É absurdo que o poder público tenha um prédio em
homenagem um homicida traidor da própria pátria. Prestes, em seu trajeto pelo
país, saqueou diversas cidades e fazendas para sustentar sua luta armada contra
o presidente do país. A missão dele era implantar um Regime Comunista e vender
o país para a URSS. Tanto que afirmou que numa guerra entre os dois
países, lutaria contra o Brasil.
Por diversas vezes ele se envolveu com execuções de
membros do partido que haviam falhado em suas missões ou que eram suspeitos de
traição. Além de outros motivos. Este foi o caso de garota Elza, de 16 anos,
que foi executada e seu corpo foi dobrado para poder caber num saco e ser
enterrado no quintal de um dos algozes.
Meu objetivo é transformar o local no Museu da História e
da Cultura do Povo Negro, projeto do vereador Tarcísio Flecha Negra que já foi
aprovado na Câmara, mas não possui espaço físico para executar.
A substituição é bem cabida. Já no projeto da lei que
institui o Museu da História e da Cultura do Povo Negro, está previsto que o
espaço não seja um museu “do negro” ou “sobre o negro”. O local se propõe a
revisitar nossa história, fazendo-o, porém, da perspectiva do negro, a partir
do olhar e da experiência do próprio negro.
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