Eu estou publicando, neste domingo, um vídeo com um pronunciamento curto e direto de uma das mais importantes lideranças empresariais do RS, no caso o presidente da Fecomércio, Luiz Carlos Bohn.

Ao contrário das abobrinhas isentonas dos discursos que vem fazendo o governador Eduardo Leite, eterno candidato a presidente, Bohn vai direto ao ponto.

O vídeo está no meu blog polibiobraga.com.br

Vale a pena ver. Vá lá. É curto e direto.

Ele coloca a questão, como eu já tenho colocado aqui, nos dois pontos centrais do entrevero entre Estados Unidos e Brasil: 1) Econômico, sendo a pasrte mais visível a guerra comercial, relativamente à imposição da supertarifa de 50% sobre produtos brasileiros que os americanos importam do Brasil. 2) Política, no caso a denúncia do governo americano em relação à liberdade de expressão no Brasil. O líder empresarial gaúcho diz com todas as letras que o STF agravou este imbróglio ao afrontar a libesrdade do ex-presidente Bolsonaro.

Ao fim e ao cabo, Bohn avisa que não dá para depender do governo Lula para encontrar alternativas, porque ele não quer fazer isto.

“Liberdade e desenvolvimento”, diz o presidente da Fecomércio, ao final e ao cabo.

Ao defender a descentralização de negociações, Luiz Carlos Bohn refere-se ao fato de que no caso do RS, a supertarifa de Trump causará perdas de R$ 1,9 bi para o PIB do RS, apenas no primeiro ano, este ano. Os EUA é maior mercado para a indústria do Estado.

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E a questão política ?

Bom, o governo Lula e seu consorciado STF estavam pagando para ver e viram uma parte do que verão.

Eu me refiro à inédita cassação dos vistos de uma dúzia de ministros do STF, quase todos, 7 deles (só ficaram de fora Kassio Matos, André Mendonça e Luiz Fux), com Alexandre de Moraes sendo o único citado pelo Departamento de Estado. Moraes, seus companheiros do STF e seus familiares, nunca mais poderão vistar os Estados Unidos. Estão numa lista de tiranos como ditadores do tipo Daniel Ortega e Nicolás Maduro.

Isto é inédito na história do Brasil.

Um vexame para todos eles, inclusive para o presidente da Corte, Luiz Barroso, que costumava visitar universidades como Harward e frequentar convescotes da Lide. Aliás, Barroso foi o único que abriu a boca sobre as sanções, ao dizer que “ainda resta Paris”, como se fosse um personagem de Casablanca. Sim, talvez, mas até quando ?, porque vem mais coisa por aí.

As lideranças do PL e os oposicionistas em gberal que usam as redes sociais, estão convencidos de que o único modo de respaldar a ajuda americana pelas liberdades é ir para as ruas e com isto encorpar os parlamentares federais para que contenham o STF e anistiem os perseguidos políticos, inclusive Bolsonaro.

 

O governo dos EUA está fazendo a sua parte ao colocar o selo da ditadura ao sancionar a cúpula do Judiciário do Brasil, colocando-o ao lado de ditaduras como as da Coreia do Norte, Cuba, Rússia, Irã e Venezuela.

Na semana que começará amanhã, o governo dos Estados Unidos irá mais fundo, desta vez ao aplicar as sanções previstas pela Lei Magnitsky sobre os 7 ministros do STF, o que lhes criará embaraços vexatórios na América do Norte, na Europa e na Ásia.

O que não será pouco.

Caso aplique a lei, o que será bem provável que aconteça na semana que começará amanhã, Moraes sofrerá sanções comerciais severas. Na prática, o ministro perderá cartões emitidos por bancos americanos, ter o acesso a pagamentos por Google Pay e Apple Pay bloqueados, além de ser monitorado por empresas americanas como o Google para garantir que ele não está contornando as sanções, segundo a legislação. Empresas e cidadãos americanos ficam impedidos de negociar com Moraes.

 

Ativos financeiros e imobiliários de Moraes nos EUA serão confiscados.

 

Em caso de violações, o ministro poderá ser processado pelas autoridades americanas e até ter ordem de prisão internacional decretada contra ele.

 

E virá mais coisa pela frente, inclusive nas relações de Estado para Estado, o que inclui os acordos militares em vigência.

Por fim, quero que anotem estes nomes que entram no rol da vergonha nacional, identificados pelos Estados Unidos como inimigos das liberdades e da democracia e por isto mereceram ter seus passaportes cancelados.

 

Alexandre de Moraes, Flávio Dino, Cármem Lúcia, Luis Roberto Barroso, Cristiano Zanin, GilmaMendes, Edson Fachin e Dias Töffoli.

Ficaram de fora André Mendonça, Kassio Nunes Marques e Luiz Fux.

O cancelamento de visto também atingiu o procurador-geral da República, Paulo Gonet.