Bomba feita em plástico, dotada de timer e detonador, usada para explodir carro da Polícia do RS.
Investigado por atentados em Porto Alegre, preso e condenado a 10 anos de cadeia por terrorismo no Chile em 2010, um chileno de 29 anos é um dos 32 investigados por atentados terroristas em Porto Alegre. Segundo a polícia, ele foi responsável por ensinar a fabricar bombas caseiras usadas na capital gaúcha.
Investigado por atentados em Porto Alegre, preso e condenado a 10 anos de cadeia por terrorismo no Chile em 2010, um chileno de 29 anos é um dos 32 investigados por atentados terroristas em Porto Alegre. Segundo a polícia, ele foi responsável por ensinar a fabricar bombas caseiras usadas na capital gaúcha.
O repórter Fábio Almeida, da RBS TV, chegou até a folha corrida do chileno por meio de uma pesquisa pelo nome do suspeito. A RBS TV não quis divulgar o nome do invesstigado. A RBS TV rastreou as acusações que pesam contra ele na Justiça chilena.
O estrangeiro chegou ao Rio Grande do Sul há dois anos. Ainda no Chile, foi acusado pelo Fiscalia Regional Metropolitana Sur, o Ministério Público no país, por delitos de caráter terrorista. O caso ficou conhecido no país como "Caso Bombas". Segundo as autoridades chilenas, o suspeito foi responsável por manipular e instalar artefatos explosivos e incendiários em várias instituições. Ele estaria envolvido com as ações desde 2006, como mostra o processo, que pode ser acessado no site do órgão. A prisão aconteceu em 14 de agosto de 2010. O chileno portava restos de materiais explosivos em uma ocupação anarquista chamada Centro Social Ocupado y Biblioteca Sacco y Vanzetti, conforme a acusação do Ministério Público.
O delegado Paulo Cesar Jardim, que lidera as investigações, considera o chileno responsável por levar a prática de usar explosivos nas ações em Porto Alegre. "Foi ele quem trouxe esse conhecimento e, acima de tudo, trouxe a filosofia de destruir alvos específicos, como carros de polícia, sedes de partidos políticos, órgão militares, consulados e até igrejas. Ele que ensinou isso para o resto do grupo", afirma Jardim.
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