Oposição se reúne com presidente da Câmara para discutir pautas prioritárias do bloco parlamentar

Sob a liderança do deputado federal Zucco (PL-RS), líder da Oposição na Câmara dos Deputados, 21 parlamentares — entre eles todos os vice-líderes da Oposição, a líder da Minoria, deputada Carol De Toni (PL-SC), e o 1º vice-presidente da Casa, deputado Altineu Côrtes (PL-RJ) — participaram, na manhã desta terça-feira (17), de um café da manhã com o presidente da Câmara, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), em Brasília.


O encontro aconteceu no apartamento funcional do líder da Oposição e teve como objetivo fortalecer o diálogo institucional e político entre os parlamentares oposicionistas e a presidência da Casa. Foi um momento de interlocução direta, franca e produtiva sobre temas que têm mobilizado a bancada da Oposição.


Durante a reunião, os deputados agradeceram o empenho do presidente Hugo Motta na tramitação de pautas recentes e reforçaram a necessidade de atenção a temas sensíveis e urgentes. Entre eles, a instalação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) sobre os desvios no INSS, apelidada de "CPMI do Roubo dos Aposentados".


O deputado Zucco foi enfático ao afirmar que a Oposição não abrirá mão de participar ativamente da direção da CPMI, seja na presidência ou na relatoria, lembrando que foi o próprio grupo de oposição quem iniciou a coleta de assinaturas para sua criação. O presidente Hugo Motta reconheceu o papel da Oposição na mobilização e afirmou que ela tem todo o direito de reivindicar o protagonismo na condução da comissão, embora o nome que comporá a mesa diretiva ainda não tenha sido definido.



Outro ponto central da conversa foi o avanço do Projeto de Decreto Legislativo (PDL 314/2025), que susta o recente aumento do IOF promovido pelo governo federal. A Oposição reafirmou que não aceitará novos aumentos de impostos sem controle e sem transparência, e cobrou a votação imediata do mérito da proposta no plenário. Segundo os parlamentares, a escalada tributária é inaceitável e representa mais um ataque ao bolso de quem trabalha e produz.


A reunião também tratou da polêmica envolvendo a liberação de emendas parlamentares. A bancada de Oposição alertou que não se furtará a discutir o tema com seriedade, mas não aceitará qualquer tentativa de condicionar a liberação de emendas à retirada do PDL do IOF. “Esse tipo de chantagem atinge diretamente a população nos municípios, especialmente os mais vulneráveis, que dependem desses recursos para manter serviços essenciais em saúde, segurança, assistência social, infraestrutura e atendimento às APAEs”, afirmou Zucco.


Outro ponto sensível abordado pelos deputados foi a defesa das prerrogativas constitucionais dos parlamentares. A Oposição manifestou forte preocupação com o avanço de processos judiciais contra deputados e senadores de direita, todos do mesmo espectro político. O grupo denunciou uma clara perseguição política e advertiu para o risco de uma estratégia que visa inviabilizar os atuais mandatos e a candidatura de diversos parlamentares já em 2026, o que comprometeria o equilíbrio entre os poderes, a representatividade do Parlamento e a própria democracia. 


Também foi discutida com preocupação a crescente escalada da censura no Brasil, especialmente o avanço sobre os perfis e redes sociais de parlamentares — em sua maioria de direita — e de cidadãos comuns. Os deputados alertaram para o grave risco institucional que isso representa à liberdade de expressão e à própria democracia. A Oposição destacou o julgamento em curso no STF sobre o artigo 19 do Marco Civil da Internet e defendeu que a palavra final sobre esse tema deve ser do Congresso Nacional, e não do Supremo Tribunal Federal. Os parlamentares reforçaram ainda a importância de abrir um amplo debate público sobre o assunto e solicitaram à presidência da Câmara a realização de uma comissão geral no plenário da Casa com a presença das big techs e empresas de tecnologia, a fim de discutir com transparência os impactos dessas decisões. Segundo os deputados, até mesmo a própria imprensa já começa a perceber que essa escalada pode desembocar numa censura ampla, atingindo também veículos de comunicação e comprometendo a liberdade de imprensa no país.


Ao fim da reunião, o presidente Hugo Motta convidou a bancada de Oposição para um novo encontro, a ser realizado em breve na residência oficial da presidência da Câmara, sinalizando disposição para manter o diálogo institucional e o respeito à atuação do bloco no Parlamento.

Artigo, especial, Alex Pipkin - A Toga e a Farsa: Quando o Lícito É Imoral

Alex Pipkin, PhD em Administração - UFRGS

Consultor Empresarial e Professor

No Brasil, a legalidade virou disfarce da imoralidade. A elite do funcionalismo público — especialmente a do Judiciário — moldou as normas ao próprio conforto, escondendo-se atrás de pareceres e formalismos para blindar o indecente. O que é lícito passou a ser um tapa na cara da moral.

 Não se trata de um vício exclusivo do STF, embora ali ele se manifeste de forma mais obscena. A distorção é sistêmica. Em praticamente todas as instâncias, repete-se o padrão: lentidão seletiva, arrogância institucional e uma relação promíscua com a lei. A norma deixou de ser guia ético, tornando-se escudo do privilégio.

Enquanto o cidadão comum espera anos por uma aposentadoria, certos julgamentos políticos são tratados com surpreendente velocidade. A Justiça, longe de ser cega, vê com nitidez quem deve atender.

Quando, por exceção, um magistrado é punido, a “pena” soa como prêmio. O caso de Marcelo Bretas ilustra: afastado por desvios, foi agraciado com aposentadoria integral. A impunidade se disfarça de correção. O cidadão é moído por qualquer infração. O togado, recompensado.

Enquanto isso, juízes e desembargadores recebem auxílios inaceitáveis: moradia mesmo com imóvel próprio, gratificações por produtividade mesmo em recesso. Na pandemia, processaram da serra ou da praia. Já o povo escolheu entre fome e contágio.

E tudo isso sustentado por um batalhão de assessores que, na prática, analisam e decidem o que será julgado. O juiz chancela. O cidadão pensa estar diante de um julgador, mas encontra um despachante de luxo. Enquanto isso, enfrenta o Estado sozinho, sem defesa real.

A toga, símbolo de sobriedade, virou armadura de arrogância. Vá a uma audiência e veja: não há acolhimento, há imposição. A postura não inspira respeito, impõe medo. Não é a justiça que se apresenta, é o poder que desfila.

Tudo isso se choca com o que se vê lá fora. Na Suécia, juízes andam de metrô e vivem com discrição. Aqui, vivem como nobres do Antigo Regime, cercados de privilégios e blindados contra críticas. Qualquer apontamento vira “ataque às instituições”. Mas a verdadeira ameaça às instituições é o seu esvaziamento silencioso — e bem remunerado.

Claro que há exceções. Raras. Juízes dignos existem, mas são sufocados por um sistema que premia a omissão e pune a coragem. Um sistema que abandonou o serviço público para se tornar clube de autoproteção. Hoje, o magistrado médio não serve à Justiça — se serve dela.

Quando a lei incomoda, reinterpreta-se. Distorce-se. Reconfigura-se. A Constituição virou massa moldável nas mãos de quem deveria defendê-la. O lícito é esticado até acolher o indecente — e tudo se resolve “dentro da legalidade”.

Mas a legalidade, sozinha, é uma casca. Sem moral, vira farsa. O Brasil é hoje o país onde o imoral veste terno, cita a Constituição e se protege atrás da toga. Onde o que deveria ser exceção virou regra: usar a lei não para fazer justiça, mas para se beneficiar dela.

O povo percebe. Entende que o problema não está na margem da sociedade — mas no centro do sistema. É ali, no coração do poder, que o abuso se disfarça de norma, e o privilégio se embala como direito adquirido.

Enquanto a moralidade seguir refém da toga, o Brasil permanecerá preso ao seu paradoxo mais vergonhoso: a imoralidade legalizada, blindada pelo luxo da impunidade

Artigo, especial, Roni Corrêa - Proteja-se de Fraudes no Pix e na Conta Bancária: Dicas Essenciais para Sua Segurança

Por Roni Marques Corrêa, ex-diretor de TI da Procergs e do Banrisul.


Fraudes no Pix e no acesso a contas bancárias estão crescendo, explorando a confiança das pessoas. Preparei uma lista de cuidados para proteção. Estas são as dicas mais usuais, mas os golpistas são extremamente criativos e estão sempre criando novos mecanismos. Fique atento, pois até os maiores especialistas, com todos os cuidados, podem cair em golpes. O que mais leva ao sucesso dos golpes é agirmos sem verificar bem, distraídos pela correria do dia a dia, o que nos torna vulneráveis. A atenção é sua maior defesa! Abaixo, apresento 22 dicas práticas, fundamentadas em normas legais e com passos claros para proteger você e seus familiares de fraudes no Pix e em contas bancárias.


1. Cuidado com Pedidos de Dinheiro Falsos


Golpistas ligam ou mandam mensagens (WhatsApp, SMS) fingindo ser parentes ou amigos, dizendo que perderam o celular ou têm uma emergência, e pedem Pix ou transferências. Alguns imitam vozes com tecnologia ou enviam vídeos falsos. Ligue para o número original da pessoa para confirmar.


Base Legal e Precisão: Golpes de engenharia social, como clonagem de WhatsApp ou deepfakes, são alertados pelo Banco Central (Comunicados BCB, 2021-2025). O Código de Defesa do Consumidor (CDC, Lei nº 8.078/1990, art. 6º) garante o direito à informação clara para evitar fraudes. A Febraban reforça que confirmar a identidade por canais conhecidos é essencial.


Procedimentos Esclarecedores: Antes de enviar Pix, ligue para o número original da pessoa ou use outro canal confiável (ex.: e-mail conhecido ou videochamada). Se o contato alegar ser do banco, desligue e ligue para o número oficial (disponível no site ou cartão do banco). Desconfie de mensagens com erros de português, tom urgente ou números desconhecidos. Exemplo: se receber um WhatsApp dizendo “mudei de número, preciso de um Pix”, ligue para o número antigo antes de agir.


2. Não Passe o Código do WhatsApp

Nunca compartilhe o código que o WhatsApp envia para verificar sua conta. Golpistas pedem esse número para roubar seu WhatsApp, entrando em contatos e bancos. Adicione uma senha extra no WhatsApp e no app do banco.


Base Legal e Precisão: O código de verificação é pessoal e intransferível, conforme alertas do WhatsApp e bancos. A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD, Lei nº 13.709/2018, art. 46) exige proteção de dados pessoais, como códigos de acesso. A Resolução BCB nº 1/2020 obriga bancos a usarem autenticação multifator.


Procedimentos Esclarecedores: Ative a verificação em duas etapas no WhatsApp: Configurações > Conta > Verificação em duas etapas > Definir um PIN de 6 dígitos. No app do banco, configure autenticação extra (ex.: biometria ou senha). Nunca envie o código de 6 dígitos recebido por SMS. Se sua conta for roubada, acesse whatsapp.com, faça login e desative a conta imediatamente.


3. Proteja seu Número de Celular

Criminosos podem roubar seu número de celular enganando a operadora, usando-o para acessar Pix e contas. Se o celular perder sinal sem motivo, contate a operadora imediatamente.


Base Legal e Precisão: O golpe de SIM Swap ocorre quando criminosos usam dados roubados para enganar operadoras. A Resolução Anatel nº 632/2014 exige que operadoras protejam os dados dos clientes, e a LGPD responsabiliza o usuário por proteger suas informações. O BC recomenda ação imediata.


Procedimentos Esclarecedores: Se o celular perder sinal, ligue para a operadora (ex.: de outro telefone) e verifique se houve troca de chip. Use senhas fortes (mínimo 8 caracteres, com letras, números e símbolos) em cadastros com a operadora.


Não compartilhe CPF, RG ou endereço em redes sociais. Monitore o Registrado (www.bcb.gov.br/registrato) (www.bcb.gov.br/registrato) para verificar se seu número está vinculado a chaves Pix não autorizadas.


4. Desconfie de Áudios, Vídeos e Comprovantes Falsos

Golpistas enviam áudios, vídeos ou recibos de Pix falsos. Só libere produtos após confirmar o dinheiro na conta. Se pedirem devolução de Pix errado, cheque o extrato antes.


Base Legal e Precisão: Comprovantes falsos são comuns, e o BC (Instrução Normativa BCB nº 185/2021) recomenda checar o saldo diretamente no app. O CDC (art. 6º) protege contra práticas enganosas.


Procedimentos Esclarecedores: Após receber um comprovante de Pix, abra o app do banco e confirme o saldo antes de liberar produtos. Se pedirem devolução de um Pix “errado”, verifique o extrato no app ou site oficial. Não confie em prints de comprovantes enviados por WhatsApp. Contate o banco se houver dúvidas.


5. Evite Apps Falsos

Aplicativos falsos, como jogos ou promoções, podem roubar dados bancários ou mudar Pix. Só baixe apps de lojas oficiais e use programas que protejam seu celular.


Base Legal e Precisão: Malwares em apps falsos são alertados pelo BC e Febraban. A LGPD (art. 46) reforça a proteção contra acesso não autorizado. A Resolução CMN nº 4.658/2018 recomenda baixar apps de lojas oficiais e usar antivírus.



Procedimentos Esclarecedores: Baixe apps apenas na Google Play ou App Store, conferindo avaliações e o desenvolvedor. Instale um antivírus confiável (ex.: Avast, Kaspersky) e escaneie o celular regularmente. Desconfie de apps que pedem permissões excessivas (ex.: acesso a contatos para um jogo). Se o celular ficar lento ou abrir anúncios estranhos, desconecte da internet e procure um técnico.


6. Atualize Celular e Apps

Mantenha o celular e o app do banco atualizados para evitar falhas que golpistas usam. Use apenas lojas oficiais (Google Play ou App Store).


Base Legal e Precisão: Atualizações corrigem vulnerabilidades, conforme Resolução CMN nº 4.658/2018. O BC recomenda evitar Wi-Fi público e usar lojas oficiais.


Procedimentos Esclarecedores: Ative atualizações automáticas no celular (Android: Configurações > Sistema > Atualização; iOS: Ajustes > Geral > Atualização de Software). Atualize o app do banco na loja oficial. Use redes seguras (ex.: Wi-Fi de casa com senha forte) ou dados móveis para acessar o banco.


7. Limite Valores e Horários do Pix

Coloque limites baixos para Pix, principalmente das 20h às 6h, para evitar prejuízos em sequestros ou transferências forçadas. Só use celulares cadastrados no banco.


Base Legal e Precisão: O BC (Resolução BCB nº 147/2021) permite configurar limites para Pix, incluindo o período noturno, como proteção contra golpes. A Resolução BCB nº 1/2020 exige que bancos vinculem dispositivos confiáveis.


Procedimentos Esclarecedores: No app do banco, acesse as configurações do Pix e defina limites baixos (ex.: R$ 100 para transferências noturnas). Cadastre apenas seu celular principal no app do banco. Verifique dispositivos vinculados na seção de segurança do app e remova os não reconhecidos.


8. Confira Quem Recebe o Pix

Antes de pagar, verifique o nome e dados de quem vai receber. Não use códigos de pagamento (QR Codes, aqueles quadradinhos escaneados com o celular) enviados por estranhos.


Base Legal e Precisão: O BC (Instrução Normativa BCB nº 185/2021) exige que o Pix exiba o nome e parte do CPF/CNPJ do destinatário antes da confirmação. Evitar QR Codes de fontes não confiáveis é prática padrão.



Procedimentos Esclarecedores: No app do banco, confira se o nome e CPF/CNPJ do destinatário correspondem ao esperado antes de confirmar o Pix. Evite escanear QR Codes recebidos por WhatsApp ou e-mail; gere o código diretamente no site ou app oficial do destinatário.


9. Acompanhe Sua Conta

Ative avisos no app do banco para ver movimentações. Se notar algo errado, avise o banco o mais rápido possível para tentar recuperar o dinheiro e faça um boletim de ocorrência.


Base Legal e Precisão: Notificações de transações são oferecidas pelos bancos. O prazo de “80 dias” (mencionado no texto original) não é oficial; o Mecanismo Especial de Devolução (MED, Resolução BCB nº 31/2020) exige ação imediata. O CDC (art. 49) pode amparar em fraudes. Registrar um BO é necessário.


Procedimentos Esclarecedores: Ative notificações por SMS ou push no app do banco. Cheque o extrato semanalmente no app ou site oficial. Se detectar uma transação suspeita, contate o banco imediatamente pelo canal oficial (ex.: 0800) e use o Pix Seguro ou Registrado. Registre um BO online ou na delegacia.


10. Eduque Familiares

Ensine familiares, especialmente idosos, sobre golpes, como verificar contatos e evitar links suspeitos.


Base Legal e Precisão: Idosos são alvos frequentes, e o BC e a Febraban promovem campanhas educativas (ex.: Programa de Educação Financeira do BC). O CDC (art. 6º) reforça o direito à informação.


Procedimentos Esclarecedores: Explique como identificar mensagens falsas (ex.: tom urgente, erros de português). Ensine a verificar contatos ligando para números conhecidos ou usando video chamada. Mostre como evitar links suspeitos e baixar apps apenas de lojas oficiais. Use materiais do BC (www.bcb.gov.br/cidadaniafinanceira) (www.bcb.gov.br/cidadaniafinanceira) para orientar idosos.


11. Cuidado com Pedidos de Dinheiro Falsos

Golpistas ligam ou mandam mensagens (WhatsApp, SMS) fingindo ser parentes, amigos ou funcionários de bancos, alegando emergências, perda de celular ou problemas na conta, e pedem Pix. Alguns imitam vozes ou enviam vídeos falsos. Ligue para o número original para confirmar.


Base Legal e Precisão: Como no item 1, golpes de engenharia social são alertados pelo BC. O CDC (art. 6º) garante informação clara. A Febraban recomenda verificar a identidade por canais confiáveis.


Procedimentos Esclarecedores: Ligue para o número original da pessoa ou use outro canal (ex.: e-mail, video chamada). Se for um suposto funcionário do banco, contate o número oficial do banco. Desconfie de mensagens com tom urgente ou números desconhecidos.


12. Não Passe o Código do WhatsApp

Nunca compartilhe o código que o WhatsApp envia. Golpistas pedem esse número para roubar sua conta, acessando contatos e bancos. Adicione uma senha extra no WhatsApp e no app do banco.


Base Legal e Precisão: Como no item 2, o código é intransferível (LGPD, art. 46; Resolução BCB nº 1/2020). A autenticação multi fator é obrigatória para bancos.

Procedimentos Esclarecedores: Ative a verificação em duas etapas no WhatsApp (PIN de 6 dígitos). Configure biometria ou 


senha no app do banco. Nunca envie o código de SMS. Desative a conta em whatsapp.com se for roubada.


13. Proteja seu Número de Celular

Criminosos enganam a operadora para roubar seu número, acessando Pix e contas. Se o celular perder sinal sem motivo, contate a operadora imediatamente.


Base Legal e Precisão: Como no item 3, o SIM Swap é coberto pela Resolução Anatel nº 632/2014 e LGPD. O BC recomenda ação imediata.


Procedimentos Esclarecedores: Ligue para a operadora se perder sinal. Use senhas fortes em cadastros com a operadora. Não compartilhe dados pessoais em redes sociais. Monitore chaves Pix no Registrado.


14. Desconfie de Áudios, Vídeos, Comprovantes e Boletos Falsos

Golpistas enviam áudios, vídeos, recibos de Pix ou boletos falsos (ex.: contas de luz com códigos escaneáveis) para enganar. Só libere produtos após confirmar o dinheiro. Cheque o extrato antes de devolver Pix errado. Verifique se o boleto é confiável.


Base Legal e Precisão: Como no item 4, o BC (Instrução Normativa BCB nº 185/2021) recomenda checar o saldo. O CDC (art. 6º) protege contra boletos falsos.


Procedimentos Esclarecedores: Confirme o saldo no app do banco para Pix. Verifique o beneficiário do boleto (ex.: concessionária, não pessoa física). Use apps oficiais para boletos. Não confie em prints de comprovantes.


15. Cuidado com Links e Apps Perigosos

Golpistas mandam mensagens (SMS, e-mail, WhatsApp) com links que parecem promoções ou avisos de bancos, ou apps falsos (jogos, promoções). Clicar neles baixa um programa perigoso (cavalo de Troia) que rouba senhas ou muda Pix. Desconfie de remetentes estranhos, textos com erros ou pedidos para clicar rápido. Se o celular ficar lento, abrir coisas sozinho ou mostrar anúncios estranhos, pode ser esse golpe.


Base Legal e Precisão: Malwares são alertados pelo BC e Febraban. A LGPD (art. 46) e a Resolução CMN nº 4.658/2018 recomendam evitar links e usar antivírus.


Procedimentos Esclarecedores: Não clique em links de remetentes desconhecidos ou com erros de português. Verifique e-mails de bancos (ex.:

@nomedobanco

.com.br). Baixe apps apenas na Google Play/App Store. Escaneie o celular com antivírus. Desconecte da internet se houver problemas.


16. Desconfie de Falsos Empréstimos e Doações

Golpistas oferecem empréstimos ou pedem taxas via Pix, prometendo dinheiro que não existe, ou criam vaquinhas falsas. Até o Pix Parcelado, que permite dividir compras com crédito a partir de setembro de 2025, é usado em golpes falsos. Só aceite ofertas de instituições confiáveis.


Base Legal e Precisão: O Pix Parcelado (Instrução Normativa BCB, 2025) é explorado em golpes. O CDC (art. 39) protege contra práticas abusivas. O BC alerta contra ofertas suspeitas.


Procedimentos Esclarecedores: Pesquise instituições no site do BC (www.bcb.gov.br) (www.bcb.gov.br). Verifique CNPJ de vaquinhas. Contrate Pix Parcelado só em apps confiáveis. Nunca pague taxas antecipadas.


17. Atualize Celular e Apps

Mantenha o celular e o app do banco atualizados para evitar falhas exploradas por golpistas. Use apenas Google Play ou App Store.


Base Legal e Precisão: Como no item 6, atualizações são exigidas pela Resolução CMN nº 4.658/2018. O BC recomenda lojas oficiais.


Procedimentos Esclarecedores: Ative atualizações automáticas no celular. Atualize o app do banco na loja oficial. Use redes seguras para acessar o banco.


18. Limite Valores e Horários do Pix

Coloque limites baixos para Pix, das 20h às 6h, contra sequestros. Só use celulares cadastrados no banco.


Base Legal e Precisão: Como no item 7, o BC (Resolução BCB nº 147/2021 e nº 1/2020) regula limites e dispositivos confiáveis.


Procedimentos Esclarecedores: Defina limites baixos no app do banco (ex.: R$ 100 noturno). Cadastre apenas seu celular principal. Remova dispositivos não reconhecidos.


19. Confira Quem Recebe o Pix

Verifique o nome e dados do destinatário. Não use códigos de pagamento (quadradinhos escaneados com o celular, pode deixar) enviados por estranhos.


Base Legal e Precisão: Como no item 8, o BC (Instrução Normativa BCB nº 185/2021) exige exibição de dados do destinatário.


Procedimentos Esclarecedores: Confirme nome e CPF/CNPJ no app do banco. Evite QR Codes de WhatsApp; use códigos oficiais.


20. Acompanhe Sua Conta

Ative avisos no app do banco. Se notar algo errado, avise o banco o mais rápido possível para tentar recuperar o dinheiro e faça um boletim de ocorrência.


Base Legal e Precisão: Como no item 9, o MED (Resolução BCB nº 31/2020) exige ação imediata, não “80 dias”. O CDC (art. 49) ampara fraudes.


Procedimentos Esclarecedores: Ative notificações no app. Cheque extrato semanalmente. Contate o banco imediatamente e use Pix Seguro/Registrado. Faça BO online ou presencial.


21. Cuidado com Contas Falsas

Golpistas usam contas de outras pessoas para receber Pix. Denuncie chaves estranhas ao banco.


Base Legal e Precisão: O BC (Resolução BCB nº 31/2020) incentiva denúncias via Pix Seguro. O CDC protege contra fraudes.


Procedimentos Esclarecedores: Denuncie chaves suspeitas no app do banco ou Registrado. Contate o banco pelo canal oficial.


22. Use Proteções do Banco

Configure redes confiáveis, como o Wi-Fi de casa, no app do banco e cheque as chaves Pix.


Base Legal e Precisão: O BC (Resolução BCB nº 1/2020) exige gerenciamento de chaves Pix. Bancos oferecem configuração de redes confiáveis.


Procedimentos Esclarecedores: Configure redes confiáveis no app do banco. Revise chaves Pix mensalmente no app ou Registrado. Use autenticação biométrica ou senhas fortes.



 A atenção é sua maior defesa contra fraudes no Pix e em contas bancárias. Verifique sempre antes de agir, proteja seus dados, monitore suas contas e eduque seus familiares. Com essas 22 dicas, você pode usar o Pix com mais segurança e ficar um passo à frente dos golpistas.