Artigo, Martim de Luca, advogado de Trump, hoje - Lula é o único culpado pela tragédia do Rio de Janeiro

Lula é culpado pela tragédia do Rio. A tragédia era “inevitável.  Lula de prefere proteger criminosos ao recusar uma proposta de cooperação antiterrorismo oferecida por Washington:

O que está acontecendo no Rio era inevitável. O governo federal tem estado paralisado ou relutante em enfrentar o PCC e o Comando Vermelho. Os Estados Unidos ofereceram em maio uma parceria para classificar o PCC e o Comando Vermelho como organizações terroristas estrangeiras (FTOs), o que permitiria o uso de instrumentos do aparato antiterrorismo norte-americano, como compartilhamento de inteligência, rastreamento financeiro, bloqueio de ativos e sanções internacionais. A oferta foi recusada. Esse status desbloqueia todo o peso das ferramentas de contraterrorismo dos EUA — o mesmo arcabouço usado para desmontar a rede global do Estado Islâmico e cortar suas fontes de financiamento.

A recusa foi “pretexto político” usado para “acobertar a inércia” diante da criminalidade:

A desculpa foi ‘soberania’, a mesma palavra que usam para defender censura, corrupção e inação, enquanto brasileiros vivem cada vez mais sob o domínio do crime organizado. O governo brasileiro e seus asseclas do STF e da PGR, agora, querem investigar policiais e autoridades que participaram da operação, em vez de se posicionar ao lado das forças de segurança. Agora essas mesmas facções estão sobrevoando o Rio com drones e atirando em policiais com armas militares. E, em vez de apoiar a polícia, o governo decidiu investigar os que tiveram coragem de enfrentá-las.

O  governo federal tem que decidir que tipo de soberania quer — uma que protege o povo ou uma que protege os criminosos.

PEC da Segurança ou Cavalo de Troia

Marcus Vinicius Gravina

OAB-RS 4.949


Ressurge no meio do confronto da Polícia Militar do Rio de Janeiro contra a bandidagem adulada pela esquerda brasileira a PEC-Cavalo de Troia, em defesa da centralização de comando em Brasília das forças militares e civis dos Estados, para submissão a um comando superior dependente da ideologia do consórcio que atualmente governa o país. 


Trata-se de uma integração forçada das forças militares e civis, centenárias e atuantes, em seus Estados ao jugo de comando unificado do governo da República.  A pílula está sendo dourada na mídia para ser engolida pelos cidadãos incautos. 


Desde há muito este plano vem sendo urdido pelo programa da ideologia política ora dominante deste governo. 


Falo da desmilitarização do poder de polícia sob o comando dos governadores dos Estados, para vê-los amordaçados, impotentes. Há uma indisfarçável simpatia pelo crime organizado através de gestos públicos do presidente Lula - com boné daquele time ou facção - em reunião com os maiores líderes do tráfico de drogas, mostrada pela imprensa em suas aparições.  Assim, também foi como a da visitação do seu ministro da Justiça, ao covil da Favela da Maré, até hoje mal explicada.  


Para se comprometer mais com este estado de coisas, o presidente Lula nomeou Guilherme Boulos, Ministro Chefe da Secretaria Geral da Presidência da República, pessoa controvertida e conhecida pelo seu ativismo nas invasões de prédios públicos e privados de São Paulo. 


Enquanto se desarmam os governadores são fortalecidas as falanges do crime.  Só falta atribuir à existência de culpa do povo à justa causa para aceitação da ação dos criminosos.  Mutatis mutandis, foi o que declarou o Lula ao dizer que a culpa do crime de tráfico de drogas é dos usuários por serem os consumidores. 


As polícias militares atreladas aos governadores são entraves às negociações espúrias de políticos com o crime, dito organizado. Além do mais, dificulta a ação - também criminosa - das associações de invasores de terras produtivas dos Estados, atentatórias ao Princípio do Direito de Propriedade,  prontamente rechaçadas pelas forças militares estaduais. 


Reajam senhores Governadores diante desta tática de intervenção da União no esvaziamento dos poderes dos Estados, recusem o papel de eunucos do Palácio do Planalto. 


A PEC, desta vital importância, no caso de um parlamento em que os seus integrantes se vendem por emendas parlamentares e cargos, perdeu a legitimidade para deliberar sobre assunto relevante, essencial aos direitos constitucionais dos seus eleitores.  O Regime democrático representativo do atual sistema de delegação de poderes ao Congresso Nacional está falido. 


Penso que esta discussão da PEC da segurança no Congresso deveria ser precedida de um referendo ou plebiscito. 

Caxias do Sul, 29.10.2025

Artigo, Likud Brasil - Entenda como o CV usou com eficácia a população civil, ontem, no Rio

O Comando Vermelho está muito mais avançado taticamente que o Estado. Usou drones soltando granadas de mão sobre policiais do CORE melhor que o Hamas. Seu sistema de comunicação via ZAP funcionou corretamente e ativou mototaxistas para implementarem bloqueios de vias  públicas. Bloqueios estes feitos "no grito", sem armas e através de ordens precisas, publicadas depois na cobertura da batalha.

Os crimes cometidos pela população se assemelham às ações demonizadoras que o Hamas faz.

Foram "civis" que encontraram, levaram e alinharam 72 corpos em via pública. Desfizeram o local das mortes. Removeram armas, equipamentos militares, coletes, coturnos e uniformes camuflados. Isso foi 72 crimes tipificados.

A ação muito bem sucedida de guerra psicológica deu ao mundo várias fotos, inclusive tiradas por drones, apenas de 72 civis mortos trajando cuecas ao invés de 72 soldados fardados e muito bem armados, que combateram a polícia e falharam.

A mídia é intencionalmente incapaz de perguntar: o que fizeram com as armas? É claro que recuperaram. O que fizeram com os uniformes e equipamento militares? Alguém imagina que a população entregou armas e equipamentos militares à polícia?

Mas a mesma mídia dá em manchetes ONU horrorizada, chacina promovida pelo Estado "sem motivo", "pessoas" mortas, e é claro, a palavra mágica "genocídio do povo negro".

A semelhança em como os governos do RJ e de Israel são tratados e retratados pela mídia de esquerda em conflitos legítimos contra terroristas não é mera coincidência: é conteúdo programático demonizador.

O discurso nas mídias sociais e comentários defendo os terroristas no RJ e acusando a polícia, é o mesmo, até com as mesmas palavras do discurso em defesa dos terroristas do Hamas e acusando as FDI.

A compaixão pelos traficantes, a ideação positiva e romântica dos traficantes é similar a dos terroristas do Hamas.

Oruam, com seus dentes jaquetados a ouro resumiu a questão: "Se tirar o fuzil tem uma pessoa..." Os traficantes são as vítimas. São pessoas que se tornam o que são por culpa da sociedade. Não são os perpetradores".

E todo este discurso vem da ala política da esquerda mais radical como PSOL, PSB, PCdoB, PCO, UP e outros cujas plataformas eleitorais são anti polícia, pelo fim de todas as polícias nos países democráticos, ainda que os regimes comunistas tenham sido, ou ainda são, todos regimes policiais muito brutais. "O acusado de ser inimigo do Estado não tem direito de alegar inocência."

Artigo, especial - Cidade desespero

Artigo, especial - Cidade desespero

Este artigo é do Brasil Soberano

Ontem, o Rio de Janeiro acordou em guerra. Não é metáfora: nas favelas do Com plexo do Alemão e da Penha, 2.500 policiais enfrentaram um verdadeiro “estado de guerra urbana”. O saldo da Operação Contenção: 64 mortos – 60 criminosos do Comando Vermelho e, infelizmente, quatro policiais. Barricadas incendiadas, drones carregados com explosivos, bloqueios na Avenida Brasil e na Linha Ama rela. A cidade parou. O medo venceu. E o que fez o governo federal? O mesmo de sempre, quando se trata de encarar a realidade. Nada. Absolutamente nada. O governador Cláudio Castro, em coletiva, foi cirúrgico e transparente: “O Rio está sozinho”. Ele revelou três ofícios enviados ao Ministério da Defesa – desde janeiro – pedindo blindados do Exército e da Marinha. A resposta? Silêncio total. “Para emprestar, precisa de GLO, e o presidente é contra”, afirmou o governador, mos trando os documentos oficiais protocolados. Horas depois, o ministro Ricardo Lewandowski apareceu na TV para dizer que “não houve pedido formal para esta operação”. Mentira desmascarada em tempo real. Os papéis estavam carimbados e protocolados. O Planalto, mais uma vez, foi pego no flagrante. Tão trágica quanto a guerra urbana é a maquiagem da realidade. R$ 1,3 bilhão em publicidade apenas em 2024, segundo dados do TCU. Para 2025, a previsão é de gastos ainda maiores: R$ 3,5 bilhões em propaganda oficial. Bilhões gastos para vender ao país — e ao mundo — uma versão fictícia de um Brasil que não existe. A prioridade do governo federal é vender uma imagem de “paraíso” enquanto igno ra a dolorosa realidade das ruas. Para isso, conta com vozes alugadas que saem em defesa do Planalto, propagando narrativas distorcidas que não levam em conta o sofrimento reals, a crise da segurança pública e o desespero das famílias. O presidente que chamou traficante de “vítima dos usuários” — frase feita em 24 de outubro, só retratada após forte rejeição — prefere posar de bonzinho em campanhas e lives do que enfrentar o crime organizado com a seriedade que o problema exige. A GloboNews foi a primeira a correr em defesa do Planalto, conduzindo um discurso confortável a partir do ar-condicionado dos estúdios na Zona Sul: “Castro é contra a PEC da Segurança Pública e agora quer ajuda federal,” acu saram. Politizar a morte de quatro policiais, o caos instaurado com bandidos armados até os dentes, isso sim é jogar com a dor alheia. A PEC, vendida como solução mágica, na verdade é um cheque em branco dado ao Executivo para controlar todas as polícias civis, militares e rodoviárias do país. Mas de que adianta isso, se, por exemplo, a Polícia Federal pode parar até de emitir passa portes por falta de recursos? Como comandar 600 mil policiais sem sequer ter dinheiro para papel e tinta? O Rio não precisa de PEC. Precisa de GLO, de blindados, de inteligência, de união e ação concreta. Castro prendeu 81 criminosos na operação, mas quatro heróis não voltam para suas famílias. E o Comando Vermelho já repõe essas perdas, re crutando novos traficantes nas esquinas. Lula gasta fortunas para parecer bonzinho; o povo do Rio paga com sangue para sobreviver. Essa é a conta que o governo federal se recusa a arcar. As prioridades do governo petista passam longe das necessidades reais da população. Enquanto isso, a Cidade Maravilhosa vira a cidade do desespero, e o Brasil obser va o triste espetáculo da omissão de quem fala muito e faz muito pouco.

Artigo, especial, Facundo Cerúleo - Aonde vão os dois ?

Os co-irmãos não estão iguais, mas parecidos. O Grêmio está em pleno processo eleitoral e, na banda colorada, sonham com eleições. As duas torcidas querem viver dias melhores e, para isso, imaginam o respectivo clube sob nova direção. A pergunta é: estarão pensando racional e refletidamente sobre mudanças ou, com ares de criança que se perdeu no shopping, só desejam um alívio para suas preocupações? É bom que cada sócio (e eleitor) reflita e reconheça o seu grau de responsabilidade, porque as direções, boas ou ruins, são produtos de um processo coletivo, isto é, são eleitas por um montão de gente


No bafafá da política clubística, é fácil observar que as pessoas agem muito mais por emoção que pela razão. Ampla margem para dar errado. Ao decidir fazendo a opção política, o que quer dizer votar em alguém, o eleitor dá a sua contribuição para determinar o destino do clube. E que critério usa? Em geral, é só simpatia e impulsividade, quando não é coisa pior, como tirar uma lasquinha.


Falei política clubística? Dá para tirar o "clubística" e deixar só a "política". Lembram que, em mais de uma ocasião, ex-jogadores foram eleitos para a Assembleia do Rio Grande do Sul? Tanto do Internacional quanto do Grêmio. Passada a experiência, a avaliação não é muito boa. E não importa ver quem se saiu melhor ou pior. Foram eleitos pelo critério da simpatia, além doutros sentimentos. Nada racional, nada criterioso.


Bem, não vamos gerar um preconceito. Gente inqualificável é o que não falta na política (inclui os eleitores...). Se falo de ex-jogadores é só por serem eles exemplos mais visíveis, não os piores exemplos.


Mas vejamos o que rola nos clubes, em particular no Internacional. O ex-jogador D'Alessandro, que, dentro de campo, foi um craque e um líder, hoje é diretor do clube e contestado por parte da torcida e por parcela da imprensa esportiva. Para uns e outros ele vai mal e está associado à má fase do seu clube. A pergunta é: qual foi o critério para colocá-lo na função? Não é um caso único de pensamento mágico: só porque o jogador deu alegria quando jogava, acredita-se que ele vai ser um craque fora das quatro linhas.


Fique claro, não é que ex-jogador não possa ter o desejo de ser diretor. Nem se pode, de antemão, generalizar e achar que o pretendente não vai ser bom. O erro é, por pura simpatia, supor que um ex-atleta vai ser bom dirigente só porque deu muita alegria quando era jogador. Mas o que parece mesmo não passar de um lance espertinho e pouco transparente, com pouca chance de dar certo, é político agarrar-se à imagem do jogador que foi ídolo da torcida para melhorar a sua imagem de político.


Também, sem querer insinuar nada, ficando apenas no plano das ideias, um ex-atleta pode entrar na política do clube atraído pela promessa de ter um cargo e um bom salário (estando de boa-fé, inclusive). E aí vem outro ponto cabuloso: os clubes são administrados como as empresas estatais, isto é, da pior forma. Como o dinheiro não sai do bolso dos diretores nem o prejuízo vai para a conta deles, é comum que os negócios sejam mal feitos e prejudiciais para a instituição. Isso passa pela contratação a peso de ouro de jogadores que não dão resultado e de "colaboradores" incompetentes, mas prodigamente remunerados em razão da simpatia (ou de algum motivo não publicado).


E já que é de política que se fala, vale dizer. Enquanto o eleitor for atrás de promessas ilusórias e rejeitar quem tem os pés no chão e age com equilíbrio e prudência, enquanto para ele for mais atraente sonhar acordado do que planejar, arregaçar as mangas e trabalhar duro, e, apesar de tanta mediocridade, exercer seu direito ao voto, a tendência é a vaca ir para o brejo.


Voltando ao Grêmio, seria bom que os conselheiros resolvessem a parada de uma vez, mas não parece que vai ser assim e a eleição vai para o "pátio". Há uns carinhas da imprensa esportiva que torcem por isso, falando que é mais democrático. Os ingenuozinhos confundem "montãocracia" com democracia (Há um termo técnico para isso, mas a coluna não é sobre ciência política). O que vai sair do "pátio" eu não sei. É melhor tomar um chá de camomila e não pensar mais nisso...



O Brasil já vive uma guerra interna — e o inimigo tem nome

O Brasil não enfrenta mais um problema de segurança pública. O país mergulhou em uma guerra de fato contra o crime organizado, com facções que se estruturaram como exércitos paralelos, controlam territórios, impõem leis próprias e desafiam abertamente o poder do Estado.


As cenas de horror registradas no Rio de Janeiro, com dezenas de mortos, tiroteios, ataques coordenados e policiais sendo atacados por drones, são o retrato fiel de uma nação sob ataque interno.


A insurgência criminosa deixou de ser uma hipótese e se tornou realidade. O crime hoje domina comunidades inteiras, executa rivais, dita regras e mantém a população refém — como se viu recentemente, quando as facções retaliaram as ações policiais, bloqueando vias e incendiando ônibus em plena luz do dia, paralisando a cidade e aterrorizando famílias.


Diante do caos, o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, fez três pedidos formais de apoio das Forças Armadas para reforçar as ações de segurança e retomar o controle de áreas conflagradas. O governo federal negou todos.


A decisão é tão simbólica quanto trágica. O Estado do Rio de Janeiro — um dos mais estratégicos do país — pediu socorro. E o governo Lula respondeu com silêncio, burocracia e omissão.


Enquanto o crime avança, o Planalto recua. Enquanto policiais arriscam a vida, o governo se esconde atrás de discursos ideológicos. O resultado é um país refém de facções que atuam com mais disciplina e organização do que o próprio Estado.


Em vez de liderar uma reação nacional, o presidente Lula afirmou publicamente que os traficantes são “vítimas dos usuários” — uma declaração que entra para a história como um dos momentos mais lamentáveis da política brasileira. Trata-se de um discurso que inverte a lógica moral da lei e insulta as famílias das vítimas, os policiais mortos em combate e todos aqueles que ainda acreditam na autoridade do Estado.

Além disso, o governo Lula se recusou a apoiar o projeto que classifica o PCC e o Comando Vermelho como organizações terroristas.

A mensagem é clara: enquanto o crime desafia o Estado, o governo hesita em chamar o mal pelo nome.

Essa complacência é inaceitável. Nenhum país do mundo sobrevive quando seus governantes preferem relativizar o crime em vez de combatê-lo.


A Câmara dos Deputados tem, agora, a responsabilidade de agir onde o Executivo falhou. Temos diversos projetos em análise que classificam as facções criminosas como organizações terroristas — reconhecendo que o país já não enfrenta meros grupos de tráfico, mas verdadeiras máquinas de guerra que desafiam a soberania nacional.


Aprovando esse projeto, o Parlamento brasileiro envia uma mensagem inequívoca: quem domina território, desafia o Estado e aterroriza a população é inimigo da Nação — e deve ser combatido com os instrumentos e a força que uma guerra exige.


O Brasil está diante de uma encruzilhada histórica. Ou o Estado reage com coragem, unindo suas forças de segurança, inteligência e instituições, ou continuará vendo o crime organizado ocupar o vazio deixado pela omissão federal.


A guerra já começou — nas favelas, nas estradas, nas fronteiras e dentro dos presídios. A diferença é que, hoje, os criminosos estão lutando com mais estratégia, recursos e vontade de vencer do que o próprio governo.


É hora de o Brasil escolher de que lado está. O silêncio do governo é a vitória das facções. A ação do Congresso é a última esperança de um país ainda em busca de autoridade.


Deputado Luciano Zucco (PL-RS)

Líder da Oposição na Câmara dos Deputados

Conflito de interesses

 O subprocurador Lucas Furtado, do Ministério Público de Contas, apresentou representação em que pede investigação de contratos da Caixa e da Embratur nos quais Chico Kértesz é sócio do ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom), Sidônio Palmeira. A agência recebeu R$ 12 milhões em pagamentos feitos pelas duas estatais.

Na foto ao lado, o empresário Chico Kértesz, que é sócio do ministro Sidônio Palmeira, posa com  Lula durante a campanha eleitoral de 2022 Foto: Reprodução

No entendimento de Furtado, é preciso apurar possível ocorrência de conflito de interesses:

- A meu ver, a relação comercial entre o ministro Sidônio Palmeira e seu sócio Chico Kertész, bem como as visitas frequentes deste ao Palácio do Planalto, suscitam preocupações acerca da possibilidade de conflito de interesses e da sobreposição do interesse particular sobre o público. A proximidade entre os envolvidos e os valores expressivos recebidos pela produtora Macaco Gordo demandam uma apuração rigorosa para verificar se houve interferência ou favorecimento na escolha da produtora”

Ele pede ainda que a sua representação seja enviada ao Ministério Público Federal (MPF), assim como as conclusões a que o TCU chegar após apurações.

Pela legislação, servidores públicos de carreira ou comissionados podem ser sócios de empreendimentos privados, desde que não estejam à frente da administração. Sidônio se afastou formalmente da gestão da Nordx, embora ainda seja cotista. Enquanto isso, é Kertész quem toca os negócios.Após a vitória de Lula nas eleições, o empresário passou a circular em Brasília, onde fez 13 visitas ao ministro no Palácio do Planalto. Ele também fechou contratos, oito no total – dois com agências prestadoras de serviço para a Embratur e seis para a Caixa. Os negócios não foram firmados diretamente com as estatais, e sim com agências que eram as titulares dos contratos.