Nota à Imprensa – Governo incompetente é assim: a conta sempre vem com juros.

A oposição recebe com muita preocupação a decisão do Banco Central de elevar a taxa básica de juros (Selic) para 14,25%, o maior patamar desde 2016. Esse aumento afeta diretamente o trabalhador brasileiro, tornando o crédito mais caro, dificultando o acesso a financiamentos e reduzindo o consumo, o que pode levar a mais desemprego e desaceleração econômica.


Além do impacto negativo na vida das famílias e dos empreendedores, essa alta também expõe a incompetência gerencial do governo Lula. Durante meses, o presidente da República tratou de culpar o ex-presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, pela escalada da Selic. Agora, sem esse álibi, fica evidente que os problemas do país são consequência de uma política econômica equivocada e uma completa falta de responsabilidade fiscal. 


A oposição seguirá cobrando medidas responsáveis para garantir um ambiente econômico favorável aos trabalhadores e empreendedores brasileiros, sem penalizar a população com juros estratosféricos e decisões que só beneficiam o setor financeiro.


Deputado Federal Zucco (PL-RS)

Líder da Oposição na Câmara dos Deputados

OEA denuncia STF

  A Organização dos Estados Americanos (OEA) tirou nota, ontem, para denunciar a anulação das provas da Odebrecht e a renegociação de acordos de leniência no Brasil como capazes de “minar a confiança pública” e gerar “insegurança jurídica”. As conclusões fazem parte do relatório publicado nesta quarta-feira, 19, pela Comissão de Peritos do Mecanismo de Acompanhamento da Implementação da Convenção Interamericana contra a Corrupção. O documento critica as decisões do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli, que anulou todas as provas do acordo de leniência da Odebrecht – atualmente Novonor – e suspendeu a multa imposta à empresa. Segundo a organização, essas decisões provocam “incerteza” sobre o cumprimento de acordos e podem comprometer a luta contra a corrupção no País.

O diretor executivo da Transparência Internacional, Bruno Brandão, apoia a denúncia: "Não é digno que o Brasil se torne um cemitério de provas sobre a corrupção transnacional”,..

O relatório recomendou que o Brasil avalie a implementação dos acordos de leniência para corrigir desafios e aumentar a transparência e sugere que o País tipifique o enriquecimento ilícito como crime.

A organização também criticou a decisão de Toffoli que anulou as ações contra o ex-ministro Antônio Palocci.