Facebook une-se ao X e abre guerra contra censura de Moraes

 Um novo e poderoso inimigo ergueu-se hoje para assombrar os dias e as noites do ministro Alexandre de Moraes, seus pares do STF, a PGR, o governo Lula e os eunucos do Congresso, apoiados todos pela mídia venal tradicional.

Trata-se de Mark Zuckenberg, o dono do Facebook e do Instagram.

Não é mais a voz isolada de Elon Musk, dono do X, que enfrentou e derrotou Moraes e seus aliados, que nem falam mais no assunto.

Acontece que nesta quarta-feira, Mark Zuckenberg seguiu as pegadas do X e anunciou o levantamento da maior parte de checagens e censura prévia aos conteúdos do Facebook e do Instagram. O pronunciamento está no contexto do que já se convencionou chamar "Efeito Trump".

O que há de mais extraordinário nesta quadra da vida política e social do mundo ocidental é que é a direita e não a esquerda quem se levanta para defender a liberdade.

Se você não viu o filme "Número 24"! em exibição na Netflix, faça isto esta noite. Ali tu vais perceber o que a resistência da Noruega aprrendeu no enfrentamento com a tirania nazista, porque constatou que não dá para transigir com o autorismo. O filme todo é balizado pela consigna?:

- Liberdade ou morte.

Talvez não precisemos ser tão dramáticos, mas diante da ousadia de gente como Alexandre d Moraes e seus aliados, com ênfase para gente como Lula e Rodrigo Pacheco, resistir aos arreganhos desta demodracia fraturada, significa não calar, não se acovardar, não transigir.

Eles representam o que há de pior na esquerda ideológica ou fisiológica universal e precisam ser derrotados, duela a quem duela.

Hoje mesmo, poucas horas depois do discurso surpreendente de Zuckenberg, a esquerdalha brasileira que se entregou à liderança de um refinado ladrão e que com ele marcha bovinamente para o precipício, gentalha de tudo que é escalão vocifera:

- Libvrdade ? Que liberdade ? A da extrremadireita ?

Ora, como se liberdade pudssse ser de esquerda ou de direita 

Não há um consenso sobre o alcance da palavra liberdade, mas os constituciolnalistas de 1988 enunciaram com precisão o seu real alcance e seus definitivos limites. É só ler a Carta Magna.

Ou, sed quisrem alargar melhor seus conhecimentos , faça a leitura urgente a Declaração Universal dos Direitos Humanos

O discurso de 


Mark Zuckenberg está na íntegra, em vídeo, no meu blog polibiobraga.com.br Vá lá, escute tudo e passe adiante.

Num duro, contundente e inédito discurso, o fundador da Meta, dona do Facebook e do Intaghram, denunciou que governos como os do Brasil, usam tribunais secretos para censurar as redes sociais e com isto sufocar a liberdade de expressão. Mark Zuckenberg aplaudiu o advento do governo Donald Trump, que segundo ele será aliado forte das liberdades, já que o governo democrata atual tem dado mau exemplo e com isto estimula governos como o brasileiro e censurar tudo e todos.No seu discurso, Mark cita nominalmente a China e Países da América Latina como territórios do arbítrio e da censura.

O discurso é uma arma retórica poderosa para o enfrentamento político que os patriotas precisam estabelecer com a clque oficial que quer comemorar, amanhã, o Golpe Tabajara não aconteceu, o que se aconteceu, foi do outro lado da rua. Um novo e poderoso inimigo ergueu-se hoje para assombrar os dias e as noites do ministro Alexandre de Moraes, seus pares do STF, a PGR, o governo Lula e os eunucos do Congresso, apoiados todos pela mídia venal tradicional.


Artigo, Marcus Vinicius Gravina - O piquenique do 8 de Janeiro

- O autor é advogado, RS.


Foi o que era para acontecer, um piquenique na Praça dos Três Poderes em Brasília, naquele 8 de janeiro, sem data para levantar o acampamento. Algo semelhante ao da frente dos quartéis. Manifestações em outros países serviram de modelo à resistência popular nas ruas e prédios públicos contra a opressão ou desgovernos, sem serem dispersadas pela força e prisões, sem o imediato direto de defesa, do devido processo legal. 




Caravanas de vários pontos do país se formaram, mais para um passeio de homens aposentados, mulheres e filhos menores, com o desejo de viajarem e conhecerem Brasília. Uma oportunidade única e imperdível, sabendo-se que a contrapartida seria apenas a presença em certos locais, para fotos e filmagens e assim causar a falsa impressão que iriam tomar a capital do Brasil de assalto - dar um susto nos poderosos - que sequer estavam em seus prédios. Foram, apenas, enrolados na temida Bandeira Nacional, execrada pelos partidos de tendências comunistas. Seus ônibus, ao contrário de outros movimentos atentatórios ao direto constitucional da propriedade privada, não transportaram armas.  Algumas palavras de ordem: Vamos invadir Brasília!  Vamos tomar Brasília! aparecerão nos inquéritos e relatórios fantasiosos encomendados, como graves ameaças ao Estado Democrático de Direito.  Ridículo. Ofensa à inteligência dos brasileiros. Não somos idiotas. 




A discussão que irá se travar na CPMI, sobre quem financiou os deslocamentos por ônibus e quanto à desídia ou facilitação da segurança- GSI do Palácio, para a entrada dos invasores e os danos causados por eles, será inócua.  Com relação às pessoas presas e aquelas transformadas em rés em processo criminal, pode-se dizer que estão sendo vítimas de estrabismo inquisitorial ou jurídico.  


Percebe-se, com clareza solar, que há um apressado, gritante e repulsivo exagero na tipificação penal de centenas de detidos em prisões, aguardando julgamento e outros feitos réus, sem identificação do cometimento dos crimes atribuídos a eles.  




O pedido de intervenção militar diante do comando do Exército, em si mesmo, até o momento não foi compreendido como crime, por decisão judicial. E, a carroça na frente dos bois continua desgovernada. Tal é o grau de maldade e prepotência ministerial e de decisões monocráticas batizadas de “fim do mundo”, pelo ministro do STF, Marco Aurélio.  


Meras desobediências, resistências e desacatos estão sendo elevadas à potência de crimes contra o Estado Democrático de Direito, golpe de Estado.  Um erro crasso. 




De volta ao pedido de intervenção militar pelos manifestantes, trata-se de uma previsão constitucional, de Garantia da Lei e da Ordem (art.142, CF).  


As leis depois de publicadas existem para o cidadão ler e cumprir. O direito à interpretação da CF não é exclusivo do Poder Judiciário. Todo o cidadão é intérprete da Lei Maior.   


Portanto, pedir a intervenção militar prevista na Constituição, jamais será crime. E, no caso, com maior razão.  Estamos na borda de uma cratera de um vulcão político convulsivo, de insegurança generalizada, desde o resultado da contagem dos votos da eleição presidencial, de 30 de outubro de 2022.   




Milhões de brasileiros, diante de urnas apontadas como inidôneas, foram reclamar, pacificamente, a fiscalização das Forças Armadas, da qual o Exército foi impedido de concluir a auditoria iniciada, pela negativa da entrega dos códigos fontes das urnas eletrônicas.  


Enquanto isto, corria o mundo a notícia de fraudes na apuração de votos para presidente da República do Brasil, vazada por hacker. A soma desses fatores legitimou o eleitor brasileiro a pedir a intervenção dos militares, que chegaram a colocar os tanques nas ruas. Havia profunda inquietação e era iminente um conflito armado.  




No caso da inversão dos dois polos pretendentes do poder, se as suspeitas de fraude eleitoral fossem a favor do candidato perdedor, não teríamos janelas quebradas, um relógio jogado ao chão, invasores fazendo pose para fotos, ou pedindo água aos agentes de segurança do Palácio - GSI. Certamente, as manchetes seriam de sabotagens à infraestrutura, como derrubada de pontes, torres de energia, destruição de barragens, bloqueio de portos, invasões de terras produtivas e ataques a ônibus ou outras tantas ações, que ficam por conta dos leitores imaginarem. 


 


Golpe de Estado, nessas circunstâncias seria o mesmo que o Exército de Brancaleone derrotar, de uma só vez, os exércitos da Ucrania e da Rússia. Algo possível, só para o presidente da República.  


Os danos causados por quem tenha sido identificado como autor, que sejam cobrados e punidos. Certamente, serão bem menores que a gastança do dinheiro público promovida pelo presidente da República em suas viagens pelo mundo de numerosas comitivas, que sugerem o fim do Itamaraty e de suas embaixadas.    


Artigo, Renato Sant'Ana - O golpe Tabajara

Renato Sant'Ana é Advogado e Psicólogo.

E-mail  sentinela.rs@outlook.com

 

E lá se foram eles e elas a Brasília. Golpistas armados com tesourinha de cortar unha, alicate de tirar cutícula, rabicó, celulares, muitos celulares, bolas de gude e, dizem, até um estilingue (o que, no meu rincão, chamam de bodoque), sem falar da arma mais traiçoeira, o batom, que, sabe-se hoje, é material inflamável, só comparável em maldade ao "agente laranja" usado na guerra do Vietnã. Todo esse armamento, com um imenso poder destrutivo, era para abolir o Estado Democrático de Direito. Pode?

 

Essa novela não tem prazo para acabar. Até hoje, as autoridades constituídas ainda pelejam para compor um histórico da maquinação golpista. É assunto que rende... Nesse ponto, é de se fazer lembrar o uso de códigos secretos. Ou alguém tem dúvida de por que havia bíblias, várias bíblias em posse dos golpistas?

 

Aliás, eram, na maioria, mulheres, as que carregavam bíblias, o que mostra a inteligência com que foi urdido o golpe. É que as mulheres parecem menos agressivas do que os homens - chamando menos a atenção nesse aspecto. Uma tal astúcia - numa linguagem mais ou menos técnica - é qualificada como "tática diversionista", usada nesse caso para engrupir as autoridades, coisa de gente treinada em golpe.

 

Aqui, um esclarecimento oportuno. Quem nunca leu nada sobre guerras, sublevações nem escaramuças revolucionárias não imagina que, às vezes, livros são usados como chaves de códigos secretos. O romance Rebecca, de Daphne du Maurier, por exemplo, serviu de chave do código usado por um agente nazista (um espião cruel) no Egito durante a II guerra, fato bem descrito por Ken Follett num de seus famosos romances.

 

No caso do Golpe Tabajara - esse nome há de ficar para a história (com a licença do Caceta & Planeta) -, o livro era a Bíblia. Não sei não... Estilingue, bíblia... Isso faz lembrar aquela passagem bíblica em que Davi usou uma funda para derrotar Golias com uma pedrada. Só que, por aqui, Golias confiscou o estilingue e... Agora Davi está mal na foto.

 

Bem, não nos atrevemos a especular a respeito do código secreto, seja porque isso requer um preparo profissional que este cronista não tem, seja para não correr o risco de dizer qualquer coisa que possa prejudicar a investigação das autoridades constituídas.

 

Fato é que todo o armamento supracitado lá estava, no dia fatídico, para o fim de perpetrar um golpe de Estado.

 

Agora, ninguém pode se queixar do governo, não! Olhem que o governo até que foi bonzinho oferecendo um belo adjutório à defesa dos golpistas... "Como assim?", pergunta o/a profe. Ué, não viu na imprensa? Ora, o governo agiu depressa e tratou de apagar as imagens das câmeras de segurança do Planalto, as quais (é óbvio) serviriam de prova para revelar quem (e como!) executou tudo aquilo.


Se o governo não agisse depressa e não apagasse as imagens, impedindo que se espalhassem sobretudo nas redes sociais, muita gente, hoje ilesa, estaria ferrada. E o mundo inteiro já saberia rigorosamente tudo, em detalhes, o que aconteceu e como aconteceu naquele dia - vale dizer, em 8 de janeiro de 2023. E o repúdio das pessoas honestas (que já é muito grande) seria ainda maior.

 

Entrementes, até agora não se sabe (e talvez nunca se venha a saber) quem foi o agente que, hábil em manipular o "efeito manada", realizou a missão de desencadear o quebra-quebra.

 

 


 

Dólar e Bolsa fecharam o dia, ontem, em fortes quedas

O dólar recuou frente ao real nas negociações desta segunda-feira.

Às 9h26, o dólar à vista caía 0,73%, a R$ 6,1346 na venda, mas fechou o dia em queda ainda maior,. de 1,14%.. O dólar à vista fechou a última sessão em alta de 0,29%, a R$ 6,183 na venda. 

Na semana passada, a divisa acumulou perda de quase 0,2%. 

Bolsa

A Bolsa, ontem, despencou 1',26%, fechando com 120.012 pontos.

Brasil fecha 2024 com superátiv de US$ 74,6 bilhões na balança comercial

Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), o país exportou US$ 74,552 bilhões a mais do que importou no ano passado.

A informação é da Agência Brasil de hoje.

Leia, a seguir, toda a reportagem:

O resultado representa queda de 24,6% em relação a 2023, quando o saldo da balança comercial tinha batido recorde e registrado superávit de US$ 98,903 bilhões. Mesmo assim, é o segundo maior saldo anual positivo desde o início da série histórica, em 1989.


No ano passado, o país exportou US$ 337,036 bilhões, com recuo de apenas 0,8% em relação ao recorde de exportações de US$ 339,696 bilhões registrado em 2023. Em contrapartida, as importações cresceram 9% e encerraram 2024 em US$ 262,484 bilhões, contra US$ 240,793 bilhões em 2023.


Estimativas

O superávit veio acima das estimativas da pasta, que previa saldo positivo de US$ 70 bilhões para 2024. As exportações ficaram levemente acima da projeção de US$ 335,7 bilhões divulgada pela pasta em outubro. As importações encerraram o ano levemente abaixo da previsão de US$ 264,3 bilhões.


Na comparação entre volume e preços, o total de mercadorias exportadas cresceu 3% em 2024, com os preços médios caindo 3,6%, puxado principalmente pela soja e pelo milho. O volume de bens importados subiu 17,2%, impulsionado pelo crescimento do consumo decorrente da recuperação econômica. Os preços médios das mercadorias importadas recuaram 7,4%.


Pela primeira vez, o Mdic divulgou estimativas para a balança comercial do ano em janeiro. A pasta prevê que o Brasil terá superávit entre US$ 60 bilhões e US$ 80 bilhões em 2025, com as exportações ficando entre US$ 320 bilhões e US$ 360 bilhões, e as importações entre US$ 260 bilhões e US$ 280 bilhões. Tradicionalmente, a pasta divulgava as projeções para o ano a partir de abril, com revisões em julho e em outubro.


Petróleo

Na comparação entre volume e preços, o total de mercadorias exportadas cresceu 3% em 2024, com os preços médios caindo 3,6%, puxados principalmente pela soja e pelo milho. O volume de bens importados subiu 17,2%, impulsionado pelo crescimento do consumo decorrente da recuperação econômica. Os preços médios das mercadorias importadas recuaram 7,4%.


Na divisão por produtos, o petróleo bruto tomou o lugar da soja entre as maiores exportações brasileiras em 2024. No ano passado, o valor exportado subiu 5,2%, com o volume embarcado aumentando 10,1%, e o preço médio caindo 4,4%. As exportações de soja recuaram 19,4% em valor, com o volume caindo 3% e o preço médio, 16,9%.


Com o milho, o desempenho foi ainda pior no ano passado. O valor exportado recuou 39,9%, com o volume embarcado desabando 28,8%, e os preços caindo 15,6%. Tanto a soja como o milho sofreram com as condições climáticas no ano passado, marcado por enchentes na Região Sul e forte seca no Sudeste e no Centro-Oeste.


Dezembro

No resultado de dezembro, a balança comercial teve superávit de US$ 4,803 bilhões, com queda de 48,5% em relação a dezembro de 2023, quando o resultado tinha ficado positivo em US$ 9,323 bilhões. As exportações somaram US$ 24,904 bilhões, com queda de 13,5% em relação a dezembro de 2023. As importações totalizaram US$ 20,101 bilhões, com alta de 3,3% na mesma comparação.


Assim como ao longo do segundo semestre de 2024, a combinação de queda no preço das commodities (bens primários com cotação internacional), de menor safra e de alta nas importações provocada pelo aumento do consumo influenciou o saldo comercial. Em dezembro, o volume de mercadorias exportadas caiu 8,8%, com o preço médio recuando 5% na comparação com o mesmo mês de 2023.


Apenas na agropecuária, o volume de exportações caiu 20,4% em dezembro em relação a dezembro de 2023, com destaque para soja, milho e café. O preço médio recuou 3,8%. Na indústria extrativa, o volume despencou 19,4%, e o preço médio despencou 18,4%, impulsionado tanto pela queda nas exportações mensais de petróleo e de minério de ferro.


Em relação às importações, o volume de mercadorias compradas subiu 8%, com o preço médio caindo 6,6% em relação a dezembro de 2023. Os principais destaques foram motores não elétricos, partes e acessórios de veículos automotivos e medicamentos.


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Indonésia é a nova sócia do Brics

  O governo brasileiro, que ocupa a presidência rotativa do banco, anunciou, nesta segunda-feira, que a Indonésia é o primeiro membro pleno a ingressar no Brics em 2025. Com a quarta maior população do planeta, o país asiático possui mais de 284 milhões de habitantes e tem a 10ª maior economia em termos de paridade de poder de compra, segundo o Banco Mundial.

A expectativa é que nove países ingressem formalmente no Brics neste ano, entre eles, Cuba, Bolívia, Malásia e Tailândia, sejam como membros plenos ou como parceiros do grupo. Ao todo, 13 países foram convidados para participar do Brics. Espera-se ainda que Nigéria, Turquia, Argélia e Vietnã confirmem a participação.

Em 2024, o bloco já havia recebido cinco novos membros efetivos, chegando a dez países. Até então formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, o Brics incluiu no ano passado Irã, Emirados Árabes Unidos, Egito, Etiópia e Arábia Saudita.

A Arábia Saudita, apesar de não ter assinado a adesão ao grupo, tem participado de todos os encontros.

Depois de um ano preso, Moraes volta atrás e solta morador de rua acusado de tentar golpe de Estado

  O ministro Alexandre de Moraes absolveu e expediu alvará de soltura em favor do preso político Jeferson França da Costa Figueiredo, de 31 anos. Jefferson é morador de rua e Moraes, um ano depois, convenceu-se de que ele foi pedir comida no acampamento dos manifestantes de Brasília.

PGR e Defensoria Pública pediram a liberdade, alegando que ele não tinha intenção de promover um golpe de Estado.

.Segundo os autos, Jeferson chegou ao acampamento montado em frente ao Quartel-General (QG) do Exército, em Brasília, para pedir comida, no dia 6 de janeiro de 2023, dois dias antes da invasão às sedes dos Três Poderes. Ele permaneceu no local até o dia 9 de janeiro, quando foi impedido por militares de sair, e detido no mesmo dia. Ele chegou a obter liberdade provisória ainda naquele mês, mas voltou a ser preso em novembro de 2023, por descumprir ordem de comparecer em juízo, passando a cumprir a prisão na Penitenciária de Andradina, interior de São Paulo, onde ficou por pouco mais de um ano.

O processo também descreve que Jeferson tem registro de atendimento no Centro de Atendimento de População em Situação de Rua (Centro Pop) de Ponta Grossa (PR), é andarilho, obtém renda por meio de pequenos serviços e doações, e não possui endereço físico, pernoitando em albergues, hotéis ou postos de combustível.

Esta é a quinta absolvição de um réu envolvido nos atos golpistas. De acordo com o STF, ao todo, das 1.552 ações penais em curso, houve 371 condenações e 527 acordos de não persecução penal. Há 78 presos provisórios, 70 presos definitivos (cumprindo condenação) e sete em prisão domiciliar.