Estadão critica confusão mental de Moraes

 Em editorial publicado neste sábado, o jornal Estado de S. Paulo voltou a disparar críticas contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), acusando-o de impor medidas judiciais vagas e confusas ao ex-presidente Jair Bolsonaro, comprometendo princípios do Estado de Direito. O texto, intitulado “Uma decisão kafkiana”, afirma que a decisão de Moraes sobre as restrições ao uso das redes sociais por Bolsonaro carece de clareza, favorecendo interpretações arbitrárias e aumentando a insegurança jurídica.

Diz o jornal

- No Estado de Direito, ao réu é dado saber precisamente o teor das acusações que pesam contra si e, ademais, como deve se comportar, No entanto, a redação da decisão de Moraes é tão confusa que levou Bolsonaro a acreditar estar autorizado a conceder entrevista e a aparecer em redes sociais usando tornozeleira eletrônica, após evento na Câmara dos Deputados em 21 de julho (...) Após o episódio, Moraes intimou os advogados de Bolsonaro a prestar esclarecimentos sob ameaça de prisão preventiva. Os defensores responderam e pediram maior clareza quanto aos limites impostos ao ex-presidente. Em sua resposta, divulgada dias depois, o ministro foi ainda mais “atabalhoado.

O editorial considera que a explicação de Moraes — ao afirmar que Bolsonaro cometeu uma “irregularidade isolada” e que, por isso, não caberia prisão preventiva — pode ser interpretada como uma decisão política.

O jornal ironiza essa formulação, classificando-a como uma tentativa de "censura prévia" disfarçada, cujo significado exato só seria compreendido pelo próprio Moraes. Para o jornal, “a obscuridade” da decisão representa um “controle abusivo” sobre Bolsonaro, inibindo manifestações públicas e dificultando o trabalho da imprensa.

O texto conclui com críticas severas à conduta do ministro: “É certo que Bolsonaro é suspeito de ter cometido gravíssimos crimes contra a ordem constitucional democrática e, por isso, é réu em ação penal que tramita no STF. Mas justamente pela gravidade dos fatos e pelo ineditismo do processo, a Corte – e Moraes em particular – deve ser e parecer ainda mais imparcial, técnica, clara e contida em seus atos”

A Vergonha de um Presidente — e o Orgulho de Ser Judeu

Alex Pipkin, PhD


Antes de qualquer rótulo político ou ideológico, sou judeu. E isso basta para me revoltar diante da perversidade normalizada que voltou a assombrar o mundo. Em 2025, o antissemitismo — que nunca morreu — saiu definitivamente do armário. Ele desfila com cinismo por universidades, fóruns multilaterais, redes sociais e — no caso brasileiro — pelos corredores do Itamaraty, sob a tutela de Lula e seu assessor, o diplomata Celso Amorim.

É preciso nomear as coisas pelo nome. O presidente condenado por corrupção, reincidente na demagogia e no populismo de esquina, protagonizou mais uma infâmia diplomática: retirou o Brasil do quadro de países signatários da IHRA, a Aliança Internacional em Memória do Holocausto. O gesto não é simbólico. É ideológico. É profundamente antissemita.

Jean-Paul Sartre, ainda que um coletivista, foi lúcido ao identificar que o antissemitismo não nasce da ignorância, mas da má-fé — e, sobretudo, da inveja. O judeu, minoria entre as minorias, destaca-se onde a excelência é exigida: na ciência, literatura, medicina, economia, filosofia. Não por privilégio, mas por esforço milenar de sobrevivência, estudo e autonomia. O antissemitismo, então, é o grito ressentido de quem odeia o mérito, odeia a diferença, odeia a liberdade que o judeu encarna.

É revelador que boa parte da esquerda contemporânea, herdeira do marxismo, compartilhe essa raiz antissemita. Marx, em seu panfleto Sobre a Questão Judaica, despeja desprezo contra o judeu “mercantilista”, numa generalização torpe, repulsiva e intelectualmente desonesta. De Marx a Lula, há uma linha contínua de intolerância travestida de justiça social. O povo judeu, que não se curva à coletivização de almas, incomoda porque persiste.

Lula não age apenas por ignorância. Age por convicção. Sua política externa, guiada por ditaduras, por terroristas e por inimigos da liberdade, expõe sua natureza perversa. Sua diplomacia, conduzida por gente que relativiza o Holocausto e glorifica o Hamas, rebaixa o Brasil a um país que perdeu não apenas o senso estratégico, mas a dignidade moral.

O Brasil merecia mais. Merecia líderes que homenageassem as vítimas do Holocausto e repudiassem o terrorismo. Merecia governantes que compreendessem o valor da memória, da história e da civilização. Mas hoje temos um falastrão, irresponsável e perigosamente antissemita no comando da nação. E isso não pode ser silenciado.

Não é preciso ser judeu para se indignar com o antissemitismo. Basta ser humano. Basta respeitar a dignidade humana.

Mas eu sou judeu. E o judeu, que resistiu a faraós, inquisidores, czares, nazistas e aiatolás, resistirá também a Lula e seus comparsas. Não por ódio. Mas por fidelidade à vida.

Sou judeu, e não perdoo perversos.

Não perdoo Lula da Silva, perverso reincidente, mentiroso contumaz, que mancha a memória dos mortos e a dignidade dos vivos.

Estes são os endereços conhecidos para os protestos do dia 3

Viralizam nas redes sociais as convocatórias para manifestações de protesto contra Moraes e a favor de Bolsonaro, chamdas par o dia 3 de agosto em todo o País.

A lista mais atualizada em poder do editor deste blog, inclui estes endereços:

📌 Locais Confirmados:

BRASÍLIA/DF - Banco Central: 10h00/ SÃO PAULO/SP - Av. Paulista: 14h00/ RIO DE JANEIRO/RJ - Copacabana: 10h00

BELO HORIZONTE/MG - Praça da Liberdade: 10h00

GOIÂNIA/GO - Praça Tamandaré: 10h00

CURITIBA/PR - Boca Maldita: 14h00

FLORIANÓPOLIS/SC - Trapiche da Beiramar: 16h00

JOINVILLE/SC - Praça da Bandeira: 16h00

PORTO ALEGRE/RS - Parção: 14h00

RECIFE/PE - Padaria Boa  Viagem: 14h00

VILA VELHA/ES- Posto Moby Dick: 12h00

FORTALEZA/CE - Praça Portugal: 14h00

ARACAJU/SE - Arcos da Orla em Aracaju: 14h00

SALVADOR/BA - Farol da Barra: 09h00

JOÃO PESSOA/PB - Busto de Tamandaré: 14h00

NATAL/RN - Shopping Midway: 14h00

MACEIÓ/AL - Corredor Vera Arruda: 09h