Opinião do editor - Eduardo Leite tem chance zero para o Planalto, mas tem muita chance para o Senado

O jornalista Marcelo Rech, que é executivo da RBS e também da ANJ, publica artigo no jornal Zero Hora deste final de semana com uma pergunta inquietante: "Presidente Eduardo Leite ?".


Rech alinhava os argumentos da sua resposta ao longo do texto. 


O resumo da ópera é este:


- É baixa, baixíssima, mas também não é zero.


É zero, sim.


A um ano e meio das eleições presidenciais, Eduardo Leite nem sabe direito se estará no Partido do qual foi presidente nacional, o PSDB, que virou nanico. Talvez o PSD de Kassab salve os tucanos, caso alinhave com ele uma federação ou o absorva. Neste caso, aí sim, Leite poderia disputar eleição nacional sem passar vergonha.


Diante da democracia fraturada brasileira, na qual a hegemonia do STF estupra prerrogativas do Legislativo e do Judiciário, não há e não haverá a menor chance para terceira via. 


O destino de Eduardo Leite será de novo renunciar às pretensões de ser presidente e disputar uma das duas cadeiras gaúchas no Senado.


E com chance.

Relação espúria - Congresso Nacional com a inconstitucionalidade

Marcus Vinicius Gravina

Cidadão – Tit. Eleitor 328036104/34


Manchetes de hoje da imprensa: “Congresso aprova regras para emendas”.  

Sem examinar a constitucionalidade do intervencionismo do Poder Legislativo, ele mesmo comete o seu sobre a competência privativa do Poder Executivo - na gestão do dinheiro público. 

Faz o mesmo de que tanto ataca o Poder Judiciário frente ao Executivo e o Legislativo.  

No caso, está de braços dados em conluio com ministros do STF, que “sortearam” o do Maranhão, ex-senador, para ditar cátedra. 

As Emendas Parlamentares afrontam o “Principio da Igualdade” (art.5º.CF). Foi o que disse a ministra do STF Rosa Weber ao suspender a execução das tais emendas em novembro de 2021: “Fere o Princípio da igualdade porque privilegia certos congressistas em detrimento de outros, põe em risco o sistema democrático”.

O Princípio da Igualdade é o que assegura a todos os candidatos às eleições para a Câmara e ao Senado. As Emendas, além de quebrarem a isonomia, favorecem a corrupção de todos os matizes.  

Participar da votação do orçamento anual da Nação é uma coisa. A outra,  é condenável quando legisla em causa própria ao separar para si, um butim do erário a fim de distribuir em seu curral eleitoral. É como se apresentam os deputados e senadores,  “padrinhos” de obras e serviços.  

É a fórmula usual, apatifada, de dar largada na frente de outros candidatos em busca de repetidas reeleições em suas bases eleitorais. Recursos que só os detentores de mandatos se habilitam. Um bônus extra do tesouro.  Estamos falando de um montante anunciado de RS 52 bilhões este ano.

Onde está o TSE que não vê nisto nenhum sinal de compra de votos e de desigualdades? 

As expressões “cortina de fumaça” ou por “baixo dos panos” está muito surrada para dizer como tudo aconteceu.

A tal da “rastreabilidade” do dinheiro das emendas, entregue nas mãos de deputados e senadores, é uma grande frescura retórica diversionista. 

Quê merda de acordo foi este, celebrado pelo Congresso Nacional com uma falange togada do STF.

Consulte-se o povo para saber se ele aprova as tais Emendas Parlamentares, uma das espécies de “rachadinhas” praticadas, inescrupulosamente, pela confraria política dominante em nosso país. 

Cumpre ao STF, sem rodeios, julgar se as Emendas Constitucionais, que conhecemos, são constitucionais antes de soltar os cachorros perdigueiros na “rastreabilidade” daquele dinheiro sem asas.

Diga, se é constitucional ou não privilegiar certos congressistas em detrimento de outros candidatos e pôr em risco o sistema democrático, pela violação do Princípio da Igualdade, constitucional. 

Senhores Congressistas, mirem-se no espelho antes de acusarem ministros do STF da prática de inconstitucionalidades. A violação do Princípio da Igualdade pela instituição de privilégios a parlamentares é da sua conta e não autoriza acordos incestuosos com os demais poderes da República.

Caxias do Sul, 15.03.2025 

  


Mais 127 brasileiros expulsos dos EUA chegaram ontem a Fortaleza

 Foi neste sábado,ontem, novo desembarque, em Fortaleza, de mais 127 brasileiros expulsos dos Estados Unidos. Foram 97 homens e 30 mulheres, entre eles nove crianças, um adolescente e um idoso.

 Da capital cearense, 76 pessoas seguiram para Belo Horizonte, em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB). O restante, 51 repatriados, permaneceu em Fortaleza. 

OUTROS VOOS — No dia 21 de fevereiro passado, o Governo Federal recepcionou um voo com 94 brasileiros repatriados dos Estados Unidos, que desembarcaram em Fortaleza, antes de seguirem para Belo Horizonte. Antes disso, em 7 de fevereiro, a equipe de apoio federal já havia recepcionado 111 brasileiros repatriados dos Estados Unidos, que também chegaram ao Brasil via capital cearense e, na sequência, seguiram para a capital mineira. Em janeiro, agentes públicos acompanharam a chegada de um voo com repatriados, que aterrissou em Manaus (AM), no dia 24 e, no dia seguinte, uma aeronave KC-30 da FAB com os 88 brasileiros repatriados aterrissou no Aeroporto Internacional de Confins, em Belo Horizonte, por determinação do presidente Lula, de modo a garantir os protocolos de segurança do país.

Carnaval de Porto Alegre

  Duas semanas depois do carnaval realizado em todo o País, foi a vez de Porto Alegre e região metropolitana fazerem o mesmo, tudo neste final de semana. A cultura popular do samba ocorreu na sexta e no sábado no Complexo Cultural do Porto Seco, Porto Alegre, que recebeu cerca de 10 mil pessoas em cada um dos dois dias dos desfiles.

O Brasil inteiro pode conferir o desfile transmitido ao vivo pela TVE em parceria com a TV Brasil.    

O desfile de escolas de samba existe há mais de 86 anos, e remonta à idade da primeira escola de samba fundada em Porto Alegre, os Bambas da Orgia, que desfilou nesta noite de sábado (15).  

Há cerca de 10 anos, o desfile ocorria na mesma data nacional do carnaval, mas justamente para escapar da concorrência dos gigantescos carnavais das regiões Sudeste e Nordeste do país, que atraía não apenas público, mas músicos e outros artistas gaúchos, e encarecia a cadeia produtiva do setor, com preços exorbitantes para insumos como roupas, tecidos, plumas, entre outros, a liga das escolas de samba de Porto Alegre passou a realizar a festa duas semanas após o carnaval do Rio de Janeiro, a principal referência.