Mônica Bérgamo diz que "orgulho ferido" ainda impede que ministros do STF optem por contas nas cooperativas do Brasil

A jornalista Mônica Bérgamo, que assina coluna diária na Folha de S. Paulo e mantém fontes muito ligadas ao lulopetismo e, portanto, também ao STF, escreve, hoje, que os ministros do Supremo "posa de resistente, mas sabe que o Brasil já está de joelhos diasnte da máquina financeira americana".

Bérgamo revela algo que ninguém veiculou até agora:

- Os ministros foram aconselhados a retirar suas contas, aplicações e investimentos nos bancos brasileiros, concentrando tudo nas cooperativas de crédito, mas rejeitam a idéia. O STF rejeita cooperativas e finge soberania, mas os bancos obedecem Washington, não Brasília. O abismo entre a realidade financeira e a bolha do STF fica cada vez mais exposto.

Diz a jornalista que o STF diz que leis estrangeiras não têm validade no Brasil, mas sabe que até salários pagos pelo Banco do Brasil podem ser bloqueados se Trump quiser:

- O teatro de “não nos curvaremos” só rende manchete. Na prática, qualquer banco com operação internacional vai obedecer Washington antes de Brasília para não perder bilhões.Recusar cooperativas não foi convicção, mas medo de parecer fuga e admitir fraqueza. Ministros evitam reconhecer que o STF não manda nem sobre onde seus juízes guardam dinheiro.No fim, a rejeição é orgulho ferido travestido de soberania. O STF posa de resistente, mas a verdade é que o Brasil já está de joelhos diante da máquina financeira americana.


Artigo, especial - A Faria Lima e a rendição anunciada: quando o mercado escolhe Washington em vez de Brasília

Artigo do "Observatório Brasil Soberano"

A decisão de Flávio Dino de tentar blindar um ministro da mais alta corte do alcance da Lei Magnitsky teve efeito imediato: em vez de pacificar, escanca rou o choque entre normas locais e imposições internacionais. O episódio não mostrou apenas uma disputa jurídica, mas deixou evidente o conflito entre Brasília e Washington quando o assunto envolve dinheiro. A reação dos bancos foi rápida — e pública. Não houve comunicado oficial nem nota técnica. Bastou acionar o Globo como caixa de ressonância para deixar cla ro: ninguém na Faria Lima pretende comprar briga com a OFAC. Esse gesto foi uma demonstração de pragmatismo financeiro em estado puro. O risco de perder acesso a redes de pagamento, corresponsabilidade bancária e contratos com operadores globais foi suficiente para que o mer cado se posicionasse — sem hesitação e sem bastidor. Não houve dilema, nem cálculo político: apenas a preservação do fluxo. E o mais curioso é que isso foi comunicado abertamente, por meio da imprensa. Um recado direto de que, nesse jogo, a variável política cede lugar à lógica do dinheiro. A mensagem da Faria Lima foi clara: pode haver ruído político, pode haver decisão local, mas o sistema financeiro brasileiro não vai correr o risco de isolamento internacional. No fim do dia, a Faria Lima sempre escolhe o lado do dinheiro. O episódio também escancarou uma ruptura. Quando uma decisão interna é tratada como “inviável” e “incumprível” por banqueiros em público, o que se transmite é que certas ordens locais não se sustentam diante das engrenagens globais que movem o capital. Para os investidores estrangeiros, o recado foi direto: quando há conflito, prevalece a lógica financeira internacional. Esse padrão não é novo. A elite financeira brasileira não atua com base em convicções institucionais. Atua com base em fluxo, acesso e custo de capital. Brasília pode insistir em dar forma jurídica a certos movimentos, mas quem dita o ritmo do sistema é a precificação de risco. A Faria Lima já fez sua esco lha — e ela continua a mesma. Mais do que um impasse jurídico, estamos diante de um gesto calculado. A Lei Magnitsky nem precisa ser aplicada diretamente no Brasil para produzir efeito. O simples fato de existir já força os bancos a sinalizar alinhamento automático. E a cada novo episódio, a distância entre o discurso oficial e a conduta real do mercado se torna mais visível. No fundo, o episódio apenas confirmou o que nunca deixou de ser verdade. Quando os dois mundos entram em choque — o da política local e o das f inanças globais — a Faria Lima não hesita. Escolhe o lado do dinheiro. E faz isso de forma pública, calculada e previsível

 Claro que as manchetes e o resumo da notícia bombástica do dia e que representa a mais nova ópera bufa em andamento no Brasil, tudo pelas mãos do STF, diz o seguinte:

Dino suspende efeito de atos estrangeiros no Brasil, inclusive aplicação da Lei Magnitsky

Simples assim.

A decisão foi anunciada, hoje, dia 18, pelo ministro Flávio Dino, sabidamente um ativista comunista, condição pela qual o presidente nomeado Lula da Silva nomeou-o ministro do STF.

É uma afronta ao ato assinado pelo presidente Donald Trump, sancionando o ministro Alexandre Moraes com os efeitos devastadores da Lei Magnitsky, que o tornou-o um verdadeiro pária no mercado financeiro mundial. No dia da decretação feita por Trump, também foram punidos governantes corruptos e chefes do tráfico. Até hoje, nunca, antes, uma autoridade ou qualquer cidadão brasileiro sofreu sanção tão severa. E isto que Moraes e a família já estão proibidos de visitar os Estados Unidos.

O STF está na mira do governo americano, que quer porque quer que a Corte e seus aliados, o presidente nomeado Lula da Silva, o seu governo, e mais Alcolumbre e Motta, chefes do Legislativo, parem de perseguir Bolsonaro e os líderes e eleitores da oposição, abrindo mão, além disto, dos atuais mecanismo de repressão à liberdade de ir e vir e de livre pensar.

Flávio Dino tomou esta decisão, claro, pensando em blindar Moraes, mas também em confrontar infantilmente o presidente americano Donald Trump.

O advogado de Trump, o dr. De Lucca, advertiu para o perigo de violar os mecanismos internacionais de proteção do mercado financeiro e disse textualmente:

- O STF quer implantar uma ditadura igual a da Venezuela.

Bom, eu fiz questão de ler a decisão sobgre a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF), interposta pelo Instituto Brasileiro de Mineração, que é de onde se pode extrair, por extensão, que ela blinda ou tenta blindar Alexandre de Moraes.

A ação não trata da Lei Magnitsky, mas trata de modo geral do fato de que leis estrangeiras não se aplicam sobre brasileiros, a não ser quando homologadas pelo STF.

Ou seja, aplica-se, sim, também sobre a Lei Magnitsky.

A decisão de Flávio Dino já estava tomada e ficou na prateleira a espera de momento politicamente oportuno.

E foi hoje.

É cobra pensada.

Eu preciso sublinhar que a Lei Magnitsky não vale para nenhum País que não seja os Estados Unidos, portanto não vale para o Brasil.

Então, qual é o problema ?

O problema é que os atingidos por seus efeitos, na prática, sofre pena de morte financeira.

E por que razão: porque seus ativos nos Estados Unidos ficam congelados e sem uso, as operações que qualquer banco brfasileiro fizerem com o atingido, como Moraes, por exemplo, terão barrados seus interesses em território dos Estados Unidos ou em qualquer País nos quais bancos e empresas locais tenham interesses com bancos ou empresas dos Estados Unidos.

Ou seja, bancos e empresas brasileiras ou estrangeiras que tiverem negócios com empresas ou bancos americanos, e que fizerem negócios com Moraes, ficarão fora do mercado financeiro internacional. É um Deus nos acuda, porque isto torna proibitivo nãop apenas o uso de cartões de crédito, mas qualquer operação de crédito.

Os bancos serão punidos pelo Departamento de Tesouro dos Estados Unidos e vão quebrar.

Esta gente que se aboleta na condição de senhores dos raios e dos trovões, brincam com fogo e não têm bala na agulha para enfrentar o poderio americano, notadamente quando ele está cheio de razão, como está.

Cabe aos brasileiros por um fim a estes demônios que nos afligem e tentam nos mandar para o inferno.

Antes eles do que nós.