Após recuo de 1,3% na leitura anterior, o Indicador de Nível de Atividade (INA) da indústria paulista mostrou avanço de 0,8% entre janeiro e fevereiro, descontados os efeitos sazonais, conforme divulgado ontem pela Fiesp/Ciesp.
Os economistas do Bradesco, em análise que enviaram esta manhã ao editor, dizem que esta pequena alta ocorreu de forma disseminada e refletiu o desempenho positivo de 15 dos 20 segmentos pesquisados, com destaque para os setores de metalurgia e de veículos automotores, cujas atividades avançaram 5,5% e 2,8%, nessa ordem. Já o nível de utilização da capacidade (NUCI) avançou de 75,0% para 75,7%, na mesma base de comparação, porém segue abaixo da média histórica, de 80,1%.
Já os indicadores industriais da Confederação Nacional da Indústria (CNI), também divulgados ontem, apresentaram resultados heterogêneos em fevereiro, com ligeiro aumento do faturamento e do emprego, acompanhado por um recuo das horas trabalhadas na produção. Após relativa estabilidade na leitura anterior, o faturamento real avançou 0,5% na passagem de janeiro para fevereiro, descontados os efeitos sazonais. A utilização da capacidade instalada, porém, ficou praticamente estável, ao passar de 76,5% para 76,6%. O nível de emprego apresentou ligeira alta, de 0,1% na margem, enquanto o número de horas trabalhadas recuou 0,5%. Por sua vez, a massa salarial e o rendimento médio real avançaram, respectivamente, 1,2% e 1,8%, na mesma base de comparação. Para o resultado da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) de fevereiro, que será divulgado nesta manhã pelo IBGE, esperamos alta de 0,5% da produção física, após a forte queda de 2,4% registrada na divulgação anterior.
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