Opinião do editor - Nunca, antes, um presidente ousou humilhar publicamente um Comandante Militar

O brigadeiro foi humilhado por Lula em pleno ato oficial do dia 8.

O presidente nomeado Lula da Silva puxou a orelha em público do Comandante da Aeronáutica, brigadeiro ....., que junto com seus companheiros do Exército e da Marinha foram compelidos a participar do ato de ontem no Planalto.

Não foi apenas o que Lula disse, mas o tom que ele empregou, dirigindo-se diretamente ao brigadeiro Marcelo Kanitz Damasceno na frente de todo mundo, do tipo bate-boca de botequim

- Ouviu, brigadeiro ?!

Está no momento 12h30min do vídeo abaixo.

O editor recebeu recorte deste trecho do discurso e que viraliza nas redes sociais, mas duvidou dele e resolveu pesquisar, sendo obrigado a ouvir todo o discurso.

Na versao em texto do discurso, neste trecho não consta o puxão de orelha, mas apenas o registro do fato. Eis o texto

- Em São Paulo e os médicos estavam horrorizados, porque eles achavam que eu poderia morrer na viagem ou entrar em coma, e o meu avião demorou 4 horas para chegar, e eu esperando o avião aqui em Brasília. Bom, então eu não morri dessa vez...

O que é possível deduzir da fala 1) Lula não tem o menor respeito pelos militares e passou o pito no brigadeiro para humilhá-lo publicamente e para dizer que ficou desconfiado com a demora.2) Ficou claro que a ida para São Paulo foi uma temeridade dos médicos que autorizaram a viagem, só explicável pela desconfiança de Lula na capacidade deles.

CLIQUE AQUI para ver, ouvir e ler a íntegra do discurso de Lula.

Dica do editor - Moinhos, Porto Alegre, já tem tecnologia inovadora de imagem para diagnosticar câncer da próstata

 Dica do editor - Moinhos, Porto Alegre, já tem tecnologia inovadora de imagem para diagnosticar câncer da próstata

Equipamento ExactVu é o único no sul do Brasil

O Hospital Moinhos de Vento, de Porto Alegre (RS), começa a utilizar, nesta semana, um novo equipamento de imagem voltado para o cuidado da próstata. Com custo de aproximadamente R$ 1,5 milhão, a tecnologia ExactVu proporciona ecografia de altíssima definição que  pode ser utilizada para diagnóstico e avaliação de problemas relacionados à próstata no ambulatório e durante procedimentos cirúrgicos. Trata-se de uma parceria entre os Serviços de Urologia e Radiologia do hospital.


Pioneira no sul do Brasil, a novidade vai tornar o diagnóstico dos problemas da próstata mais preciso e mais ágil, acelerando a tomada de decisão terapêutica, afirma o médico urologista do Hospital Moinhos de Vento, André Berger. “A qualidade da imagem é realmente impressionante. Os detalhes da anatomia da próstata podem ser avaliados de maneira precisa, em tempo real. Ele vai ser usado na radiologia para biópsias de próstata para diagnóstico de câncer, mas também na Clínica do Homem, para avaliação de pacientes com sintomas urinários e acompanhamento de pacientes com câncer em protocolo de vigilância”. Outro uso vai ser no centro cirúrgico, para guiar as cirurgias robóticas da próstata, explica o especialista.


“Nos últimos anos, temos avanços significativos no diagnóstico e tratamento do câncer de próstata. Ainda assim, existem limitações na investigação da doença. É nesse contexto que o ExactVu desponta como uma ferramenta promissora. Além disso, é uma alternativa para pacientes que apresentam contraindicações à ressonância magnética e fornece informações complementares que podem aumentar a detecção de tumores”, destaca o coordenador da Ultrassonogafia, Roger Menezes.


Renovação do parque de imagens


Neste ano, o Moinhos também investiu mais de R$ 7 milhões para renovar o parque de exames de imagem. A instituição adquiriu três novos tomógrafos de última geração, que permitem obter imagens com maior qualidade e menor radiação ionizante para o paciente. Os equipamentos atendem três áreas da instituição: ambulatorial, emergência e internação, e beneficiam entre 5 mil e 6 mil pessoas por mês, média de realização do exame na instituição.


Centro do Homem


Para oferecer atendimento completo e para todas as fases da vida, o Hospital Moinhos de Vento conta com o Centro do Homem. No local, são diagnosticadas, examinadas e tratadas diversas patologias e problemas como cânceres, disfunções miccionais, problemas sexuais e de infertilidade, entre outros. O foco é o tratamento e a prevenção de doenças da próstata e o atendimento uro-oncológico, especificamente câncer renal, de próstata e bexiga, além da parte de cálculos renais.


Artigo, Ives Gandra Martins - O Poder e as narrativas. Uma breve teoria do Poder.

Anos atrás escrevi um pequeno livro intitulado “Uma Breve Teoria do Poder”. Hoje está na 4ª edição, veiculado pela Editora Resistência Cultural, que se notabilizou pela primorosa apresentação gráfica de suas edições. As edições anteriores foram prefaciadas por dois saudosos amigos: Ney Prado, confrade e ex-presidente da Academia Internacional de Direito e Economia e Antonio Paim, confrade da Academia Brasileira de Filosofia. A atual tem como prefaciador o ex-presidente da República e confrade da Academia Brasileira de Direito Constitucional, Michel Temer.

Chamo-a de “Breve Teoria” por dedicar-me mais à figura do detentor do poder, muito embora mencione as diversas correntes filosóficas que analisaram a ânsia de governar, através da história.

Chamar um estudo de “breve” é comum. Já é mais complicado chamar uma teoria de breve. As teorias ou são teorias ou não são. Nenhuma teoria é “breve” ou “longa”, mas apenas teoria.

Ocorre que como me dediquei fundamentalmente à figura do detentor do poder e não a todos os aspectos do poder, decidi, contra a lógica, chamá-la de “Breve Teoria”.

Desenvolvi no opúsculo a “teoria da sobrevivência”. Quem almeja o poder luta, por todos os meios, para consegui-lo e, como a história demonstra, quase sempre sem ética e sem escrúpulos. Não sem razão, Lord Acton dizia, no século XIX, que “o poder corrompe e o poder absoluto corrompe absolutamente”.

Ocorre que, no momento que o poder é alcançado, quem o detém luta para mantê-lo por meio da construção de narrativas, cada vez tornando-se menos ético e mais engenhoso,até ser afastado. As narrativas são sempre de mais fácil construção nas ditaduras, mas são comuns nas democracias e tendem a crescer quando elas começam a morrer.

A característica maior da narrativa é transformar uma mentira numa verdade e torná-la para o povo um fato inconteste, ora valorizando fatos irrelevantes, ora, com criatividade, forjando fatos como, aliás, Hitler conseguiu com a juventude alemã com a célebre frase: “O amanhã pertence a nós”.

Nas democracias, a luta pelo poder é mais controlada, pois as oposições desfazem narrativas e os Poderes Judiciários neutros permitem que correções de rumo ocorram. Mesmo assim, as campanhas para conquistar o poder são destinadas, não a debater ideias, mas literalmente destruir os adversários. Quando Levitsky e Ziblatti escreveram “Como as democracias morrem”, embora com um viés nitidamente a favor do partido democrata, desventraram que as mais estáveis democracias do mundo também correm risco.

O certo é que, através da história, os que lutam pelo poder e os que querem mantê-lo, à luz da teoria da sobrevivência, necessitam de narrativas e não da verdade dos fatos, manipulando-as à sua maneira e semelhança, com interpretações “pro domo sua” das leis, reescrevendo-as e impondo-as, quanto mais força tem sobre os órgãos públicos, mesmo nas democracias, e reduzindo a única arma válida numa democracia, que é a palavra, a sua expressão menor, quando não a suprimindo.

É que, infelizmente, há uma escassez monumental de estadistas no mundo e um espantoso excesso de políticos cujo único objetivo é ter o poder e, quando atingem seu objetivo, terminam servindo-se mais do que servindo ao povo, pois servir ao povo é apenas um efeito colateral e não obrigatoriamente necessário.

 Os ciclos históricos demonstram, todavia, que quando, pela teoria da sobrevivência os limites do razoável são superados, as reações fazem-se notar, não havendo “sobrevivência permanente no poder”. As verdades, no tempo, aparecem, e, perante a história, as narrativas desaparecem e surge “a realidade nua dos fatos”.

* Ives Gandra da Silva Martins é professor emérito das universidades Mackenzie, Unip, Unifieo, UniFMU, do Ciee/O Estado de São Paulo, das Escolas de Comando e Estado-Maior do Exército (Eceme), Superior de Guerra (ESG) e da Magistratura do Tribunal Regional Federal – 1ª Região, professor honorário das Universidades Austral (Argentina), San Martin de Porres (Peru) e Vasili Goldis (Romênia), doutor honoris causa das Universidades de Craiova (Romênia) e das PUCs PR e RS, catedrático da Universidade do Minho (Portugal), presidente do Conselho Superior de Direito da Fecomercio -SP, ex-presidente da Academia Paulista de Letras (APL) e do Instituto dos Advogados de São Paulo (Iasp).


 

 

Informações para a imprensa e entrevistas: Gabriela Romão – RV Comunicação (11) 97530-0029



Fotos: Andreia Tarelow

Favor inserir o crédito das fotos




Endividamento

 A Fecomércio-RS acaba de divulgar a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência das Famílias (PEIC-RS). 

A pesquisa é realizada em todas as capitais brasileiras pela CNC. 

No período, o percentual de famílias endividadas foi de 93,0%. O percentual de contas em atraso foi de 36,4% e os que não terão condições de quitar nenhuma parte das dívidas nos próximos trinta dias foi de 3,1%. As entrevistas foram realizadas em Porto Alegre, nos últimos 10 dias do mês de setembro de 2024.

O percentual de famílias endividadas ao registrar 93,0% interrompeu uma série de cinco altas marginais consecutivas do percentual. Na edição de outubro de 2024, esse percentual era de 94,2% e, em novembro de 2023 de 90,9%. Na margem, o percentual de famílias que se considera muito endividada caiu de 28,9% para 26,9%. Todavia, o percentual daqueles que se consideram mais ou menos endividados vem aumentando significativamente nos últimos meses à medida que os poucos endividados se reduz. Em proporção da renda, a parcela comprometida com o pagamento de dívidas registrou 27,8%, apresentando leve aumento em relação a novembro de 2023 e permanecendo praticamente constante com relação à outubro de 2024.

O percentual de contas em atraso, ao registrar 36,4%, apresentou o terceiro recuo marginal consecutivo. O tempo de pagamento com atraso apresentou redução, especialmente na comparação com o mesmo período do ano anterior. Enquanto que em novembro de 2023 era de 34,9 dias e em outubro de 2024 de 30,2 dias, em novembro de 2024 foi de 29,8 dias. 

Já o percentual de famílias que não terão condições de quitar nenhuma parte das dívidas nos próximos 30 dias foi de 3,1%, inferior ao de outubro de 2024 (3,4%), mas ainda superior ao de novembro de 2023 (2,6%). A queda do indicador na margem foi acompanhada de um aumento no percentual de famílias que afirmam ter condições de quitar a totalidade das contas em aberto no próximo mês, um sinal positivo na análise da inadimplência. 

De um modo geral, o resultado da PEIC é positivo. Passados seis meses da tragédia, apesar do aumento do endividamento e da inadimplência, os números começam a retroceder sem ter alcançado as máximas históricas. A inflação mais baixa do que na média em Porto Alegre do que na média brasileira, também reduz a pressão sobre o orçamento das famílias. A alta dos juros, porém, deverá ter reflexo na inadimplência futura. Ainda que a maior parte das dívidas das pessoas físicas seja pré-fixada, as novas dívidas serão adquiridas a juros maiores. “Apesar dos bons números da PEIC-RS de novembro de 2024, é importante lembrar que o futuro ainda nos reserva muita incerteza. Com juros maiores, o apetite por crédito diminui e a inadimplência cresce, dois fatores que pesam contra a dinâmica do comércio e dos serviços”, comentou o presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn. Confira a análise econômica e os dados completos.




Vendas do varejo despencam em novembro

 Após um início de trimestre forte, a devolução de novembro mostra uma atividade em arrefecimento. Ainda assim, as vendas continuam em patamares elevados e devem fechar o ano indicando um forte desempenho do consumo das famílias. O resultado do comércio somado à queda da produção industrial divulgada ontem coloca ligeiro viés de baixa na projeção do PIB de 2024. 

Em novembro, as vendas do comércio varejista caíram 1,8%. O resultado foi aquém da mediana das projeções do mercado (-0,3%). 

Com relação ao mesmo mês de 2023, houve uma alta de 2,1%. 

A forte queda das vendas de veículos (-7,6%) foi o principal responsável pelo número mais fraco. O setor devolveu parte da forte alta de 8% em outubro, e as vendas continuam em patamares elevados. Ainda assim, as vendas do varejo excluindo veículos tiveram queda de 0,9% em novembro. 

Black Friday
Setores mais correlacionados com a Black Friday tiveram desempenho misto. As vendas de móveis e eletrodomésticos caíram 2,8% no mês enquanto equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação tiveram alta de 3,5%. Já as vendas de Vestuário aumentaram 1,4% em relação a outubro e 8% na variação anual. 

MPF questiona Meta

 O MPF sabe bem que existe um enorme arsenal legal para ordenar os limites legais a respeito da liberdade de expressão no Brasil e já usou vários deles para processar o editor deste blog.

O editor deste blog considera despropositado e intimidatório o ofício enviado ontem pelo Ministério Público Federal para a empresa Meta, fazendo coro com a mídia tradicional esvaziada pela mídia de internet, mas também com a repressão em curso por parte do STF e do governo do PT, ao questioná-la sobre a ampliação da liberdade de expressão por parte do Facebook, Instagram e WhatsApp.

A Meta fez o anúncio de que reduzirá drasticamente seus serviços de checagem.

O mais notável é que o MPF concede 30 dias úteis para o escritório da plataforma no Brasil se manifestar.

Entre os questionamentos do MPF, está se as mudanças anunciadas pelo dono da Meta, o empresário Mark Zuckerberg, serão aplicadas no Brasil. Além disso, questiona quando as mudanças entrariam em vigor no país e pede mais detalhes sobre as novas regras, “para avaliar em que medida elas podem, eventualmente, impactar direitos dos usuários destas plataformas que vivem em nosso país”.

 O ofício, do MPF de São Paulo (SP), foi enviado no âmbito do inquérito que apura, desde 2021, “eventuais violações de direitos fundamentais” por parte das principais plataformas digitais que operam no Brasil, desde o X, até o Telegram, TikTok e Youtube, além das redes controladas pela Meta.

O inquérito apura as medidas que as redes sociais adotam para detectar e combater ações como a produção de conteúdos falsos, o disparo de mensagens em massa e o uso de robôs e perfis fictícios.

Mudanças

A Meta anunciou uma série de mudanças na sua política de moderação de conteúdos, entre eles, o fim do programa de checagem de fatos que verifica a veracidade de informações que circulam nas redes; o fim de restrições para assuntos como migração e gênero; e a promoção de “conteúdo cívico”, entendido como informações com teor político-ideológico; e a exclusão apenas de conteúdos considerados violações graves.

O MPF pede que a Meta explique quais são as violações consideradas graves. “E quais violações, ao revés, passarão a ser consideradas ‘de baixa gravidade’, tornando-se objeto de moderação apenas e tão somente após provocação de terceiros, uma vez que o anúncio realizado na data de ontem não especificou detalhes desses enquadramentos”, afirma o documento.

O ofício ainda pede explicações de quais restrições em temas como imigração e gênero serão eliminadas. “Esclarecendo quais os impactos de tais mudanças para a política de moderação que, segundo informado nestes autos, seria aplicada hoje para conter discurso de ódio”, completou o documento.

Questionada pela Agência Brasil, a Meta informou que não comentará a notificação do MPF.

Discurso de ódio

As mudanças já aplicadas nos Estados Unidos permitem que os usuários associem a homossexualidade ou a transsexualidade à doenças mentais, apesar do consenso científico atual rejeitar esse tipo de tese.

Além disso, mudanças na política sobre discurso de ódio nas plataformas da Meta passaram a permitir, por enquanto apenas nos Estados Unidos (EUA), manifestações com insultos homofóbicos, xenófobos e até misóginos, no caso do contexto de fim de relacionamentos românticos.

“[As pessoas] pedem exclusão ou usam linguagem insultuosa no contexto de discussão de tópicos políticos ou religiosos, como ao discutir direitos transgêneros, imigração ou homossexualidade. Finalmente, às vezes as pessoas xingam um gênero no contexto de um rompimento romântico. Nossas políticas são projetadas para permitir espaço para esses tipos de discurso”, afirma a Meta.

Ao comentar as mudanças na plataforma, o diretor de assuntos globais da Meta, Joel Kaplan, sustentou que as regras estavam muito restritivas e que o objetivo é se livrar de restrições sobre imigração, identidade de gênero e gênero. 

“Não é certo que as coisas possam ser ditas na TV ou no plenário do Congresso, mas não em nossas plataformas. Essas mudanças de política podem levar algumas semanas para serem totalmente implementadas”, justificou Kaplan.