Artigo, especial, Marcus Vinicius Gravina - Equação geopolítica

Marcus Vinicius Gravina

OAB-RS 4.949


Gaza está para Israel, assim como o Brasil está a caminho do rompimento de relações com os EUA. 


O Irã patrocina a destruição do Estado de Israel, e todos sabem como, enquanto no continente americano o Brasil está agindo com o mesmo propósito, disfarçado para se entregar ao BRICS,

dominado pela Rússia, China e na companhia de outros países totalitários da mesma confraria para, numa aventura sem volta, se afastar dos EUA.


Este foi o incidente que causou o curto-circuito entre o Brasil  - do governo Lula - e os EUA, ou seja, o motivo para os EUA tentarem deter o Brasil aliado de seus adversários figadais, para não dizer inimigos. Trata-se, da geopolítica que se atêm aos conflitos ou cooperações entre nações. No caso, conflitos.


Este é o único amor do presidente Trump, a América. A família Bolsonaro é fantasia. 


Ele não quer transformar a América em um Oriente Médio explosivo próximo de suas fronteiras.  Isto não é novidade, prova disso foi o que aconteceu com a provocação de Cuba, na década de 60.


A “Sharia law” em nosso país ganharia a forma de ditadura do modelo chinês, um pouco mais suave. Quem já perdeu um dedo não perderia a mão.  


Em verdade, parte estratégica do território brasileiro, ao seu desenvolvimento tecnológico,  foi vendida aos chineses e outra se encontra à disposição do Partido Comunista Chinês através de acordos, convenções ou tratados assinados sem o transparente conhecimento dos brasileiros.


Este comentário é para os leitores que já ouviram falar em “legítima defesa”, e o que fazer para evitar vizinhos agressores.


Caxias do Sul, 26.07.2025


Sanção por Dentro: Quando a Crise Institucional do Brasil Transborda para o Sistema Financeiro

As sanções financeiras sempre pareceram um instrumento reservado a regimes autoritários distantes ou a inimigos declarados do Ocidente. Mas o Brasil começa a perceber que não é preciso sair da ordem liberal para ser tratado como risco. Basta comprometer, de forma persistente, os pilares que sustentam a previsibilidade institucional: liberdade política, estabilidade jurídica e respeito ao devido processo legal. A crise já não cabe mais dentro do país. Ela transbordou. E começa a gerar reações fora dele. 

O que antes era lido como ruído doméstico agora começa a ser interpretado por analistas estrangeiros como risco sistêmico. O caso Bolsonaro, pela sua dimensão simbólica e política, evidenciou uma ruptura institucional que muitos fingiram não ver. A repercussão internacional não parte de juízo de valor ideológico, mas de um critério pragmático: quando as regras deixam de valer igualmente, a segurança jurídica se esvai. E isso gera desconfiança. Não apenas política, mas financeira. 

A simples menção, feita por fontes do próprio governo, de que o Brasil monitora o risco de exclusão do sistema Swift mostra que o alerta já entrou no radar institucional. Não se trata de exagero retórico. Trata-se da constatação de que a deterioração da confiança externa chegou a um ponto sensível. O Swift não é uma ferramenta neutra. É um instrumento geopolítico. E sua eventual utilização contra o Brasil sinalizaria, de forma inequívoca, que o país passou a ser tratado como território instável. 

A resposta oficial, até aqui, tem sido o silêncio ou a ambiguidade. Em vez de reagir com clareza e autoridade, o governo se limita a reconhecer que “nada pode ser descartado”. Essa linguagem vaga não transmite prudência, mas fraqueza. É nesse vácuo que surgem outros atores. Eduardo Bolsonaro, ao levantar publicamente nos Estados Unidos a hipótese de sanções com base na Lei Magnitsky, insere o Brasil no centro de uma discussão que o Itamaraty tenta evitar. Eduardo vocaliza, com acesso direto aos bastidores do trumpismo, que a crise brasileira não é apenas interna. É uma questão de imagem global. 

E imagem, para o sistema financeiro, não é detalhe. Nenhum banco quer operar onde a regra muda conforme o réu. Nenhum fundo aceita correr riscos institucionais camuflados por estabilidade aparente. Nenhum país deseja se associar, por inércia diplomática, a um governo cuja legitimidade é questionada por seus próprios atos. 

O risco, agora, não é mais ser vítima de sanção. É ser cúmplice de um colapso anunciado. O sistema político brasileiro ainda parece acreditar que pode administrar a crise com narrativa e controle de danos. Mas lá fora, o julgamento já começou. E os fatos falam mais alto do que qualquer discurso

A CNN Brasil mostrou imagens dos integrantes da comitiva de senadores que viajaram aos Estados Unidos para tentar negociar as tarifas impostas ao Brasil, tudo durante uma reunião preparatória. Foi ontem, em Washington.

A missão tem o apoio do Congresso e do governo Lula.

A agenda dos três dias da missão é inócua, como inócua é a a lista dos participantes das reuniões previstas e são inócuas as reuniões programadas para segunda e terça-feiras.

Pelo menos para algum resultado de imediato, porque neste domingo, na Escócia, ao negociar com a UE a redução dos 30% da supertarifa para os 27 Países do blogo, o presidente Trump garantiu que as supertarifas sairão no dia 1o e não haverá adiamento. Seu secretário do Comércio, Howard Lunick, na Fox News, foi mais enfático: "Brasil, 50%, sem prorrogação. Conversações, depois".


É por isto que a missão de senadores é  tão irrelevante que os senadores poderiam participar das discussões com trajes iguais ao que o senador e astronauta Marcos Pontes vestiu na reunião preparatória de ontem, como se viu nas fotos: de bermuda e camisa de manga curta.

Viajaram os senadores Teresa Cristina (PP-MS), Nelsinho Trad (PSD-MS), Esperidião Amin (PP-SC), astronauta Marcos Pontes (PL-SP) e Fernando Farias (MDB-AL). Os senadores Carlos Viana (Podemos-MG), Jacques Wagner (PT-BA) e Rogério Carvalho (PT-SE).

Muita gente da oposição estranhou a presença dos senadores astronauta Pontes e Espiridião Amim, como também da senadora Tereza Cristina. PL, Bolsonaro e até seu filho Eduardo, deram de ombros ao caso, o que significa consentimento.

Não vale a pena ser mais realista que o rei.

Até porque a agenda desenhada pela missão não interessa ao governo americano, que é quem vai decidir se 1) Adia o início da vigência das tarifas. 2) Ou reduz o índice de 50%.

E por que razão ?

Porque o presidente Trump impôs duas outras condições para conversar: 1) Sinalização sobre o fim do regime autoritário conduzido por Moraes e Lula, com ênfase para a anistia. 2) Sinalização sobre o estabelecimento de segurança jurídica para a atuação das BigTechs e concessões de minerais estratégicos e terras raras.

E sobre estes dois pontos, só quem poderia estabelecer agenda séria de conversação seria o próprio consórcio STF+Governo do PT, mas este não tem dado mostras de que caiu na real, apesar das primeiras e inéditas sanções de cortes de vistos dos passaportes de oito ministros do STF e seus familiares. O que já aconteceu, mas que são sanções que apenas precederam sanções infinitamente mais desastrosas contra esses mesmos oito ministros e seus familiares. 

Moraes e Lula parecem dispostos a ir para o enfrentamento, mas não se pode dizer que mais gente, inclusive os colegas de Moraes e os apoiadores não-lulopetistas de Lula correrão o risco de se tornarem párias diante da comunidade internacional, jogando suas reputações e seus interesses na lata do lixo ?Não é crível que isto aconteça, até por prestarmos atenção ao silêncio que ministros parlapatões como Gilmar Mendes e Barroso, apenas para exemplificar, não abrem mais a boca desde as sanções dos vistos.

Aparentemente, só dpeois do início da cobrança da supertarifa, dia 1o, e da aplicação da Lei Magnistiky, talvez amanhã ou depoi, segunda ou terça-feiras, se saberá quem de fato faz bravata, quem paga para ver, quem baterá em retirada ou quem quer mesmo a venezualização do Brasil.

...

Em resumo: dentro de apenas 5 dias, a partir do dia 1o, os Estados Unidos cobrarão tarifas de 505 para produtos exportados pelo Brasil para lá. No ano passado, o Basil exportou US$ 40,3 bilhõeds para os EUA e importou Us$ 40,6 bilhões. Os americanos são os segundos maiores parceiros comerciais do Brasil. E não é só. Nos últimos 10 anos, as empresas americanas invstiram R$ 358,7 bilhões no Brasil, um crescimento de 238,7%. São dados da CNI.

Tarifas de 50% para produtos brasileiros tornarão inviáveis as exportações para os EUA. Ontem, neste blog, passei a informação de que a Taurus, maior fabricante de armas do Brasil e que exporta em massa para os americanos, vai frechar sua fábrica no País e se mudar para os EUA. A Taurus já tem fábrica nos EUA, na Geórgia, onde fabrica 1 milhão de armas por ano. A Taurus tinha fábrica na Flórida, que visitei.

Este é apenas um exemplo de perdas imediatas.

No caso da Taurus, 15 mil empregos diretos e indiretos irão para o espaço.

E não serão os R$ 100 milhões de financiamentos a 9% ao ano de juros,. como os que anunciou o BRDE, que salvarão os exportadores, porque o problema não é de crédito.

E sobre estes dois pontos, só quem poderia estabelecer agenda séria de conversação seria o próprio consórcio STF+Governo do PT, mas este não tem dado mostras de que caiu na real, apesar das primeiras e inéditas sanções de cortes de vistos dos passaportes de oito ministros do STF e seus familiares. O que já aconteceu, mas que são sanções que apenas precederam sanções infinitamente mais desastrosas contra esses mesmos oito ministros e seus familiares. 

Moraes e Lula parecem dispostos a ir para o enfrentamento, mas não se pode dizer que mais gente, inclusive os colegas de Moraes e os apoiadores não-lulopetistas de Lula correrão o risco de se tornarem párias diante da comunidade internacional, jogando suas reputações e seus interesses na lata do lixo ?Não é crível que isto aconteça, até por prestarmos atenção ao silêncio que ministros parlapatões como Gilmar Mendes e Barroso, apenas para exemplificar, não abrem mais a boca desde as sanções dos vistos.

Aparentemente, só dpeois do início da cobrança da supertarifa, dia 1o, e da aplicação da Lei Magnistiky, talvez amanhã ou depoi, segunda ou terça-feiras, se saberá quem de fato faz bravata, quem paga para ver, quem baterá em retirada ou quem quer mesmo a venezualização do Brasil.

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Em resumo: dentro de apenas 5 dias, a partir do dia 1o, os Estados Unidos cobrarão tarifas de 505 para produtos exportados pelo Brasil para lá. No ano passado, o Basil exportou US$ 40,3 bilhõeds para os EUA e importou Us$ 40,6 bilhões. Os americanos são os segundos maiores parceiros comerciais do Brasil. E não é só. Nos últimos 10 anos, as empresas americanas invstiram R$ 358,7 bilhões no Brasil, um crescimento de 238,7%. São dados da CNI.

Tarifas de 50% para produtos brasileiros tornarão inviáveis as exportações para os EUA. Ontem, neste blog, passei a informação de que a Taurus, maior fabricante de armas do Brasil e que exporta em massa para os americanos, vai frechar sua fábrica no País e se mudar para os EUA. A Taurus já tem fábrica nos EUA, na Geórgia, onde fabrica 1 milhão de armas por ano. A Taurus tinha fábrica na Flórida, que visitei.

Este é apenas um exemplo de perdas imediatas.

No caso da Taurus, 15 mil empregos diretos e indiretos irão para o espaço.

E não serão os R$ 100 milhões de financiamentos a 9% ao ano de juros,. como os que anunciou o BRDE, que salvarão os exportadores, porque o problema não é de crédito.

Itaipu quer dobrar geração de energia

 Com 9% da produção de energia elétrica consumida no Brasil, a hidrelétrica Itaipu Binacional aposta em outras formas de energia renovável e quer mais que duplicar a capacidade instalada da usina, atualmente de 14 mil megawatts (MW). A estrutura que opera comercialmente há 40 anos em Foz do Iguaçu, no Paraná, é fruto de um tratado entre Brasil e Paraguai.

Isto é o que informa a Agência Brasil deste domingo. Leia tudo:


A empresa pretende concluir ainda em 2025 a instalação de um projeto-piloto para gerar energia solar a partir de 1,5 mil placas fotovoltaicas no leito do reservatório do Rio Paraná, que abastece as turbinas da hidrelétrica.

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A construção está 60% pronta e 85% dos equipamentos já foram comprados. De acordo com o diretor-geral brasileiro de Itaipu, Enio Verri, o projeto deve ser entregue em setembro.


As 1,5 mil placas solares ocuparão 1 hectare - área aproximada de um campo de futebol. Isso é menos de 1% dos 1.350 quilômetros quadrados (km²) do reservatório.


O investimento é de US$ 854,5 mil (cerca de R$ 4,7 milhões). As obras são realizadas pelo consórcio binacional formado pelas empresas Sunlution (brasileira) e Luxacril (paraguaia), vencedor de licitação.


Com as placas solares em funcionamento, Itaipu espera gerar 1 megawatt-pico (MWp), unidade de medida para a capacidade máxima de geração de energia. Essa energia é equivalente ao consumo de 650 casas e será utilizada para consumo próprio da usina

Licença paternidade

 Com o fim do prazo dado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para que o Congresso regulamente a licença paternidade, o parlamento deve se debruçar sobre o tema na volta do recesso parlamentar, em 4 de agosto. Em dezembro de 2023, o STF deu 18 meses para o Congresso regulamentar esse direito. O prazo venceu em julho.

Atualmente, a licença para pais é de cinco dias consecutivos nos casos de nascimento de filho, adoção ou de guarda compartilhada. O direito está previsto na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e foi criado com a promulgação da Constituição de 1988.

Pelo Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT), regras criadas com a promulgação da Constituição, a licença de cinco dias deveria permanecer até o Congresso aprovar uma lei complementar para implementação definitiva, votação que até hoje, após 37 anos, não ocorreu.

Diversos projetos em tramitação no Congresso preveem períodos que estabelecem a licença de 15, 20 ou até 60 dias.

No rol de projetos, a Câmara dos Deputados “sai” na frente e já pode aprovar no plenário o projeto de Lei (PL 3935/08) que aumenta de cinco para 15 dias a licença-paternidade. Isso vai valer tanto para o pai biológico quanto para o adotivo. O projeto também garante ao pai estabilidade de 30 dias no emprego após o término da licença