Em 1970 foi lançado o filme De Volta ao Planeta dos Macacos, sequência do consagrado filme O Planeta dos Macacos de 1968.
No primeiro filme da franquia, O Planeta dos Macacos, três astronautas americanos viajam em uma nave à velocidade da luz com o propósito de provar a teoria da relatividade pela qual o tempo passaria muito mais lentamente para quem viajasse a esta espantosa velocidade comparativamente com o tempo de quem permanecesse na terra. De fato, após 18 meses de viagem, na terra se passaram mais de dois mil anos.
Sem querer dar spoiler para aqueles que não assistiram ao filme, os astronautas pousaram em um lago em meio a um deserto o qual, se provaria no final da película, ser, na realidade, um local próximo à Nova Iorque, destruída por uma guerra nuclear dois milênios antes. O planeta já havia sido dominado por macacos inteligentes e por humanos completamente retardados, muito piores do que os atuais.
Não tendo notícias dos astronautas, a NASA enviou outra nave para procurá-los no segundo filme da franquia De Volta ao Planeta dos Macacos.
Nesta segunda aventura, os astronautas descobrem remanescentes dos humanos originais, ainda inteligentes, que, por medo dos macacos, passaram a habitar subterrâneos. Estes humanos, formaram uma sociedade de fanáticos religiosos cujo deus era uma bomba atômica que não havia sido detonada na guerra atômica.
Os humanos, verdadeiros mutantes, realizavam cultos religiosos nos quais a bomba era exposta e todos se ajoelhavam à sua volta e rezavam pedindo sua benção e proteção como se uma verdadeira divindade fosse.
O livro original, escrito pelo autor francês Pierre Boulle, fazia os astronautas pousarem em Paris e serem atacados por macacos que já haviam dominado a terra. Nos filmes, por serem produzidos por Hollywood, os astronautas aterrissaram nos Estados Unidos, mais precisamente em Nova Iorque, e por isso, como os Estados Unidos estavam envolvidos na Guerra Fria contra a Rússia, foram retratados como tendo sido os causadores da hecatombe nuclear da qual sobrou sem detonar, a bomba deusa.
Se este filme fosse produzido hoje, no Brasil, os astronautas seriam brasileiros e retornariam dois milênios depois pousando no lago Paranoá em Brasília, cidade completamente tomada por símios das mais diferentes espécies, os quais, seriam os governantes, os deputados, os deputados e os magistrados. Neste caso não se notaria muita diferença pois a mudança não precisaria ser muito significativa. Os humanos originais, aqueles que hoje contribuem com a arrecadação dos impostos, também fugiriam para os subterrâneos do metrô e, como os sobreviventes americanos, também se tornariam fanáticos religiosos e teriam, em sua religião a sua divindade.
Acontece que, por ser ambientado no Brasil, a divindade não seria uma bomba atômica, mesmo porque não possuímos este tipo de artefato. As pessoas se reuniriam em culto, se ajoelhariam e pediriam a benção e a proteção de sua divindade, aquela que nunca falhou e sempre foi o grande orgulho do país:
A URNA ELETRÔNICA.
Fabio Freitas Jacques. Engenheiro e consultor empresarial, Diretor da FJacques – Gestão através de Ideias Atratoras e autor do livro “Quando a empresa se torna azul – o poder das grandes ideias”.
Jaques,seria pior os macacos sao mais inteligente que Lula e sua quadrilha o pt
ResponderExcluirO planeta seria totalmente inviavel socialmente