A definição dos temas integradores entra para a história
da educação brasileira junto com a implantação da nova Base Nacional Comum
Curricular (BNCC) da Educação Infantil e do Ensino Fundamental para crianças de
0 a 14 anos. A BNCC é definida como documento de caráter normativo que define o
conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais como direito das
crianças, jovens e adultos na educação básica.
Ao adotar a BNCC, o Brasil se alinhou ao movimento
internacional que busca aprimorar a qualidade de ensino para assegurar o
desenvolvimento da pessoa humana, normatizando as aprendizagens essenciais
garantindo que o cidadão brasileiro esteja apto para o exercício da cidadania
ativa, baseado em princípios crescentes de igualdade.
Entre as diretrizes definidas na BNCC, além do conteúdo
curricular obrigatório, competências e habilidades, existem 13 temas
integradores que são temáticas a serem contempladas nas habilidades dos
componentes curriculares: direitos da criança e do adolescente, educação par o
trânsito, educação ambiental, diversidade cultural, saúde, vida familiar e
social, educação para o consumo, e educação financeira e fiscal, entre outros.
Um passo importante para atingirmos uma educação de
qualidade.
Existe, contudo, um clamor que deve ser ouvido: e os
professores? No dia a dia da sala de aula, os professores das diversas áreas de
conhecimento estão preparados para incluir esses temas integradores no seu
plano de aula? Eles tiveram formação ou possuem materiais de apoio pedagógico
para trabalhar esses temas? Estão tendo apoio para cumprir com maestria essa
nobre tarefa de desenvolvimento integral da pessoa humana? Se ensinar
matemática financeira fosse o mesmo que ensinar educação financeira, na
existiria pessoa alguma da área das exatas com problemas financeiros. Como
faremos para ensinar esse tema se muitos de nós vivem problemas financeiros na
vida pessoal?
O prazo que as escolas têm para implantar as diretrizes
descritas na BNCC é de dois anos. Esse é um passo importante para atingirmos
uma educação de qualidade e igualitária. Reitero a necessidade de os
professores terem apoio, formação e materiais para implementar todas essa novas
diretrizes.
É o primeiro passo. Vários virão. Mudar é preciso.Certo é que somos um país analfabeto, com as universidades povoadas de universitários analfabetos. A mídia? Vinde à Belo Horizonte pra ver. Que horror!
ResponderExcluirA educação é desastrosa no Brasil desde a adoção do construtivismo!. Gera analfabetos funcionais. E a cada geração nossos jovens se distanciam mais dos padrões do primeiro mundo! Os professores, mal remunerados e TB semi alfabetizados, apesar dos inúmeros cursos e títulos, não tem o que oferecer no processo ensino/aprendizagem. E quando o processo dá errado, e dá, culpam os alunos e, no ensino particular, penalizam os pais que tem que pagar de novo o mesmo conteúdo "chinfrim" e inútil!
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