O ministro Alexandre de Moraes tentou defender-se, onfsm \ tarde, no STF, em discurso fora de hora. Ele disse que não é tirano e teme ser proibido, ele e a família, de entrar nos Estados Unidos.
Moraes foi apontado como tirano pelo governo dos EUA, numa inédita nota distribuída pela embaixada americana em Brasília.
A nota acusou o ministro por impor restrições à liberdade de expressão e à operação de big techs, inclusive de cidadãos e empresas dos Estados Unidos.
O governo federal nomeado lulopetista, numa aliança cavilosa com o STF, usou o Itamaraty para responder às acusações, dizendo que a justiça brasileira é soberana, mas nada além disto porque Lula da Silva é covarde e não quer acabar em alguma prisão americana.
Se Lula tiver que entregar Moraes para se safar, ele fará isto.
Isto explica por que razão o Itamaraty não chamou a embaixada americana para explicações, o que até seria o caso.
Mas amarelou.
Alexandre de Moraes até reagiu de modo mais completo no seu discurso de hoje no STF, mas seu discurso foi rancoroso e usou argumentos próprios dos discursos comunistas anti-imperialistas.
Ele pareceu acuado e acovardado, o que não é para menos, porque está sendo atacado diretamente pelo governo, pela justiça e pelo legislativo dos Estados Unidos, a nação mais rica e mais poderosa do planeta. Os ataques mal começaram. E irão adiante com certeza. Neste caso, Moraes e a família correm o risco de terem seus vistos cancelados, seus ativos em território americano bloqueados e até ordem de prisão internacional poderá sair contra ele, tudo por conta de crimes elencados como violadores dos direitos humanos mais elementares, como prisões arbitrárias, perseguições a adversários e garroteamento da liberdade de expressão.
Seu colega de jornada alucinada censura a dentro, o comunista Flávio Dino, tentou fazer graça com a crescente tensão que vem do território americano e disse que mesmo sem visto, Moraes poderá visitar Carolina, no Maranhão, tentando fazer uma comparação entre as ricas Carolinas do Norte e do Sul com a pobrérríma Carolina do Maranhã, terra de Dino e um dos Estados mais atrasados do Brasil.
No discurso, Moraes citou Guimararães Rosa, escritor e diplomata de Minas. Ele usou uma frase dos romances de Rosa: "Viver é ter coragem". Poderia citar outra frase de Guimarães Rosa, que é encontrada no seu clássico "Grande Sertão, Veredas", que o leitor leu e recomenda:
- Viver é muito perigoso.
O que é verdade.
No caso de Moraes, a frase poderia ter até um sujeito, ou seja:
- Viver como Moraes vivo é muito perigoso.
Qualquer psiquiatra que avalie o que faz o ministro, sabe bem disto.
O que se espera para Alexandre de Moraes, Flávio Dino e Luiz Barroso, mas não só para eles, é que se aproxima triste fim para todos esses impolutos defensores da democracia popular e da liberdade consentida.
Nenhum comentário:
Postar um comentário