Se logrou obter um aumento nas suas intenções de voto na
mais recente pesquisa Datafolha, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) viu seu governo
ser avaliado como o que mais registrou corrupção na história no mesmo
levantamento.
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(27), a gestão Lula (2003-2010) foi campeã no quesito. Em fevereiro de 2016,
eram 20%; em dezembro de 2015, 17%; e em fevereiro de 2014, só 12%. Em
movimento inverso, a sucessora indicada por Lula, Dilma Rousseff (PT), caiu
para o segundo lugar nessa avaliação negativa. Seu governo, eleito em 2010,
reeleito em 2014 e impedido em 2016, foi o que mais teve corrupção para 22% dos
ouvidos –contra 34% em 2016, 37% em 2015 e 20% em 2014. Antes paradigma na
imagem de corrupção, devido ao impeachment de 1992, a gestão Fernando Collor de
Mello hoje é vista como a pior no quesito por 11% dos brasileiros, caindo de
29% em 2014. Fernando Henrique Cardoso (PSDB, 1995-2002) segue com boa
avaliação: caiu de 13% em 2014 para 9% agora. Em 2015, 60% consideravam que o
governo Dilma era o que mais tinha investigado corrupção. Lula vinha a seguir,
com 10%. Agora, a gestão da petista pontua 48%, com a de seu padrinho político
registrando 28%. O mesmo ocorre na percepção de que os corruptos estão sendo
mais punidos. Em 2015, 48% achavam que isso ocorria mais sob Dilma e 7%, sob
Lula. Agora são 41% e 16%, respectivamente. Isso pode significar que um dos
pontos de venda do PT, o de que permitiu e estimulou investigações ao garantir
a independência do Ministério Público e da Polícia Federal, vem perdendo apelo.
Mas também é preciso considerar que talvez os entrevistados tenham a percepção
de que houve mais punição justamente por haver mais casos de corrupção. Em
ambos os quesitos, o tucano FHC fica bem atrás: apenas 2% creem que havia mais
investigação e punição durante sua gestão. CONGRESSO A imagem da Câmara e do
Senado segue ruim, no seu pior nível desde que o Datafolha começou a avaliar
legislaturas, em 1990. Para 58% dos entrevistados, os parlamentares são ruins
ou péssimos, enquanto 31% os consideram regulares e apenas 7%, ótimos ou bons.
Os índices são os mesmos do levantamento de dezembro passado.
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