Artigo, especial, Alex Pipkin - O Chamado da História

Alex Pipkin, PhD

O Brasil precisa de uma revolução moral e cultural. Não de armas, mas de consciência, caráter e coragem. Uma revolução conduzida por homens e mulheres que não se dobram diante da mentira organizada, nem se rendem ao espetáculo farsesco que tomou conta da política, da cultura e da educação.

Não podemos mais aceitar que políticos demagogos da factual extrema-esquerda — contra fatos não há argumentos — e alguns extremistas de direita, em aliança com uma mídia putrefata, continuem arruinando a nação. Não podemos mais tolerar jovens lobotomizados, sustentados por mesadas, incapazes de arrumar suas camas, ditando, em gritos histéricos, o destino do país.

Até quando os que estudam, trabalham, produzem e assumem responsabilidade por suas vidas permitirão que militantes despreparados ditem políticas públicas, justiça e os rumos da nação? É surreal, em pleno século XXI, ver massas de manobra transformando opositores em inimigos mortais, tachando-os de ditadores, fascistas ou nazistas, enquanto não resistem a duas perguntas certeiras de quem tem conteúdo.

Em nossas universidades públicas — sustentadas pelo suor dos contribuintes — e em tantas privadas, não floresce o pensamento livre, mas um teatro juvenil conduzido por maestros de uma moral inventada. A cena recente da Universidade Federal do Paraná, transformada em campo de batalha sob as bandeiras irônicas da “liberdade” e da “igualdade”, é a imagem cristalina da decadência.

Enquanto isso, o “doutor honoris causa” que ocupa a presidência, Lula, destila ódio em discursos bravateiros contra uma suposta “extrema-direita”, enquanto flerta com autoritarismos e espalha veneno antissemita, contra o meu povo, o povo judeu. O episódio em que o voto técnico do ministro Luiz Fux foi qualificado como sendo “de um judeu”, amplificado pela imprensa, mostra o quanto o debate público apodreceu.

Ainda assim, há uma centelha. Parte da juventude começa a desejar pragmatismo, mais oportunidades, empregos, saúde, educação e segurança de qualidade. Mas essa luz vacila quando idiotas úteis são alçados ao protagonismo pelo falastrão que se apresenta como “líder da paz mundial” e pelos holofotes de uma mídia degradada.

O que fazer? Como fazer? Como reunir os que estão do lado certo da história? Essas são as perguntas urgentes que nos desafiam.

Não podemos mais conviver com a velha tática leninista: “acuse os adversários do que você faz, chame-os do que você é”. Essa inversão já custou caro demais. Não podemos mais tolerar o anti-diálogo, nem a culpabilização dos que ousam pensar criticamente e edificar em vez de destruir.

Este é o tempo do basta. O tempo da omissão acabou. A cada geração é dado um dever histórico, e o nosso é o de resgatar o Brasil de seu cativeiro ideológico e cultural. Se falharmos, entregaremos às próximas gerações uma pátria deformada, submissa e irreconhecível.

É hora de reagir. É hora de retomar o Brasil.

Um comentário:

  1. Lula rebaixou a diplomacia brasileira a nível de sindicato .. a ratatuia grotesca do Itamarati deixou entrar lá a diplomacia de boteco ...O brasil pela diplomacia já existia 6 anos antes de Cabral ancorasse por aqui ..pelo tratado de Tordesilhas... Todas as fronteiras brasileiras foram consolidadas por tratados diplomáticos...e agora um bebado analfabeto coloca o país numa situação crítica na diplomacia mundial...trocou a champagnes que selava acordos pela cachaça que gera discórdia...trocamos um país civilizado por uma república de sindicalistas ladrões analfabetos e ignorantes....não tenho certeza se isso tem volta...os jornalistas que se vendem por uma moeda de prata...todos querem uma moedinha do estado para viver sem trabalhar...não sei se isso tem volta tá parecendo mais a desintegração da nação como o futuro...

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