Astor Wartchow
Advogado
A adoção de
políticas públicas socialmente populistas e economicamente protecionistas têm
gerado mais problemas que soluções, mais prejuízos que vantagens. Regra geral,
são ações insustentáveis por falta de planejamento, continuidade e recursos
financeiros próprios.
A
inconstância nas políticas fiscais e tributárias, por exemplo, perturba o
ambiente socioeconômico, causa insegurança jurídica, imobiliza empreendedores e
afasta investidores.
São atuações
e gestões mais improvisadas do que metódicas, mais imediatistas do que de longo
prazo. Sem contar o exagerado, danoso e (in)conseqüente intervencionismo
judicial Tudo somado causa perda de eficiência, pouca empregabilidade e
subdesenvolvimento.
Mais: pela
ausência de reformas estruturais conseqüentes e significativas, o Brasil perde
sistematicamente oportunidades nacionais e internacionais, inibindo e
afugentando potenciais investidores.
Porém, haverá
uma nova oportunidade. Ultimamente, práticas protecionistas têm surgido em
vários países. Nos Estados Unidos, a eleição de Trump e sua política
fiscal-econômica é a prova.
Na Europa as
ações protecionistas são mais discretas, a exemplo de barreiras técnicas e
fitossanitárias (e subsídios!). Mas, de um modo ou de outro, caracterizam
protecionismo comercial.
Ou seja,
significa que haverá reações e retaliações entre nações e, com certeza, se
abrirão grandes oportunidades para captar novos negócios internacionais e investidores
insatisfeitos. E há grande estoque e disponibilidade de dinheiro em países e
mercados emergentes, à procura de diversificação de investimentos.
Então, chegou
a hora de radicalizarmos com privatizações e projetos de parcerias
público-privadas, com capital privado nacional e internacional. Chega do ranço
nacionalista e estatizante. É hora de criar oportunidades e derrubar as
dificuldades.
Também quero
uma estrada de ferro, de norte a sul do Brasil, nas proximidades do litoral,
para que todos(!) os brasileiros possam viajar e conhecer nosso imenso e lindo
país.
E,
principalmente, porque milhões de desempregados (e jovens em condições de
trabalho) querem e precisam trabalhar. Solta o freio de mão, Brasil!
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