Lira

  Em entrevista ao Valor Econômico, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), fez duros ataques ao governo do presidente Lula (PT), insinuando que a gestão petista caminha para o fracasso. Ao comentar a tentativa do Planalto de atrelar a reforma ministerial ao apoio para as eleições de 2026, Lira disse que ninguém quer se associar a um governo enfraquecido. “Ninguém vai embarcar num navio que vai naufragar sabendo que vai naufragar”, afirmou.  


O presidente da Câmara sugeriu que a troca de ministros não resolverá os problemas do governo e cobrou mudanças mais profundas, especialmente na economia e na relação com o Congresso. Lira ainda alfinetou a condução econômica da gestão petista e disse que o governo ganhou a "fama de taxador", em referência às tentativas de aumentar a arrecadação.  



Reforma ministerial não resolve crise, diz Lira - Lira deixou claro que não considera a reforma ministerial suficiente para reverter o desgaste do governo. Segundo ele, o problema central não é a distribuição de cargos, mas sim a falta de credibilidade na economia e na articulação política. O presidente da Câmara também ironizou a condução da política econômica, afirmando que o governo precisa parar de criar novas formas de arrecadação e melhorar sua comunicação com a sociedade.  


Apesar de ter sido um dos principais articuladores da reforma tributária, ao lado do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), Lira agora se coloca em posição de confronto com o governo, reforçando que não há clima para aprovação de novas medidas que aumentem impostos. “Esse governo está com fama de taxador, de arrecadador. Uma sanha arrecadatória, sem limite de despesa”, acusou.  



Conflito com o governo e ameaça à governabilidade - As críticas de Lira reforçam o cenário de tensão entre o Congresso e o governo Lula, que enfrenta dificuldades para consolidar uma base de apoio. Nos bastidores, há um descontentamento crescente entre os partidos do Centrão, que reclamam da falta de espaço no governo e da condução política do Planalto.  


Além disso, Lira reclamou de uma suposta ingerência do Judiciário sobre o Congresso, em referência às investigações sobre emendas parlamentares. Para ele, o governo precisa agir rapidamente para evitar que uma crise institucional paralise o país. 

Calor e falta de chuvas piora estiagem no RS e piorará ainda mais em fevereiro, diz MetSul

Já há estiagem no RS e piorará, segundo a MetSul. Municípios decretam situação de emergência. Agro é duramente afetado (CLIQUE AQUI para ler boletim da MetSul).

La Nación, Buenos Aires, diz que La Niña engrossa a estiagem. CLIQUE AQUI para ler.

A MetSul prevê para fevereiro uma onda de temperatura smuito altas, que atingirão até 40ºC em algumas áreas do Sul do Brasil. 

Diz boletim da empresa:

- O Rio Grande do Sul será o Estado mais afetado pelo episódio de calor muito intenso e até mesmo extremo. A temperatura deve começar a subir a partir da próxima segunda-feira, embora já faça calor em diversas cidades durante o fim de semana.

A Capital terá novamente um dia nublado, mas a temperatura não passará dos 30o.

Prefeito Melo vai a Leite para reclamar mais esforço para recuperar sistema de contenção de cheias

O prefeito Sebastião Melo se reuniu com o governador Eduardo Leite nesta quinta-feira, 30, no Palácio Piratini, para reafirmar o pedido de recursos do Estado necessários para o reparo emergencial de equipamentos do atual sistema de contenção de enchentes de Porto Alegre. Melo reforçou ao governador a necessidade de parcerias estratégicas entre o Município e o Estado para recuperar as estruturas danificadas após o desastre climático de maio de 2024, enquanto novas ações são desenvolvidas para qualificar a proteção de cheia da cidade. A prefeitura orçou os reparos em R$ 401 milhões, recursos solicitados de repasse do Plano Rio Grande.

O jornalista Gonçalo Valduga, da prefeitura, fez o relato do encontro. Leia mais:

O que disse o prefeito para Leite:

- Estamos lidando com obras urgentes para a reconstrução de Porto Alegre. Para que sejam colocadas em prática, é preciso um alinhamento entre todos os entes federados para mantermos o ritmo da reconstrução e avançarmos em investimentos concretos de infraestrutura que reforcem a segurança da população.

Na reunião, também foram abordadas as ações preventivas para mitigar alagamentos em pontos vulneráveis, especialmente nas Ilhas e áreas mais baixas próximas ao estuário. 

Dos 209 equipamentos públicos destruídos pelas enchentes de maio, 173 estão em funcionamento. O sistema de proteção contra cheias de Porto Alegre foi projetado na década de 1970 e inclui 68 quilômetros de diques, 23 casas de bombas e 14 comportas distribuídas ao longo do Guaíba e seus afluentes.


 


 


Opinião - Até Lula reconhece que os jornalistas que o entrevistam são muito "gentis" com ele

É sintomática a declaração de Lula ao final da "entrevista coletiva" que concedeu ontem para jornalistas que foram ouvi-lo. O próprio Lula disse que por serem "tão gentis" nas perguntas, levariam "bronca" dos seus editores. Não levariam, tudo porque os editores e principalmente seus patrões também são "gentis". Foram feitas 12 perguntas, uma para cada um dos jornalistas sorteados para perguntar e duas outras escolhidas a dedo pelo próprio Lula, no caso por dois veículos de comunicação que o defendem caninamente 24 horas e atacam Bolsonaro 24 horas por dia: O Globo e Brasil247. Um dos jornalistas "gentis" foi Mateus Schuch, da RBS.

A mídia tradicional brasileira e a mídia nanica, mesmo de internet, alinhados com o lulopetismo ou com seus aliados, são lixo jornalístico da pior espécie, já que formam legiões de seguidores fanáticos ou porque o defendem por interesses bem conhecidos..

Eis o que disse Lula ao final da "coletiva gentil", reconhecendo o puxa-saquismo das redações:

- Eu estou muito agradecido pela gentileza das perguntas. É engraçado, tem gente que acha que a imprensa é agressiva, mas vocês foram tão gentis e cordiais que eu acho que vocês vão ser repreendidos pelos editores de vocês. ‘Por que você não apertou, porque você não fez as contas tal’. Mas eu também gosto de aperto. Na próxima, vocês se preparem.

ENTREVISTA, deputado estadual Marcus Vinicius, RS

A informação divulgada pelo Ministério dos Transportes sobre a realização de 15 leilões de rodovias em 2025, incluindo trechos do eixo Sul da BR-116, que liga Porto Alegre a Camaquã, gerou reações contrárias no Rio Grande do Sul.
Eu repudio esta iniciativa e acuso o governo federal de descumprir compromissos firmados durante audiência pública realizada em dezembro de 2024 na Assembleia Legislativa do RS.

O que foi combinado na audiência pública ?
Uma vez, o governo Lula falta com a palavra aos gaúchosNa ocasião, representantes do Ministério da Infraestrutura, incluindo a secretária nacional de Transporte Rodoviário, Viviane Esse, asseguraram que qualquer nova concessão rodoviária seria precedida de amplo debate com parlamentares federais, instituições públicas do estado e a sociedade gaúcha. Isto não foi feito.

Na ocasião da audiência pública, o tema foi debatido porque tinha como foco o encerramento do contrato da Ecosul, responsável pelo Polo Rodoviário de Pelotas, previsto para 2026.
Sim, na época o Tribunal de Contas da União (TCU) determinou, na época, que a nova licitação deveria corrigir distorções históricas, como tarifas abusivas e a baixa qualidade dos serviços.

E ?
O que está prestes a ser anunciado desrespeita não apenas a metade sul do estado, que já sofre com uma infraestrutura defasada, mas também todos os usuários dessas rodovias, que já foram prejudicados por anos de tarifas injustas e serviços ineficientes.

Como fica a decisão do TCU ?
Não se pode discutir a possibilidade de novos pedágios na BR-116 sem antes resolver as pendências relacionadas ao contrato da Ecosul. De acordo com o Tribunal de Contas da União, essa empresa causou um prejuízo de mais de R$ 800 milhões aos usuários da rodovia. Antes de lançar um novo edital de concessão, a prioridade do governo federal deve ser recuperar os valores que a comunidade gaúcha tem direito e planejar esses investimentos de maneira responsável e adequada.

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MICROENTREVIsTA, Deputado Giovani Cherini, presidente do PL do RS

Como é que é esta história do governo federal nomeado lulopetista usar a Advocacia Geral da União para fustigar a oposição ?
Agora, o regime resolveu instrumentalizar a AGU para criminalizar o discurso da oposição, a título de combater “fake news”. É assim que o regime age quando alguém questiona suas decisões e políticas.

A AGU diz que o caso tem a ver apenas com o deputado Nikolas Ferreira.
Eles foram humilhados por um vídeo no qual o deputado Nikolas Ferreira levanta suspeitas de que uma instrução normativa da Receita que previa o monitoramento de operações via PIX seria a abertura para a cobrança de mais impostos, o chefe do Regime imediatamente acionou a PF para que seja aberto um inquérito policial, a fim de criminalizar a disseminação de “fake news” sobre a suposta taxação do PIX. A verdade é que Nicolas nunca falou que o PIX seria cobrado, isso foi uma forma de distração da imprensa do regime. Ele disse que o governo iria implantar um controle total para taxar todo o dinheiro que fosse para a conta de uma pessoa física ou jurídica, ou seja: controle total e abusivo, que atinge principalmente os mais pobres, que complementam suas rendas com atividades informais, mas essenciais para a sua sobrevivência. 

A reação não foi apenas da AGU.
Sim, porque integrantes do regime petista iniciaram uma espécie de caça às bruxas a deputados e senadores que criticaram a Instrução Normativa da Receita Federal sobre o monitoramento das movimentações financeiras via Pix.

 A receita líquida da indústria brasileira de máquinas e equipamentos caiu 8,6% no acumulado de janeiro a dezembro de 2024, na comparação com o mesmo período de 2023. Em 2024, o setor faturou R$ 270,8 bilhões ante R$ 296,2 bilhões no ano anterior. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (29) pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq).


O consumo aparente de bens industriais, definido como o total da produção industrial doméstica e importações, descontadas as exportações – um indicador que mede a demanda interna por bens industriais – ficou praticamente estável no acumulado de 2024, totalizando R$ 369,1 bilhões, com ligeira queda (0,2%) em relação ao ano anterior.


Segundo a diretora de Competitividade, Economia e Estatística da Abimaq, Cristina Zanella, o desempenho da indústria de máquinas e equipamentos foi influenciado pela substituição da produção brasileira por importados e pela queda nas exportações.


“Aconteceu aumento de investimento em diversas áreas da economia [brasileira], investimento no transporte, investimento em equipamentos eletrônicos, mas não no nosso setor. E uma parte importante [do nosso resultado de 2024] está relacionada à perda de participação para o importado”, disse Cristina.


De acordo com a diretora da Abimaq, o desempenho das vendas de máquinas agrícolas e equipamentos para a construção civil foi o que mais puxou o resultado geral para baixo. “O setor de máquinas agrícolas foi o que, de fato, puxou o resultado mais para baixo, dentre todos os setores acompanhados. A gente observou também queda na área de construção civil. O mercado doméstico ampliou as compras de máquinas para construção, mas o que resultou em um número mais fraco foram as exportações um pouco menores.”


Importações

As importações brasileiras de máquinas em 2024 atingiram US$ 29,5 bilhões, com aumento de 10,6% em comparação com o ano anterior, segunda maior marca desde 2013. Os equipamentos chineses responderam pela maior parte (31,5%) ao registrarem crescimento de 5,3 pontos percentuais em relação ao período anterior (2023).


Já as importações de máquinas dos Estados Unidos, que vêm logo após as da China, caíram 6%. Da Alemanha, a terceira origem das importações, houve pequeno incremento nos embarques para o Brasil (2,6%).


Exportações

As exportações de máquinas e equipamentos brasileiros alcançaram US$ 13,1 bilhões em 2024, uma diminuição de 5,5% em relação a 2023. O resultado foi a segunda melhor marca da série histórica, perdendo apenas de 2023, quando foram vendidos ao exterior US$ 13,9 bilhões em máquinas e equipamentos.


Em 2024, dentre os países que registraram aumento na aquisição de máquinas e equipamentos brasileiros destacara-se Singapura, Coreia do Sul, México, Guiana, França e Arábia Saudita. Entre os que tiveram queda, aparecem Estados Unidos, Argentina, Paraguai, Chile e Peru. Para os Estados Unidos, a queda foi de 11,2% e ocorreu principalmente em máquinas para construção civil; para a Argentina, a diminuição foi de 17%, sobretudo em máquinas para óleo e gás.


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Brasília (DF), 26/10/2023, Prédio do Banco Central em Brasília. Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil


Kassab, PSD, e Nunes, MDB, fazem pesadas críticas à gestão da economia sob governo do PT

 As críticas à gestão da economia por parte do governo federal nomeado lulopetista ampliaram-se, ontem, de modo formidável, no mesmo dia em que o PoderData revela queda brutal no índice de aprovação de Lula (leia mais abaixo).

Além dos pesados ataques do chefão do PSD, Gilberto Kassab, que tem 15 senadores e faz parte da base aliada do governo Lula, também o  prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB) diosparou críticas contra o governo federal.

Em entrevista à CNN, o prefeito classificou a gestão de preços e câmbio feita pelo governo federal como "péssimas". Para Nunes, a economia no país "não vai bem". "Sobre o dólar, é péssima. Deixou o dólar subir demais. Sobre inflação, que não conseguiu segurar na meta, é péssima. A economia não está indo bem no nosso país", afirmou o prefeito.

 Nunes ainda criticou a comunicação do Ministério da Fazenda no "caso do Pix". Segundo o prefeito, há percepção entre a população de que a gestão federal tende à elevação de impostos e taxas. 

À CNN, Nunes afirmou que a piora da economia terá implicações eleitorais. Na sua avaliação, no cenário atual, os brasileiros tendem a procurar candidatos "com responsabilidade fiscal" nas eleições para o Palácio do Planalto em 2026. "Do jeito que está hoje, sem responsabilidade fiscal, com inflação e dólar alto, há um cenário favorável para um nome com responsabilidade fiscal ser o favorito. Isso vai impactar a escolha do eleitor", avisou.

Taxa maior da Selic encarece o dinheiro mais caro e favorece investimentos em renda fixa

O Banco Central elevou nesta quarta-feira,  a taxa básica de juros (Selic), de 12,25%  para 13,25% ao ano. Era o que esperava o mercado e o que adiantou, ontem, este blog.

A taxa básica de juros torna o real mais caro e dita o retorno de diversos investimentos atrelados à Selic. Nesse sentido, títulos de renda fixa tendem a render um pouco mais, garantindo ganhos acima da inflação e um retorno bem maior que o da caderneta de poupança.

Levantamento da B.Side investimentos mostra que o retorno projetado para 12 meses nas principais aplicações de renda fixa varia de 2,53% e 8,25%, já descontada a inflação esperada para o período, de 5,50%, e considerando a Selic mantida em 13,25% ao ano. 

Regras da Poupança - Pela regras atuais, quando a taxa Selic é maior que 8,5% ao ano, a poupança tem uma rentabilidade de 0,5% ao mês e de 6,17% ao ano somada à Taxa Referencial (TR).

Exclusivo, artigo, Facundo Cerúleo - Grêmio em novo estilo

No domingo à noite houve, para o Grêmio, a segunda rodada do Gauchão e a primeira partida na Arena. O adversário era o Caxias, equipe limitada. Não dá para dizer que foi um teste para o potencial do time tricolor. Não se pode ter uma ideia conclusiva apenas a partir de um evento. Mas em cada partida sempre há o que observar. E o que se viu é promissor.


A equipe já mostrou organização! Quando o trabalho tem qualidade, os efeitos aparecem em qualquer jogo, seja com o Real Madrid, seja com um timeco da 2ª divisão do Amapá. Mais do que o resultado concreto do jogo, é preciso observar como as coisas são executadas independentemente das dificuldades que o adversário impõe.


A realidade é inegável: há vários anos não se via um Grêmio organizado, com articulação entre os setores da equipe, um sistema defensivo minimamente treinado. Por vários anos, o Grêmio era só um grupo de 11 que tinha de correr em campo. No domingo, porém, era outro, organizado, treinado, com ações conscientes. Ou seja, não era um grupo, era um corpo. Acabou o "estilo vamo-vamo".


Gustavo Quinteros, o novo treinador, mostrou que conhece futebol, escalando e mudando (substituindo) com critério. Ou seja, não é um improvisador.


Pode-se afirmar com toda segurança que, depois de muitos anos de picaretagem, há um profissional na casamata. Eu ainda não sei se Gustavo Quinteros é um técnico extraordinário ou apenas razoável. Mas é profissional! Nesse quesito, o Grêmio está incomparavelmente melhor do que nos últimos anos. É óbvio que esses aspectos só podem ser analisados com a cabeça, não com a paixão.


Agora um dos aspectos mais gritantes! Depois de ver a intensidade do time na 1ª etapa, todo mundo esperava um Grêmio prostrado no 2º tempo, porque o Caxias vem treinando há dois meses enquanto o Grêmio começou há poucas semanas. Vejam lá! O Grêmio correu os 90 minutos! Quase não deixou o Caxias respirar! Claro! O Grêmio trouxe de volta Rogerinho, o preparador físico "top" que jamais deveria ter saído do clube. Gritante! Os monetizados da imprensa fingem não se dar conta, mas Rogerinho foi mandado embora pelo Sr. Portaluppi, guindado a dono do clube por Romildo Bolzan. Percebem o rastro de destruição que Renato Portaluppi deixou atrás de si?


Muitas vezes, esta coluna apontou que o time do Grêmio parecia uma equipe de idosos por efeito da desastrosa preparação física. Acabou! Acabou! Com o retorno de Rogerinho, a preparação física é "top". Uma das mais promissoras notícias do ano!


Talvez o Grêmio, reduzido a clube regional nos últimos tempos, jamais se eleve ao patamar do qual esteve muito próximo - aliás, no qual, em tempos distantes, já transitou - exatamente porque as últimas administrações vêm agindo mais por simpatia (para dizer o mínimo) do que por critérios racionais.


Pela centésima vez vou dizer: o Grêmio jogou no lixo o título de campeão brasileiro em 2023. Bastaria uma burrice a menos, entre muitas que o técnico da época cometeu, e o Grêmio seria campeão, o que o colocaria hoje noutro patamar. (Todo mundo lembra a campanha ridícula e o risco de rebaixamento em 2024.)


Não é por nada que reiteradas vezes tenho afirmado que nossos clubes são tratados com o mesmo desleixo e mesmo oportunismo que as empresas estatais. Ainda voltarei a isso.


Mas, neste começo de 2025, a direção do Grêmio, acidentalmente ou não, acertou, contratou um profissional para treinar a equipe e "repatriou" um dos melhores (talvez o melhor) preparador físico do Brasil. Mas a direção ainda tem tempo de se arrepender e voltar atrás... Espero que não.


Curiosidade... O repórter Eduardo Gabardo já sentenciou: "Renato [Portaluppi] um dia ainda vai voltar pro Grêmio." O autor dessa pérola é um dos mais equilibrados entre o pessoalzinho da crônica. Imaginem os outros!


Curiosidade 2: Edenílson, qualificado volante, que Portaluppi insistia em escalar na ponta, foi destaque contra o Caxias. É melhor nem comentar... Apenas isto: acabou o "vamo-vamo".


Em suma, a torcida viu no domingo um time que jogou 90 minutos com alegria! Alegria! Além da organização, das ações conscientes, havia alegria, clima favorável à autossuperação de cada atleta.


Exclusivo, artigo, Marcus Vinicius Gravina - Egrégio TCE/RS

Cidadão – Tit.Eleitoral 328036104/34

Ao Tribunal de Contas do Estado do RS devemos o tratamento de “EGRÉGIO” e os seus membros têm o título de Conselheiro e o tratamento de EXCELÊNCIA. 

Para falar diante deles os integrantes do Ministério Público e advogados, em suas sustentações orais, devem usar vestes talares nas sessões do Tribunal Pleno.

Está composto de sete Conselheiros nomeados na forma da Constituição do Estado, nada rígida quanto aos requisitos, ou preocupada com o caráter e saber jurídico e contábil dos candidatos ao posto.

As três excelências, Conselheiros  envolvidos, daquela “Corte” foram condenados pela 3ª Câmara do TJRS e provavelmente, irão recorrer. Tiveram os seus nomes aprovados pela nossa Assembleia  Legislativa.

Quem possui algum grau de memória irá lembrar-se de que as suas indicações causaram um “zum-zum” dentro e fora da Assembléia, de oposição na época, quando vieram a público. 

Aconteceu o mesmo por ocasião da sabatina  do Senado ao ministro Alexandre de Moraes para o STF. Ignoraram por completo o passado público ou político dos candidatos,  por se tratarem de cartas marcadas. 

Nada mais nos surpreende. Vejam o caso dos próprios governadores de Estados que estão nomeando suas esposas ao cargo de Conselheiras dos seus Tribunais de Contas estaduais. 

Estou comentando este fato porque ganhou destaque na imprensa nesta manhã, a condenação de três Conselheiros do TCE/RS, em segundo grau grau, para a devolução de valores recebidos indevidamente  a título de supostas licenças prêmios de 3 meses, a cada 5 anos ininterruptos de trabalho. Geralmente, convertidas em recebimento de dinheiro.

A condenação, deverá aguardar o trânsito em julgado  ou recurso,  da devolução de valores recebidos indevidamente a título de supostas licenças prêmios,  que somam entre os três, 1,2 milhões.   

Cabe perguntar ao povo gaúcho, que tem a pretensão de se dizer o mais politizado do Brasil, se é o caso de engolir ou de apresentação de Emenda a nossa Constituição par dar outra escolha aos seus membros e função ao TCE/RS, isso se não for o caso da sua extinção, pura e simples  e transferir a sua competência para o Ministério Público atuar perante uma Câmara especial do TJRS. 

Meus conterrâneos, espora e relho na mão não são apenas adereços a serem usados na data de 20 de Setembro. 

Caxias do Sul, 29.01.2025


Material do CNA mostra as causas da inflação dos alimentos

 CLIQUE AQUI para ler os dados e examinar os gráficos deste extenso, enxuto e didático material da CNA (o editor colocou tudo no seu próprio arquivo, para facilitar a visualização dos leitores)

O editor convida o leitor a examinar, passar adiante e arquivar para consultas o didático material preparado pela Confederação Nacional da Agricultura a respeito da inflação dos alimentos.

E tudo com gráficos muito fáceis de compreender.

No ano passado, o grupo alimentos que formam o IPCA, a inflação oficial, foi o que mais subiu: 7,69%, contra 1,03% do primeiro ano do atual governo nomeado, quando os bons efeitos do governo Bolsonaro ainda produziam efeitos. A alta continua.

A alta dos alimentos tem causas próprias da produção, mas principalmente por má gestão do atual governo federal nomeado lulopetista. E a coisa não ficará por aí em 2025, caso o governo continue se endividando loucamente e desequilibrando as contas públicas.

Causas do próprio setor da produção: Redução na produção ou produção crescendo aquém da demanda, devido a: Problemas climáticos agravados com incêndios/ Baixa rentabilidade da atividade/ Desequilíbrio global entre a oferta e a  demanda/Aumento no custo de produção/ Dificuldade de acesso ao crédito/ Falta de orçamento do seguro rural/ Aumento do consumo

Causas com origem na má gestão do governo federal nomeado lulopetista, afetando toda a economia 1) Desequilíbrio das contas públicas 2) Dificuldade do Governo em cortar gastos público.

Uma Justiça triplamente injusta

Um Judiciário perdulário, lento e privilegiado pesa sobre as contas públicas, prejudica o desenvolvimento e mina a confiança da população no Estado Democrático de Direito


A correlação entre um Estado de Direito vigoroso e o desenvolvimento econômico, social e cultural é intuitiva e bem documentada. De um sistema de Justiça eficiente e equânime dependem a produtividade e a estabilidade dos negócios, a proteção de direitos individuais e a resolução de conflitos sociais. Mas a Justiça brasileira é lenta, cara e privilegiada. Três levantamentos publicados desde dezembro oferecem uma biópsia dessa Justiça triplamente injusta.


Segundo o Rule of Law Index (Índice do Estado de Direito), do World Justice Project, que mede anualmente a percepção da população e especialistas, o Brasil ocupa o 80.º lugar no ranking entre 142 países – entre os 32 latino-americanos, está na 17.ª posição. Os brasileiros acusam em seu sistema discriminação, influência do governo, morosidade e baixa aplicação das decisões. A Justiça criminal é especialmente mal avaliada. No quesito imparcialidade, é a segunda pior do mundo, só atrás da Venezuela.


Um levantamento do Movimento Pessoas à Frente sobre “supersalários” no funcionalismo federal registra que as despesas acima do teto constitucional só do Judiciário e Ministério Público custaram R$ 11,1 bilhões em 2023. Mais de 90% dos magistrados e procuradores recebem acima do teto. No Legislativo e Executivo esse índice não chega a 1%.


“O que a gente observa é o quanto essas carreiras jurídicas criam uma realidade paralela”, disse à Folha de S.Paulo a diretora da Plataforma Justa, Luciana Zaffalon. “Não importa o cenário, crise, contexto, estão sempre ficando com uma fatia cada vez maior do Orçamento público.” A análise é corroborada por um levantamento em 18 Estados. Entre 2022 e 2023, os gastos com a Justiça em Mato Grosso, por exemplo, aumentaram 36%, enquanto os gastos totais cresceram só 11%. Na Bahia, subiram 18%, ante alta de 8% nos gastos totais, e em Minas Gerais aumentaram 30%, ante apenas 3% nos gastos totai


Segundo o Tesouro, o Brasil tem o Judiciário mais caro do mundo, consumindo 1,6% do PIB, enquanto a média dos emergentes é de 0,5%, e a dos países desenvolvidos, 0,3%. Ainda assim, o presidente do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso, diz que “o Judiciário não tem participação nem responsabilidade sobre a crise fiscal” do País. À custa de chantagens, representantes corporativos procuram barrar tentativas de limitar os supersalários ou a discricionariedade da Justiça para criar novos benefícios.


Do ponto de vista moral, as manobras da casta togada para acumular privilégios são o mais maligno dos tumores, mas do ponto de vista fiscal são um fator menor, mais sintoma do que causa do problema.


Na comparação internacional, há uma quantidade aberrante de servidores da Justiça para atender a uma litigiosidade igualmente aberrante, especialmente nos campos trabalhista e tributário. Entre as disfunções no ecossistema judicial que encarecem a Justiça estão demandas repetitivas, excesso de instâncias recursais, decisões contraditórias, desrespeito a precedentes ou baixa predisposição a mecanismos alternativos de resolução, como arbitragem e mediação.


Já em 2018 um celebrado jurista alertava a um congresso de advogados para a necessidade da responsabilidade fiscal – “gastar prolongadamente mais do que se arrecada produz duas consequências: inflação e juros” – e conclamava os juízes a mudar sua mentalidade para que a Justiça se “desjudicializasse”. O “juiz típico (...) acha que o trabalho é produzir uma sentença, quando o papel deveria ser evitar se chegar à sentença e acabar (o processo) antes”, dizia. “(Há) um sistema processual, que, em toda parte, e inclusive no Supremo, faz com que as pessoas tenham a cultura da procrastinação. Continuo a incluir na agenda para o futuro mudanças relevantes ao sistema de Justiça. Custamos caro e somos ineficientes.” O jurista autor dessas ponderações corretas se chama Luís Roberto Barroso. Mas, ao que parece, a “agenda para o futuro” não só foi procrastinada, mas subvertida.


“Justiça atrasada não é Justiça, senão injustiça qualificada e manifesta”, dizia Ruy Barbosa. Cem anos depois, a advertência não só é mais atual do que nunca, mas precisaria ser complementada. Justiça perdulária não é Justiça. Justiça privilegiada é ainda menos.

Propag

 CLIQUE AQUI para ler o ofício enviado pelo governador ao presidente nomeado.

No encontro de ontem manhã com o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, em Porto Alegre, o governador Eduardo Leite entregou ao ministro cópia do ofício já remetido ao presidente nomeado Luiz Inácio Lula da Silva com intenção de esclarecer pontos relativos aos vetos ao Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag – Lei Complementar 212/2025, de janeiro). O governo gaúcho estima que, após os vetos, a adesão ao Propag resultará em perdas financeiras entre R$ 4 bilhões e R$ 7 bilhões no curto prazo, a depender do momento da adesão, o que significaria menos recursos direcionados à reconstrução do Estado.

Rui Costa disse que os cálculos estão errados e que o RS não perderá nada.

O governador não acreditou na resposta e quer confirmação por escrito do que diz o governo do PT.

Eis as principais desconfianças de Eduardo Leite, está esta questão:

- Efetivamente haverá a dispensa de aportes ao Fundo de Equalização Fiscal, previsto no Propag, durante o período em que a dívida não está sendo paga ? 

Atualmente, o Rio Grande do Sul não está quitando a dívida por 36 meses com base na LC 206/2024, em função das enchentes, sendo os recursos destinados a investimentos na reconstrução.

EPTC

 A Prefeitura de Porto Alegre, através da Secretaria de Mobilidade Urbana (SMMU) e da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), recebeu, nesta terça-feira, 28, o diretor do projeto AcoplaRE da agência de cooperação do governo alemão Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH, Andrej Frizler, junto com o cônsul geral da Alemanha em Porto Alegre, Marc Bogdahn. No encontro, foi assinado um memorando de entendimento que estabelece o início da participação do município no Projeto Acoplamento de Setores e Economia Verde (AcoplaRE) sobre estratégias de descarbonização urbana, por meio da eletrificação do transporte público.


O projeto, que busca contribuir para tornar o transporte urbano e a indústria no Brasil mais neutros ao clima, ecologicamente corretos e socialmente justos, integra a Cooperação Brasil-Alemanha para o Desenvolvimento Sustentável e é implementado pela agência GIZ, em cooperação com o Ministério de Minas e Energia (MME) e financiado pelo Ministério Federal da Cooperação Econômica e Desenvolvimento (BMZ) da Alemanha. 


Durante o encontro, o prefeito Sebastião Melo, acompanhado da vice-prefeita Betina Worm, destacou a importância da parceria.


“Estamos trazendo economia e sustentabilidade ambiental para a cidade. Precisamos de união entre vários modais e preços que caibam no bolso do cidadão. Pensando nisso, precisamos ter cada vez mais elétricos na frota de ônibus, então também é preciso qualificar nossas operações” - Prefeito Sebastião Melo.


“É um momento importante para o município que, ao receber este apoio técnico, vai possibilitar o desenvolvimento de um projeto mais robusto para a eletrificação da frota. Trata-se de uma transição que, no futuro, vai se traduzir em uma melhor qualidade do transporte público de Porto Alegre para os passageiros”, afirma o secretário de Mobilidade Urbana, Adão de Castro Júnior.


Além do prefeito e do secretário de Mobilidade Urbana (SMMU), Adão de Castro Júnior, participaram da agenda os secretários de Inovação, Luiz Carlos Pinto; de Meio Ambiente, Urbanismo e Sustentabilidade (Smamus), Germano Bremm; o diretor-presidente da EPTC, Pedro Bisch Neto, a diretora de Relações Internacionais da prefeitura, Claudia Silber; o ex-secretário de Transportes de São Paulo e consultor do consórcio contratado pela GIZ, Niras/Fundep, Sérgio Avelleda, além de representantes e técnicos da Secretaria Nacional de Mobilidade Urbana do Ministério das Cidades, do Ministério de Minas e Energia, da agência de cooperação alemã (GIZ), da EPTC e da SMMU.


O projeto de eletrificação da frota do transporte público de Porto Alegre foi selecionado para ser um dos cinco entes federados do Brasil que vai receber assessoria técnica e especializada. Também foram contempladas as capitais Rio Branco (AC) e Teresina (PI), além dos estados da Bahia e do Espírito Santo.


A assessoria especializada do AcoplaRE vai realizar, ao longo da semana, uma série de visitas técnicas aos terminais e estruturas de mobilidade urbana. Além disso, vai participar de encontros com as equipes de governança da área e com a concessionária de energia. Serão avaliados o potencial técnico, econômico e ambiental da eletrificação da frota de veículos do transporte público. Também serão analisadas as tecnologias adequadas para a cidade, seus impactos ambientais e implicações econômicas.


Linhas 100% elétricas – Em agosto de 2024, entraram em operação 12 ônibus do projeto-piloto de eletrificação da frota do transporte coletivo em três linhas 100% elétricas: E178 - Praia de Belas, E378 - Integradora e E703 - Vila Farrapos.


Saiba mais:

Líder da oposição pede afastamento de ministro da Educação por irregularidades no Pé-de-Meia

TCU bloqueou R$ 6 bilhões do programa após encontrar uma série de irregularidades, que apontam para crime de responsabilidade


O líder da oposição na Câmara, deputado federal Zucco (PL-RS), apresentou Notícia-Crime contra o ministro da Educação, Camilo Santana, por crime de responsabilidade. Na ação protocolada junto ao Supremo Tribunal Federal (STF), o parlamentar defende a adoção de medida cautelar de afastamento do ministro do cargo. A iniciativa mira o Programa Pé-de-Meia, criado pelo governo federal para pagar uma espécie de mesada para alunos de 14 a 24 anos cadastrados no Bolsa Família. Na última semana, o Tribunal de Contas da União (TCU) bloqueou R$ 6 bilhões do programa após encontrar uma série de irregularidades.


A ação protocolada por Zucco também pede a instauração de inquérito contra os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet. Neste caso, as pastas já haviam tomado conhecimento das potenciais irregularidades sob apuração do TCU, mas mesmo assim autorizaram a dotação orçamentária do Pé-de-Meia. O parlamentar acrescenta que o Brasil precisa voltar a ser um país onde as leis sejam respeitadas, onde não existam dois pesos e duas medidas, onde as instituições funcionem de forma imparcial, e não conforme a vontade do governo. “O trabalho de fiscalização do Tribunal de Contas da União não pode ser ignorado. Seria um precedente perigosíssimo sob o ponto de vista da legalidade dos atos praticados pelos agentes públicos”, ressaltou o líder da oposição. 

Entenda o caso


Em sessão realizada no dia 22 de janeiro, Tribunal de Contas da União (TCU) referendou decisão do ministro relator Augusto Nardes, que deferiu medida cautelar para determinar ao Ministério da Educação que não utilize, no Programa Pé-de-Meia, recursos oriundos do Fundo Garantidor de Operações (FGO”) e do Fundo de Garantia de Operações de Crédito Educativo (Fgeduc), sem que previamente tais recursos sejam recolhidos à Conta Única do Tesouro Nacional e incluídos na lei orçamentária do exercício em que se pretenda realizar a integralização de cotas do Fundo de Custeio da Poupança de Incentivo à Permanência e Conclusão Escolar para Estudantes do Ensino Médio (Fipem).


A decisão foi tomada no âmbito do Processo nº 024.312/2024-0, que consiste em representação feita pelo Ministério Público junto ao TCU (MPTCU) para apurar as irregularidades do Programa Pé-de-Meia, por descumprimento das normas de finanças públicas, especialmente o art. 167 da Constituição de 1988 (“CRFB/88”) e o art. 26 da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, também conhecida como Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). A representação do MPTCU teve origem com a divulgação de reportagem publicada pela imprensa, indicando que o governo estaria realizando pagamentos, via Caixa Econômica Federal (CEF), sem autorização do Congresso Nacional desde, pelo menos, março de 2024. Os valores acumulados superam a cifra dos R$ 3,5 bilhões. Tais pagamentos foram realizados sem que estivessem previstos no Orçamento da União aprovado para 2024 e nem foram objeto de solicitação de crédito adicional pelo Poder Executivo.

Grêmio em novo estilo

Por Facundo Cerúleo

No domingo à noite houve, para o Grêmio, a segunda rodada do Gauchão e 

a primeira partida na Arena. O adversário era o Caxias, equipe limitada. Não 

dá para dizer que foi um teste para o potencial do time tricolor. Não se pode 

ter uma ideia conclusiva apenas a partir de um evento. Mas em cada partida 

sempre há o que observar. E o que se viu é promissor.

A equipe já mostrou organização! Quando o trabalho tem qualidade, os 

efeitos aparecem em qualquer jogo, seja com o Real Madri, seja com um 

timeco da 2ª divisão do Amapá. Mais do que o resultado concreto do jogo, é 

preciso observar como as coisas são executadas independentemente das 

dificuldades que o adversário impõe.

A realidade é inegável: há vários anos não se via um Grêmio organizado, 

com articulação entre os setores da equipe, um sistema defensivo 

minimamente treinado. Por vários anos, o Grêmio era só um grupo de 11 que 

tinha de correr em campo. No domingo, porém, era outro, organizado, 

treinado, com ações conscientes. Ou seja, não era um grupo, era um corpo. 

Acabou o "estilo vamo-vamo".

Gustavo Quinteros, o novo treinador, mostrou que conhece futebol, 

escalando e mudando (substituindo) com critério. Ou seja, não é um 

improvisador.

Pode-se afirmar com toda segurança que, depois de muitos anos de 

picaretagem, há um profissional na casamata. Eu ainda não sei se Gustavo 

Quinteros é um técnico extraordinário ou apenas razoável. Mas é 

profissional! Nesse quesito, o Grêmio está incomparavelmente melhor do 

que nos últimos anos. É óbvio que esses aspectos só podem ser analisados 

com a cabeça, não com a paixão.

Agora um dos aspectos mais gritantes! Depois de ver a intensidade do time 

na 1ª etapa, todo mundo esperava um Grêmio prostrado no 2º tempo, porque 

o Caxias vem treinando há dois meses enquanto o Grêmio começou há 

poucas semanas. Vejam lá! O Grêmio correu os 90 minutos! Quase não 

deixou o Caxias respirar! Claro! O Grêmio trouxe de volta Rogerinho, o 

preparador físico "top" que jamais deveria ter saído do clube. Gritante! Os 

monetizados da imprensa fingem não dar-se conta, mas Rogerinho foi 

mandado embora pelo Sr. Portaluppi, guindado a dono do clube por Romildo 

Bolzan. Percebem o rastro de destruição que Renato Portaluppi deixou atrás 

de si?

Muitas vezes, esta coluna apontou que o time do Grêmio parecia uma equipe 

de idosos por efeito da desastrosa preparação física. Acabou! Acabou! Com 

o retorno de Rogerinho, a preparação física é "top". Uma das mais 

promissoras notícias do ano!

Talvez o Grêmio, reduzido a clube regional nos últimos tempos, jamais se 

eleve ao patamar do qual esteve muito próximo - aliás, no qual, em tempos 

distantes, já transitou - exatamente porque as últimas administrações vêm 

agindo mais por simpatia (para dizer o mínimo) do que por critérios 

racionais.

Pela centésima vez vou dizer: o Grêmio jogou no lixo o título de campeão 

brasileiro em 2023. Bastaria uma burrice a menos, entre muitas que o técnico 

da época cometeu, e o Grêmio seria campeão, o que o colocaria hoje noutro 

patamar. (Todo mundo lembra a campanha ridícula e o risco de rebaixamento 

em 2024.)

Não é por nada que reiteradas vezes tenho afirmado que nossos clubes são 

tratados com o mesmo desleixo e mesmo oportunismo que as empresas 

estatais. Ainda voltarei a isso.

Mas, neste começo de 2025, a direção do Grêmio, acidentalmente ou não, 

acertou, contratou um profissional para treinar a equipe e "repatriou" um dos 

melhores (talvez o melhor) preparador físico do Brasil. Mas a direção ainda 

tem tempo de se arrepender e voltar atrás... Espero que não.

Curiosidade... O repórter Eduardo Gabardo já sentenciou: "Renato 

[Portaluppi] um dia ainda vai voltar pro Grêmio." O autor dessa pérola é um 

dos mais equilibrados entre o pessoalzinho da crônica. Imaginem os outros!

Curiosidade 2: Edenílson, qualificado volante, que Portaluppi insistia em 

escalar na ponta, foi destaque contra o Caxias. É melhor nem comentar... 

Apenas isto: acabou o "vamo-vamo".

Em suma, a torcida viu no domingo um time que jogou 90 minutos com 

alegria! Alegria! Além da organização, das ações conscientes, havia alegria, 

clima favorável à autossuperação de cada atleta

Entrevista, deputado Luciano Zucco - Nós vamos derrubar de novo a censura nas redes sociais

A Folha de hoje informa que o governo Luiz Inácio Lula da Silva está trabalhando em um novo projeto para regulamentar as plataformas digitais e definir a responsabilidade das empresas sobre o conteúdo publicado nas redes.
Esta é a segunda tentativa de controlar e impor censura prévia aos brasileiros. Da primeira vez, a oposição conseguiu derrotar o Palácio do Planalto e enterrar a proposta que estava sendo discutida no Congresso Nacional. 

O que fará a oposição, já que o senhor é o novo líder da oposição na Câmara ?
Não vamos permitir que esse projeto avance. Vamos conversar com cada brasileiro e convocar a população a lutar pelos seus direitos. O governo federal quer calar a voz de milhares de pessoas e impedir que elas se manifestem contra seus interesses.

Pela proposta em discussão no Palácio do Planalto, as empresas de tecnologia estariam submetidas a um dever de precaução, sendo obrigadas a remover conteúdos sem decisão judicial.
E sabe quem fiscalizaria essas regras ? Sim, o próprio governo. Deixa eu adivinhar aqui. Postagens chamando Lula de ladrão seriam removidas imediatamente, mas as que se referem a Bolsonaro como genocida passariam batidas.

O texto também possibilitaria, por exemplo, que as plataformas tomassem medidas para derrubar conteúdos que contenham desinformação sobre políticas públicas.
Este governo incompetente vem sendo massacrado nas redes sociais por decisões impopulares e absurdas, como foi a questão do monitoramento das movimentações financeiras até R$ 5 mil dos trabalhadores brasileiros. Agora, com a popularidade de Lula lá embaixo, a solução é pavimentar o caminho rumo a uma ditadura.

Esta repressão toda sobre os usuários das redes parece ter caráter político e eleitoreiro claros.
O grande objetivo é fazer com que em 2026, em pleno ano eleitoral, seja proibido criticar o governo Lula e mostrar a realidade: que os preços dos alimentos dispararam, que a inflação voltou galopante, que não teve picanha na mesa das famílias, aumentou-se impostos como nunca antes em nossa história, tentou-se taxar os trabalhadores, que os gastos milionários de Janja foram colocados sob sigilo, que tivemos recordes históricos de queimadas, entre outras tantas barbaridades patrocinadas pela gestão Lula.

Prefeitura alia-se à Câmara para atacar decisão do juiz Antonello sobre Dmae

Vereador disse que Borsa tem atendido a esquerda de modo recorrente.

A Justiça acolheu o pedido feito pela Procuradoria-Geral (PGM) e autorizou o ingresso do Município na ação que discute a tramitação do Projeto de Lei 03/2025, que trata da reestruturação do Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae). A partir da decisão, na tarde desta segunda-feira, 27, a PGM analisará os próximos passos para garantir a regular andamento do projeto na Câmara.

O projeto está suspenso por liminar do juiz Gustavo Borsa Antonello, 4a Vara da Fazenda Pública. A decisão do magistrado, que atendeu pedido do PT e não se sustenta, foi duramten atacada pelo vereador Ramiro Rosário, Novo, que o chamou de "canalha" e "juiz de bosta". Ramiro recuou das ofensas e se desculpou.

A decisão liminar suspendeu a tramitação do projeto de lei por 90 dias, prazo para realização de audiências públicas, que já foram realizadas. O PL 003/25 prevê transformações na estrutura do conselho deliberativo do Dmae.

Governo esquerdista da Colômbia recua e aviões militares americanos levarão ilegais para o País

Os Estados Unidos são o principal parceiro comercial da Colômbia e suas forças militares cooperam há décadas na luta contra as guerrilhas e os cartéis do narcotráfico.

O governo de esquerda da Colômbia recuou e ontem a tardinha a Casa Branca anunciou vitória na queda de braço com o presidente Gustavo Petro, que tinha imposto restrições aos voos de aviões militares americanos com deportados. A polêmica começou após o presidente Gustavo Petro bloquear a entrada em Bogotá dos voos militares com imigrantes, caso os EUA não garantissem "tratamento digno" aos cidadãos. 

DonaldTrump ameaçou impor novas tarifas sobre importações colombianas, além de outras sanções. Segundo Leavitt, as tarifas — que seriam de 25% sobre todos os produtos colombianos, com aumento para 50% em uma semana — ficarão “suspensas e não serão assinadas".

A secretária de imprensa Karoline Leavitt afirmou, em comunicado divulgado na noite deste domingo que o "governo da Colômbia concordou com todos os termos do presidente Trump, incluindo a aceitação, sem condições, de todos os imigrantes ilegais da Colômbia nos Estados Unidos em aeronaves militares americanas, sem limitações ou atrasos.”


Artigo, Renato Santana, exclusivo - Jornalismo de gotejamento

Renato Sant'Ana é Advogado e Psicólogo.

E-mail:  sentinela.rs@outlook.com


 A coluna do jornalista Rodrigo Lopes em Zero Hora que me foi enviada por uma leitora serve só para disseminar confusão e obscurantismo. Intitulada "O exemplo argentino", começa por uma afirmação falsa e diz: "Enquanto o Brasil prefere esquecer o passado - e, por consequência, repetir os erros -, a Argentina lembra, no ano que vem [2025], os 40 anos do julgamento contra os membros das três juntas militares da última ditadura (...)".


Não, o Brasil não esquece. É o contrário. Como quem cumpre um rito religioso, todo dia fala-se do passado, quer dizer, do regime militar. Mas há que ver como e para que fim é feita a "narrativa".


Nosso conhecido Fernando Gabeira, quando jovem, foi um extremista de esquerda e militante do grupo terrorista MR-8. Inclusive, em seu livro "O que é isso, companheiro?", relata sua participação no sequestro do embaixador americano Charles Elbrick, em 1969. Na maturidade, Gabeira foi honesto e corajoso declarando o óbvio: disse que eles (os militantes de esquerda nos anos 1960-70) não lutavam por democracia; o que eles queriam era implantar uma ditadura comunista no Brasil. Ou seja, o que eles queriam era dar um golpe de Estado - pelas armas!


Contudo, contrariando o que diz Gabeira, a imprensa vive a gotejar desinformação, quase sempre no escurinho das entrelinhas (aliás, padrão de Zero Hora), mantendo a mentira de que os militantes que pegaram em armas nos anos 1960-70 defendiam a democracia. Nada mais falso!


Também é falso dizer que foi em reação ao governo militar que a esquerda pegou em armas. Ela já estava armada bem antes da quartelada do 31 de março de 1964, que só ocorreu porque havia vários grupos (nas cidades e no campo) armados e agindo para implantar o totalitarismo no país, uns a serviço da China, outros da União Soviética (muitos treinados em Cuba).


Brasil e Argentina são diferentes. Na transição do regime militar para o regime civil, o Brasil fez uma escolha, isto é, uma anistia geral, assim para os agentes do regime como para os extremistas armados. Só que o grosso de nossa imprensa ignora que "anistia" (do grego "amnestia") significa "esquecimento". E com flagrante parcialidade se cala sobre o passado dos seus favoritos e aponta um dedo acusador para os outros.


Durante décadas, a esquerda praticou muitos crimes no Brasil: sequestro de autoridades; atentados a bomba; assalto a bancos, a casas comerciais e a residências; assassinatos de operários, militares, funcionários de bancos e, claro, dos próprios camaradas (os infames justiçamentos) - os maus também são maus entre si. Com a anistia, todos esses crimes foram esquecidos. E alguns dos anistiados estão aí na política, ainda hoje.


Mas a imprensa esquece apenas os crimes da esquerda; e pede punição para os agentes estatais. Nem vou comentar a farsa que foi a tal Comissão da Verdade engendrada no 1º mandato de Dilma Rousseff.


A coluna de Rodrigo Lopes (ocasionalmente assinada por Vitor Netto), com mais equívocos que parágrafos, culmina afirmando que a Argentina, "do ponto de vista de maturidade política, dá um banho no Brasil." Bobagem! Talvez o articulista não conheça a Argentina. E não saberá como o país, que já foi referência mundial de riqueza, cultura e elegância, acabou virando um "case" de retrocesso. Mas ele cumpre o seu papel de gotejar, gotejar, gotejar preconceitos e fazer a cabeça do leitor mais afoito, infundindo crenças (falsas!) que bloqueiam o conhecimento.


À parte de suas reais intenções (que não posso adivinhar), o articulista é, na prática, só mais um a fomentar uma polarização rancorosa e de fundo ideológico, ignorando a perspectiva histórica, sacralizando um lado, demonizando o outro e impondo uma ótica parcial. A gravidade da coisa está em forjar um verniz de legitimidade para o revanchismo e para a vingança política, matando a ideia de reconciliação nacional.


Só para constar, a coluna de Rodrigo Lopes saiu há mais de mês. Mas eu a li somente agora, quando me foi remetida por uma leitora. É que eu, já de algum tempo, não consumo nenhum produto da RBS.


 




Artigo, Carlos Eduardo Novaes - A nova casa

Carlos Eduardo de Agostini Novaes (Rio de Janeiro, 13 de agosto de 1940) é advogado, cronista, romancista, contista e dramaturgo brasileiro

Meu amigo Luiz está se mudando. Mês que vem deixa a casa dos 70 e de mala e cuia se muda para a casa dos 80. Luiz pretende viver uns bons anos na nova casa, mais próxima do fim da rua.


Ele sabe que estou morando lá há mais de dois anos e perguntou-me se gostei da mudança. Ora, não se tratou de gostar ou não. Terminou meu tempo na casa dos 70 depois de 10 anos, e saí feliz porque podia ter sido despejado antes do final do contrato.


Assim como a casa dos 20 lembra uma universidade, a casa dos 60, um posto do INSS, a casa dos 80 lembra uma clínica geriátrica. Lembrava! Quando entrei na casa a primeira surpresa foi vê-la cheia de “cabeças brancas”. Na época da minha avó alcançar a casa dos 80 era uma façanha olímpica, para poucos. A segunda e maior surpresa foi ver a “rapaziada”, pulando, malhando, correndo, namorando, como se não houvesse amanhã.

 

De uns anos para cá a casa dos 80 foi aumentada com vários puxadinhos, para abrigar tanta gente. E não é só! Da minha janela vejo que estão reformando a casa vizinha que estava caindo aos pedaços, a casa dos 90.


Disse ao meu amigo que a casa dos 80 tem um estilo anos 40, estilo vintage, pé direito alto, esquadrias em arco, piso de tacos de madeira, cadeiras de palha e uma imponente cristaleira. Claro que precisa de cuidados e manutenção constante, muito mais do que a casa dos 30, para evitar rachaduras e infiltrações.  Em compensação, amigos, tem a mais bela vista do Passado.

Vaza delação de Mauro Cid contra Bolsonaro

O ministro Alexandre de Moraes homologou a delação premiada do ex-ajudante de ordens Mauro Cid contra o ex-presidente Bolsonaro e outros atores do governo anterior e os termos dela foram vazados para o jornalista Elio Gaspari, que publica tudo na sua edição de hoje. Na sua delação, Mauro Cid revelou que o ex-presidente trabalhava com duas hipóteses para reverter o resultado da eleição do presidente Lula (PT): 1) Encontrar fraudes nas urnas. 2)  Convencer as Forças Armadas a aderirem a um golpe de Estado.

Elio Gaspari é um veterano jornalista com conexões importantes e antigas no STF.

Mauro Cid delatou Bolsonaro, sua mulher Michelle e o deputado Eduardo Bolsonaro.

Durante meses, o militar delatou detalhes importantes.

Conforme a íntegra do depoimento obtida pelo colunista Elio Gaspari, Cid citou grupos próximos a Bolsonaro que eram radicais em maior ou menor grau, com alguns deles apoiando diretamente a realização do golpe.

O relatório final da Polícia Federal,, com a delação, foi concluído no final de 2024, quando Bolsonaro e outras 36 pessoas foram indiciadas sob suspeita de participação na trama golpista (depois, mais três militares também foram indiciados). Michelle e Eduardo ficaram de fora da lista final.

Leia a íntegra da delação feita contra Bolsonaro por Mauro Cid:

O COLABORADOR MAURO CESAR BARBOSA CID, assessorado por seus advogados, manifestou intenção de colaborar, nos termos da lei 12.850/2013, com as investigações desenvolvidas no âmbito os Inquéritos Policiais 2020.0075332 - CGCINT/DIP/PF (Ing. 4781/DF) e 2021.0052061 - CGCINT/DIP/PF (Inq. 4874/DF), que tramitam no Supremo Tribunal Federal, relacionados ao seguintes tópicos: a) ataques virtuais a opositores; b) ataques às instituições (STF, TSE), ao sistema eletrônico de votação e à higidez do processo eleitoral; c) tentativa de Golpe de Estado e de Abolição violenta do Estado Democrático de Direito; d) ataques às vacinas contra a Covid-19 e as medidas sanitárias na pandemia e; f) uso da estrutura do Estado para obtenção de vantagens, o qual se subdivide em: f.1) uso de suprimentos de fundos (cartões corporativos) para pagamento de despesas pessoais e; f.2) Inserção de dados falsos de vacinação contra a Covid-19 nos sistemas do Ministério da Saúde para falsificação de cartões de vacina; e f.3) Desvio de bens de alto valor patrimonial entregues por autoridades estrangeiras ao ex-Presidente da República, JAIR MESSISAS BOLSONARO, ou agentes públicos a seu serviço, e posterior ocultação com o fim de enriquecimento ilícito; g) outros tópicos que possam surgir no transcorrer da investigação.

A presente oitiva não exaure a coleta de dados relativa aos fatos apurados, em razão da dimensão da investigação referente aos eixos de atuação. O presente ato de colaboração será gravado em mídia audiovisual para garantir a fidelidade das informações prestadas, podendo seu conteúdo ser utilizado nas referidas investigações. Ademais, também será reduzido a termo como forma de facilitar o acesso ao conteúdo pelo juízo e demais atores. Inquiridoa respeito dos fatos investigados no presente ato, o senhor, na presença de seus advogados, reafirma a renuncia ao direito de permanecer em silêncio e o compromisso legal de dizer a verdade?

A Polícia Federal conduz investigação que apura a prática de atos relacionados a uma possível tentativa de execução de um Golpe de Estado e Abolição violenta do Estado Democrático de Direito ocorridos após o resultado do segundo turno das eleições presidenciais de 2022.

Nesse sentido, INDAGADO sobre os elementos que têm conhecimento em relação aos referidos fatos investigados, respondeu QUE depois que acabou o período eleitoral, o então Presidente JAIR BOLSONARO recebia diversas pessoas, sempre no Palácio da Alvorada; QUE as pessoas que visitavam o então Presidente formavam três grupos distintos; QUE tinha um grupo bem conservador, de linha bem política; QUE aconselhavam o Presidente a mandar o povo para casa, e colocar-se como um grande líder da oposição; QUE diziam que o povo só queria um direcionamento; QUE para onde o PRESDENTE mandasse, o povo iria; QUE o grupo era formado pelo Senador FLÁVIO BOLSONARO, o AGU BRUNO BIANCO, CIRO NOGUEIRA (então Ministro da Casa Civil) e o Brigadeiro BATISTA JUNIOR (então Comandante da Aeronáutica); QUE o outro grupo era formado por pessoas moderadas; QUE apesar de não concordar com o caminho que o Brasil estava indo, com abusos jurídicos, prisões e não concordar com a condução das relações institucionais que ocorriam no país, entendiam que nada poderia ser feito diante do resultado das eleições: QUE qualquer coisa em outro sentido seria um golpe armado; QUE representaria um regime militar por mais 20, 30 anos; QUE esse grupo era totalmente contra isso; QUE o grupo se subdividia em dois: QUE um primeiro grupo era composto basicamente por generais da ativa que tinham mais contato com o então Presidente da República JAIR BOLSONARO; QUE eram as pessoa que o então PRESIDENTE mais gostava de ouvir; QUE o grupo era composto pelo COMANDANTE DO EXÉRCITO GENERAL FREIRE GOMES; pelo GENERAL ARRUDA, chefe do DEC -Departamento de Engenharia e Construção; pelo GENERAL TEOFILO, chefe do COTER- Comando de Operações Terrestres; pelo GENERAL PAULO SERGIO, então Ministro da Defesa; QUEesse grupo temia que o grupo radical trouxesse um assessoramento e levasse PRESIDENTE JAIR BOLSOANRO assinar uma "doidera": QUE o GENERAL FREIRE GOMES estava muito preocupado com essa situação, com que poderia acontecer com esse pessoal que ia para o Palácio da Alvorada; QUE estavam preocupados com o grupo radical que estava tentando convencer o então Presidente a fazer "alguma coisa", um golpe:QUE havia um outro grupo de moderados que entendia que o ex-Presidente deveria sair do país; QUE o próprio colaborador sugeriu que o ex-presidente deveria sair do país; QUE o grupo era composto pelo PAULO JUNQUEIRA, empresário do agronegócio, que financiou a viagem do presidente para os EUA; por NABAN GARCIA, que ocupou algum cargo na secretaria de agricultura, e por fim o senador MAGNO MALTA que tinha uma posição mais radical e se juntou ao referido grupo entendendo que o presidente deveria deixar o país; QUE o terceiro grupo, denominado pelo colaborador como "radicais", era dividido em dois grupos; Que o primeiro subgrupo "menos radicais" que queriam achar uma fraude nas urnas; QUE o segundo grupo de "radicais" era a favor de um braço armado. QUE gostariam de alguma forma incentivar um golpe de Estado; QUE queria que ele assinasse o decreto; QUE acreditavam que quando o Presidente desse a ordem, ele teria apoio do povo e dos CACS: QUE "romantizavam" o art. 142 da Constituição Federal como o fundamento para o Golpe de Estado: QUE o primeiro grupo que defendia a identificação de uma possível fraude nas umas era o que o ex-Presidente mais pressionava; QUE JAIR BOLSONARO queria uma atuação mais contundente do GENERAL PAULO SÉRGIO em relação à Comissão de Transparência das eleições montada pelo Ministério da Defesa; QUE JAIR BOLSONARO queria que o documento produzido fosse "duro": QUE o grupo era composto pelo GENERAL PAZZUELLO, pelo PRESIDENTE DO PL VALDEMAR DA COSTA NETO, pelo MAJOR DENICOLE e por um grupo de pessoas que prestavam assessoramento tecnico: QUE nessa época após o segundo tumo, recebiam muitas informações de fraudes; QUE o presidente repassa as possíveis denúncias para os GENERAIS PAZZUELLO e PAULO SERGIO para que fossem apuradas; QUE o grupo tentava encontrar algum elemento concreto de fraude, mas a maloria era explicada por questões estatísticas: QUE as informações estatísticas foram tratadas pelo MAJOR DENICOLE: QUE O MAJOR DENICOLE era quem geralmente trazia os dados ao ex-presidente; QUE o grupo não identificou nenhuma fraude nas umas; QUE a única coisa substancial que encontraram foi a questão das umas antigas que ensejou a ação do PL; QUE o Senador HEINZ, que também integrava esse grupo, usava um documento do Ministério Publico militar que dizia que como o país estava em GLO, para garantia das eleições, o Senador entendia que as forças armadas poderiam pegar uma uma, sem autorização do TSE ou qualquer instancia judicial, para realização de testes de integridade; QUE o senador encaminhava esse entendimento tanto ao Colaborador, quanto ao ex-presidente JAIR BOLSONARO para que repassassem esse entendimento ao Ministro da Defesa; QUE o ex- presidente não encampou esse entendimento; QUE o ex-Diretor-Geral da PRF SILVINEI VAQUES era politizado; QUE ele comparecia a todos os eventos políticos; QUE ele esteve com o ex-Presidente por algumas ocasiões durante o período pré-eleitoral; QUE não informar o que tratavam; QUE a questão de compra de votos era um preocupação constante do ex-Presidente; que reclamava de maneira genérica; QUE não participava das reuniões entre o ex-Presidente e os Ministros e os Generais; QUE esse grupo tinha ligação com o Argentino; QUE quanto a parte mais radical, não era um grupo organizado, eram pessoas que se encontravam com presidente, esporadicamente, com a intenção de exigir uma atuação mais contundente do então Presidente; QUE uma dessas pessoas era FELIPE MARTINS, ex-assessor internacional do ex-presidente e ligado à área mais ideológica; QUE FELIPE MARTINS vinha acompanhado de um jurista, que não se recorda um nome; QUE o colaborador se recorda que o referido jurista escreveu livros sobre Garantias Constitucionais; QUE os encontros ocorreram em meados de novembro de 2022; QUE em um dos encontros o jurista também foi acompanhado de um padre; QUE foram mais de dois encontros dessas pessoas com o ex-Presidente JAIR BOLSONARO; QUE FELIPE MARTINS juntamente com esses juristas apresentaram um documento ao Presidente JAIR BOLSONARO, no Palácio da Alvorada; QUE o documento tinha várias páginas de "considerandos", que retratava as interferências do Poder Judiciário no Poder Executivo e no final era um decreto que determinava diversas ordens que prendia todo mundo; QUE determina as prisões dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, dentre eles ALEXANDRE DE MORAES, GILMAR MENDES e outros; QUE determinava também a prisão do Presidente do Senado RODRIGO PACHECO e de outras autoridades que de alguma forma se opunham ideologicamente ao ex-presidente; QUE decretava novas eleições; QUE não dizia quem iria fazer, mas sim, o que fazer, QUE o ex-presidente recebeu o documento, leu e alterou as ordens, mantendo apenas a prisão do Ministro ALEXANDRE DE MORAES e a realização de novas eleições devido a fraude no pleito; QUE o colaborador teve ciência do documento quando FELIPE MARTINS apresentou ao colaborador o documento impresso e de forma digital para que fossem feitas as correções; QUE FELIPE MARTINS tinha uma versão digital em seu notebook, que levou para a reunião; QUE FELIPE MARTINS não alterou o documento, conforme pedido pelo então PRESIDENTE JAIR BOLSONARO, naquele momento; QUE alguns dias depois FELIPE MARTINS retomou juntamente com o jurista trazendo o documento alterado conforme solicitado pelo então PRESIDENTE JAIR BOLSONARO, no Palácio da Alvorada; QUE o presidente concordou com os termos ajustados e em seguida mandou chamar, no mesmo dia, os Generais, comandantes das forças; QUE participaram o ALMIRANTE GARNIER, GENERAL FREIRE GOMES e o BRIGADEIRO BATISTA JUNIOR; QUE nessa reunião com os Generais o presidente apresentou apenas os "considerandos" (fundamentos dos atos a serem implementados) sem mostrar as ordens a serem cumpridas (prisão do Ministro ALEXANDRE DE MORAES e a realização de novas eleições); QUE na reunião com as Generais, FELIPE MARTINS foi explicando cada item; QUE o colaborador participou da reunião, operando a apresentação no computador; QUE o ex-presidente queria pressionar as Forças Armadas para saber o que estavam achando da conjuntura; QUE queria mostrar a conjuntura do país: QUE o colaborador saiu da sala, não participando do restante da reunião QUE depois o GENERAL FREIRE GOMES relatou ao colaborador o conteúdo do que conversaram; QUE o ex-presidente apresentou o documento aos GENERAIS com intuito de entender a reação dos comandantes das forças em relação ao seu conteúdo; QUE o ALMIRANTE GARNIER, comandante da Marinha, era favorável a um intervenção militar, afirmava que a Marinha estava pronta para agir: QUE aguardava apenas a ordem do ex-presidente JAIR BOLSONARO; QUE no entanto, o ALMIRANTE GARNIER condicionava a ação de intervenção militar à adesão do Exército, pois não tinha capacidade sozinho; QUE o Brigadeiro BATISTA JUNIOR, comandante da aeronáutica, era terminantemente contra qualquer tentativa de golpe de Estado; QUE afirmava de forma categórica que não ocorreu qualquer fraude nas eleições presidenciais; QUE o GENERAL FREIRE GOMES, era um meio-termo dos outros dois Generais; QUE ele não concordava como as coisas estava sendo conduzidas; QUE no entanto, entendia que não caberia um golpe de Estado, pois entendia que as instituições estavam funcionando; QUE não foi comprovado fraude nenhuma; QUE não cabia às Forças Armadas realizar o controle Constitucional; QUE dizia que estavam "romantizando" o art. 142 da CF; QUE dizia que tudo que acontecesse seria um regime autoritário pelos próximos 30 anos, decorrente de um Golpe Militar, QUE o ex-Presidente teve várias reuniões com os Generais; QUE o ex- Presidente JAIR BOLSOANRO não queria que o pessoal saísse das ruas; QUE o ex- Presidente JAIR BOLSOANRO tinha certeza que encontraria uma fraude nas umas eletrónicas e por isso precisava de um clamor popular para reverter a narrativa; QUE o ex- Presidente estava trabalhando com duas hipóteses: a primeira seria encontrar uma fraude nas eleições e a outra, por maio do grupo radical, encontrar uma forma de convencer as Forças Armadas a aderir a um Golpe de Estado; QUE o ex-Presidente não interferia nos manifestantes que estavam nas ruas; QUE o ex-Presidente pediu apenas para que os caminhoneiros não parassem o país; QUE acredita que os militares não adeririam a uma ideia de golpe de Estado; QUE como não teve apoio dos Comandantes do Exército e da Aeronáutica, a proposta de FELIPE MARTINS não foi executada: QUE acredita que o ex- Presidente não assinaria esse documento; QUE as outras pessoas que integravam essa ala mais radical era composta pelo ex-ministro ONIX LORENZONE, pelo atual SENADOR JORGE SEIFF, o ex-ministro GILSON MACHADO, SENADOR MAGNO MALTA, DEPUTADO FEDERAL EDUARDO BOLSONARO, GENERAL MARIO FERNANDES (secretário executivo do General RAMOS); QUE GENERAL MARIO FERNANDES atuava de forma ostensiva, tentando convencer os demais integrantes das forças a executarem um golpe de Estado; QUE compunha também o referido grupo a ex- primeira dama MICHELE BOLSONARO; QUE tais pessoas conversavam constantemente com o ex- Presidente, instigando-o para dar um golpe de Estado; QUE afirmavam que o ex-Presidente tinha o apoio do povo e dos CACs para dar o golpe; QUE não sabe se essas pessoas levavam documentos para o ex-Presidente; QUE não presenciou todos os encontros dessas pessoas radicais com o ex-Presidente; QUE o GENERAL BRAGA NETO conversava constante com o ex-Presidente; QUE ele seria o elo entre os manifestantes e o ex-Presidente; QUE o GENERAL BRAGA NETO atualizava o ex-Presidente sobre as manitestações; QUE não sabe informar se o GENERAL BRAGA NETO tinha contato com AILTON BARROS; INDAGADO sobre pessoas que exerciam influência em relação às pessoas acampadas e que entraram no Palácio do Alvorada, responde QUE no dia 12/12/2022, após a prisão do CACIQUE SERERE, na saída do palácio da Alvorada, as pessoas de BISMARK e PAULO SOUZA, integrantes do canal do YouTube HIPÓCRITAS e OSWALDO EUSTAQUIO, com meo de também serem presos, ligaram para o ex-presidente JARI BOLSONARO; QUE JARI BOLSONARO mandou que autorizasem a entrada de BISMARK e PAULO SOUZA e OSWALDO EUSTAQUIO no Palácio da Alvorada; QUE a intenção era evitar que fossem presos; QUE após a advertência do colaborador de que a permanência de OSWALDO EUSTÁQUIO no Palácio da Alvorada poderia causar problemas, o ex-Presidente determinou que um carro da Presidência levasse OSWALDO EUSTÁQUIO para o local que estava hospedado em Brasilia/DF; QUE os integrantes do HIPÓCRITAS jantaram com o ex-Presidente no Palácio da Alvorada; QUE não se recorda se os referidos jornalistas dormiram no Palácio da Alvorada; QUE os integrantes do HIPÓCRITAS tinham contato direto com o ex-Presidente JAIR BOLSONARO; QUE entendiam que os CACs apoiariam o ex-Presidente em uma tomada de decisão, como um tropa civil em caso de um Golpe; QUE o Deputado Federal EDUARDO BOLSONARO tinha mais contato com os CACs.

CIA, agora, diz que Covid-10 surgiu de incidente de um laboratório de Wuhan, China

A Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos avaliou que é "mais provável" que a pandemia da Covid-19 tenha surgido de um laboratório do que da natureza, disse um porta-voz da agência neste sábado. Durante anos, a agência disse que não poderia concluir se a Covid-19 foi resultado de um incidente de laboratório ou se se originou na natureza. Mas nas últimas semanas do governo Biden, o ex-diretor da CIA William Burns pediu aos analistas e cientistas da CIA que fizessem uma determinação clara, enfatizando o significado histórico da pandemia, de acordo com uma autoridade sênior dos EUA.

.O governo da China diz que apoia e participou de pesquisas para determinar a origem da Covid-19 e acusou Washington de politizar o assunto, especialmente por causa dos esforços das agências de inteligência dos EUA para investigar.

Em uma entrevista ao Breitbart após sua confirmação pelo Senado dos EUA na sexta-feira, o novo diretor da CIA, John Ratcliffe, disse que "nossa inteligência, nossa ciência e nosso bom senso realmente determinam que a origem da Covid foi um vazamento no Instituto de Virologia de Wuhan", referindo-se aos Estados Unidos.

Artigo, Carina Belomé - A Era da Inveja

A autora é jornalista, Porto Alegre.

CLIQUE AQUI para ler no Instagram de Carina.

Ayn Rand, em sua obra "A Revolta de Atlas", descreve a "Era da Inveja" como um período em que a mediocridade é exaltada e a excelência é vilipendiada. Nesse contexto, aqueles que se destacam por sua independência intelectual e firmeza de caráter são rotulados pejorativamente, muitas vezes sendo chamados de "istas" ou outros termos depreciativos. Essa prática evidencia não apenas uma incapacidade de análise crítica por parte de seus detratores, mas também uma profunda inveja daqueles que se recusam a se conformar aos ditames de uma agenda coletivista.


Os "virtuosos de botequim", como podemos chamar esses críticos superficiais, adotam ilusões como regras a serem seguidas, acreditando estar promovendo justiça ao atacar aqueles que não se submetem às suas narrativas. No entanto, suas ações acabam por alimentar os próprios problemas que dizem combater, prejudicando especialmente aqueles que sustentam a sociedade com seu trabalho e dedicação. Esses indivíduos produtivos acabam pagando o preço pelas birras de um sistema que privilegia a mediocridade em detrimento da excelência.


A "Era da Inveja" é, portanto, marcada por uma inversão de valores, onde o mérito é punido e a mediocridade é recompensada. Aqueles que ousam pensar por si mesmos e manter posições firmes diante da realidade são marginalizados, enquanto os que se conformam às ilusões coletivistas são exaltados. Essa dinâmica não apenas sufoca a inovação e o progresso, mas também corrói os fundamentos de uma sociedade livre e próspera.


Em suma, a crítica aos indivíduos independentes e produtivos, rotulando-os de forma pejorativa, reflete uma profunda inveja e uma incapacidade de análise por parte de seus detratores. Ao atacar aqueles que não se submetem às ilusões coletivistas, esses "virtuosos de botequim" acabam por prejudicar toda a sociedade, especialmente aqueles que contribuem para seu sustento e desenvolvimento. 


RS realizou 1,6 mil transplantes em 2024, alta de 5,6%

A Central de Transplantes do governo do RS informou, ontem, que foram realizados no Rio Grande do Sul 1.634 transplantes de órgãos no ano passado. O número representa um aumento de 5,6% em relação aos 1.546 transplantes do ano anterior. 

Reportagem dos jornalistas da Secom, publicaram esta reportagem:

De acordo com a Central de Transplantes da Secretaria da Saúde (SES), foram 26 transplantes de coração, 35 de pulmão, 134 de fígado, 557 de rim e 882 de córnea. Também foram realizados 1.504 transplantes de tecidos. Exceto pelo transplante de fígado (142), todos os números do ano passado superam os de 2023.  


Foram feitas ainda 780 notificações por morte encefálica, indicando possíveis doadores, com 194 doadores efetivos, nos quais foi possível a retirada de algum órgão. Embora abaixo dos registros de 2023 (838 notificações e 285 doadores efetivos), o percentual de 24% das notificações que se tornam doações supera a média nacional, de 19%. 


O número de doadores efetivos também é praticamente igual ao de 2022 (197), superando 2021 (161) e 2020 (182). Já o número de notificações foi o segundo maior desde 2017, quando foram registradas 789 ocorrências.


A calamidade foi um empecilho para a rede de transplantes, afetando a circulação de pacientes e de órgãos. Em maio de 2024, as inundações também tiraram, temporariamente, o Rio Grande do Sul da rede nacional de envio e recebimento de órgãos e tecidos para transplantes. Mesmo assim, os transplantes não deixaram de ocorrer mesmo no momento mais agudo da enchente. 


“Mesmo no período de adversidade que enfrentamos durante a calamidade em 2024, foram realizados 40 transplantes de córnea, que tínhamos em estoque”, explicou o coordenador-adjunto da Central de Transplantes, James Cassiano. “No período das enchentes, fomos impactados pela dificuldade de acesso e de deslocamento nas cidades. Dada a circunstância daquele momento, fizemos uma regionalização para atender às demandas. Houve ainda um momento em que tivemos de ficar sem captação, mas em seguida retornamos”, disse.

Deputada Adriana Lara: Posicionamento sobre o Cancelamento de Candiota 3

O recente desligamento da termelétrica a carvão Candiota 3 é uma decisão que merece uma forte reflexão sobre suas consequências econômicas, sociais e estratégicas. Como parlamentar comprometida com o desenvolvimento sustentável e a defesa dos interesses do povo gaúcho, venho a público manifestar minha indignação com o descaso do governo federal em relação à situação de Candiota 3 e ao futuro do município de Candiota, que depende profundamente desta atividade para sua sobrevivência econômica.

A usina, considerada uma das mais modernas do Brasil, representa 40% da receita municipal de Candiota e movimenta diretamente a economia de toda a região da Campanha. A perspectiva de desemprego em massa, que pode afetar até 5 mil postos de trabalho, é uma tragédia anunciada para um município de apenas 11 mil habitantes. Além disso, não podemos ignorar os impactos colaterais para as cidades vizinhas e para a Companhia Riograndense de Mineração (CRM), que também enfrenta incertezas devido à paralisação da usina.

Enquanto é fundamental discutirmos a transição energética e buscarmos fontes de energia mais limpas, é inadmissível que essa transição ocorra às custas de comunidades inteiras. Uma transição justa requer planejamento, alternativas econômicas concretas e apoio social para que nenhum trabalhador ou cidadão seja deixado para trás. O veto ao artigo 22 do PL 576, que permitiria a prorrogação dos contratos de venda de energia da usina até 2050, é uma demonstração de insensibilidade política e falta de compromisso com as comunidades locais.

O argumento de que as termelétricas a carvão encarecem as tarifas e são contrárias aos compromissos climáticos é, no mínimo, simplista. É importante destacar que o carvão mineral responde por uma parcela significativa da matriz energética mundial e que o Brasil possui reservas significativas desse recurso, sendo a cidade de Candiota detentora de 38% das reservas nacionais. Abrir mão desse potencial sem uma solução viável para a substituição é uma atitude que coloca em risco a soberania energética do país e a economia de uma região inteira.

Reforço que a luta pelo desenvolvimento sustentável não deve ser confundida com o abandono de nossas riquezas e capacidades produtivas. A modernização da usina e a implementação de tecnologias para redução de emissões de carbono poderiam ser alternativas viáveis, garantindo a continuidade da geração de energia e a preservação dos postos de trabalho.

Por isso, conclamo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a reconsiderar sua posição e sancionar o artigo 22 do PL 576. Nós, gaúchos, estamos mobilizados e unidos pela defesa de nossos trabalhadores, de nossa economia e de nosso futuro. Não aceitaremos que Candiota seja sacrificada em nome de uma agenda que ignora as realidades locais e despreza o papel histórico do carvão mineral em nossa matriz energética.

Estarei ao lado do povo de Candiota, do Sindicato dos Mineiros e de todos que acreditam em uma transição justa, participativa e que respeite a dignidade das comunidades envolvidas. Seguiremos lutando para que o Brasil, enquanto caminha para um futuro mais sustentável, não deixe de lado aqueles que construíram e continuam construindo a riqueza deste país.


Deputada Adriana Lara: Posicionamento sobre o Cancelamento de Candiota 3

O recente desligamento da termelétrica a carvão Candiota 3 é uma decisão que merece uma forte reflexão sobre suas consequências econômicas, sociais e estratégicas. Como parlamentar comprometida com o desenvolvimento sustentável e a defesa dos interesses do povo gaúcho, venho a público manifestar minha indignação com o descaso do governo federal em relação à situação de Candiota 3 e ao futuro do município de Candiota, que depende profundamente desta atividade para sua sobrevivência econômica.

A usina, considerada uma das mais modernas do Brasil, representa 40% da receita municipal de Candiota e movimenta diretamente a economia de toda a região da Campanha. A perspectiva de desemprego em massa, que pode afetar até 5 mil postos de trabalho, é uma tragédia anunciada para um município de apenas 11 mil habitantes. Além disso, não podemos ignorar os impactos colaterais para as cidades vizinhas e para a Companhia Riograndense de Mineração (CRM), que também enfrenta incertezas devido à paralisação da usina.

Enquanto é fundamental discutirmos a transição energética e buscarmos fontes de energia mais limpas, é inadmissível que essa transição ocorra às custas de comunidades inteiras. Uma transição justa requer planejamento, alternativas econômicas concretas e apoio social para que nenhum trabalhador ou cidadão seja deixado para trás. O veto ao artigo 22 do PL 576, que permitiria a prorrogação dos contratos de venda de energia da usina até 2050, é uma demonstração de insensibilidade política e falta de compromisso com as comunidades locais.

O argumento de que as termelétricas a carvão encarecem as tarifas e são contrárias aos compromissos climáticos é, no mínimo, simplista. É importante destacar que o carvão mineral responde por uma parcela significativa da matriz energética mundial e que o Brasil possui reservas significativas desse recurso, sendo a cidade de Candiota detentora de 38% das reservas nacionais. Abrir mão desse potencial sem uma solução viável para a substituição é uma atitude que coloca em risco a soberania energética do país e a economia de uma região inteira.

Reforço que a luta pelo desenvolvimento sustentável não deve ser confundida com o abandono de nossas riquezas e capacidades produtivas. A modernização da usina e a implementação de tecnologias para redução de emissões de carbono poderiam ser alternativas viáveis, garantindo a continuidade da geração de energia e a preservação dos postos de trabalho.

Por isso, conclamo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a reconsiderar sua posição e sancionar o artigo 22 do PL 576. Nós, gaúchos, estamos mobilizados e unidos pela defesa de nossos trabalhadores, de nossa economia e de nosso futuro. Não aceitaremos que Candiota seja sacrificada em nome de uma agenda que ignora as realidades locais e despreza o papel histórico do carvão mineral em nossa matriz energética.

Estarei ao lado do povo de Candiota, do Sindicato dos Mineiros e de todos que acreditam em uma transição justa, participativa e que respeite a dignidade das comunidades envolvidas. Seguiremos lutando para que o Brasil, enquanto caminha para um futuro mais sustentável, não deixe de lado aqueles que construíram e continuam construindo a riqueza deste país.


Artigo, Marcus Vinicius Gravina - Corte Marcial

Marcus Vinicius Gravina

Cidadão Tit.Eleitoral, 328036104/34


Não existe previsão de lei marcial em nossa Constituição de 1988. A lei marcial é um mecanismo legal, quando adotado, para enfrentar emergências nacionais. 


Os legisladores constituintes entenderam por suficiente criarem o Estado de Defesa, Estado de Sítio e a Intervenção Federal.  


Optaram por um remédio atual menos amargo e eficaz para a panaceia da democracia enferma, com sintomas de estado de exceção em grave crise social eclodida a partir dos suspeitos resultados eleitorais, sem permissão para auditoria da contagem de votos.  E, nas denúncias fortíssimas da cilada aplicada aos manifestantes populares do 8 de janeiro de 2023 junto aos prédios públicos da Praça dos Três Poderes, em Brasília que tiveram facilitadas as invasões por autoridades da segurança. 


Mais, sem esquecer o ato de perfídia cometido por um general do Exército que conduziu a um campo de concentração improvisado,  centenas de pessoas que se encontravam em frente ao Comando do Exército, suplicando pela recontagem dos votos. 


Acontece que uma pretensa Lei Marcial, que ouço falar, em nosso país seria inócua. 


Haveria uma suspensão temporária de leis e dos direitos civis dando lugar à condução pelas mãos ou bastão da administração pública militar. O Exército, urgentemente, precisa recuperar a confiança perdida e isso só depende dos próprios militares da ativa. 


Algumas das consequências deste fato, para comparar com o que já estamos vivendo - a mando de parte do Poder Judiciário - mesmo sem lei marcial. 


Isso não assusta,  pois as regras militares não seriam tão rígidas, castradoras ou despóticas como as denunciadas pela sociedade neste exato momento em todo o Brasil, com pedido de impeachment de ministros do STF.


Algumas medidas próprias de Lei Marcial:

Restrição ao direito de ir e vir; restrição ao direito de reunião; limitação do direito de manifestação política; suspensão do direito de habeas corpus e prisão sem fundamentação jurídica. 


Motivos existem para se pretender um julgamento excepcional e com penas mais severas  do que 17 anos para quem escreveu com batom em uma estátua: ”perdeu mané”. 


A situação excepcional de caos social, de protestos infindáveis,  de alto grau de corrupção no poder público e do crime organizado  infiltrado em nossas instituições estão a reclamar o surgimento de leis compatíveis. Todos estes males não cabem mais em um “Pé-de-Meia “.  


Caxias do Sul, 24.01.2025





Bandeirinhas coloridas de Eduardo Leite foram fiasco completo no combate à pandemia

Um grupo de pesquisadores e especialistas da UFRGS desconstruiu o Sistema de Distanciamento Controlado criado arbitrariamente pelo governador Eduardo Leite, aconselhado pelo consultor e ex-reitor da Ufpel, Ricardo Hellal.

Foi o caso das bandeirinhas coloridas de Leite.

Não deu resultado algum ou deram raquíticos resultados os usos de bandeira vermelha para impor restrições aos gaúchos, impondo-lhes a ordem de "Fique em Casa", apoiada caninamente pela imprensa tradicional, com ênfase para a RBS e seu jornal Zero Hora.

Foi um fracasso e um fiasco, da mesma forma como foram restrições às visitas de idosos aos supermercados, caça a empresas fechadas por ordem do governo e até proibição de venda de produtos em supermercados.

 O doutorando Ricardo Rohweder, do Programa de Pós-Graduação em Genética e Biologia Molecular, conta:

- Apenas em quatro regiões, que permaneceram oito semanas ou mais sob bandeira vermelha, foi observado um efeito de médio prazo na redução da transmissão. Assim, o Modelo de Distanciamento Controlado teve eficácia limitada em seu propósito principal: representar a situação da transmissão do vírus e orientar intervenções efetivas para reduzir sua disseminação.

O estudo foi produzido em parceria com a professora do Departamento de Genética Lavínia Schuler-Faccini e o professor do Departamento de Ecologia Gonçalo Ferra. A pesquisa "Evaluating a Public Health Assessment Response Framework: SARS-CoV-2 Spread Under the Controlled Distancing Model of Rio Grande do Sul, Brazil", foi publicada em 15 de janeiro, no periódico Health Security, da editora Mary Ann Liebert, Inc.



Artigo, Silvio Lopes - Essa felicidade

Silvio Lopes, jornalista, economista e palestrante

     Recém formado em Economia e com pós- graduação concluída, passei a palestrar no mundo empresarial. A televisão ajudou, dando- me visibilidade e experiência em transmitir conhecimentos com desenvoltura e solidez. Mas algo me intrigava.


      Nas conversas reservadas com líderes empresariais e gente bem-sucedida à época, notava o quão insatisfeitos eles se revelavam, na intimidade, digamos assim. Certa vez, um deles me revelou: " Ganhei a vida, cheguei onde queria e até além. Mas isso tudo não me trouxe felicidade. Sinto amargura e um vazio que me devora".


       Pronto. Percebi que eu precisava rechear minhas palestras com algo que abordasse a questão de modo mais metafísico, por assim dizer. Era como eu poderia contribuir. Assim fiz.


      Hoje, sob o título de "Economia Comportamental" a abordagem foi aperfeiçoada e ampliada para o campo da Espiritualidade, já que é por meio dela que nos unimos ao poder maior que rege e direciona nosso ser, na sua estrita essência. 


       A leitura do livro mais importante do mundo, as Sagradas Escrituras, tal como fizeram os consagrados filósofos pré ou pós Sócrates, deu-me a base de sustentação imprescindível.


      O sucesso perseguido à todo custo por uma sociedade treinada loucamente para a busca do ter ( e exibir), percebe-se  hoje, mais do que nunca, é de certa forma incompatível com a felicidade. Por mais que possamos digredir, ser feliz é simples quando decidimos apenas sentir- nos bem a respeito de nós mesmos, de nossa vida e dos nossos planos, e cultivamos um espírito de alegria e despojamento. Ser feliz não implica necessariamente abastar-se; mas bastar-se.

 

       O vazio que muitos sentem e buscam preencher se alcançarem o sucesso, não irá sumir. Um bom emprego que seja, a construção de um império financeiro mesmo, ou a aceitação social só aumentarão esse vazio, em vez de preenchê-lo.


        Harvard se rendeu a essa realidade. Os princípios que a mais famosa Universidade do mundo vem difundindo, por meio de sua Faculdade da Espiritualidade, se tornaram indispensáveis para quem quer, além do sucesso, trilhar os caminhos que levam à verdadeira felicidade. Que é o que conta, afinal. Não é mesmo?


       Na palestra, mostro como podemos nos tornar melhores e felizes a partir de uma reconversão de nossa mente do material para o metafísico. O Dicionário da Pessoa Espiritualizada que criei,  permite que você se familiarize com uma nova e palpitante forma de encarar o mundo. E, dessa maneira,  estarás abrindo o caminho para alcançar a tão sonhada felicidade. Basta a sua decisão. Nada mais mais.


Os deputados que assinaram o pedido de impeachment de Lula

1  – Rodolfo Nogueira 



2 – Bibo Nunes 


3 – Evair Vieira de Melo 


4 – Sanderson 


5 – Marcos Pollon 


6 – Delegado Paulo Bilynskyj 


7 – Daniela Reinehr 


8 – Carol De Toni 


9 – Rodrigo Valadares 


10 – Gustavo Gayer 


11 – Mario Frias 


12 – Delegado Éder Mauro 


13 – Kim Kataguiri 



14 – Sargento Gonçalves 


15 – Luciano Zucco 


16 – Mauricio Marcon 


17 – Coronel Meira 


18 – Ramagem 


19 – Eduardo Bolsonaro 


20 – Coronel Assis 


21 – Alberto Fraga 


22 – Zé Trovão 


23 – Rosangela Moro 


24 – Silvia Waiãpi 


25 – Mauricio do Vôlei 


26 – Júlia Zanatta 



27 – Gilvan da Federal 


28 – José Medeiros 


29 – Bia Kicis 


30 – Adilsin Barroso 


31 – Dra. Mayra Pinheiro 


32 – Ce. Chrisóstomo 


33 – Sóstenes Cavalcante 


34 – Dep. Nicoletti 


35 – Sargento Fahur 


36 – General Girão 


37 – Capitão Alden 


38 – Nikolas Ferreira 



39 – Zé Vitor  


40 – Maurício Souza  


41 – Coronel Fernanda  


42 – Delegado Caveira


43 – Marcelo Moraes  


44 – Carlos Jordy  


45- Nelson Barbudo  


46- Any Ortiz  


47-Franciane Bayer  


48-Eros Biondini  


49-Filipe Martins  


50-Luiz Philippe de Orleans e Bragança


51-Dayany Bittencourt


52-Carla Zambelli


53-⁠ Paulinho Freire


54- Marcel van Hattem



55- Capitão Alberto Neto


56 Gilberto Silva


57 – Domingos Sávio


58 – Dr. Frederico


59 – Nikolas Ferreira


60- Gen Girão


61- Luiz Lima


62- Rosana Valle


63- Messias Donato

Vendas do varejo do RS despencaram 25% em novembro sobre outubro, diz secretaria da Fazenda

As vendas do varejo gaúcho despencaram 17,4% no mês de novembro, tudo comparado com os números do mesmo mês do ano anterior. Comparado com outubro, a queda foi ainda maior, 25%.

A informação saiu ontem no Boletim Setorial, divulgado pela Secretaria da Fazenda (Sefaz).

No acumulado de um ano, no entanto, o setor registrou um crescimento de 6,8% nas comercializações de mercadorias. O levantamento compara o período entre dezembro de 2023 e novembro de 2024.Os indicadores, elaborados pela Receita Estadual, levam em conta os documentos fiscais de recolhimento do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

Na comparação mensal, no entanto, as vendas registradas em novembro de 2024 apresentaram desempenho 17,4% inferior ao mesmo mês do ano anterior. Na relação com o mês de outubro deste ano, o recuo foi ainda maior, de 25%. Ao longo de 2024, o resultado das vendas de novembro foi o mais baixo – atrás apenas de maio, mês que sofreu forte impacto das enchentes, o que reduziu a procura por itens do varejo. O resultado, segundo a Receita Estadual, revela um possível ajuste do mercado no período pós-enchente. Apesar disso, a expectativa para o resultado de dezembro, tradicionalmente impulsionado pelas festas de final de ano, é de reaquecimento no setor.

No recorte por áreas do varejo, os produtos do setor metalomecânico se destacaram com um incremento de R$ 5,4 bilhões nas vendas nos últimos 12 meses – um avanço de 17,7%. O segmento químico também registrou crescimento, com alta de 9,4% no mesmo período, o que equivale a R$ 1,5 bilhão a mais em vendas. Outro destaque no setor químico foi a variação positiva no Valor Adicionado (VA), que apresentou um salto de 69,1% no acumulado de 12 meses. O VA é um indicador que mede a diferença entre o volume total de compras e vendas, dado que mostra o potencial de margem de lucro de cada setor. Já a área de supermercados teve uma expansão de 6,6% nas vendas no mesmo intervalo, com um acréscimo absoluto superior a R$ 5 bilhões.



Exposição do corpo humano em Porto Alegre

 A impressionante exposição internacional "Human Bodies – Maravilhas do Corpo Humano" está de volta a Porto Alegre. Com mais de 40 milhões de visitantes ao redor do mundo, a mostra promete revelar os mistérios da anatomia humana de forma fascinante e educativa. A estreia acontece no dia 10 de março, no BarraShoppingSul, e os ingressos estarão à venda a partir de 22 de janeiro no site Uhuu.

Com cerca de 1000m² de área expositiva, a mostra está dividida em sete galerias temáticas que abordam a estrutura e funcionamento dos sistemas do corpo humano. O público poderá conferir de perto:

▪️Corpos em posições esportivas, como um acrobata e um tenista, demonstrando o impacto do movimento no corpo humano;

▪️Cerca de cem espécimes e órgãos, detalhando aspectos de diversas doenças como obesidade, artrite e câncer de mama;

▪️Exposição de espécies animais, revelando semelhanças e diferenças entre humanos e outras criaturas.

Saiba quais são as prioridades do governo Trump e onde fica o Brasil

Nesta segunda-feira, durante duas horas, debati aspectos relacionados com os atos da posse, o significado do novo desembarque de Trump na Casa Branca, o conteúdo dos seus discursos e dos seus primeiros atos, como também o que isto significa para os interesses do Brasil. Foi no programa diário +Brasil, que tem o comando do jornalista Júlio Ribeiro. A conversação contou com a participação do cientista político Paulo Moura e do jornalista Diogo Forjaz.

E quanto ao governo Trump ?

Existem dois pontos que são os mais relevantes sobre o assunto, um no front externo americano propriamente dito e outro no seu front interno. Ambos interessam aos brasileiros.

Sobre o novo governo de Trump, pode-se dividir a questão no que diz respeito a mudanças em três campos muito relevantes:

Social, Político e Econômico.

Ora, nos campos social e político, já se percebem pelos primeiros atos assinados por Trump, que prevalece e prevalecerá uma agenda extremamente conservadora, de confronto com a agenda woke abraçada pela esquerda mundial e por seus aliados, ou seja, por todos os renegados sociais.

No blog www.polibiobraga.com.br, está listado tudo o que já foi assinado e está em implementação nos Estados Unidos e que caracterizam não só uma nova ordem americana, mas uma nova ordem global que se espraiará pelo mundo como rastilho de pólvora, partindo para um confronto direto com posições políticas e sociais que em boa parte do mundo ocidental conseguiram hegemonia no sistema de Poder, como é o caso do Brasil e França, por exemplo.

A maior prova desta mudança de inflexão é o ato legal assinado por Trump, ordenando que os setores público e privado voltem a definir os gêneros do modo como Deus os definiu ao criar Adão e Eva.

Isto significa que na prática é o fim das políticas de diversidade, igualdade e inclusão, com todos os desdobramentos que vocês conhecem. 

E começou por dentro de casa, mas não ficará por ali.

E a economia ?

Trump falou e tem falado de acordo com o refrão que cunhou, ou seja, America Firts, a America em Primeiro Lugar. 

Os seus primeiros atos não revelam nada de muito excepcional, mas nos discursos o novo presidente tem colocado prioridade em casos como o da energia.

A ver.

E o Brasil ?

O presidente lulopetista nomeado Lula da Silva mudou de tom e já não acha que Trump é nazista. Ele tirou nota para dizer que quer paz e colaboração.

É bom que pense assim.

O Brasil não está na lista das prioridades de Trump no quesito da política externa, porque pela ordem o seu governo buscará: 1)  a paz na guerra entre Rússia e Ucrânia; 2) intervenão forte no Oriente Médio, com ênfase para Irã, Síria , Iemen e Israel; 3) América Latina: botará pressão sobre o Panamá no caso do canal e irá para cima da Venezuela; 4)  trabalhará duro para confrontar os interesses americanos diante do avanço da China; 5) e reduzirá seus interesses militares na Otan, portanto na defesa da Europa.

Só depois é que sobrará atenção para o Brasil.

O Brasil será atingido por uma mudança grave de inflexão do apoio ideológico e político do governo americano, todo ele em favor da oposição. Será um aliado do ponto de vista ideológico e, portanto, político, mas caberá aos brasileiros ir adiante e desmontar o sistema de dominação atual.

E isto é muito melhor do que foi o governo Biden, que interveio em favor do Eixo do Mal, diretamente sobre os militares e também diretamente sobre as ações promovidas pelo ministro Alexandre de Moraes.

É isto.

Nova era no Grêmio?

Por Facundo Cerúleo


Foi como zebra que, nas oitavas, o Grêmio entrou em campo contra o Bragantino na Copinha, tal era a desvantagem. (1) O grupo do Grêmio é, na média, mais jovem do que o do Bragantino: para categorias de base, faz diferença ter 17 ou 19 anos. No Grêmio tem até de 16. (2) A altura média do Bragantino e a compleição física (até pela diferença de idade) são superiores. (3) Vários atletas, por motivos diversos, desfalcaram o Grêmio. (4) A "coincidência" de haver um juiz que validou um gol do Bragantino em flagrante impedimento.

E deu zebra! O Grêmio suplantou o Bragantino! Como conseguiu? Aliás, tudo indica, parte da crônica nem viu o jogo. E os iluminados que viram, foi outro jogo que viram, não o jogado. Parece mentira, mas tem gente na imprensa que é bastante desmiolada e só conhece duas palavras, "garra" e "sorte", sem a percepção de que o trabalho inteligente, criterioso e disciplinado é que faz a diferença. Mas, vamos lá.

Há pouco mais de um mês o Grêmio contratou Fabiano Daitx para treinar a base. E já se nota o seu trabalho! (1) Sem atletas em número suficiente para a maratona de um jogo a cada 48 horas, é com inteligência que faz um rodízio, poupando jogadores, dosando energia. (2) É visível, ao menos para quem tem mais de 2 neurônios, que a equipe é bem treinada, apesar do pouco tempo. Não, futebol não é um esporte de 11 individualidades, mas um jogo coletivo: o papel do técnico não é distribuir camisas... (3) Guris de 17 anos com autoconfiança, ousadia e aguerrimento, como se tem visto, é o reflexo de um comando profissional e sério. (4) Daitx, até aqui, não estragou o ambiente se queixando da falta de atletas, do pouco tempo para treinar o grupo, das péssimas condições dos gramados na Copinha nem nada. Em vez de fazer "narrativas", ele trabalha!

Dois lances da partida devem ser exaltados para fortalecer a confiança e formar a identidade da equipe. Um foi a cavadinha na cobrança do pênalti por Tiago. Confiança, ousadia, primor técnico: ele é apenas um guri! O outro tem o mesmo peso simbólico, mas sem ele a cavadinha não teria ocorrido. O Bragantino pegou a defesa do Grêmio adiantada: eram três atacantes contra o goleiro. Aí, Luis Eduardo, um zagueiro de 17 anos, Se lançou como uma flecha. Largou com mais de 10 metros de desvantagem mas chegou junto e interceptou o drible no goleiro: impediu o terceiro gol do adversário e permitiu buscar o empate que levou para os pênaltis.

Vieram as quartas de final com o Palmeiras. Mais uma vitória maiúscula. Foi um jogo intenso, duas equipes muito competitivas: o Grêmio mais defensivo tentando neutralizar o adversário. Levou o primeiro gol e teve de mudar, reagiu e chegou a virada ainda na primeira etapa. Tomou o empate mal iniciado o 2º tempo, mas buscou a vitória.

O essencial é isto: havia no banco um técnico que fez a leitura correta do jogo e, dentro de campo, uma equipe que atendeu às suas disposições, com garra e, saliente-se!, com inteligência.

O Grêmio está na semifinal. Vai avançar? Disputará título? Não sei. Mas essas duas partidas foram valiosas para formar a mentalidade de um grupo autoconfiante, "peleador", que não desiste da vitória até o último minuto e que tem a noção de que há uma organização (concebida pelo técnico) a ser seguida com disciplina. Mentalidade profissional! Nada de improviso e nada de fanfarronice. Profissionalismo!

Quero saber o que fará a direção do Grêmio para estragar tudo. Até aqui a direção, para cada lance brilhante, toma uma decisão inqualificável. A contratação de Suárez, por exemplo, teria sido o lance da década. Só que não! A direção contratou um jogador extraclasse, mas colocou um peladeiro no comando técnico da equipe. Suárez já quase desapareceu da lembrança de todos, porque nada restou de sua passagem a não ser a imagem de algumas belas jogadas individuais. Será que a direção vai suportar agora um trabalho que parece estar dando muito certo?