Artigo, Silvio Lopes - Loas à estupidez

     Se o pós guerra exigiu um Plano Marshall, sob a liderança dos EUA, para reconstruir sua própria estrutura econômica e a de alguns dos países afetados, na Europa, hoje a sociedade ocidental carece de um novo Marshall, mas desta feita para se recompor nos planos da ética e da moral, de um lado, e de resguardo/ reconquista de suas democracias republicanas, de outro.

     Do jeito que a coisa vai, o modo ocidental de viver, das liberdades coletivas e individuais, de crença e de pensamento, será inteiramente sepultado e inscrito no rodapé dos livros de história, logo ali.

     No Brasil, em especial, a penumbra tomou conta do ambiente democrático( o verdadeiro, cuja base tem ancoragem nas liberdades individuais). A verdade, é fato patente, deixou de ser o pilar que sustenta a sociedade pela via das virtudes de seus líderes. Como sustentou Nietzsche, " Quando dizem "bin gerecht"( sou justo)  sempre isso soa igual a: " ich bin gerächt"( estou vingado"). 

       O atual mandatário desta "infeliz" nação, que o diga. Ele está vingado e, pelo andar da carruagem, mais e mais vingança vem por aí. O verdadeiro bandido quando encarna a essência da bandidagem no seu gene, não mais encontra limites para sua insanidade mental. E, ainda por cima, se acha o mais inocente, puro e amado ser já parido na face da terra. 

      Esse sujeito está, sem dúvida alguma, à serviço do demônio, com o qual deve ter firmado uma combativa e destruidora parceria. Representa tudo que de mais asqueroso há nos escaninhos das mentes humanas poluídas de excremento tóxico do mais mortal que existe.

     Ainda lembrando o insuspeito Nietzsche em suas Considerações Extemporâneas, " estamos

sofrendo as consequências das doutrinas pregadas ultimamente por todos os lados, segundo as quais o Estado é o mais alto fim do homem e, assim, nada há de mais elevado objetivo do que serví-lo. Considero tal fato não um retrocesso ao paganismo, mas sim um retrocesso à estupidez". Bem atual e apropriado, não é mesmo?

      Já mais recentemente, ao comparar o homem aos animais, Winston Churchill afirmou que têm, sim, semelhanças, com a ressalva de que estes últimos não se " deixam liderar por quaisquer estúpidos". Tudo a ver.

Silvio Lopes, jornalista, economista e palestrante.

Saidinhas dos presídios e do Congresso

Marcus Vinícius Gravina

Cidadão Tit.Eleitoral  3280361004/34


Na saidinha dos presídios comuns os detentos vão a pé para as paradas de ônibus mais próximas ou metrô. A dos deputados e senadores - amigos do presidente e ex-colega dos presidiários - seguem nos carros oficiais com motoristas, para embarque em aviões da FAB, sem custo, verdadeiros trenós natalinos. 


Neste período em que muitos dos presidiários voltam aos seus ofícios, de roubar assaltar e matar, os deputados e senadores, por ausência ou omissão explicita - concedida pelas leis que aprovam em causa própria - abrem espaço ou se acumpliciam com Ministro da Justiça ao induzir Decreto sobre a segurança pública para se espraiar, mediante chantagem, aos Governos dos Estados.


As “saidinhas” dos Congressistas  têm o dissimulado nome de “recesso parlamentar”.


Quando se afastam, temporariamente, acionam um botão no placar dos votos do plenário: FODAM-SE!


E o povo, transformado em uma sub-raça, curva-se. 


Nada difícil, pois um único ministro do STF conseguiu a façanha de colocar milhares de brasileiros de cócoras diante de si, ao instaurar processo criminal, conduzir as instruções processuais, forjar provas “a pedido” a assessores, em inquéritos e julgar processos contra seus inimigos. 


São as ocasiões aproveitadas por políticos matreiros consorciados com o Executivo e alguns do Judiciário, que aguardam pelo ensarilhar das armas de deputados e senadores patriotas para agirem. É quando se dão os progressivos avanços da ideologia comunista, adversária da classe média e que não quer saber de força de segurança pública militar dos Estados,  em defesa da propriedade privada, nas invasões urbanas e do MST.  Muito além dos males causados em roubos, furtos e assaltos de ruas.  Notem que estou falando, com ênfase, de crimes contra a propriedade privada direito constitucional. 


Pois é aí, que a esquerda está mirando. Pretende anular o poder das polícias militares estaduais, sorrateiramente, mediante sufoco financeiro. Os Governadores de Estados podem se sublevar contra os abusos do Governo Central.  Este é o risco visto pela esquerda no atual governo federal. 


Diante desta ameaça velada de extorsão aos Estado, eles devem revisar os percentuais de impostos enviados ao Governo Federal e prevenirem-se contra o “golpe mata leão” que está em fase de preparação na PEC da Segurança Pública. 


Por trás desta discussão sobre o deliberado enfraquecimento do poder dos Governadores há muito mais, que a imprensa de aluguel resiste em ver e divulgar, deixando de cumprir seu papel social.


Não é momento para recesso parlamentar do Congresso Nacional. 


Os cidadãos brasileiros preferem as poucas e bravas vozes roucas em defesa das nossas Instituições Democráticas do que as covardes ou caladas por dissimulada censura. 


Caxias do Sul, 25.12.2024 




RS terá tempo bom nesta quinta-feira. Temperatura será amena durante todo o dia.

RS terá tempo bom nesta quinta-feira. Temperatura será amena durante todo o dia.

Porto Alegre, 8h30min,. 20o

O tempo melhora em grande parte do Rio Grande do Sul.

Para hoje, diz a MetSul:

 Nesta quinta-feira, o tempo firme predominará na maior parte do Rio Grande do Sul, tudo em dia que terá sol e começará frio em parte do estado. A circulação da baixa pressão ainda pode trazer chuva isolada e passageira, especialmente no Sul do estado.

Reação ao decreto que castra ações das PMs

 O deputado federal gaúcho Ubiratan Sanderson, PL, disse, ontem, que vai apresentar proposta de decreto legislativo para anular o decreto do governo federal nomeado lulopetista que castra atividades das PMs dos Estados. O problema é que a Câmara está em recesso e só voltará a funcionar em fevereiro.

Parecem mais imediatos recursos como os do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, que entrará com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o decreto, que condiciona o repasse de verbas federais ao cumprimento das novas normas. O problema é que o STF é aliado carnal do governo federal nomeado lulopetista. 

O decreto publicado pelo MJ disciplina o uso de armas de fogo e instrumentos não letais, abordagens, buscas domiciliares e a atuação dos policiais penais nos presídios.Pelo texto, publicado no Diário Oficial da União, a arma de fogo só poderá ser usada por profissionais da segurança pública como último recurso. O decreto também estabelece que não poderá ser usada arma de fogo contra pessoa desarmada que esteja em fuga; e veículo que desrespeite o bloqueio policial. Nesses casos, a exceção é válida se houver risco ao profissional de segurança ou a terceiros.

Editorial, Estadão - Babás da democracia

 O ano de 2024 deverá ficar marcado como aquele em que a mais alta cúpula do Judiciário foi ao limite de uma convicção: a de que precisa atuar como uma espécie de bedel da política brasileira. Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e, por efeito imediato, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) empolgaram-se como nunca com o autoproclamado exercício de Poder Moderador, promovendo a resolução de conflitos entre os Poderes – por vezes, inflamando querelas entre instituições – e, sobretudo, extrapolando suas prerrogativas constitucionais. Não satisfeitos com o dever de analisar a constitucionalidade ou não das matérias que deliberam, não raro avançaram, por exemplo, sobre a própria execução de políticas públicas, como se fossem legisladores ou tomadores de decisão do Executivo, arvoraram-se em censores ou fixadores de tese de repercussão geral sobre práticas jornalísticas ou atuaram como câmara de conciliação entre partes.

Com tal condição, seria de estranhar se não avançassem também sobre direitos de eleitores e cidadãos. Nesta seara, a presidente do TSE, ministra Cármen Lúcia, recentemente se incluiu na galeria de bedéis na qual já estavam muitos dos seus pares no STF. A ministra anunciou que pode ser revista a possibilidade de usar o aplicativo e-Título para justificar, no mesmo dia da eleição, o não comparecimento à seção eleitoral. Segundo ela, seria uma forma de evitar o incentivo à abstenção. “Pode ser que no dia a gente diga: a justificativa no dia não será feita, será feita depois. Até para dar um tempo para a pessoa pensar”, afirmou a ministra, ao apresentar um balanço das eleições municipais. O relatório das eleições deste ano foi ainda mais direto, ao informar que o uso do aplicativo “haverá de ser revisitado”, sob o argumento de que seria contrário à obrigatoriedade do voto.