Dica de leitura - Gilberto Simões Pires indica "Professora de Português dando aula"

“Vamos conversar. 

Não sou homofóbica, transfóbica, gordofóbica. 

Eu sou professora de português.

Eu estava explicando um conceito de português e fui chamada de desrespeitosa por isso.

Eu estava explicando por que não faz diferença nenhuma mudar a vogal temática de substantivos e adjetivos pra ser "neutre".

Em português, a vogal temática na maioria das vezes não define gênero. Gênero é definido pelo artigo que acompanha a palavra. 

Vou mostrar pra vocês: 


O motorista. Termina em A e não é feminino.

O poeta. Termina em A e não é feminino.

A ação, depressão, impressão, ficção. Todas as palavras que terminam em ação são femininas, embora terminem com O.

Boa parte dos adjetivos da língua portuguesa podem ser tanto masculinos quanto femininos, independentemente da letra final: feliz, triste, alerta, inteligente, emocionante, livre, doente, especial, agradável, etc.

Terminar uma palavra com E não faz com que ela seja neutra.

A alface. Termina em E e é feminino.

O elefante. Termina em E e é masculino.

Como o gênero em português é determinado muito mais pelos artigos do que pelas vogais temáticas, se vocês querem uma língua neutra, precisam criar um artigo neutro, não encher um texto de X, @ e E.

E mesmo que fosse o caso, o português não aceita gênero neutro. Vocês teriam que mudar um idioma inteiro pra combater o "preconceito".

Meu conselho é: em vez de insistir tanto na questão do gênero, entendam de uma vez por todas que gênero não existe, é uma coisa socialmente construída. 

O que existe é sexo. 

Entendam, em segundo lugar, que gênero linguístico, gênero literário, gênero musical, são coisas totalmente diferentes de "gênero". 

Não faz absolutamente diferença nenhuma mudar gêneros de palavras. 

Isso não torna o mundo mais acolhedor.

E entendam em terceiro lugar, que vocês podiam tirar o dedo da tela e pararem de falar bobagem e se engajarem em algo que realmente fizesse a diferença para melhorar o mundo , ao invés de ficarem arrumando discussões sem sentido.


Tenham atitude! (Palavra que termina em E e é feminina). 

E parem de ficar militando no sofá!(palavra que termina em A e é masculina).

Quando me questionam porque sou de direita, esta é a explicação:

"Quando um tipo de direita não gosta de armas, não as compra.

Quando um tipo de esquerda não gosta de armas, quer proibi-las.

Quando um tipo de direita é vegetariano, não come carne.

Quando um tipo de esquerda é vegetariano, quer fazer campanha contra os produtos à base de proteínas animais.

Quando um tipo de direita é homossexual, vive tranquilamente a sua vida.

Quando um tipo de esquerda é homossexual, faz um auê e inventa que está sofrendo de homofobia.

Quando um tipo de direita é ateu, não vai à igreja, nem à sinagoga, nem à mesquita.

Quando um tipo de esquerda é ateu, quer que nenhuma alusão a Deus ou a uma religião seja feita na esfera pública.

Quando a economia vai mal, o tipo de direita diz que é necessário arregaçar as mangas e trabalhar mais.

Quando a economia vai mal, o tipo de esquerda diz que os “malvadões”  dos patrões são os responsáveis e param o país.

Tese final:

Quando um tipo de direita lê este texto, ele  ri, concorda que infelizmente é uma realidade e ATÉ COMPARTILHA.

Quando um tipo de esquerda lê este texto, te insulta e te rotula  de fascista, nazista, genocida, etc. .”

Aula encerrada.

O país sitiado Sitiado

 O país sitiado Sitiado, empobrecido e ignorado — é assim que vive o brasileiro médio em 2025. Segundo pesquisa Datafolha divulgada neste mês, 58% da população afirma que a criminalidade aumentou nas cidades onde vivem. Um em cada quatro diz que a situação permaneceu igual, e apenas 15% percebeu alguma melhora [*]. Esse número já ultrapassa a população total de países como França, Reino Unido ou Itália. São dezenas de milhões de brasileiros vivendo sob um estado constante de insegurança. A violência cotidiana já não choca — ela espreita em cruzamentos, ciclovias e calçadas. Como no caso do ciclista executado na saída do Parque do Povo, em São Paulo, por causa de um celular. Pequenos furtos, hoje, terminam em tiros. E essa é a banalidade do horror. No Brasil real, o medo do assalto virou o ponto alto de uma rotina esmagada. Esmagada pelo custo de vida, pelo esvaziamento da renda e pela corrosão silenciosa da dignidade. O empobrecimento não nos atinge mais com estardalhaço. Ele se infiltra quando o café vira artigo de luxo, quando o ovo substitui a carne, quando o pagamento do gás é adiado; e quando o ovo de Páscoa — o simbólico — precisa ser parcelado em dez vezes. Um país que parcela comida não está apenas pobre. Está em colapso emocional e material. Para sair de casa, o brasileiro reaprendeu a se defender. O celular velho virou o novo "item para o bandido" — prática que revive os tempos em que bolsas vazias eram deixadas nos bancos dos carros para despistar ladrões, enquanto as verdadeiras ficavam escondidas. É a adaptação à insegurança, institucionalizada no gesto cotidiano. Já não se vive com liberdade; vive-se com cálculo. Paralelamente, o Brasil oficial parece operar em outro planeta. Banco Central, CVM e Febraban dedicam-se à agenda ESG, ao compliance climático e às finanças regenerativas. O crime organizado movimenta bilhões — mas é o carbono que ganha vigilância. As instituições regulam o ar, mas sequer protegem a esquina. E os que deveriam garantir segurança preferem se reunir em fóruns sobre governança global do que enfrentar a desordem local. O dado do Datafolha não é apenas um retrato da criminalidade. É um reflexo da ruptura. Há um Brasil que escreve relatórios e viaja a Bruxelas, e outro que evita olhar para trás no ponto de ônibus. Um que parcela passagens para cúpulas internacionais, e outro que parcela o ovo — o de galinha e o de chocolate. Mas, claro, o problema — segundo eles — é o carbono. Ou talvez um batom

Bolsonaro

 O ex-presidente Bolsonaro está clinicamente estável, sem dor e sob cuidados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) após passar por uma cirurgia de grande porte neste domingo, no hospital DF Star, em Brasília. O procedimento, que durou 12 horas, foi realizado para tratar uma suboclusão intestinal — uma obstrução parcial do intestino causada por aderências formadas após múltiplas cirurgias anteriores, em decorrência da facada de 2018.

Segundo boletim médico divulgado pela equipe, a operação envolveu uma cirurgia para remover faixas de tecido que ficaram coladas por cicatrizes internas e a reconstrução da parede abdominal. 

NOTA À IMPRENSA


Brasília, 13 de abril de 2025


O ex-Presidente da República Jair Bolsonaro foi submetido a uma cirurgia de grande porte para extensa lise de aderências e reconstrução da parede abdominal.


O procedimento durou cerca de 12 horas, transcorreu sem intercorrências e não exigiu transfusão de sangue. A obstrução intestinal foi causada por uma dobra no intestino delgado, que dificultava o trânsito intestinal. Essa condição foi resolvida durante o processo de liberação das aderências.


No momento, o ex-presidente encontra-se internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), clinicamente estável, sem dor, e recebendo suporte clínico, nutricional e medidas de prevenção de infecções.


Equipe médica:


Dr. Cláudio Birolini – Chefe da equipe cirúrgica


Dr. Leandro Echenique – Médico cardiologista


Dr. Ricardo Camarinha – Médico cardiologista


Dr. Guilherme Meyer – Diretor Médico do Hospital DF Star


Dr. Allisson Barcelos Borges – Diretor Geral do Hospital DF Star