A temporada do século em Floripa

Coluna do Moacir Pereira - Jornal Diário Catarinense

Os primeiros 15 dias do verão catarinense estão irretocáveis no que se refere às condições climáticas. Céu claro, altas temperaturas, pouca chuva e as delícias do Oceano Atlântico banhando as praias do litoral. Quem veio deve ter algumas dezenas de queixas e críticas do turismo amador que aqui se pratica, da indisciplina no trânsito, da bagunça comercial nas praias, da invasão de traficantes, drogados e craqueiros, dos abusos e desrespeito à lei do silêncio. Mas em relação ao tempo, ninguém tem do que reclamar.  Está excelente!

Em relação aos serviços públicos, registros de falta de energia em vários balneários. Portanto, a Celesc tem muito o que melhorar.

Principal serviço publico durante a temporada _ até mais precioso do que a luz _ o sistema de abastecimento d¿água tem funcionado muito bem, repetindo o qualificado serviço que a Casan ofereceu no verão passado, sem racionamentos ou cortes inesperados.

O destaque agora fica, também, com a Casan. O presidente Valter Galina e equipe estão a merecer o troféu do ano em relação às medidas de combate à poluição nas praias do norte da Ilha.

As escunas que fazem o circuito nessas praias registram a maior demanda de turistas nacionais e estrangeiros. São mais de dois mil por dia, conduzidos por 15 embarcações. Ficam no trapiche ao lado do rio do Braz, no ano passado a maior vergonha da Capital, com esgoto escurecendo as águas. Manchetes ganharam os jornais do Brasil e da América Latina.

A Casan realizou notável trabalho de recuperação ambiental. Investiu em nova Estação, limpou o rio do Braz e criou soluções técnicas inexistentes no resto do Brasil.

Os milhares de veranistas e turistas não se cansam de ressaltar a eficiência da Casan este ano. Cardumes de peixes, crustáceos e água claríssima nas águas do norte da Ilha lembram as maravilhas do Caribe. Com muito mais beleza e acidentes geográficos.

A Casan provou que, havendo vontade política e determinação, graves problemas que afligem as comunidades podem ser resolvidos.

Violência

Santa Catarina teve aumento no número de homicídios entre 2005 e 2015, segundo dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. O crescimento da criminalidade foi de 66,44%. Houve elevação de 7,21 para 12 homicídios por grupo de 100 mil habitantes.  São Paulo teve queda de 53,32%, passando de 18,21 para  8,5.  O Rio Grande do Sul aumentou na década 70,25% e o Paraná registrou queda de 63,47%

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