O STF quer regular as redes sociais porque quer censurar o povo

Os 11 ministros do STF jogaram para a semana que vem a conclusão do julgamento que fazem de aões promovidas por renegados políticos, mas que contam com o apoio escrachado da grande mídia, Globo à frente, destinadas a impor censura a qualquer tipo de conteúdo que seja publicado na internet.

A tendência desses modernos Torquemadas do STF, é impedir a liberdade de expressão, nem que para isto tenham que novamente usurpar prerrogativas do Legislativo.

É prova disto o ataque feroz que fizeram, ontem, por exemplo, os ministros Dias Toffoli e o onipresente Alexandre de Moraes. Eles deixaram claro que votarão pela derrubada do artigo 19 do Marco Civil da Internet, peça fundamental para a garantia da liberdade de expressão no Brasil. 

Moraes voltou a dizer que as redes sociais são terra de ninguém e que é preciso regulá-las. Não é verdade, porque elas ja são reguladas pelo Marco Civil da Internet, em contar que existe ampla legislação regulando o que transita por ali, como a Lei Geral de Proteção de Dados, os Códigos Civil e Penal, sem falar na própria Constituição.

Eles estão é com medo do povo, da tia do zap e da avó do zap. Hoje, com 220 milhões de habitantes, o Brasil conta com 240 milhões de celulares e 170 milhões deles são usados para navegar pela internet, onde se fica sabendo de tudo. As redes sociais quebraram o monopólio da informação. Nela, na internet, o domínio completo é do povo de corte ideológico mais conservador. A esquerda ainda não saiu da idade da pedra analógica e apanha para valer da direita digitalmente preponderante.

É bom lembrar que o Marco Civil da Internet foi proposta pelo governo Dilma, do PT, que neste governo federal nomeado lulopetista, agora, tenta desmantelá-lo. Não me deixa mentir o advogado-geral da União, Jorge Messias, que defendeu a inconstitucionalidade do artigo, sob o falso argumento de que o dispositivo favorece a manutenção da desinformação. Um erro crasso ou de má fé, porque contrasta com a defesa histórica do artigo 19 como um modelo eficaz para proteger a pluralidade, permitindo que decisões sobre remoção de conteúdo passem pelo crivo judicial, em vez de ficarem nas mãos das plataformas ou de notificações privadas.

O julgamento, que discute a constitucionalidade desse dispositivo, começou nesta semana e pode culminar na responsabilização das plataformas digitais por conteúdos de terceiros mesmo sem decisão judicial prévia. Para críticos, a mudança ameaça o equilíbrio entre liberdade e moderação, prejudicando o ecossistema democrático da internet brasileira.

A possível derrubada do artigo 19 desperta preocupações sobre censura preventiva e o enfraquecimento do jornalismo independente. Sob um modelo em que notificações extrajudiciais possam obrigar a remoção de conteúdos, há o risco de que plataformas ajam de forma automática e indiscriminada, eliminando conteúdos legítimos por medo de represálias legais. Isso ameaça especialmente as vozes dissidentes e críticas, que encontram na internet um espaço para questionar os grandes conglomerados midiáticos e o poder político.

A experiência internacional, frequentemente citada como justificativa para a mudança, é muito distinta da realidade brasileira. Na União Europeia, por exemplo, há uma comunicação pública robusta e menos desigualdade no acesso à informação. No Brasil, a dependência das plataformas digitais como meio de expressão torna o artigo 19 ainda mais relevante para a proteção da democracia e da pluralidade.

Desde sua criação, o Marco Civil da Internet tem sido um marco global no equilíbrio entre liberdade de expressão e responsabilidade. O artigo 19, em particular, garante que a moderação de conteúdos seja conduzida com critérios claros, evitando censura arbitrária e garantindo que plataformas não sejam responsabilizadas indevidamente por conteúdos de terceiros.

Essa estrutura tem permitido que a internet brasileira se mantenha como um espaço plural e democrático, enquanto oferece mecanismos para coibir abusos, sempre com respaldo do Judiciário. Derrubar o artigo significaria retroceder nesse equilíbrio, colocando em risco conquistas essenciais para o debate público.




Mantovanis querem se retratar

  A defesa do casal acusado de hostilizar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), no aeroporto de Roma, na Itália, em 2023, protocolou um pedido de retratação na Corte. Em julho deste ano, a Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou ao STF o casal Roberto Mantovani Filho e Andrea Mantovani e o genro deles, Alex Zanatta, pelos crimes de injúria e calúnia.Segundo a procuradoria, os acusados ofenderam Moraes com xingamentos de "bandido", "comprado", "comunista" e "ladrão" e "fraudador das eleições". As ofensas ocorreram quando o ministro, a esposa e três filhos estavam na sala de embarque do aeroporto.

No pedido enviado ao Supremo, os advogados informam que os denunciados desejam se retratar com as vítimas.

A solicitação será analisada pelo ministro Dias Toffoli, relator do caso.

A retratação em processos de crimes contra a honra é uma estratégia jurídica permitida pela lei penal para encerrar o processo antes da sentença. Se a retratação não for aceita pelo relator, os acusados irão a julgamento e poderão ser condenados.


A verdade sobre a mina de urânio da China, que não é de urânia, mas de estanho

1. A CHINA é a maior consumidora mundial de estanho, contemplando cerca de 50%

do mercado. O mineral é usado para embalagens metálicas, soldas, componentes

eletrônicos (semicondutores, sensores e telas sensíveis ao toque); além de ser 1

(um) componente essencial do bronze e para revestimentos de outros metais, como

aço, protegendo-os da corrosão.

2. O estanho é, também, aplicado em tintas, vernizes, cremes dentais, como aditivo

para estabilização térmica na indústria plástica e catalisador para espumas de

poliuretano e silicones.

3. Em 27 Nov 24, foi anunciada a compra, por U$ 340 milhões, da MINERADORA

TABOCA, em tese a maior produtora de estanho refinado1 do País. A MINERADORA

TABOCA é 1 (uma) ex-subsidiária da PARANAPANEMA, companhia que estava

desde 2008 sob controle da empresa peruana MINSUR, 1 (uma) das principais

produtoras de estanho do mundo e associada ao fundo PROFUTURO AFP,

controlado pelo banco canadense SCOTIABANK.

4. De fato, o que se verifica agora é que a MINERADORA TABOCA e, principalmente,

a sua mina de PITINGA (Foto 01), que também contém NIÓBIO e TÂNTALO

associados, está sob o controle financeiro da CHINA NONFERROUS MINING

METAL COMPANY (CNMC)2, estatal chinesa que também está presente no IRÃ, na

RDC e na ZÂMBIA. A CNMC é, portanto, 1 (um) importante braço econômico do

PARTIDO COMUNISTA CHINÊS, que garante o fornecimento internacional de um

minério essencial e estratégico para a expansão industrial chinesa.


5. A CNMC ganhou notoriedade internacional por 1 (uma) das iniciativas mais

polêmicas no exterior, envolvendo projetos em território iraniano3, o que fez a

companhia ser incluída na lista de empresas sob vigilância dos ESTADOS UNIDOS

DA AMÉRICA (EUA) por negócios em setores sensíveis do regime dos aiatolás, como

petróleo/gás, nuclear e militar.

6. A CNMC é proibida de atuar em território dos EUA, inclusive, figurando nas

“blacklists” de vários estados estadunidenses como o MISSISSIPI, IOWA, FLÓRIDA

e ALASCA.

7. A CNMC também consta da lista de observação da “Human Rights Watch”4 (HRW),

por supostamente ter cometido “abusos persistentes” em suas atividades na extração

de cobre na ZÂMBIA. Há registros de acidentes trabalhistas, violações das leis locais

e até denúncias de agressões de trabalhadores por parte de gerentes chineses da

companhia. Em relatório da HRW lê-se: “

...o desrespeito da CNMC aos padrões

trabalhistas e de segurança locais e internacionais deve ser uma bandeira vermelha

para potenciais investidores no setor de cobre da Zâmbia...

.

8. A CNMC também está envolvida em polêmica em MYANMAR, onde a empresa

opera com outras 2 (duas) mineradoras chinesas. Em 2002, dados financeiros

vazados no escândalo “DDo Secrets” 5 revelou 1 (um) esquema de financiamento

oculto da campanha de terror dos militares, com escoamento de recursos da

exploração das minas em montante superior a US$ 700 milhões.

9. Em 2024, a CNMC foi eleita destaque como uma das empresas do setor mineral,

na categoria inovação e tecnologia de médio porte. Além da mina de PITINGA, em

PRESIDENTE FIGUEIREDO/AM, a empresa opera uma unidade de metalurgia em

PIRAPORA DO BOM JESUS/SP, onde processa o concentrado extraído da

supramencionada mina. Em 2023, a empresa produziu mais de 5,3 mil toneladas de

estanho refinado, obtendo receita de US$ 256 milhões.

10. A CNMC também já foi alvo de várias denúncias da comunidade indígena de

WAIMIRI-ATROARI, uma vez a que a mina de PITINGA é vizinha à terra indígena.

Em 2021, o MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL (MPF) pediu a suspensão do

lançamento de rejeitos nas barragens de TABOCA, que estariam transbordando para

os rios devido às chuvas. A principal barragem de TABOCA é 4 (quatro) vezes maior

que a de BRUMADINHO. A mineradora tem 8 (oito) barragens em operação e 7 (sete)

desativadas, com 53 milhões de metros cúbicos de resíduos, sem manta

impermeabilizante.


 5. A CNMC ganhou notoriedade internacional por 1 (uma) das iniciativas mais

polêmicas no exterior, envolvendo projetos em território iraniano3, o que fez a

companhia ser incluída na lista de empresas sob vigilância dos ESTADOS UNIDOS

DA AMÉRICA (EUA) por negócios em setores sensíveis do regime dos aiatolás, como

petróleo/gás, nuclear e militar.

6. A CNMC é proibida de atuar em território dos EUA, inclusive, figurando nas

“blacklists” de vários estados estadunidenses como o MISSISSIPI, IOWA, FLÓRIDA

e ALASCA.

7. A CNMC também consta da lista de observação da “Human Rights Watch”4 (HRW),

por supostamente ter cometido “abusos persistentes” em suas atividades na extração

de cobre na ZÂMBIA. Há registros de acidentes trabalhistas, violações das leis locais

e até denúncias de agressões de trabalhadores por parte de gerentes chineses da

companhia. Em relatório da HRW lê-se: “

...o desrespeito da CNMC aos padrões

trabalhistas e de segurança locais e internacionais deve ser uma bandeira vermelha

para potenciais investidores no setor de cobre da Zâmbia...

.

8. A CNMC também está envolvida em polêmica em MYANMAR, onde a empresa

opera com outras 2 (duas) mineradoras chinesas. Em 2002, dados financeiros

vazados no escândalo “DDo Secrets” 5 revelou 1 (um) esquema de financiamento

oculto da campanha de terror dos militares, com escoamento de recursos da

exploração das minas em montante superior a US$ 700 milhões.

9. Em 2024, a CNMC foi eleita destaque como uma das empresas do setor mineral,

na categoria inovação e tecnologia de médio porte. Além da mina de PITINGA, em

PRESIDENTE FIGUEIREDO/AM, a empresa opera uma unidade de metalurgia em

PIRAPORA DO BOM JESUS/SP, onde processa o concentrado extraído da

supramencionada mina. Em 2023, a empresa produziu mais de 5,3 mil toneladas de

estanho refinado, obtendo receita de US$ 256 milhões.

10. A CNMC também já foi alvo de várias denúncias da comunidade indígena de

WAIMIRI-ATROARI, uma vez a que a mina de PITINGA é vizinha à terra indígena.

Em 2021, o MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL (MPF) pediu a suspensão do

lançamento de rejeitos nas barragens de TABOCA, que estariam transbordando para

os rios devido às chuvas. A principal barragem de TABOCA é 4 (quatro) vezes maior

que a de BRUMADINHO. A mineradora tem 8 (oito) barragens em operação e 7 (sete)

desativadas, com 53 milhões de metros cúbicos de resíduos, sem manta

impermeabilizante.