A greve geral ignora os avanços da economia argentina com Macri
Estou há dois anos na Argentina. Os jornais do Brasil
repercutem a greve geral promovida pela principal central sindical que controla
os transporte, mas há grandes motivos para estar otimista com a economia
argentina.
O primeiro é que em um programa de repatriação de
capitais similar ao ocorrido no Brasil a cifra declarada é de US$ 116 bilhões.
O valor, que perde apenas para o programa de repatriação da Indonésia, é muito
significativo para o tamanho da economia argentina e deve provocar um boom na
construção civil com compra de imóveis de luxo.
Outro motivo importante é a provável classificação de
mercado fronteiriço para mercado emergente pelo Morgan Stanley. A nova
classificação, que deve acontecer em Junho, permite que fundos de investimentos
invistam nas ações da bolsa de Buenos Aires. Muitos investidores já estão se
antecipando a isso e são fortes as subidas do Merval.
O terceiro é o investimento empurrado pelo agronegócio. A
safra de trigo plantada no ano passou subiu 9 para 18,5 milhões de toneladas.
Este ano, novamente, deve aumentar a área e a produtividade. Os modais de
transporte estão se reativando com modernização de portos e da malha
ferroviária.
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