Ato realizado em Brasília contou com a presença do presidente Jair Bolsonaro três dias após alta hospitalar.
Em um ato marcado por emoção, resistência e forte mobilização política, milhares de pessoas participaram nesta quarta-feira (7) da Caminhada pela Anistia, realizada na Esplanada dos Ministérios. O evento teve como destaque a presença do ex-presidente Jair Bolsonaro, que participou de seu primeiro ato público três dias após deixar o hospital, demonstrando vigor e reafirmando sua liderança sobre a oposição e as bases conservadoras do país.
Vestindo a camisa da Seleção Brasileira e cercado por parlamentares, apoiadores e lideranças da direita, Bolsonaro caminhou ao lado do povo em defesa da anistia aos presos políticos do 8 de janeiro, cuja situação jurídica segue sendo questionada por juristas e setores da sociedade civil que denunciam abusos, prisões prolongadas e tratamentos desproporcionais.
“Estamos aqui em paz, pelo Brasil, por justiça, e pela liberdade daqueles que foram perseguidos por se manifestar”, declarou o líder da Oposição na Câmara, deputado federal Zucco (PL-RS). “Não se pode confundir cidadãos indignados com criminosos. O que se exige é equilíbrio e proporcionalidade nas decisões judiciais. A Câmara tem o dever Constitucional de reparar esse erro histórico, basta o presidente Hugo Motta colocar nosso requerimento de urgência em votação e logo em seguida analisarmos o mérito da proposta”, explicou o parlamentar.
Zucco destacou ainda que a luta por anistia não é por impunidade, mas por justiça, e que o país precisa virar essa página sem abrir mão do devido processo legal. “Anistia é reconciliação nacional. Não se constrói uma democracia com perseguição e dois pesos e duas medidas. O que queremos é a paz institucional, o respeito à Constituição e o fim da perseguição contra patriotas”, afirmou Zucco.
A caminhada desta quarta-feira não foi apenas um protesto — foi um símbolo de resistência, de coesão das forças conservadoras e, acima de tudo, de apoio explícito à figura de Jair Bolsonaro, cuja presença reacende ânimos e recoloca o ex-presidente no centro do debate político nacional. Para muitos, o ato marcou o início de uma nova fase da oposição, mais unida, mais mobilizada e determinada a fazer frente ao que classificam como arbitrariedades cometidas por setores do Judiciário e do governo federal