Entrevista, Fernanda Barth - Não vamos tolerar doutrinação ideológica nas nossas escolas

A Lei da Escola sem Partido em Porto Alegre é da tua autoria. Quero saber se irás recorrer da decisão do desemgargador Heleno Saraiva que suspendeu a lei ?
Embora seja autora da lei, não posso recorrer da decisão judicial, mas a Câmara Municipal de Porto Alegre já confirmou que tomará as medidas necessárias para defender a validade da norma. Além disso, a Associação de Pais pela Escola Livre (APEL) pretende ingressar como amicus curiae na ação para garantir que a voz da sociedade seja respeitada.

A esquerda perde de novo no voto e tenta vencer no tapetão ?
Lastimamos profundamente a decisão do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul de suspender a Lei Escola Sem Doutrinação. A tentativa de grupos de esquerda e sindicatos de anularem a lei é mais um ataque à vontade da maioria e uma tentativa clara de impedir que as escolas sejam espaços de ensino, e não de militância ideológica. A lei foi aprovada democraticamente na Câmara de Vereadores de Porto Alegre por 17 votos a 10, representando o desejo da população por um ambiente escolar livre de doutrinação política. O que a esquerda quer é continuar usando a sala de aula para formar militantes, ignorando o direito das famílias de garantirem uma educação de qualidade para seus filhos.

Isto é recorrente.
A esquerda, que nunca aceita perder no voto, corre para o Judiciário toda vez que uma decisão não favorece sua agenda. Querem manter o domínio ideológico dentro das escolas a qualquer custo. Nós não vamos descansar enquanto as escolas não forem um espaço livre de militância política dentro da sala de aula. Estamos em defesa das crianças, em defesa das famílias. 

Além da lei, os próprios pais e alunos podem promover denúncias sobre doutrinação ?
A Frente Parlamentar contra a Doutrinação na Escola seguirá firme e forte, recebendo todas as denúncias dos pais e levando cada uma delas para dentro das escolas e da Secretaria Municipal de Educação. Quem insiste em fazer da sala de aula um palco de militância será exposto e cobrado. A escola deve ensinar, não doutrinar!

Qual o verdadeiro objetivo da lei ?
Queremos uma escola de qualidade que ensine português, matemática e interpretação de texto. Afinal, estamos tratando de crianças da primeira à quinta série, que precisam de uma base sólida para o futuro


Entrevista, Gabriela Ritter, presidente da Asfav - É a primeira vez que a OEA ouve as vítimas da ditadura do Judiciário

A advogada gaúcha Gabriela Ritter é presidente da Associação dos Familiares e Vítimas do 8 de Janeiro. Ela está há alguns meses nos Estados Unidos, acompanhando atratamento médico da filha. O editor conversou com Gabriela pelo Whats, ao vivo e por texto.

 De que modo a Asfav acompanha as ações da missão da CIDH no Brasil (quem participou das articulações para a vinda da missão, com quais objetivos, qual a agenda da missão, se isto é inédito).
N
ão é a primeira vez que a OEA vem ao Brasil. Eles ja estiveram aqui em 2023 e 2024 para acompanhar o andamento das açoes de melhoria que o Brasil vem fazendo para solucionar problemas nos quais o Brasil ja foi responsabilizado. Estiveram no CNJ nesses ultimos 2 anos.

Nos já protocolamos na OEA, desde outubro se 2023, mais de 100 denuncias individuais, juntamente com um grupo de advogados e depois disso participamos de  reunioes internas na OEA com parlamentares e jornalistas perseguidos. É a primeira vez que a Asfav acompanha a vinda da Oea e a primeira vez que a missão ouve pessoas e entidades perseguidas pela ditadura do judiciario brasileiro. Nós fomosconvocados para ser ouvidos, ontem, as 18h em Brasilia. O dr Ezequiel Silveira e a dra Carolina Siebra foram ouvidos, representando a Asfav.

Dá para parar o ministro Alexndre de Moraes ?
Eu desconfio o ministro Alexandre de Moraes nunca age sem pensar em beneficio proprio. Trata-se de um psicopata. 

Quais resulados espera.
E
speramos que eles sejam justos na elaboração do relatório. E que constatem que o Brasil vive um regime de exceção, que digam que as liberdades e direitos fundamentais não são respeitados, que há censura, há perseguição e que existem presos e exilados politicos.

Como encara as últimas medidas de flexibilização tomadas pelo ministro Moraes e as dedclaaraçõeds do ministro da Defesa no Roda Viva de ontem ? 
As declaracoes de Mucio expressam a sensatez de qualquer cidadão pensante. Processo injusto,  desproporcional, ilegal e inconstitucional obviamente que deveria ser anulado por completo. Por ora, só teremos chance de anistia.


Abaixo-assinado "Escola sem Partido"

A escola não deve ser local de militância político-ideológica. Nem de centro, nem de esquerda e nem de direita. Nesta intenção apresentamos e aprovamos a Lei da Escola Sem Doutrinação. Mas o PSOL e a esquerda que querem utilizar a escola como local de formação de militância de base, doutrinando as crianças desde cedo, entraram com processo para revogar a lei, declarando-a inconstitucional. 


Toda vez que a maioria decide no voto aprovar uma Lei em benefício da população, a esquerda, anti-democrática, que não sabe perder no voto, apela pro judiciário. Sempre tentando ganhar no grito, no tapetão. Contrariando a vontade da própria sociedade. Por isto precisamos do apoio de todos os pais e responsáveis para assinarem este abaixo assinado. 


Sabemos o quanto eles precisam manter seu domínio dentro das escolas e por isto não estão preocupados com a qualidade do ensino, apenas que os professores alinhados com eles possam de fato falar o que bem entenderem para os alunos, fazendo inclusive campanha política.

 A Lei Escola sem Doutrinação não é contra a liberdade de cátedra, pois esta liberdade é garantida para ensinar o que está de fato no plano de aula, no currículo. E não dá ao professor o direito de falar o que bem entende, fora deste plano. Lembrando sempre que as crianças são vulneráveis em salas de aula e tendem a gravar e acreditar em tudo que os professores lhes apresentam nesta idade, entre a 1ª e a 5ª séries. 

 

A normativa estabelece orientações quanto ao comportamento de funcionários, responsáveis e corpo docente de estabelecimentos de ensino público municipal, os alunos de 1ª a 5ª série. O objetivo da lei é afixar cartazes em salas de aula com as diretrizes referente a abstenção da emissão de opiniões político-ideológico.


Para que esse objetivo seja alcançado, é essencial que o ambiente escolar seja um espaço de ensino de qualidade. Na escola os alunos precisam de acesso ao conhecimento sem interferências ideológicas ou políticas. Assim deve se fazer respeitar os direitos dos alunos, pais e responsáveis de uma educação que realmente prepare as crianças para o futuro. Lembramos que estamos falando de crianças entre a 1ª e a 5ª série do ensino fundamental.


Nós, cidadãos abaixo assinados, manifestamos nosso apoio à Lei Escola Sem Doutrinação em Porto Alegre. Sabemos o quanto a lei é necessária e urgente.

https://chng.it/p6Qw2Fd8DY


Governo Lula amarelou

 As siderúrgicas brasileiras e técnicos do governo fecharam um acordo para não retaliar os Estados Unidos pelas sobretaxas impostas ao aço e buscar um acordo.

O governo federal nomeado lulopetista, que inicialmente usou retórica belicista e ameaçoui retaliar na área de tecnologia, amarela e teme Trump.

A jornalista Raquel Landim informa em sua coluna no UOL que a decisão de aguardar foi tomada numa série de reuniões realizadas entre a segunda e terça-feira. Ontem, Haddad deu este tipo de tom (leia nota mais abaixo).

O objetivo é deixar o assunto “decantar” e tentar restabelecer o acordo de cotas, que vigorou de 2018 até agora, por meio de contatos diplomáticos nos dois países e pela atuação do setor privado no Congresso americano.Segundo a jornalista, existe uma aposta de que os EUA acabam flexibilizando porque a balança comercial de todo o setor siderúrgico, incluindo carvão e produtos semiacabados, é superavitária para os americanos.

Instagram impõe restrições ao uso por adolescentes

 Novas restrições automáticas do Instagram começam a valer nesta terça-feira no Brasil, nas contas de adolescentes entre 13 e 17 anos. A novidade implementa, por exemplo, limitações na troca de mensagens. O chamado “modo adolescente”, foi anunciado pela Meta, dona da rede social, após pressão por medidas que protejam os jovens na plataforma. Além do Brasil, as novas limitações também foram anunciadas na Índia.

A informação acima é da CNN Brasil. Leia toda a reportagem do site de hoje da CNN:

Uma das principais mudanças é que, a partir da atualização, os perfis de usuários menores de 18 anos se tornarão privados. Com isso, contas desconhecidas que queiram interagir com as publicações terão que ser aprovadas manualmente.

Segundo a Meta, “com a Conta de Adolescente do Instagram, essas proteções são ativadas por padrão, e os pais poderão decidir se os adolescentes menores de 16 anos têm permissão para alterar qualquer uma dessas configurações para que sejam menos restritas”.

Restrição de mensagens e Gerenciamento de Tempo

Com o novo modo ativado, os adolescentes só poderão receber mensagens via DM (mensagem direta) de pessoas que já seguem. Além disso, o Instagram irá ativar novas restrições do recurso “Palavras Ocultas”, que filtra termos ofensivos.

A rede social ainda irá diminuir a recomendação de postagens consideradas sensíveis como, por exemplo, envolvendo temas como violências e promoção de cirurgias estéticas.

Os menores de 18 anos também poderão escolher tópicos de interesses para que apareçam com mais frequência durante o acesso ao Instagram, na sessão Explorar.

Outro ponto de mudança é o gerenciamento maior do tempo que os jovens passam no aplicativo. Após o uso diário de 60 minutos, o Instagram começará a enviar notificações incentivando o desligamento.

Controle parental
Além de apenas os pais e responsáveis terem acesso à alteração das restrições, uma nova ferramenta permite que eles definam um limite diário de tempo de uso da rede social, e restrinjam o acesso ao app em determinados horários, como durante a noite ou no período de aulas.

Também é possível ver com quem os adolescentes conversaram nos últimos sete dias.

Verificação de idade
A plataforma desenvolveu uma forma de não deixar os menores de 18 anos burlarem as novas restrições. Com novas tecnologias, a empresa afirmou que fará uma verificação de idade dos usuários.

“Os jovens podem tentar mentir sobre sua idade e é por isso que estamos exigindo que eles informem sua idade através de diferentes formas, por exemplo, se tentarem usar uma nova conta com a data de aniversário de um adulto”, informou a Meta.

Governo brasileiro reduz retórica sobre medidas de Trump

  Medidas unilaterais como as tarifas comerciais impostas pelo presidente norte-americano, Donald Trump, são ruins para a economia global, disse nesta terça-feira  o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Segundo ele, o impacto sobre a economia brasileira ainda não foi avaliado e o governo ainda está levantando informações para decidir se reagirá à sobretaxação em 25% do aço e do alumínio importados pelos Estados Unidos.

O governo federal nomeado lulopetista reduziu a retórica belicista diante das ações de Trump e não sabe como reagir e nem se deve reagir além dos discursos.

Trump também adotou outras medidas que por tabela atingem também o Brasil, como o corte das verbas da Usaid. Este dinheiro financiava quase toda a operação Acolhida, que agora será paga pelo Tesouro do Brasil.

CNI

Em nota, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) lamentou a decisão de Trump. Segundo a entidade, a decisão atinge diretamente a indústria brasileira porque o Brasil é o quarto maior exportador de ferro e de aço aos Estados Unidos, destino de 54% das vendas externas dos dois produtos.


A confederação ressaltou que o Brasil não representa uma ameaça comercial aos Estados Unidos. “A balança comercial entre os países é, desde 2008, favorável aos americanos, ao contrário do que ocorre entre os EUA e Canadá, China e México. Em 2024, o Brasil exportou US$ 40,4 bilhões e importou US$ 40,7 bilhões”, prosseguiu o comunicado.


A CNI informou que buscará diálogo e negociará alternativas para reverter a elevação das tarifas. “O caminho do diálogo, portanto, é preferencial a medidas de retaliação que podem prejudicar outros setores produtivos cuja importação de produtos norte-americanos seja importante para a produção brasileira”, destacou o presidente da CNI, Ricardo Alban, na nota.

Uso de internet por crianças entre 6 e 8 anos dobrou na última década

 Nos últimos dez anos, o uso de internet e a posse de aparelho celular cresceram entre as crianças brasileiras até 8 anos. Considerando-se a faixa etária de 0 a 2 anos, a proporção de crianças usuárias de internet saltou de 9% em 2015 para 44% no ano passado. Já na faixa etária de 3 a 5 anos, o salto foi de 26% para 71% no mesmo período e, entre 6 e 8 anos, o uso dobrou, passando de 41% para 82%. 

A informação é da repórter Elaine Patrícia Cruz, tudo em publicação que pode ser encontrada no site da Agência Brasil de hoje.

Leia toda a matéria assinada por Elaine:

Os dados estão no estudo inédito produzido pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br), departamento do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), que foi lançado nesta terça-feira (11), durante o Dia da Internet Segura, que está sendo celebrado em um evento na capital paulista. O estudo foi feito com base nas pesquisas TIC Domicílios e TIC Kids Online Brasil referentes ao período entre 2015 e 2024.


“Esse dado precisa ser melhor investigado no futuro para a gente entender quais são os tipos de uso. A gente sabe que muitas vezes esse uso é para assistir programas ou conteúdos, não necessariamente é um uso muito ativo da internet. Mas isso já mostra que a tecnologia está presente nos domicílios para essa faixa etária”, explica o coordenador-geral de pesquisas do Cetic.br, Fábio Senne.


A proporção de crianças que possuíam celular próprio subiu entre 2015 e 2024: de 3% para 5% na faixa de 0 a 2 anos; de 6% para 20% na de 3 a 5 anos e de 18% para 36% na faixa etária de 6 a 8 anos.


No caso do computador, no entanto, aconteceu o contrário. Em 2015, 26% das crianças de 3 a 5 anos e 39% das de 6 a 8 anos utilizavam esse tipo de equipamento. Em 2024, as proporções diminuíram para 17% e 26%, respectivamente.


Diferenças entre classes sociais

O estudo apontou ainda que o uso de tecnologias digitais por crianças de até 8 anos varia conforme as condições econômicas, sendo menor entre os mais pobres. Entre as crianças de domicílios de classes AB, por exemplo, 45% daquelas com idades de 0 a 2 anos, 90% das de 3 a 5 anos e 97% das de 6 a 8 anos foram usuárias da internet em 2024. Na classe C, as porcentagens foram de 47%, 77% e 88%, respectivamente. Já entre as de classes DE, os mesmos indicadores somaram 40%, 60% e 69%.


O mesmo acontece quando se verificam as diferenças quanto à posse de aparelho celular. Na faixa de 0 a 2 anos, as proporções das crianças que têm o dispositivo correspondem a 11% (classes AB), enquanto nas classes D e E isso representava apenas 4%.


Quando se considera a faixa etária entre 3 e 5 anos, a proporção variava entre 26% (classes AB) a 13% (classes DE). Na faixa etária de crianças entre 6 e 8 anos, a posse de celular corresponde a 40% nas classes AB, 42% (classe C) e 27% (classes DE).


Pandemia 

Tanto o uso quanto a posse de celular foram intensificados nessa faixa etária com a pandemia do novo coronavírus. “É interessante notar como a pandemia acabou provocando um novo patamar. Houve crescimento em todo o período [de dez anos], mas o crescimento entre pré e pós pandemia acabou colocando isso em um patamar acima, com crianças a partir dos 3 anos já tendo seu próprio dispositivo”, disse Senne. 


Quanto à posse do aparelho, houve uma grande mudança no período antes e após a pandemia. Os números ficaram estáveis de 2015 a 2019, cresceram em 2021 e voltaram a se estabilizar em patamar mais elevado até 2024. As variações mais significativas foram verificadas nas faixas de 3 a 5 anos, que passou de 12% em 2019 para 19% em 2021, e na de 6 a 8 anos, que subiu de 22% para 33% em 2021 no mesmo período.


“Os celulares viraram dispositivos mais do dia a dia de crianças e adolescentes, principalmente naquele momento ali de restrição. E também o acesso à internet seguiu com um crescimento muito grande após a pandemia”, acrescentou o diretor.


De acordo com Senne, a única diminuição observada após a pandemia foi com relação aos computadores, sejam eles de mesa, tablets ou laptop.