Artigo, Denis Rosenfield, Zero Hora - Socialismo ou barbárie

Esta semana, o escritor gaúcho Luis Fernando Veríssimo, do alto dos seus 80 anos, declarou para quem quisesse ouvi-lo que o mundo não tem saída civilizada fora do socialismo. "É socialismo ou barbárie", declarou Veríssimo, que continua enamordo pelo lulopetismo, embora com crescentes dúvidas a respeito da escolha que fez há 30 anos. O artigo a seguir é uma resposta ao que disse LFV.

É verdadeiramente bizarra a persistência da ideia socialista entre nós. Onde se realizou, o socialismo acabou em barbárie, em campos de trabalho forçado, no assassinato de milhões de pessoas, na ausência completa de liberdades. Nada podia resistir ao aparelho partidário e à sua temível política secreta, ao “terror totalitário” propriamente dito. Exemplos não faltam: a ex União Soviética, a China maoísta, a Coreia do Norte, o Camboja e Cuba.
                
Contudo, os intelectuais e artistas de esquerda apegam-se a uma ideia que não resiste a qualquer tentativa de realização. Vivem em uma ficção ideológica, em uma espécie de ideia religiosa, cujo valor é essencialmente dogmático. 

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