O comício do dia 16 vai abalar os alicerces da vanguarda do atraso

A mega-manifestação que está programada para esta manhã em Copacabana, no Rio, inscreve-se com perfeição no rol de pressões populares sobre as quais já falei aqui inúmeras vezes, ou seja, ou seja, pressões populares destinadas a formar maioria na Câmara e no Senado para aprovar o projeto de anistia política para os 2 mil manifestantes presos, investigados, denunciados, condenados, presos e exilados, entre os quais o próprio Bolsonaro.

É isto.

Para derrotar o autoritarismo de Alexandre de Moraes e seus aliados, é preciso o povo na rua, como aconteceu na deposição de Dilma e na prisão de Lula, dois exemplos mais marcantes deste século dentro do Brasil, ou de eventos como os da Praça Tahir, no Cairo, que iniciou a Primavera Árabe, ou no Praça Maidan, em Kiev, na Ucrânia, que derrubou o agoverno títere pró-Moscou.

E nem vou falar na Revolução Francesa.

Não é preciso ir tão longe.

O fato é que o tempo urge.

Alexandre de Moraes corre célere para julgar, condenar e prender Bolsonaro e mais 33 denunciados no ilegtal inquérito do suposto golpe de Estado, cujo primeiro ato está armado para o dia 25 no âmbito da 1a. Turma do STF, onde só têm assento os 5 mais encanizados inimnigos de Bolsonaro, no caso o próprio Moraes, mais Flávio Dino, Zanin, Cármem Lúcia e Luiz Fux.

É por isto que o Rio precisa superlotar neste domingo, 10h, em Copacabana, e em dezenas de outras cidades do Brasil, como é o caso de Porto Aleagre, no Parão, a partir das 14h. Bolsonaro queria um grande e único ato apenas no Rio,m mas muita gente que não pode viajar, quer fazer alguma coisa.

Pois que faça. Bote pelo menos a bandeira do Brasil na janela.

No Rio, dia 16, e em São Paulo, dia 6 de abril, estarão em jogo o poder do povo e o poder das elites de toga.

Não é pouco.,

O ex-presidente Jair Bolsonaro  reunirá nomes da direita no domingo  em um ato em Copacabana, no Rio, para pedir anistia dos envolvidos no 8 de Janeiro. A manifestação está marcada para começar às 10h. O evento foi organizado e financiado pelo pastor evangélico Silas Malafaia. Contará com a participação de políticos como o deputado Luciano Zucco, líder da oposição, os governadores do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), e de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Familiares de presos políticos também estarão na rua, como a família de Cleriston Pereira da Cunha, o Clezão, um dos seis presos políticos que nos últimos dois anos morreram nas masmorras do ministro Alexandre de Moraes.

Não tenham medo.

O regime atual é de uma democracia fraturada, mas posso assegurar que ainda não se trata de uma ditadura plena, o que quer dizer que ainda é possível jogar dentro das 4 linhas e botar a cara a tapa, sem medo de cara feia e dos arreganhos dos atuais donos do poder, cujos sinais de fadiga extrema já são visíveis até por quem não consegue enxergar os males que esta vanguarda do atraso está causando ao povo brasileiro.


O governo criou o problema que agora critica

A declaração da ministra do Planejamento, Simone Tebet, de que o próximo presidente não conseguirá governar com o atual arcabouço fiscal, revela uma profunda contradição dentro do próprio governo Lula. Afinal, foi essa gestão que elaborou e aprovou o novo regime fiscal, substituindo o antigo teto de gastos sob a justificativa de garantir responsabilidade fiscal e viabilizar investimentos sociais.


No entanto, menos de um ano após sua implementação, a ministra já admite que o modelo é insustentável. Essa constatação expõe a falta de planejamento e a total incoerência do governo em lidar com a realidade econômica do país. O que era apresentado como a solução para equilibrar as contas públicas agora é reconhecido como um obstáculo à governabilidade.


O Brasil vive um cenário desafiador no contexto internacional, com riscos e oportunidades que exigem uma postura firme e estratégica para atrair investimentos e fortalecer a competitividade do país. No entanto, o desajuste fiscal resultante das escolhas equivocadas do governo tem mantido os juros em patamares elevados, prejudicando a geração de empregos e o crescimento econômico.


Neste contexto, ainda somos obrigados a ouvir declarações como a de José Dirceu, que recentemente disse “solte a grana, Narizinho”, em referência à ministra da Casa Civil

Gleisi Hoffmann, cobrando ainda mais gastos públicos, sem qualquer preocupação com o equilíbrio fiscal. É justamente essa mentalidade irresponsável que afundou o Brasil em crises econômicas no passado e que agora ameaça levar o país novamente para o mesmo caminho.


A fala de Simone Tebet apenas escancara o descompasso interno entre os ministérios e a total falta de um projeto econômico sólido. O governo Lula, ao invés de buscar soluções concretas para controlar os gastos públicos e estimular o crescimento, prefere transferir a responsabilidade para o futuro, deixando o país à deriva.


O Brasil precisa de regras fiscais claras e previsíveis, que garantam o equilíbrio das contas públicas, a confiança dos investidores e a redução dos juros. No entanto, o atual governo segue preso a velhas práticas populistas e demagógicas, sem coragem para enfrentar os verdadeiros desafios econômicos do país.


Infelizmente, o preço dessa irresponsabilidade recai sobre a população, que sofre com a inflação, o desemprego e a falta de oportunidades. Enquanto isso, figuras influentes do governo continuam defendendo a ampliação de gastos públicos como se o dinheiro surgisse do nada, ignorando completamente a realidade fiscal do país.


Diante desse cenário, a declaração de Simone Tebet não é apenas um reconhecimento do fracasso do arcabouço fiscal, mas a prova de que o governo Lula não tem compromisso com a estabilidade econômica do Brasil.


Jerônimo Goergen

Presidente do Instituto Liberdade Econômica - ILE

Dica do editor - No Dia do Consumidor, saiba como se proteger das más compras pela internet

 Segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), o faturamento previsto para o comércio eletrônico no Brasil em 2025 será de R$ 224,7 bilhões, o que pode significar um aumento de 10% em relação ao ano passado.

Segurança:
Escolha sites confiáveis: Procons divulgam anualmente uma lista de sites que devem ser evitados pelo consumidor./ Confira a reputação da empresa:  é importante buscar na própria internet avaliações do comerciante / Ótima oferta ou cilada? Desconfie de qualquer oferta ‘boa demais’ porque ela pode não ser verdade./ Calcule o preço com o frete: não adianta receber um bom desconto se o frete é alto. / Direito de arrependimento garantido: confira o período que a loja anuncia/ Avaliações:  verifique os comentários e vá além apenas dos elogios (porque podem ser forjados)/ Se for vítima de um golpe, faça as denúncias na polícia e nos órgãos de defesa do consumidor (Procon da sua cidade e o site consumidor.gov.br). 

Preços:
Evite fazer compras no fim de semana (o "horário nobre" da internet)/ Preços dinâmicos: deslogue das contas nas redes sociais e limpe o histórico e use navegador anônimo para encontrar preço justo/ Mantenha os itens no carrinho de compra por alguns dias antes de comprar: sistema de vendas pode incentivar a venda com cupons/ Custos e prazos: quanto mais rápida a entrega, também mais caro será o valor do frete

Opinião do editor - Banrisul adota erroneamente a cultura woke da diversidade para contratar seu pessoal de TI

Pela primeira vez em sua história, o Banrisul resolveu estabelecer um sistema de cotas para preencher 100 vagas no seu quatro de TI (Tecnologia da Informação. O salário inicial é de R$ 5.012,25, acrescido de gratificação no valor de R$ 835,37, cesta-alimentação de R$ 1.284,24, auxílio-refeição de R$ 1.110,12, participação nos lucros e resultados, possibilidade de ascensão na carreira, plano de saúde e odontológico, previdência privada, além de outros benefícios.

A cultura woke dissemina-se vigorsamente no governo tucano de Eduardo Leite.

O editral (leia abaixo), no seu ponto 4, estabelece que 16% das vagas vão para negros, 11% para deficientes físicos, 4% para trans e 3% para índios. Nem se sabe que critérios foram seguidos para fixar as percentagens, porque o RS não possui 16% de3 negros, mas 6,5% segundo o IBGE (2022) e no caso de indígenas sobre a população total o índice não é de 3%, mas de 0,3%.

Mas nem é este o caso,

A cultura woke não quer nem saber o que diz a lei, porque a Consatituição Federal é clara ao dizer que todos são iguais perante a lei e que 

As provas, objetivas e discursiva, serão executadas pelo Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe). O período de inscrição ocorre de 20 de março a 22 de abril, por meio do site cebraspe.org.br, mediante o pagamento de taxa de R$ 132,00.

CLIQue AQUI para ler o edital.


Artigo, Claudio dantas - Tarcísio é um perigo para o Brasil

 O jornalista Claudio Dantas conta em texto enxuto que o governador Tarcísio de Freitas postou um vídeo nas redes sociais comentando sobre sua política de industrialização de São Paulo, direcionada à vocação de cada região e integrada ao ensino médio profissionalizante.

O texto viraliza nas redes sociais.

O editor recebeu várias cópias.

Aí vai o material completo. Vale a pena ler, repassar sobretudo para seus governadores e manter no arquivo para consultas.

CLIQUE AQUI para ler tudo.