São Paulo, 7 de abril de 2025

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Especialistas da FESPSP analisam ato bolsonarista do último domingo


Vitimização e defesa da anistia se reforçam na tática de Bolsonaro, 

para driblar a Justiça em um jogo de narrativas nas ruas que pode ainda estar longe do fim


O que se viu na manifestação desse domingo (6), na Avenida Paulista, foi um esforço articulado de Bolsonaro e apoiadores, para construir uma narrativa de injustiça histórica, humanizar os golpistas e pressionar os poderes da República para reverem suas posturas, analisa Beto Vasquez, professor de Comunicação Política da FESPSP (Escola de Sociologia e Política de São Paulo). Para ele, o evento deste último domingo foi também um passo importante de Bolsonaro em seu ritual de escolha de um potencial substituto pela direita nas eleições de 2026, de olho em um perdão presidencial, caso seu candidato vença. “Desfilaram pelo casting montado no palanque da Avenida Paulista 7 governadores eleitos.”


Para Aldo Fornaziere, direto Acadêmico da FESPSP, o jogo pela anistia ou pela prisão dos participantes condenados pelos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 apenas começou, embora os que defendem a prisão tenham saído em vantagem. É importante lembrar, diz ele, que o campo desse jogo não se restringe ao Congresso. “Ele está sendo jogado também nas redes e nas ruas”, espaço em que a direita tem se mostrado com maior poder de mobilização até o momento.

 

Veja abaixo o resumo da análise dos professores da FESPSP


Bolsonaro, entre a vitimização e a anistia para escapar da Justiça

Beto Vasquez


O que se viu na manifestação desse domingo (6), na Avenida Paulista, foi um esforço articulado de Bolsonaro e apoiadores, para construir uma narrativa de injustiça histórica, humanizar os golpistas e pressionar os poderes da República para reverem suas posturas. Mais do que um plano para 2026, Bolsonaro parece jogar todas as suas fichas no presente: evitar condenações, se possível, receber o perdão antes mesmo da sentença final ou, pelo menos, conseguir um asilo político para escapar da cadeia.

 

A proposta de anistia, dentro desse contexto, é apresentada como gesto de pacificação nacional que, no fundo, não passa de um plano de autoproteção de curto prazo. Tanto é assim que em seus discursos, Bolsonaro ataca com mais ênfase ministros do STF do que o próprio governo Lula, colocando em dúvida a legitimidade de seus julgadores e preparando o terreno para descredibilizar eventuais sentenças condenatórias.

 

No longo prazo, Bolsonaro aposta também em fazer seu sucessor na direita que, ao vencer as eleições e se tornar presidente, poderá fornecer-lhe um perdão presidencial. Para a escolha desse nome, ele iniciou neste último domingo um “casting” de presidenciáveis com os sete governadores presentes ao evento, tendo como primeira tarefa um “beija-mão” para testar a lealdade de potenciais sucessores políticos. São eles: Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), Ronaldo Caiado (União-GO), Romeu Zema (Novo-MG), Ratinho Júnior (PSD-PR), Jorginho Mello (PL-SC), Wilson Lima (União-AM) e Mauro Mendes (União-MT)

 

Anistia: um jogo ainda longe do fim

Aldo Fornazieri


O jogo pela anistia ou pela prisão dos participantes condenados pelos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 apenas começou. Os que defendem a prisão saíram em vantagem. Pesquisa da Quaest mostra que 56% dos entrevistados acham que os condenados devem permanecer presos. Já 36% opinam que eles devem ser soltos. Na Câmara dos Deputados e no Senado não há, nesse momento, disposição para colocar o projeto de anistia em votação. Mas o jogo não é jogado apenas no Congresso.


Ele está sendo jogado também nas redes e nas ruas, onde os atos do Rio de Janeiro e da Avenida Paulista deste domingo (6 de abril) mostram que o bolsonarismo leva vantagem em relação às manifestações convocadas pelas forças progressistas no domingo anterior. De acordo com o Monitor de Debate Político da USP, o ato das esquerdas, no dia 30 de março último, reuniu cerca de 9 mil pessoas e o de Bolsonaro, 45 mil manifestantes.


Consideradas as duas variáv

Novo Nordisk anuncia investimento de R$ 6,4 bi no Brasil

 A Novo Nordisk anunciou, hoje, um investimento de R$ 6,4 bilhões (8 bilhões de coroas dinamarquesas) para expandir sua unidade de produção em Montes Claros, norte de Minas Gerais, com o objetivo de aumentar a capacidade de produção de tratamentos injetáveis para pessoas com obesidade, diabetes e outras doenças crônicas graves. . 

As obras de construção já começaram e as operações estão previstas para começar em 2028. Espera-se que o investimento gere 600 empregos permanentes após a conclusão das instalações. Durante a fase de construção, até 2.000 empregados externos trabalharão no local.

Sobre a fábrica da Novo Nordisk no Brasil 

A empresa está presente no Brasil desde 1990 e atualmente conta com mais de 2.000 colaboradores. Está presente em dois estados, com escritório administrativo em São Paulo (SP) e unidade de produção em Montes Claros (MG). 

Sobre a produção da Novo Nordisk 

A Novo Nordisk possui uma estrutura global de fabricação com unidades de produção estratégicas localizadas na Dinamarca, Estados Unidos, França, Brasil, China e Bélgica. Os medicamentos da Novo Nordisk são produzidos nesses sites e, em seguida, distribuídos para pacientes ao redor do mundo. Isso inclui a produção de quase metade da insulina mundial, medicamentos GLP-1 para o tratamento de diabetes e obesidade, e medicamentos para o tratamento de doenças raras, como hemofilia e distúrbios de crescimento. A unidade de fabricação da Novo Nordisk conta com mais de 30.000 colaboradores dedicados a entregar a mais alta qualidade aos pacientes globalmente, de maneira eficiente e ambientalmente sustentável.

Sobre a Novo Nordisk

Sobre a Novo Nordisk Novo Nordisk é uma empresa global líder em saúde, fundada em 1923 e com sede na Dinamarca. Nosso propósito é promover mudanças para derrotar doenças crônicas graves, com base em nossa tradição no combate ao diabetes. Fazemos isso por meio de avanços científicos pioneiros, expandindo o acesso aos nossos medicamentos e trabalhando para prevenir e, finalmente, curar doenças. A Novo Nordisk emprega cerca de 76.300 pessoas em 80 países e comercializa seus produtos em aproximadamente 170 países. Para mais informações, visite www.novonordisk.com.br e siga nossos perfis oficiais nas redes sociais Instagram, Facebook, LinkedIn e YouTube.


Páscoa

 A Páscoa será celebrada no dia 20 de abril e por isto o Procon do RS efetuou pesquisa sobre preços de chocolates. A diferença de preços, ao comparar o quilograma dos ovos de Páscoa com o das barras de chocolate, pode chegar a 268% no Rio Grande do Sul. No estudo realizado nesta semana, entre os dias 31 de março e 4 de abril, foi possível identificar que o quilo do ovo de Páscoa de determinada marca custava R$ 367,83, enquanto a barra de chocolate da mesma marca custava R$ 99,88 por quilo (diferença de 268%). Outras marcas de barras de chocolate foram encontradas com o preço por quilo variando entre R$ 64,81 e R$ 149,00, representando uma diferença de 132%.Já o quilo dos ovos de chocolate apresentaram preços entre R$ 421,78 e R$ 599,33, o que representa uma variação de cerca de 42%. Importante destacar que os números podem variar de acordo com os dados registrados no aplicativo. 

A pesquisa foi realizada no aplicativo Menor Preço Nota Gaúcha.

O governo do Estado disponibiliza uma excelente ferramenta, que é o app Menor Preço Nota Gaúcha. Por meio dele, o consumidor consegue comparar os valores por quilo de chocolate e os locais onde os produtos apresentam o melhor custo-benefício