Pesquisa AtlasIntel

  Nova pesquisa divulgada nesta sexta-feira sobre a percepção da população brasileira a respeito do terceiro governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) mostra uma inversão recente na aprovação. Pela primeira vez, o número de entrevistados que desaprovam o governo (49,8%) é maior do que o índice que aprovam (47,8%). 2,4% não souberam responder.

Em janeiro de 2024, a aprovação era de 51,2%, enquanto 45,4% desaprovavam Lula 3. A diferença diminuiu gradativamente durante o ano, alcançando empate técnico em novembro de 2024.

 O levantamento mais recente, publicado nesta sexta, considerou entrevistas realizadas em dezembro do ano passado.

Considerando o perfil econômico dos entrevistados, Lula é mais aprovado entre os que ganham mais de R$ 10 mil de renda familiar, com 53,9% de aprovação contra 43,3%. Aprovam também 51,5% dos entrevistados com renda entre R$ 5 mil e R$ 10 mil.

A desaprovação, porém, predomina entre as menores faixas de renda. 52,5% das pessoas com renda entre R$ 3 mil e R$ 5 mil desaprovam o governo, contra 47,3% que aprovam. O resultado se repete na faixa de renda familiar entre R$ 2 mil e R$ 3 mil, com 51,6% de desaprovação contra 47,5%, e entre os que ganham até R$ 2 mil, com desaprovação de 50,1% e aprovação de 41,8%.

Com recorte de gênero, as mulheres são as que mais aprovam o governo, com 54,1% de apoio contra 41,4%. O cenário se inverte quando os homens são os entrevistados: 58,7% desaprovam Lula 3, enquanto 41,1% defendem o governo.

A pesquisa foi realizada pela Latam Pulse, uma iniciativa conjunta entre AtlasIntel e Bloomberg, e entrevistou 2.873 pessoas por recrutamento digital aleatório entre os dias 26 e 31 de dezembro de 2024. O nível de confiança é de 95%, com margem de erro de 2 pontos percentuais para mais ou para menos

No caso do Brasil, saiba o que mudou (para melhor) no caso de liberdade de expressão no Face, Instagram e Whats

No caso do Brasil, saiba o que mudou (para melhor) no caso de liberdade de expressão no Face, Instagram e Whats

Apesar da reação irada do STF, do MPF, do governo do PT, da midia tradicional e da esquerda em geral, alarmadas com o alargamento da liberdade de expressão anunciados pela Meta, a empresa atualizou, nesta quinta-feira, sua política de redes sociais na versão em português sobre o que é considerado "conduta de ódio". Uma das principais mudanças é que, a partir de agora, os usuários não têm mais impedimentos de realizar postagens que associem, por exemplo, doença mental à orientação sexual. 

Isto vale para Faceboo, Instagram, Threads e WhatsApp.

Apesar disto, a empresa destacou que seguirá removendo conteúdos considerados “desumanizantes, alegações de imoralidade ou criminalidade grave e calúnias.” 

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BRDE financiou R$ 6 bi em 2024 na região Sul

 O BRDE fechou seu balanço de 2024 com um total de 13.446 novas operações realizadas ao longo de 2024, próximo de atingir quase R$ 6 bilhões, considerando todos os novos investimentos no Sul do país. A marca histórica de R$ 5,970 milhões superou em cerca de R$ 140 milhões o volume de financiamentos registrado no ano anterior

No caso do RS, foram R$ 2,23 bilhões em operações contratadas (R$ 2.234.510,290), registrando uma nova marca histórica em termos de investimentos no Estado.

Eis o que informa o banco:

Mesmo diante de um cenário desafiador em termos de acesso ao crédito, o volume de financiamentos em 2024 é 11% superior ao apurado no período anterior, quando pela primeira vez o banco atingia a marca de R$ 2 bilhões. Além de fortes investimentos na cadeia do agronegócio, o destaque fica por conta dos recursos disponibilizados para projetos de inovação e no apoio a empresas de pequeno porte, parte delas atingidas pelas enchentes do mês de maio no Estado.


A demanda por crédito de micro, pequenas e médias empresas chegou na casa de R$ 758,7 milhões, com mais de 1.100 operações realizadas no ano passado. O montante é cerca de 35% superior ao verificado em 2023, resultado impulsionado pelo programa Em Frente RS, linha emergencial que atendeu quase 800 empresas situadas nos municípios em calamidade pública por conta dos impactos do maior evento climático já registrado no Estado.


O volume de financiamentos apenas para o Rio Grande do Sul ficou acima da média do total operado pelo banco na região Sul, que foi de R$ 5,97 bilhões em 2024. “Alcançamos um resultado excepcional considerando os desafios que tivemos ao longo do ano. Foi necessário um grande esforço para disponibilizar crédito para setores fortemente atingidos pelos eventos climáticos diante de um cenário de juros em alta e poucos recursos disponíveis”, comemorou o diretor-presidente do BRDE, Ranolfo Vieira Júnior.


O setor do comércio e serviços somou R$ 729,6 milhões, superando em 21% o volume de financiamentos em 2023. Já o setor da indústria, a partir dos fortes investimentos em inovação e desenvolvimento de novos produtos, fechou com R$ 609,7 milhões em novos investimentos com o apoio do BRDE. Os projetos viabilizados pelo banco especificamente para inovação das empresas gaúchas, através da parceria com a Finep, chegaram a R$ 236,2 milhões, o dobro do ano anterior.


Ao longo do ano passado, o número de contratos para empresas gaúchas igualmente cresceu: foram 4.719 operações ao todo (em 2023, foram 2.624). Para o presidente do banco, além de manter o histórico de apoiar grandes projetos estratégicos ao desenvolvimento regional, o crescimento no número de novas operações de crédito se explica pelo forte desempenho do banco no financiamento aos pequenos negócios e aos produtores rurais. “Significa que conseguimos socorrer quem mais precisava de apoio na hora da retomada, o que é fundamental para a manutenção dos empregos”, acrescentou Ranolfo.


Destaque para o crescimento de financiamentos por parte das prefeituras


Já os projetos voltados ao setor de infraestrutura nos municípios gaúchos responderam por um volume de R$ 373,6 milhões, com destaque para o forte crescimento de financiamentos por parte das prefeituras. Para investimentos em obras de urbanização, resiliência e prevenção a eventos climáticos, saneamento e iluminação pública, as prefeituras gaúchas contrataram mais de R$ 190 milhões no ano passado (em 2023 esse valor ficou em R$ 97,3 milhões).


“A parceria com o setor público é essencial para melhorar o acesso da população a serviços de melhor qualidade. Por isso, estamos avançando no trabalho junto às prefeituras, o que inclui toda uma assistência técnica para projetos de concessão e parcerias com o setor privado”, observou o diretor de Planejamento do banco, Leonardo Busatto.


No ano passado, o BRDE concluiu com êxito as primeiras Parcerias Público-Privadas (PPPs) dos serviços de iluminação pública nos municípios de Santa Maria e Sapiranga. Mantendo o desempenho positivo do período anterior, as parcerias do BRDE em projetos de geração de energias com fontes renováveis e maior eficiência no consumo energético chegaram a R$ 242,8 milhões em 2024.


Destaque também para o apoio ao turismo, outro setor fortemente impactado pela enchente e o longo período sem atividade no Aeroporto Salgado Filho. Os projetos para recuperação da atividade turística no estado representaram R$ 102,5 milhões (30% de crescimento).


Região Sul


Maior instituição de fomento do Sul do país, o BRDE tem uma carteira ativa de R$ 21,5 bilhões e opera no Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul (estados controladores), além do Mato Grosso do Sul.


O ano passado marcou, também, a forte presença do BRDE no mercado de capitais. O banco fechou 2024 com cerca de R$ 775 milhões em captação, sendo a primeira instituição do país a operar através das Letras de Crédito do Desenvolvimento (LCDs), cujo limite de R$ 266 milhões foi alcançado em apenas uma semana. O maior destaque segue relacionado aos títulos destinados a financiar o setor agropecuário, as Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs), que representam R$ 353,6 milhões.


Essa nova fonte de recursos foi decisiva para ampliar a oferta de crédito no segundo semestre do ano. A participação dos fundings internacionais ficou em R$ 693 milhões, abaixo do registrado em 2023, que teve um avanço histórico e chegou na casa de R$ 1,17 bilhão, Já a participação do BNDES, principal parceiro operacional do banco, fechou o ano com uma participação de R$ 2,83 bilhões.


Meta define condutas de usuários do Brasil

 A Meta atualizou, nesta quinta-feira, sua política de redes sociais na versão em português sobre o que é considerado "conduta de ódio". Uma das principais mudanças é que, a partir de agora, os usuários não têm mais impedimentos de realizar postagens que associem, por exemplo, doença mental à orientação sexual. 

Isto vale para Faceboo, Instagram e WhatsApp.

A informação é da CNN Brasil. Leia todo o texto.

Apesar disto, a empresa destacou que seguirá removendo conteúdos considerados “desumanizantes, alegações de imoralidade ou criminalidade grave e calúnias.” 

O novo texto, disponível na página de políticas de transparência da Meta, aponta que não é mais proibido realizar "alegações de doença mental ou anormalidade quando baseadas em gênero ou orientação sexual, considerando discursos políticos e religiosos sobre transgenerismo e homossexualidade". 

Em linha com as atualizações anunciadas por Mark Zuckerberg nesta semana, as políticas de uso também permitem posts que promovam "exclusões baseadas em sexo ou gênero em espaços geralmente restritos por essas categorias, como banheiros, esportes e ligas esportivas, grupos de saúde e apoio, e escolas específicas" e xingamentos baseados em gênero, desde que "dentro de um contexto de término de relação romântica". 

As novas regras se aplicam a todas as redes controladas pela empresa – Facebook, Instagram e Threads. 

Novas definições de "conduta de ódio" 

O texto que explica a nova política destaca que a Meta “define conduta de ódio como ataques diretos a pessoas, e não a conceitos e instituições, baseado no que chamamos de características protegidas: raça, etnia, nacionalidade, deficiência, religião, casta, orientação sexual, sexo, identidade de gênero e doença grave." A Meta diz, ainda, que "insultos graves, expressões de desprezo ou repulsa, xingamentos e incitação à exclusão ou segregação quando direcionados a pessoas com base em características protegidas" também seguirão sendo removidos das páginas de suas redes sociais. É possível conferir as novas regras sobre conduta de ódio nas redes sociais da Meta no site oficial da empresa, que lista todos os casos em que um conteúdo pode ser removido (e suas exceções).