Alex Pipkin, PhD em Administração
Há algo de profundamente simbólico no que acaba de acontecer na Argentina.
Os aliados de Javier Milei venceram de forma contundente nas eleições legislativas — obtendo cerca de 40,68% dos votos — e, como de costume, os institutos de pesquisa (será mesmo que são institutos de pesquisa?) erraram feio. Erraram feio demais para que se trate apenas de erro técnico. A história se repete. Quando o resultado desafia a cartilha do pensamento peronista, as pesquisas “se equivocam”; quando serve à narrativa, acertam milimetricamente. Coincidência? Não. É a tática do desespero do “progressismo”.
A mídia e os tais institutos se transformaram em instrumentos de controle do imaginário coletivo. Disfarçados de ciência, produzem distorção. Não medem a realidade, moldam o que as pessoas acreditam que é a realidade. Foi assim na Argentina, é assim no Brasil. E, curiosamente, sempre contra quem ameaça o consenso “progressista”. Lá, Milei é o inimigo. Aqui, qualquer voz que desafie o estatismo coletivista é silenciada, ridicularizada ou transformada em inimiga da sociedade. A tática é sempre a mesma, a de manipular percepções, domesticar o povo, manter o rebanho dócil.
O que os argentinos fizeram neste outubro foi, em certo sentido, um ato de rebeldia civilizatória. Desmentiram, nas urnas, a farsa institucionalizada da opinião fabricada. O povo decidiu olhar para os fatos! Milei, em menos de um ano, restaurou o respeito à aritmética pública, impôs disciplina fiscal, cortou privilégios, reduziu a inflação e começou a reconstruir a credibilidade do país. Fez o que qualquer estadista deveria fazer, ou seja, governar com coragem, e não com medo da impopularidade. O resultado é que a sociedade começou a reagir. A Argentina, país sempre intoxicado pelo peronismo, parece finalmente acordar do seu torpor voluntário.
Enquanto isso, o Brasil parece permanecer entregue ao autoengano. Aqui, os institutos de pesquisa operam como oráculos oficiais do poder, os meios de comunicação como departamentos de propaganda oficial do partido, e as instituições como sacerdotes do coletivismo burocrático. Vivemos sob o dogma da tutela estatal e a crença infantil de que o governo pode ser simultaneamente papai e Papai Noel. Aqui, a mentira é metódica, o erro sistemático e, claro, o ceticismo manipulado. Mas, como toda farsa, também isso tem prazo de validade.
O contraste com a Argentina é devastador. Lá, um povo cansado de ser enganado decidiu enfrentar a verdade nua e crua. O Estado é o problema, não a solução. Aqui, ainda se cultua a ilusão paternalista de que basta trocar o gerente da miséria. Lá, Milei reintroduziu o vocabulário da responsabilidade; aqui, seguimos presos ao jargão da dependência, e a “inteligência corruptora”.
A vitória legislativa dos aliados de Milei é mais do que um resultado eleitoral, é um ato de afirmação moral. É o sinal de que o povo argentino, ainda que com cautela, decidiu dar um aval às reformas que resgatam a racionalidade econômica e a soberania individual. Mais do que isso: de alguma forma, ainda que não definitivo, a Argentina parece finalmente dizer adeus ao coletivismo destruidor que corroeu gerações.
É um sopro de esperança, um alerta para toda a América Latina de que a liberdade, a responsabilidade e a racionalidade ainda podem prevalecer.
Evidentemente, se houver coragem para enxergar a verdade e agir.
A Argentina despertou de vez. Resta saber se, por aqui, ainda há vontade de acordar.
Queira que as energias de INTELIGÊCIA, que iluminaram os cérebros da maioria retumbante de Argentinos venham iluminar também nossas mentes Brasileiras!
ResponderExcluirPor aqui temos um eterno rei nu governando.......e empresas e empresários também nus.......e aviões carregados de nulidades esvoacam pelo mundo todo ...e são inimputáveis civis e criminalmente...podem tudo....será que vai ter que aparecer um menino advogado para enxergar..como na fábula..que o rei está nu..,que vai dizer a sua mãe......mãe o rei está nu..........mas o país inteiro não vê a nudez do rei e de seus amigos da corte ..e vão pedir auxílio a um rei estrangeiro para consertar as coisas ..sendo que o povo se recusa aqui mesmo a enxergar a nudez real...levem um menino a tribuna de nosso congresso...e deixem ele falar. ele vai dizer...o rei está nu...ele está inimputável...e ninguém vê isso..ou se recusam por conveniência a enxergar isso...
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