Opinião

 Ao lado, capa do jornal Correio do Povo de hoje. O jornal e os líderes industriais tentam ignorar que o governo lulopetista é cozinhado em fogo brando pelos americanos e que qualquer acerto depende também de concessões econômicas, políticas internas e geopolíticas. No entanto, nem o governo, sequer os líderes industriais e a mídia tradicional referem-se aos pontos que foram colocados na primeira carta enviada por Trump ao Planalto.

Leitores lulopetistas deste blog reagiram furiosos contra o comentário feito pelo editor deste blog, avisando que não foi especificamente o Brasil o destinatário da flexibilização de tarifas de importação de 238 produtos do agro por parte dos EUA. 

O problema é que essa gente reagiu ao discurso falso de integrantes do governo e congressistas aliados do governo nomeado de Lula da Silva (PT), que comemoraram a redução de tarifas, atribuindo a decisão do norte-americano às negociações em curso entre autoridades dos dois países. 

Acontece que a medida, além de não ser específica para o Brasil, derrubou apenas a tarifa recíproca de 10% imposta em abril (no caso, para produtos brasileiros). 

Não muda a taxa extra de 40%, que passou a vigorar em agosto em retaliação às perseguições a Bolsonaro, líderes e manifestantes da Oposição.

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