A autora é jornalista, Porto Alegre.
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Ayn Rand, em sua obra "A Revolta de Atlas", descreve a "Era da Inveja" como um período em que a mediocridade é exaltada e a excelência é vilipendiada. Nesse contexto, aqueles que se destacam por sua independência intelectual e firmeza de caráter são rotulados pejorativamente, muitas vezes sendo chamados de "istas" ou outros termos depreciativos. Essa prática evidencia não apenas uma incapacidade de análise crítica por parte de seus detratores, mas também uma profunda inveja daqueles que se recusam a se conformar aos ditames de uma agenda coletivista.
Os "virtuosos de botequim", como podemos chamar esses críticos superficiais, adotam ilusões como regras a serem seguidas, acreditando estar promovendo justiça ao atacar aqueles que não se submetem às suas narrativas. No entanto, suas ações acabam por alimentar os próprios problemas que dizem combater, prejudicando especialmente aqueles que sustentam a sociedade com seu trabalho e dedicação. Esses indivíduos produtivos acabam pagando o preço pelas birras de um sistema que privilegia a mediocridade em detrimento da excelência.
A "Era da Inveja" é, portanto, marcada por uma inversão de valores, onde o mérito é punido e a mediocridade é recompensada. Aqueles que ousam pensar por si mesmos e manter posições firmes diante da realidade são marginalizados, enquanto os que se conformam às ilusões coletivistas são exaltados. Essa dinâmica não apenas sufoca a inovação e o progresso, mas também corrói os fundamentos de uma sociedade livre e próspera.
Em suma, a crítica aos indivíduos independentes e produtivos, rotulando-os de forma pejorativa, reflete uma profunda inveja e uma incapacidade de análise por parte de seus detratores. Ao atacar aqueles que não se submetem às ilusões coletivistas, esses "virtuosos de botequim" acabam por prejudicar toda a sociedade, especialmente aqueles que contribuem para seu sustento e desenvolvimento.