Eu tenho
um vizinho que é dono de um cachorro grande.
O
cachorro (que não tem pedigree), apesar de latir muito, é domesticado e afável.
Agora,
quando se sente encurralado, retorna às suas origens (de animal irracional) e
fica bastante agressivo.
É a
forma que ele conhece – agindo por instinto, mas também a sua verdadeira
natureza emerge nesta hora – para se impor, ou parecer um cão respeitável.
Pois,
foi olhando para este comportamento irracional que me lembrei de comparar o
jeito selvagem que, por vezes, o cachorro do meu vizinho demonstra, com a
grosseria da postura do Lula, na audiência de ontem, na JF de Curitiba.
E não é
que o Lula agiu igualzinho ao cão do meu vizinho, quando este se sente acuado?
Escutando na íntegra o depoimento (eu não “comprei” minha opinião pelo que a
mídia selecionou para mostrar, portanto me afastei do grupo das “Marias que vão
com as outras”) pude concluir que aquela arrogância e agressividade expostas
pelo ex-presidente remetiam ao modo como o cachorro do meu vizinho age sempre
que se sente ameaçado.
Foi
igualzinho!
Longe de
mim ousar comparar a figura ilustre do Lula da Silva com um animal. Até porque
– caso cometesse tal “heresia” – eu seria atacado de forma ofensiva por uma
dezena (ou seria uma centena?) de raivosos defensores do ex-presidente.
E esta
total falta de civilidade quanto ao respeito às opiniões contrárias, é um
atributo que – com certeza, pelo que vemos diariamente por aí - não faz parte
do comportamento real daqueles que pregam “democracia” (só da boca pra fora,
né?) e “direitos iguais para todos” (idem).
É um
pessoal muito adepto à máxima do filósofo e historiador Nicolau Maquiavel: “aos
amigos os favores, aos inimigos a lei”.
Enquanto
isso, o cachorro do meu vizinho se põe a latir e balançar o rabo.
Mas somente até se sentir ameaçado, pois aí, se torna
agressivo e não respeita mais nem a quem lhe serviu a ração e deu água.
(Qualquer relação de semelhança entre este comportamento e a forma como o Lula
da Silva se refere á sua saudosa “galega” Marisa Letícia, ou ao “grande amigo e
companheiro” Palocci, não passa de uma mera coincidência)
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