Artigo, especial, Alex Pipkin - O “país do futuro” sequestrado pelo lulopetismo

Tenho escrito, denunciado, apontado — até de forma compulsiva — os absurdos e mentiras desse governo que se traveste de povo enquanto sufoca o próprio povo. Tenho alertado sobre o autoritarismo disfarçado, a corrupção reabilitada, a censura institucionalizada e a degradação da liberdade e da economia. Sou sabedor de que já me tornei repetitivo. Porque, por mais que escreva, o ciclo se repete. A farsa avança. E o que mais me cansa, talvez, é perceber que ainda há quem defenda essa ilusão como se fosse virtude.

O desgoverno que se vende como “popular” não passa de uma encenação decadente, marcada pela tatuagem da mentira escrachada e desonesta. Gritam por “justiça social” enquanto sufocam o consumo, perseguem o pequeno empresário e esmagam a classe média — a coluna vertebral do país real. Vejam a perversidade da luta pela ampliação do IOF, um imposto cruel que castiga o crédito, o comércio e a vida de quem realmente move o Brasil.

O lulopetismo é uma farsa que se disfarça de povo para oprimir o povo. Apesar da retórica bom-mocista, trata-se de método. É programa de poder. É doutrina de dependência. O objetivo final — como sempre — é a completa subserviência ao Estado nababesco, ineficiente e devorador.

Nada cresce. Nenhuma reforma avança. Nenhuma liberdade se amplia. Só aumenta a carga tributária, o endividamento, o inchaço das estatais e a censura mascarada por instituições corrompidas. O desgoverno lulopetista opera com uma sanha arrecadatória obsessiva e destrutiva. Em vez de cortar gastos, prefere criar impostos. Em vez de reformar, prefere punir. Desde janeiro de 2023, foram criados ou elevados tributos em 24 ocasiões — uma média de um novo imposto a cada 37 dias. Essa cascata tributária não é abstrata: significa combustível, remédio e mercado mais caros — punindo, especialmente, os mais pobres, que arcam com o peso total dessa espiral de ganância estatal.

Mas nada disso funcionaria sem a manipulação emocional. O lulopetismo precisa dividir o Brasil para manter sua encenação. Sustenta-se num discurso que opõe pobres a ricos, povo a elite, vítimas a vilões. Como se o mundo real coubesse em cartazes de protesto. Usam o ressentimento como ferramenta de dominação. O resultado é um país artificialmente fraturado, onde o debate desaparece e só resta a retórica do ódio travestida de justiça social.

Mas a verdade é clara: a redução da pobreza nunca virá do Estado aparelhado, mas sim do dinamismo econômico criado pelo setor privado, pela liberdade para empreender, investir, gerar empregos e inovar. O que tira as pessoas da miséria é o crescimento, não o clientelismo. É a liberdade produtiva, não o assistencialismo crônico.

A “democracia relativa” se transformou numa ficção, manipulada por um STF militante que veste toga para silenciar vozes. A censura não é mais velada; é decretada, judicializada, brutal. As redes sociais são vigiadas, o contraditório é punido e o que não convém desaparece do debate público. Vivemos o AI-5 digital: técnico, frio e devastador.

Para o “pai dos pobres”, o povo que se cale, pague, e que sofra como um sapo fervido.

Na arena internacional, o Brasil se transformou num palco de militância ideológica disfarçada de diplomacia. Lula ataca Israel, aplaude regimes corruptos, acolhe ameaças disfarçadas de navios de guerra e transforma sua primeira-dama em porta-voz da militância adolescente.

Enquanto isso, o país é desnudado diante do mundo. Numa reprise peçonhenta, corruptos são celebrados, aliados duvidosos exaltados, e democratas sérios humilhados. A imagem do Brasil é um circo autoritário, com fachada democrática, mas vazio de respeito, seriedade e segurança jurídica.

Estamos numa UTI institucional, moral e econômica. Respiramos com ajuda de aparelhos que, neste ritmo, não chegarão vivos a 2026.

O que dói ainda mais é ver a elite que poderia iluminar o caminho — acadêmicos, políticos, empresários e formadores de opinião — transformados em rebanho domesticado, resignado e silencioso. Trocam lucidez por conveniência, e a verdade por interesses. O Brasil por acordos escusos e silêncio cúmplice.

Aproximadamente, os 20% sectários — a seita laica do socialismo de slogans — seguirão fiéis a Lula, ao Hamas, a Cuba, a Maduro e a qualquer delírio revolucionário. Vivem da fé dogmática, não da realidade.

Mas e os demais? Aqueles que assistem, perplexos, a essa destruição?

Como podem permanecer calados enquanto a liberdade é sufocada, consentindo novamente o desmoronamento moral e econômico em terras verde-amarelas?

O lulopetismo é o maior estelionato moral da história do Brasil.

Não é governo; é um consórcio do mal.

De fato, é um delírio autoritário travestido de carisma.

Escrevo este texto no exaustor da minha própria fúria e fadiga.

Cansa ver tantos sonhos drenados, enquanto trabalham para nos calar.

Este é o meu desabafo. Meu grito exausto. Sobretudo, o meu chamado urgente.

Não há mais espaço para a covardia.

Ou reagimos agora, ou seremos apenas figurantes desse ilusionismo destruidor.

Tristes — e cúmplices — da nossa própria rendição.

Da Tempestade do Deserto à Inteligência Artificial: A Linha de Continuidade da Guerra Informacional

A maioria acredita que a guerra informacional começou com as redes sociais. Mas ela nasceu muito antes, quando o Pentágono percebeu que mísseis podiam ser substituídos por manchetes. A guerra do século XXI é uma guerra de narrativas — e seu marco inaugural foi a operação Tempestade do Deserto, a fase ofensiva da Guerra do Golfo, após a invasão do Kuwait pelo Iraque, em 1991. Desde então, a manipulação da opinião pública deixou de ser exceção e passou a ser um método. Ali começou a doutrina de “dominação informacional”: o uso massivo de mídia, propaganda, redes e dados para modelar percepções em tempo real. Tudo foi testado naquela guerra — desde a fabricação de testemunhos comoventes até o uso tático da CNN como braço auxiliar da operação militar. A jovem Nayirah, apresentada ao mundo como enfermeira voluntária, era filha do embaixador do Kuwait. Seu falso relato sobre bebês arrancados de incubadoras foi decisivo para convencer o Congresso americano a autorizar o ataque ao Iraque. Esse modelo se sofisticou. Veio a informatização das Forças Armadas. Depois, a aliança da CIA com o Vale do Silício. Em 1996, já havia manuais militares nos EUA descrevendo como degradar os sensores do inimigo, corromper suas redes, embaralhar seus dados e ocupar seus canais de comunicação. A guerra do futuro seria travada não por soldados, mas por algoritmos. É aqui que tudo se conecta. O sistema financeiro foi eletrificado. O telefone do corretor virou código de alta frequência. Os mercados migraram para plataformas digitais. O discurso público foi sequestrado por fluxos automáticos. Hoje, a inteligência artificial que sugere o que você lê, assiste e consome, é parte do mesmo processo iniciado lá atrás: a substituição do campo de batalha físico por uma arquitetura invisível de controle informacional. O que estamos vendo agora — seja com o DREX, o controle das redes sociais, o avanço dos tribunais sobre a liberdade de expressão — não é uma ruptura. É continuidade. O deep state americano financiou empresas como Google, Palantir e In-Q-Tel com um único objetivo: organizar, monitorar e manipular o fluxo global de dados. A disputa nunca foi apenas pelo conteúdo, mas pela infraestrutura que carrega o conteúdo. Cabos, satélites, protocolos, servidores. O novo território ocupado não é uma nação: é a sua mente. A censura moderna não precisa de tanques nem de tiros. Ela se infiltra por meio de termos como “moderação de conteúdo”, “combate à desinformação” e “checagem de fatos”. E para quem tem memória curta, vale lembrar: o mesmo modelo que hoje sustenta a tentativa de regulação do discurso público no Brasil foi criado para justificar a invasão de países inteiros. Não por acaso, estamos vendo surgir uma tentativa de reescrever os códigos de governança da rede. China e globalistas querem uma arquitetura centralizada, sob controle de organismos multilaterais e cortinas autoritárias. Do outro lado, tecnocratas do Vale do Silício buscam manter seu domínio comercial e informacional. No meio disso tudo, o cidadão — cada vez mais monitorado, cada vez menos soberano. A guerra informacional começou com a televisão, avançou para os bancos de dados, e agora quer capturar a subjetividade. Trata-se de uma continuidade histórica. E se há algo que a história ensina, é que nenhuma guerra se vence sem compreender o campo de batalha. E neste momento, o campo é digital. E o alvo é você

Dica do editor - Cercamento eletrônico derrubou em 88% o número de roubos e furtos de veículos em Porto Alegre

Desde a implantação do sistema de cercamento eletrônico, em 2020, Porto Alegre já registrou uma redução de 88% nos casos de roubo e furto de veículos. O cercamento eletrônico utiliza câmeras de leitura de placas para identificar, em tempo real, os veículos com ocorrências registradas. O recurso permite detectar veículos suspeitos.As imagens são utilizadas pelo Ceic-POA e compartilhadas em tempo real com o Centro de Operações da Brigada Militar. Essas informações são cruzadas com os bancos de dados da Secretaria de Segurança Pública do Rio Grande do Sul, permitindo identificar roubos, furtos ou suspeitos de envolvimento em crimes. Quando uma situação suspeita é identificada, a Brigada Militar é imediatamente acionada para abordagem.

Nesta quinta-feira, 42 novas câmeras de monitoramento para o cercamento eletrônico de veículo foram doadas pelo Instituto Florestas para substituírem os equipamentos que foram danificados pela enchente de maio de 2024.