O autor é advogado, RS.
A citação só não aconteceu no velório porque o Bolsonaro ainda não morreu, como querem seus adversários e inimigos do STF.
Mas ninguém garante, mesmo que fosse o único réu do processo, que não teria prosseguimento depois de enterrado.
O ato, no mínimo desumano, cumprido por uma, dócil e educada oficial de justiça, é a confirmação de quem a ordenou por ele estar possuído de ódio, de um ministro do STF que quer julgá-lo, por ter o inquérito da Polícia Federal, indutor e da denúncia da PGR apontado o fato de que o ministro A. Moraes fora vítima de um complô visando a sua morte de parte do réu Bolsonaro e outros também feitos réus.
Isso foi suscitado pelos advogados de defesa e rechaçado pelos integrantes da Corte dos horrores. A.Moraes é parte interessada e por isso, suspeito para atuar no processo, com maior razão por ter dado um jeitinho de ser o Relator. No caso, irá agir como facilitador da condução dos votos dos ministros da sinistra 1ª Turma do STF.
É incomum, para não dizer raro, em nossos tribunais tanta pressa no julgamento deste processo contra o ex-presidente e outros ligados a ele na denúncia dos alfaiates da Polícia Federal.
Quem acompanha os movimentos de histeria jurídica do ministro Relator, sabe do que ele é capaz. É só lembrar o ”Inquérito do Fim do Mundo” em suas mãos - como autor e executor de todos os atos e com desprezo ao Ministério Público e aos prazos, Isso há seis anos engatilhado contra quem ele entende serem seus críticos ou desafetos. Não passa de uma ameaça perene de uma arma neutralizadora dos direitos constitucionais dos cidadãos, colocados em frente de um paredão e não de um tribunal de justiça.
A urgência neste caso é personalíssima, de quem quer conduzir à prisão a pessoa que lhe parece ser a mais odiada por ele em nosso país, pois poderá haver outras logo mais de cidadãos americanos.
Ele sabe que ao vir à tona o Relatório da OEA, de mais revelações do caso Elon Musk, decisões judiciais nos EU contra ele e o documentário sobre as suas maldades nas telas de cinemas e TVs mundiais, anunciado por um jornalista português para o mês de maio, o julgamento que ele conduzirá como xerife da 1ª. Turma do STF ficará obscurecido e visível a todos a sua nulidade.
Vejam o que aconteceu numa UTI esterilizada de um hospital esta semana. O ingresso de pessoas sem vestimentas apropriadas, uma delas se aproximou da cama para falar a pouca distância do enfermo.
Foi quando a Oficial de justiça. Pediu-lhe que assinasse uma citação ou intimação judicial ordenada pelo ministro A. Moraes, Cena patética ou dantesca pois o Bolsonaro estava com vários instrumentos ligados ao seu corpo e uma sonda no nariz.
Uma tortura aplicada à distância pelo ministro A. Moraes desde o seu bunker no STF.
O certo é que vários incidentes deste processo judicial estão se acumulando. O maior deles é a quebra do “Princípio da Imparcialidade”, que está na recalcitrância de um ministro em cumpri-lo e fazer cumprir.
O que tem a dizer a OAB Nacional. Deixei para ela os aspectos jurídicos da validade de tal acontecimento.
Quanto à mídia mercenária, ouvi hoje de duas gasguitas em programa matinal da CNN críticas ao Bolsonaro por ter assediado, intimidado a oficial de justiça. Afinal, ela só teria levado doces de coco ao Bolsonaro.
Caxias do Sul, 24.04.2025