Opinião do editor

É claro que fiquei muito contente quando vi as fotografias e os vídeos mostrando os 5 exilados venezuelanos resgatados da embaixada argentina de Caracas, todos sorridentes no seu novo lar, no caso o território dos Estados Unidos.

Como foi isto, se eles estavam asilados há mais de um ano na embaixada da Argentina e esta nem estava mais sob a tutela argentina, mas do Brasil, escolhido pelo governo Milei depois que ele rompeu relações diplomáticas com o ditador Maduro e retirou seus diplomatas de Caracas ? E como foi que os 5 asilados foram parar nos Estados Unidos ?

Para explicar o que sucedeu, o secretário da Defesa dos Estados Unidos, Marco Rubio, e o presidnte da Argentina, Javier Milei, na mesma hora da divulgação das fotos e dos vídeos de que acabei de falar, divulgaram notas nas quais explicaram que foi uma "operação precisa", mas não deixaram claro se esta "operação pontual e precisa" teve caráter militar ou de qual outra natureza. Marco Rubio, o Secretário de Estado americano, jogou a bomba no X (antigo Twitter): "Depois de uma operação precisa, todos os reféns estão agora seguros em solo americano". Na mesma postagem que informou sobre a operação, ele alfinetou o regime de Maduro, acusando-o de ser o maestro de uma orquestra desafinada que mina as instituições, pisa nos direitos humanos e ainda por cima coloca em risco a segurança da nossa vizinhança.

Nas redes sociais, viralizaram expressões  de júbilo incontido e muita gente preferiu ficar com a versão de que tinha ocorrido uma operação militar. 

Eu sempre duvidei disto, principalmente diante do silêncio da ditadura venezuelana e do governo consentido brasileiro, tutor da embaixada argentina e portanto garantidor da integridade dos 5 asilados venezuelanos, todos opositores de Maduro.

 Neste final de semana, li o artigo de um colunista que frequentemente tem seus artigos publicados no meu blog e ele escreveu o seguinte

- Em uma operação militar que parece ter saído de um filme de espionagem, os Estados Unidos da América executaram um resgate ousado de prisioneiros políticos dentro da Embaixada da Argentina, na Venezuela.

E foii até mais longe ao afirmar

- Resgate: Uma Trama Digna de Hollywood

Não foi nada disto.

O que está claro, agora, é que o governo americano de Donald Trump negociou com a ditadura de Maduro, com o governo nomeado de Lula e com o presidente Milei, da Argentina, o resgate dos 5 asilados venezuelanos.

 Foi tudo feito intramuros e com o uso intensivo dos canais diplomáticos, mas evidentemente o resgate ocorreu pelas mãos de forças especiais americanas, cujo desenrolar ainda não se sabe porque nada foi divulgado até agora. Dos 4 governos envolvidos, apenas o da ditadura venezuelana confirmou que houve negociação prévia e acordo sobre o conteúçdo da operação.

Maria Corina Machado, a líder da oposição venezuelana, não economizou nas palavras para celebrar o resgate. Ela agradeceu a todos os envolvidos nessa "operação impecável e épica pela liberdade de cinco heróis da Venezuela", mas também não explicou qual o tipo de "operação impecável" ocorreu de fato.  Ela aproveitou o caso, uma vitória indubitável do governo Trump, e  mandou um recado para os 900 heróis ainda presos e para os 30 milhões de venezuelanos que anseiam por um futuro de prosperidade, justiça e paz. 

Articulado ou não, o resumo da ópera é o seguinte

- O governo Trump está de olho no que acontece na América Latina e está disposto a intervir para libertar os povos que vivem sob a opressão autoritária de ditaduras como a da Venezuela ou de governos que só se sustentam em cima de alianças institucionais espúrias, como é o caso do Brasil de Lula e do PT.

Aliás, e como é que ficou a visita, semana passada, do enviado de Trump, David Gamble, que veio ao Brasil para conversar com a oposição e checar de perto o que fazem Moraes e seus aliados dentro e fora do STF ? É outro caso que continua obscuro até este momento, mas que pretendo desvendar para vocês no próximo comentário.



Lula e Janja já estão na China

O gráfico ao lado é do site Poder360.

Lula, a primeira-dama Janja da Silva e uma comitiva de diversos ministros chegaram à China na noite de sábado, depois de visita à Rússia. A viagem de Lula e de Janja é criticada duramente na mídia tradicional e nas redes sociais. Janja é alvo de denúncias nas redes sociais.

O presidente nomeado Luiz Inácio Lula da Silva tem uma agenda repleta de encontros com empresários nesta segunda-feira, em Pequim, onde cumpre visita oficial. Ele voltará na quarta-feira, dia 12.

Segundo o Palácio do Planalto, Lula se encontrará com os CEOs (diretores executivos) de duas grandes empresas chinesas. A primeira reunião será com Lei Zhang, da Envision Energy, que produz turbinas de energia eólica. Em seguida, Lula recebe Cheng Fubo, da Norinco, corporação industrial que atua nos setores de defesa, automotivo, fabricação de máquinas, produtos químicos, eletrônicos, entre outros. 

Na terça-feira (13), a visita oficial terá continuidade com a cúpula de chefes de Estado e de Governo da Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac) com o governo chinês. 

Depois de agenda política robusta em SP, Eduardo Leite viaja e já está nos Estados Unidos

Leite está acompanhado de secretários estaduais, deputados e também do primeiro-damo Thalis Bolzan.

O governador Eduardo Leite, depois de um fim de semana recheado de compromissos políticos em São Paulo, onde se filiou ao PSD e concedeu entrevistas com apetite insaciável, sempre na perspectiva de ser candidato ao Planaloto, deu início neste domingo, em Nova Iorque, à mais nova missão oficial aos Estados Unidos com um encontro de abertura que reuniu toda a comitiva gaúcha. O encontro foi conduzido pela InvestRS e pela chefia de Gabinete do Governador, com falas de autoridades sobre os objetivos da missão e os principais temas que nortearão os compromissos da semana.

A agenda institucional da missão, que prevê encontros com grandes empresas de tecnologia, investidores e organizações internacionais. Também foi reforçado o conceito do “RS Day”, evento previsto para terça-feira.