Nota Oficial — Liderança da Oposição na Câmara dos Deputados

A decisão que determina a prisão da deputada federal Carla Zambelli representa um atentado frontal à Constituição, ao devido processo legal e às garantias democráticas.


A Constituição é cristalina: parlamentares só podem ser presos em flagrante e por crime inafiançável. Não é esse o caso. Ainda assim, de forma monocrática, um ministro do Supremo Tribunal Federal atropela as leis, rasga a Constituição e subverte os princípios mais básicos do Estado de Direito.


Não estamos diante de uma decisão jurídica, mas de um ato político, autoritário e persecutório. A escalada da ditadura do Judiciário, que hoje atinge a deputada Carla Zambelli, já avançou sobre outros parlamentares e centenas de cidadãos brasileiros, muitos deles presos indevidamente e outros tantos exilados no exterior.


Mais grave ainda é o ataque desferido contra sua família, com o bloqueio das redes sociais de seu filho, João Zambelli, um jovem de apenas 17 anos, e de sua mãe, Rita Zambelli, pré-candidata a deputada federal. Soma-se a isso o absurdo bloqueio dos bens da deputada — medida que, além de flagrantemente abusiva, agrava ainda mais a sucessão de ilegalidades presentes nesse despacho autoritário.


Diante de tamanha gravidade e da total ausência de precedentes na história do Parlamento brasileiro, a Presidência da Câmara dos Deputados — na figura do presidente Hugo Motta — tem o dever constitucional, institucional e moral de se manifestar com firmeza e urgência. O que está em jogo não é apenas a imunidade parlamentar, mas a própria sobrevivência do Poder Legislativo como instituição livre, independente e autônoma.


Ademais, é imprescindível que a ordem de prisão preventiva imposta à deputada Carla Zambelli seja imediatamente submetida à deliberação do Plenário da Câmara dos Deputados, conforme determina expressamente a Constituição Federal. Qualquer omissão nesse sentido significará não apenas a conivência com mais um atropelo, mas a renúncia, por parte desta Casa, de sua própria autoridade e de suas prerrogativas institucionais.


O Brasil precisa reagir. Precisamos, juntos, defender a democracia, a liberdade e a Constituição. O que está em jogo não é apenas a imunidade parlamentar, mas o futuro da liberdade no nosso país.


A Liderança da Oposição se solidariza integralmente com a deputada Carla Zambelli e reafirma seu compromisso de denunciar esses abusos em todas as instâncias nacionais e internacionais. O Brasil não aceitará viver sob o regime da mordaça, da perseguição e do arbítrio.


Começam a vazar mudanças para substituição do decreto que aumentou o IOF

Com o decreto que aumentou o IOF, já em vigor, o governo lulopetista quer arrecadar mais R$ 18,5 bi em 2025 e mais R$ 38 bi no ano que vem.

Confrontado pelo Congresso, que ameaçou repelir a decisão sobre o aumento do IOF, o governo nomeado de Lula, PT,  apresentou à cúpula do Congresso Nacional uma proposta de alternativa à alta do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). O aumento também provgocouj forte reação negativa no mercado financeiro e no setor produtivo. 

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que no domingo explicará tudo, mas estes três pontos vazaram da reunião de ontem entre Haddad, Lula, Alcolumbre e Motta:

1) O pacote inclui mudanças no Fundeb (fundo de financiamento da educação básica, formado por aportes federais e de estados e municípios ). A complementação da União para ele subirá de 21% para 23% no ano que vem.

2) A redução dos benefícios tributários também está sendo citada como parte das alternativas, com efeitos a partir de 2026. 

3) O governo também quer discutir limite a supersalários do funcionalismo público.




Acuado, às vésperas de sanções que não consegue evitar, Moraes confronta os Estados Unidos

Acuado diante da iminência de gravíssima e inédita gama de sanções por parte do governo dos Estados Unidos, tudo no âmbito de denúncias comprovadas de autoritarismo extremo na sua condiçãode julgador, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse nesta terça-feira que a democracia brasileira saberá se defender de "inimigos nacionais e internacionais".

O ministro refere-se à democracia que ele ajudou a fraturar.

É blefe e bazófia.

O fato é que Moraes virará pária internacional, integrando a lista de tiranos que já existe.

As declarações de Moraes foram feitas durante a cerimônia de aposição da foto do ministro na galeria de ex-presidentes do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), responsável pela organização das eleições.

Ao defender a atuação do TSE na missão de realizar os pleitos, o ministro disse que o país é soberano e saberá se proteger.

O País não é ameaçado de guerra, já que é só Moraes o alvo de restrições para viajar aos EUA e ter seus ativos ou negócios bloqueados nos EUA ou por empresas dos EUA, inclusive as que operam no Brasil.

Opinião do editor - STF decide, hoje, se vai ou não acabar com jornalismo na internet e com as redes sociais no Brasil

O Supremo Tribunal Federal (STF) retoma nesta quarta-feira, às 14h, o julgamento sobre a responsabilização das redes sociais pelos conteúdos ilegais postados pelos usuários. O Marco Civil da Internet, artigo 19, responsabiliza apenas os autores. O que o STF decide é sobre uma proposta de ilegalidade, ou seja, o estabelecimento de censura prévia, inconstitucional. Toda a esquerda mais atrasada brasileira, analógica, inclusive o governo Lula da Silva, PT, faz campanha para inviabilizar os serviços de conteúdo informativo, mesmo opinativo, na internet, com ênfase para as redes sociais. De acordo com o dispositivo, "com o intuito de assegurar a liberdade de expressão e impedir a censura", as plataformas só podem ser responsabilizadas pelas postagens de seus usuários se, após ordem judicial, não tomarem providências para retirar o conteúdo.

Votos

Até o momento, foram proferidos três votos sobre a questão.

O presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, votou pela responsabilização parcial das plataformas. Para o ministro, as redes devem retirar postagens com conteúdo envolvendo pornografia infantil, suicídio, tráfico de pessoas, terrorismo e ataques à democracia.  Pela proposta, a medida deve ser tomada após as empresas serem notificadas pelos envolvidos.Contudo, no entendimento de Barroso, a remoção de postagens com ofensas e crimes contra a honra dos cidadãos só pode ocorrer após decisão judicial, ou seja, como ocorre atualmente. 

Os ministros Dias Toffoli e Luiz Fux também votaram a favor da responsabilização das plataformas, mas em maior extensão. De acordo com os ministros, as plataformas devem retirar, após notificação extrajudicial, conteúdos considerados ilegais, como mensagens com ataques à democracia, incitação à violência, racismo, entre outras.