Vide Bula
Astor Wartchow
Insisto e prossigo
no tema acerca do gigantismo do estado brasileiro. Dia após dia, somos
brindados com exemplos negativos do intervencionismo e do dirigismo estatal.
Não suficiente, a
nação também é prisioneira de um sistema legal-tributário extorsivo. Mais: não bastasse o intervencionsimo, o
dirigismo, o aparato legislativo e a extorsão tributária, a contrapartida recebida
é miserável, sinônimo de burocracia, incompetência, desperdício e corrupção.
Mas há algo mais
perturbador. Parcela expressiva e passiva da sociedade e outra parcela
“seduzida” com “vales e bolsas”, ignoram a dimensão do equívoco dito
ideológico.
Mas, a obsessão
estatizante será ideológica no sentido político ou reflexo de fraquezas
humanas, como o medo, a inveja, impotência, entre outras?
O que está ou se
traveste sob a retórica de um idealizado igualitarismo, obviamente impossível e
irreal? Não será ignorância intelectual e inocente(?) mentalidade retrógrada?
Afinal, fundada
em teorias políticas e econômicas insepultas e que - surpresa! - ainda animam a
tola convicção de que um Estado eficiente(como assim?) e
(pseudo)igualitarista transformaria
positivamente a nação.
Resumida e
objetivamente, seus propagadores ignoram as leis básicas da economia. Pouco ou
nada sabem sobre trocas voluntárias, lucro, formação de preços e valor, e a
própria oferta e demanda, por exemplo.
Então, dito,
observado e perguntado de outro modo, resistiriam a um particular divã
psicanalítico os mentores dos anunciados e nobres frutos que seriam produzidos
e distribuidos pelo Estado?
Mais: ainda há
dúvidas que a onipresença e potência do
Estado determinam a inibição social e criativa do cidadãos e das comunidades,
figuras e forças essenciais para a criação de bem estar sócio-cultural e
riquezas econômicas?
Mas, como sempre,
tudo pode ser pior, para além das inocências usurpadas e manipuladas. Não à
toa, proliferam os paranóicos e esquizofrênicos que ainda (a)creditam nosso
atraso às outras nações.
E invocam refrões
de outrora, a exemplo de "fora FMI, Consenso(s) de Washington, Alca’s,
rede Globo, neoliberalismos e imperialismos", entre outros
"fora!".
Quem sabe um
antidepressivo não ajudaria? Vide bula!
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