O líder do PL, Sóstenes Cavalcanti, disse, esta manhã, que o pedido de urgência para votar diretamente em plenário o projeto da anistia já tem 223 dos 257 votos necessários.

257 formam a maioria.

Dentre os 223 congressistas signatários, 30 são do PP, 29 do União Brasil e 23 do partido do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB).

O líder não quer divulgar os nomes de ninguém, obedecendo orientação de Bolsonaro, segundo ele mesmo.

A ideia de Bolsonaro é não constranger ninguém neste momento.

O site Poder360 de hoje mostra de que Partidos são os signatários.

O PL é quem mais apoia, com 86 deputados. 

Depois seguem o PP, com 30, o União Brasil com 29, o Republicanos com 23, o PSD com 19, o MDB com 17, o PSDB  e o Podemos com 5 cada um, o Novo com 4, o PRD com 3 e o Avante com 2.

Solidariedade, PT, PCdoB, PV, Rede, Psol, PSB e PDT, são todos contra, mas somam 127 dos 550 deputados.

Quando estiver com as 257 assinaturas, o pedido de urgência será entregue ao presidente da Câmara, que não terá alternativa regimental fora do encaminhamento imediato do projeto para o plenário, mas sempre é possível alguma manobra. O que dá para perceber pelas linhas e entrelinhas do noticiário, é que o presidente Hugo Motta sofre pressão terrível do atual sistema de opressão política, com ênfase para o STF. Semana passada, até seu pai, prefeito de Patos, Paraíba, foi visitado pela Polícia Federal, tudo no âmbito de um inquérito que apura desvios de dinheiro no caso das emendas parlamentares. Neste caso de Patos, emendas feitas pelo próprio Hugo Motta. 

É briga para cachorro grande, porque de um lado o sistema de opressão política, o Eixo do Mal, STF à frente de tudo e de todos, movimenta-se por baixo do pano e usa culpas em cartório de parlamentares como Hugo Motta, mas de outro lado está uma oposição aguerrida e uma maioria ruidosa, todos dominando as ruas, as redes sociais e as narrativas políticas, movimentando-se sob a liderança indisfarçável do maior líder político brasileiro, no caso o ex-presidente Bolsonaro, que bota a cara para bater e que conta com apoio majoritário interno e externo.

Eu tenho dito e repetido aqui que só a anistia poderá resolver a atual crise política e restabelecer o devido respeito aos princípios constitucionais e portanto o pleno funcionamento do arcabouço institucional que serve de pilar para a república democrática brasileira.

Quando estiveremos com as 257 assinaturas, vamos tratar de analisar se o projeto da anistia vai mesmo para o plenário, se for aprovado ali este projeto poderá ser votado e aprovado pelos senadores, e se isto tudo acontecer, que tipo de comportamento terá o tribunal de exceção em que se transformou o STF.


Abin paralela

 O vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) classificou como “muita sujeira e baixaria” a investigação da Polícia Federal (PF) que identificou um aplicativo de monitoramento no celular de uma assessora dele durante perícia realizada no aparelho, apreendido em operação deflagrada em janeiro do ano passado.


As informações de parte do inquérito constam em petição sigilosa apresentada ao Supremo Tribunal Federal (STF), no âmbito da investigação sobre a existência de uma suposta estrutura ilegal de espionagem dentro da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), conhecida como “Abin paralela”.


Em depoimento prestado na Superintendência da PF na última sexta-feira (4/4), a assessora negou todas as informações levantadas ao longo do inquérito. Questionada sobre o aplicativo de espionagem encontrado no aparelho, alegou que o utilizava para monitorar o filho, que é menor de 18 anos.


A informação foi divulgada inicialmente pelo SBT News, confirmada pelo Metrópoles, e não constitui a base da apuração, afirmam os investigadores.



Carlos Bolsonaro reagiu nas redes sociais, afirmando que a PF investiga “uma mãe [que] adotou medidas para proteger o filho menor de idade”. Ele também criticou a condução do inquérito.

Entrevista com Osmar Terra

Qual é conteúdo da PEC 09/2025, de sua autoria ?
Ela busca inserir na Constituição Federal a obrigatoriedade de lei federal que estabeleça, em definitivo, planos de carreira e pisos salariais nacionais para todos os profissionais e trabalhadores que atuam no Sistema Único de Saúde (SUS).

A proposta já tem número suficiente ?
Chega a 184 o número de assinaturas de apoio à proposta. O mínimo regimental é de 171 nomes.

Em resumo, o que diz a proposta ?
Propomos a alteração do § 5º do art. 198 da Constituição Federal, para possibilitar a edição de uma lei nacional e disciplinar os recursos humanos do SUS. Com isso, ao lado da Lei n° 8.080/1990, que disciplina a rede de saúde pública, o legislador poderá estabelecer princípios, diretrizes e regras de uma política estruturada, coordenada e permanente para os recursos humanos do SUS. A PEC alcançará diversos profissionais do SUS, à exceção de agentes comunitários de saúde e agentes de combate às endemias, já beneficiados por legislação , que lhes garante princípios, diretrizes e regras uniformes em todo o território nacional


Dois pesos, duas medidas – o Brasil que prende patriotas, aplaude e faz vista grossa para os invasores do MST

Esta é a nota do líder da Oposição, Luciano Zucco.

Mais uma vez é preciso denunciar o absurdo, a hipocrisia e a seletividade do sistema de Justiça e do governo federal diante de dois fatos que expõem, com clareza, o Brasil de dois pesos e duas medidas.


De um lado, pais e mães de família, sem qualquer antecedente criminal, estão sendo condenados a 10, 15, até 17 anos de prisão por estarem presentes no dia 8 de janeiro. Muitos deles nem sequer participaram dos atos de depredação, como o caso emblemático da cabeleireira Débora, condenada por pichar uma estátua com batom.


Por outro lado, temos agora o Abril Vermelho do MST, onde mais de 10 mil famílias já protagonizaram 20 invasões de terras em 10 estados, além da ocupação de prédios públicos como a Superintendência do Incra em Marabá (PA) e a Secretaria de Desenvolvimento Agrário no Ceará. E o que aconteceu com eles?


Nada.

Nenhuma prisão em massa.

Nenhuma operação da PF ao amanhecer.

Nenhuma denúncia no Supremo.

Nenhuma condenação exemplar.

Nenhuma cadeia!

Esse é o Brasil de hoje:


Se você se manifestar contra o governo, é "golpista", "terrorista", "criminoso".

Mas se invadir terra, bloquear estrada, ocupar prédio público e depredar patrimônio dizendo que é "luta pela reforma agrária", então está tudo certo. Aí pode. Aí é militância.


Estamos vendo isso acontecer no exato momento em que esta Casa discute o PL da Anistia, que busca corrigir os excessos, os abusos e a perseguição ideológica imposta aos brasileiros que se manifestaram em 2023.


Enquanto o Congresso avalia se há espaço para o perdão, o MST aumenta o tom, desafia o Estado e reafirma que está acima da lei. Estão dizendo com atos o que o governo não tem coragem de admitir com palavras: há brasileiros de primeira e de segunda categoria no país do PT.

Nós da oposição não vamos aceitar esse teatro.


Exigimos a aplicação da lei com isonomia.


Exigimos que o mesmo rigor mostrado contra cidadãos comuns seja aplicado contra aqueles que cometem crimes escancarados sob a bandeira da esquerda.

Ou a Justiça vale para todos, ou não há Justiça.

E deixo aqui uma mensagem muito clara ao governo federal e ao Judiciário:


Ou vocês colocam ordem no campo, ou vão transformar o Brasil numa terra sem lei.

Oposição articula pressão sobre Lewandowski e alerta para riscos da PEC da Segurança Pública

A Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados aprovou, nesta terça-feira (8), requerimento de autoria do líder da oposição, deputado federal Zucco (PL-RS), que solicita a presença do ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, para prestar esclarecimentos sobre as prioridades da pasta e suas recentes declarações envolvendo a atuação policial. Por acordo entre os parlamentares, a convocação foi transformada em convite.


A iniciativa foi motivada por declarações feitas por Lewandowski, que afirmou que “a polícia prende mal e o judiciário é obrigado a soltar”. Segundo o parlamentar, trata-se de uma fala grave que enfraquece o trabalho dos profissionais de segurança pública e compromete a confiança da população nas instituições. “O ministro precisa vir à Câmara e explicar o que quis dizer. É inaceitável que a autoridade máxima da segurança pública no país desqualifique de forma tão genérica a atuação das forças policiais”, afirmou Zucco.


Além de abordar essa polêmica, a oposição aproveitará a audiência para confrontar Lewandowski sobre a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública, apresentada pelo governo federal. Especialistas da área têm apontado sérios riscos embutidos no texto, entre eles:


Enfraquecimento da autonomia dos estados na formulação de suas políticas de segurança;

Centralização excessiva de decisões no Ministério da Justiça, o que pode gerar ineficiência operacional;

Risco de politização das forças policiais, com a possibilidade de aparelhamento e perda de foco no combate ao crime.


“Essa PEC, da forma como está, é um retrocesso. Em vez de valorizar os profissionais da segurança, ela os engessa, concentra decisões em Brasília e abre margem para ingerências políticas inaceitáveis”, alertou o deputado Zucco. A oposição promete fazer da vinda do ministro um momento de intenso debate. “Vamos fazer valer o papel fiscalizador do Parlamento e lutar por uma política de segurança pública que realmente defenda o cidadão e fortaleça quem está na linha de frente do combate ao crime”, concluiu.

SUS na UTI

 O prefeito Sebastião Melo esteve ontem com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, para pedir recursos emergenciais que ajudem a reduzir a pressão sobre o atendimento em saúde na região. Prefeitos da Grande Porto Alegre estiveram com Melo e Padilha. Eles querem desafogar os serviços de saúde da Grande Porto Alegre. Somente na Capital - referência para mais de 200 municípios gaúchos - a taxa de ocupação de leitos já ultrapassou os 100% e pode passar por agravamento com a chegada do inverno.

Só no ano passado, Porto Alegre destinou R$ 439 milhões do próprio caixa para garantir o funcionamento da rede. Mesmo assim, a cidade encerrou o ano com déficit fiscal de R$ 430 milhões.O ofício entregue ao Ministério da Saúde sustenta que a prefeitura também gasta mensalmente cerca de R$ 40 milhões para complementar os custos dos hospitais contratualizados pelo SUS — valores que não estão sendo integralmente cobertos pelos repasses federais e estaduais. A diferença entre o custo real e os recursos recebidos gera um déficit mensal de R$ 49,3 milhões, colocando em risco a manutenção de serviços essenciais.

Melo disse ao ministro:

- O SUS está na UTI e a dor não tem fronteiras. A população não quer saber o que é responsabilidade do município, Estado ou União. Ela quer ser atendida na emergência, precisa do leito, remédio e consulta. Só há um caminho: os governos, juntos, encontrarem soluções. A tabela do SUS precisa ser reavaliada porque não se sustenta mais.