Primeira grande mobilização do grupo em 2022 ocorrerá nesta terça-feira, a partir das 15h
Cerca de 300 líderes políticos gaúchos que estão filiados ao Democratas se reunirão nesta terça-feira (22), às 15h, em Porto Alegre. Será a primeira grande mobilização de 2022 do grupo que deixará o recém-criado União Brasil e migrará para o PL, junto do presidente Jair Bolsonaro, do ministro Onyx Lorenzoni e do presidente estadual do Democratas, Rodrigo Lorenzoni.
Criado após a fusão entre o Democratas e o PSL, o União Brasil sofrerá uma debandada no Rio Grande do Sul. A filiação em massa ao PL será feita em março, durante a abertura da janela para troca partidária. Com um alinhamento histórico à direita, o grupo que está no Democratas avalia que os valores e posicionamentos do União Brasil não se mantiveram os mesmos.
“Vimos nacionalmente que o União Brasil se tornou um partido menos ideológico e mais suscetível ao pragmatismo eleitoral. Nós, no Rio Grande do Sul, não abrimos mão dos nossos valores e do nosso posicionamento ideológico”, afirma o presidente estadual do Democratas, Rodrigo Lorenzoni.
Além de Onyx e Rodrigo, o PL também terá a adesão do vice-prefeito da Capital, Ricardo Gomes, do deputado estadual Eric Lins, da vice-prefeita de Guaíba, Claudinha Jardim, entre outros.
“Há um grupo de lideranças alinhadas ao presidente Bolsonaro, que está em outras siglas, que também fará essa migração. O PL terá a candidatura do ministro Onyx ao governo gaúcho e será o palanque oficial do presidente Bolsonaro no Estado, já que ele também está vindo para o PL”, adianta Rodrigo Lorenzoni.
Crescimento nos últimos anos
Presidente do Democratas-RS desde 2019, Rodrigo liderou um processo de crescimento do partido nos últimos anos. Em 2020, a sigla não apenas ampliou o número de candidatos, como também o de eleitos (ver quadro).
“Nossa votação, somando todos os cargos, cresceu 645% de uma eleição municipal para outra. Isso é fruto da organização partidária, mas também da nossa identificação com as pautas defendidas pela maior parte da população, como o enfrentamento firme à criminalidade, a redução da máquina pública, a defesa das liberdades individuais, entre outros temas”, conclui Rodrigo
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