Consideram feriado

Maceió (AL)

Macapá (AP)

Salvador (BA)

Vitória (ES)

Cuiabá (MT)

Campo Grande (MS)

Belém (PA)

Curitiba (PR)

Teresina (PI)

Natal (RN)

Porto Alegre (RS)

Boa Vista (RR)

São Paulo (SP)

Aracaju (SE)

Goiânia (GO)

Fortaleza (CE)

Florianópolis (SC)

Consideram ponto facultativo

Rio Branco (AC)

Manaus (AM)

Brasília (DF)

Belo Horizonte (MG)

São Luís (MA)

João Pessoa (PB)

Recife (PE)

Rio de Janeiro (RJ)

Porto Velho (RO)

Palmas (TO)

Artigo, Roberto Rachewsky - Uma luta contra a barbárie

Roberto Rachewsky, empresário e escritor

Desde a Revolução Islâmica de 1979, o Irã tornou-se uma teocracia agressiva, antagonizando o Ocidente e alvejando Israel com ataques de drones, mísseis e financiamento de grupos terroristas como Hezbollah, Hamas e Houthis. Essas ações não são isoladas, mas parte de uma estratégia para desgastar Israel, testando sua resposta e minando sua segurança.


Israel responde com precisão militar, visando alvos estratégicos para neutralizar ameaças sem escalar para uma guerra regional. Essa postura reflete um compromisso racional com a autodefesa, buscando dissuasão efetiva e preservação da paz, evitando tanto passividade quanto belicismo.

Críticas a Benjamin Netanyahu, líder democraticamente eleito de Israel, muitas vezes caem em falsas equivalências morais, comparando-o a tiranos ou terroristas. Israel é uma democracia que respeita o Estado de Direito, liberdade de expressão e direitos individuais. Equipará-lo ao Hamas ou ao Irã é intelectualmente desonesto e, por vezes, um véu para o antissemitismo. Críticas legítimas são válidas, mas devem ser proporcionais e distinguir quem defende a vida de quem a despreza.

A guerra é inevitável quando uma nação pacífica é atacada e exerce seu direito à autodefesa. Israel enfrenta adversários que buscam sua destruição, não coexistência. Hamas, Irã e aliados lutam por um mundo sem Israel, numa guerra ideológica: de um lado, teocracia autoritária; do outro, uma sociedade plural, democrática, baseada em liberdade e mercado.

A clareza moral é essencial. Defender a liberdade exige força militar e firmeza de valores. Frente a regimes que celebram a destruição, só uma civilização confiante em seus princípios prevalecerá. Negar isso não é neutralidade, mas cumplicidade.

Israel é alvo das teocracias corruptas do Oriente Médio e das viúvas de Marx, Lênin, Stalin e Hitler por liderar uma revolução cultural, ética e tecnológica comprometida com os valores iluministas de Francis Bacon, Isaac Newton, John Locke e Adam Smith, lado a lado com os do judaísmo de Moisés, Esther, Salomão e David.

Por isso, prevejo que Israel prevalecerá e o povo iraniano acabará se livrando do regime dos aiatolás.


Artigo, Marcus Vinicius Gravina - INSS e seu “rico” enredo

A Escola de Samba Portela, do Rio de Janeiro seria aclamada no Sambódromo, se no próximo carnaval tomasse o INSS por enredo.  Mas, parece que o critério de escolha é outro, é o de quem patrocina. 


A palavra do momento é “golpe”.  


Usei esta expressão e um de meus artigos, em agosto de 2013, sob o título: “Golpe de chuteiras no INSS”.  Entenda.


Devedores contumazes do INSS serão premiados por Medida Provisória. Este fato indigno e revoltante tornou-se público pelo O GLOBO, dia 23 de julho. O jornalista Luiz Garcia, comentou uma denúncia do deputado Romário. Em sua matéria informou que o presidente da CBF, José Maria Marin foi recebido em jantar por um grupo de 25 deputados e senadores para uma articulação, que só eles sabiam do que se tratava: “o Ministério do Esporte está preparando uma Medida Provisória que concederá anistia às dívidas de clubes de futebol do país, no valor mais ou menos de RS 3 bilhões. Segundo o articulista de O GLOBO: é o maior escândalo na história da cartolagem profissional brasileiro”. 


Ao se referir à cartolagem em futebol envolveu o interesse lobístico dos dirigentes de clubes devedores, filiados à CBF. A constituição desses clubes revela uma certa aparência de organização administrativa sadia, fundada em regime democrático, uma espécie de parlamento eleito pelos sócios para o exercício de mandato em Conselhos Deliberativos. São Conselhos compostos, informalmente, por desembargadores, magistrados, membros do Ministério Públicos e de Contas dos Estado e da União, dirigentes de entidades civis de federações empresariais, OAB e políticos de todos os calibres. 


Alguns costumam jactar-se da “carteirinha” de Conselheiro que possuem. Estes Conselheiros, que assim como eu devem ter apoiado o desabafo nas ruas contra o desperdício, má gestão de dinheiro público e corrupção, não creio que foram ouvidos, ou que estariam de acordo sobre o que se afigura ser “o maior escândalo da cartolagem do esporte profissional  brasileiro”.


Não há quem não saiba o valor milionário das transações que envolvem jogadores de clubes de futebol, nacionais e estrangeiros. Há evidências de que os clubes não reservam nenhum vintém para pagar suas dívidas com a Previdência Social, Fundo de Garantia e Imposto de Renda. Daí a importância do papel de Conselheiro. 


Os Conselheiros dos clubes devem ser responsabilizados, solidariamente, pelos atos dos dirigentes que não se manifestarem contrários às ilegalidades e desmandos cometidos pelas diretorias. Também, não é absurda a hipótese de submeter os clubes da CBF aos Tribunais de Conta, diante dos benefícios, doações, isenções e financiamentos com dinheiro público recebidos. Absurdo é saber que clubes devedores de tributos, ainda conseguem financiamentos do BNDES para seus estádios.


Depois de publicado este artigo não soube mais o que aconteceu. Se tal anistia foi concedida.


Pois, agora sobreveio o “golpe” contra os aposentados do INSS, com uma diferença.  Não li em O GLOBO nenhuma denúncia,  com tamanho vigor jornalístico, como aquele de agosto de 2013,  que perdeu em grandeza para os bilhões desviados para entidades sindicais ou associações de trabalhadores em conluio com políticos cujos nomes ainda não foram divulgados, mas que a CPMI do Congresso Nacional haverá de revelar. 


Há vários tipos de hienas carnívoras. No caso, refiro-me as hienas dos cofres públicos, que continuarão na espreita e prontas para todo o tipo de golpe. 


Caxias do Sul, 17.06.2025





Artigo, senador Hamilton Mourão - Os produtores gaúchos não merecem nada?

- Este artigo é publicado, hoje, no Correio do Povo.

    

Ao longo da última década, o Rio Grande do Sul tem sido rotineiramente atingido por fenômenos meteorológicos, com fortíssimo impacto negativo para o setor da produção rural. O que os produtores gaúchos têm sofrido, quase que anualmente, é a cruel alternância de estiagens violentas e eventos de inundação que foram, aos poucos, esgotando as capacidades de autofinanciamento, de pagamento de dívidas e de reorganização do Agro gaúcho.



O Agro gaúcho é um dos principais pilares da sustentação econômica do nosso Estado. Além de gerar riquezas, fornece empregos diretos e indiretos, enquanto impulsiona uma cadeia de valor que movimenta a sociedade gaúcha, principalmente no Interior. Mas, hoje, a triste e ingrata realidade é moldada pela falência dos produtores, que precisam urgentemente de ajuda governamental.


O modo de vida dos produtores gaúchos está ameaçado em função de um quadro de endividamento que parece irreversível. É consenso que não se vislumbram, no curto prazo, possibilidades reais de sanar as pendências desses produtores, dando-lhes a capacidade de se reorganizar para prosseguirem produzindo em quantidade e qualidade.


Brasília precisa entender que o Rio Grande do Sul foi duramente atingido com as enchentes de 2024, sofremos efeitos dignos de uma guerra, em larga extensão territorial, fazendo com que o nosso Estado necessite de um verdadeiro “Plano Marshall” gaúcho. O desafio é imenso, os produtores gaúchos perderam maquinário, perderam rebanhos, perderam lavouras e a missão hoje é reconstruir todas essas estruturas que integram o nosso Agro.



Lavouras, silos, estruturas de irrigação e galpões precisam ser reconstruídos. Há necessidade de maquinário especializado, financiamento de sementes, fertilizantes, aquisição de rações, medicamentos veterinários e insumos de toda ordem. Mas os nossos produtores estão literalmente “quebrados” e o único ente que pode efetivamente socorrê-los é o Governo Federal.


O governo do PT precisa entender que o Agro não é vilão e que está mais do que na hora de atuar com seus ministros para buscar soluções que auxiliem na resolução de problemas como a suspensão de pagamentos de curto prazo, o apoio à saúde física e mental dos produtores atingidos e a securitização de dívidas rurais. Aqui no parlamento, até sob o viés humanitário, vejo a necessidade de avançarmos na promoção de uma articulação apartidária para auxiliar efetivamente os produtores gaúchos, que hoje estão negativados e endividados. Essa gente, ordeira e trabalhadora, tem feito de tudo para pressionar as instituições financiadoras e os representantes do governo, mas, por enquanto, seguem sem conseguir avançar de forma definitiva.


Por derradeiro, Lula e sua turma precisam entender que o pleito gaúcho não se trata de “calote”. Somos um povo altivo e orgulhoso e queremos, sim, o que é justo, ou seja, que nos seja garantida a capacidade de seguirmos produzindo, o que inequivocamente é vital para o abastecimento interno e para as exportações do país. Preservar o Agro gaúcho será também preservar empregos, bem como a saúde dessa gente valente que tira o seu sustento da terra. Presidente, já passou da hora. Os produtores do Rio Grande do Sul precisam da ação do seu governo e merecem a sua consideração. A securitização das dívidas é urgente. Entenda e ajude os gaúchos.

Está confirmada para terça-feira acareação entre general Freire Gomes e ex-ministro Anderson Torres.

Foi confirmada para terça-feira a acareação entre o ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, e o ex-comandante do Exército, general Freire Gomes. 

O pedido é da defesa, que alega:

- O general disse uma coisa na PF e outra no STF.

Gomes foi ouvido como testemunha de acusação, da PGR,  e estava na reunião na qual Bolsonaro teria apresentado estudos para sugerir a adesão das Forças Armadas à tentativa de golpe, em 2022. 

Minuta

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta terça-feira (17) que o Google envie à Corte informações sobre quem publicou uma suposta cópia da minuta do golpe em um domínio público na internet.

A decisão foi motivada por um pedido feito pela defesa de Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal. Ele é um dos réus do núcleo 1 da trama golpista.

Em 2023, uma cópia da minuta foi encontrada na casa de Torres durante busca e apreensão realizada pela Polícia Federal (PF). Segundo as investigações, o documento seria de conhecimento do ex-presidente Jair Bolsonaro e serviria para a decretação de medidas de estado de defesa para tentar reverter o resultado das eleições de 2022 e impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A defesa de Torres busca minimizar a importância da minuta para as investigações e sustenta que o documento está disponível na internet.

Após receber as informações, os advogados pretendem solicitar uma perícia para demonstrar que a minuta encontrada na casa do ex-ministro não tem relação com o documento apresentado pelo ex-presidente aos ex-comandantes da Forças Armadas. 

Evento oficial do governador Tarcísio vira ato de dssagravo para Bolsonaro

O ex-presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta terça-feira que espera estar no tabuleiro político das eleições presidenciais do ano que vem, em evento da agenda oficial do governador Tarcísio de Freitas que virou um ato de desagravo.Nesta terça, em Presidente Prudente, a presença de Bolsonaro gerou uma movimentação das forças de segurança que remeteram ao período em que governou o país (2019-2022).O Hotel Íbis, onde se hospedou, foi cercado por veículos da Polícia Militar, sob o comando da gestão de Tarcísio, com armas a mostra. O caminho entre o hotel e o recinto de exposições da cidade, onde ocorre a Feicorte, também estava monitorado por veículos policiais.

É o que conta a Folha. 

Saiba mais:

Inelegível e réu sob acusação de liderar uma trama golpista, Bolsonaro recebeu elogios do governador, do presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo, André do Prado (PL-SP), e do secretário estadual de Agricultura, Guilherme Piai.

Disse Bolsonaro na abertura da Feicorte (Feira Internacional da Cadeia Produtiva da Carne), em Presidente Prudente (SP):

- Eleição sem Jair Bolsonaro é negação da democracia", afirmou o ex-presidente