Eu publiquei no meu blog polibiobraga.com.br de hoje o resultado da enxuta pesquisa de opinião pública que a Quaest fez com os 105 mais importantes gestores do mercado financeiro, tudo para sentir o pulso dele em relação à política econômica do atual governo federalnomeado lulopetista.
A Quaest é uma empresa respeitada entre as que fazem pesquisas, seja de opinião pública para aferir intenções de votos ou opiniões de consumidores ou seja de quem for.
Pois a pesquisa mostrou que 100% do mercado financeiro rejeita a política econômica do governo lulopetista.
Eu nunca vi nada parecido.
100%.
É de se perguntar como é que se sustenta um governo mambembe como este ?
Se a Quaest fizer uma pesquisa correta junto aos brasileiros, para saber se querem que o governo Lula fique ou se vá, é possível que encontre números parecidos.
Sugiro que vocês visitem meu blog polibiobraga.com.br e verifiquem os resultados da pesquisa, que tem outras questões.
E por que o mercado financeiro demonstra tanta hostilidade ? Ora, porque os números da economia, dólar a inéditos mais de R$ 6,00 por exemplo, mas não só, demonstram que o governo federal nomeado lulopetista perdeu o eixo e não consegue sair deste ponto fora da curva que leva ao desastre.
O jornalista Gilberto Simões Pires, que edita o blog Ponto Crítico, especializado em economia, chama o momento atual de "Dezembro Negro". Com razão.
Eis aí, algumas razões que definem o -DEZEMBRO NEGRO-:
1- a moeda REAL teve o 2º PIOR DESEMPENHO NO MUNDO em novembro, e a maior desvalorização na semana após a divulgação do PACOTE TRIBUTÁRIO, mentirosamente chamado de PACOTE FISCAL pelo governo;
2- A DÍVIDA BRUTA DO GOVERNO ATINGE R$ 9 TRILHÕES, MAIOR VALOR DA HISTÓRIA;
3- O DÉFICIT DAS ESTATAIS ATINGE R$ 7,76 BILHÕES EM OUTUBRO;
4- No acumulado de 12 meses, o SETOR PÚBLICO teve DÉFICIT de R$223,5 BILHÕES, ou 1,95% do PIB.
5- No acumulado em 12 meses, o DÉFICIT NOMINAL alcançou R$1,092 trilhão (9,52% do PIB);
6- A DÍVIDA BRUTA DO GOVERNO GERAL – que abrange Governo Federal, INSS e governos estaduais e municipais – atingiu 78,6% do PIB (R$9,0 trilhões) em outubro.
Estas são razões pelas quais há tanta oposição ao Chamado Pacote de Corte de Gastos, que eu prefiro chamar de Corte de Castos e Aumento de Despesas, porque é disto que se trata.
O governo fez muito alarido com a sua PEC de Corte de Gastos e Aumento de Despesas, um pacote que inclui dois projetos, mas a verdade é que não tem maioria para tocar adiante o que quer. Quem disse isto, esta manhã, foi o presidente da Câmara, Arthur Lira. Esta manhã, os governistas tentaram emplacar discussão inicial na Comissão de Constituição e Justiça, mas desistiram diante dos obstáculos. O que disse Lira:
- Hoje, o governo não tem os votos nem para aprovar as urgências. Não tenho dúvida que o Congresso não vai faltar, mas está num momento de muita instabilidade de coisas que não são inerentes dos Poderes, das suas circunscrições. Você nunca vai ver um deputado julgando, como também não deveria ter juiz legislando. Para isso, existem os limites constitucionais.
Lira, no entanto, considerou que a PEC poderá andar, mas com ajustes e não tão rápido.
A declaração de Lira não ficou só na retórica, porque o fato importante do dia é que a base governista da Câmara recuou e decidiu não levar a PEC do Corte de Gastos para a pauta da sessão da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara (CCJ), nesta quarta-feira.
No caso dos dois projetos que integram o pacote, hoje a base nem sequer conseguiu regime de urgência para votá-los.