Artigo, Alex Pipkin - Eu não aguento mais

Alex Pipkin, PhD em Administração 

Não aguento mais a cegueira ideológica, a dissonância cognitiva, a covardia moral travestida de compaixão. Não aguento mais ver jovens e adultos — pela idade cronológica — manipulados por uma ideologia que promete liberdade enquanto aprisiona mentes. Repetem como papagaios o enganador “você pode ser quem quiser”, mas o que são? Rebanhos que acreditam que o fracasso é virtude e o sucesso, pecado.

Não aguento mais o espetáculo dantesco da inversão moral. Depois dos ataques terroristas do Hamas contra Israel, ainda há quem, do alto de sua ignorância, militante, grite que Israel cometeu genocídio contra os palestinos. Gritam, mas não enxergam que o Hamas continua matando e torturando palestinos. Chamam terroristas de vítimas e apoiam um semi-analfabeto descondenado, inconsequente, populista, que endossa mentiras e falácias, acusando Israel e os judeus. Isso não é humanidade; é delírio — patologia da ideologia do fracasso.

Aqui no Brasil, a mesma doença corrói a razão. Criminosos são transformados em mártires, e cidadãos honestos viram opressores. O crime não é fruto da sociedade; é escolha do indivíduo! Oh, nefasta romantização do crime, onde assassinos e traficantes são reimaginados como “resistentes” e “empreendedores da sobrevivência”.

Ninguém empurra a faca na mão do bandido. Ninguém entrega a arma e aperta o gatilho por ele. São eles, os bandidos, terroristas, assassinos, que decidem agir. Cada vida destruída é fruto de decisão consciente, deliberada, individual. Responsabilidade não se terceiriza. O crime não é espetáculo moral, tampouco produto de um sistema.

Nos desgovernos lulopetistas se instala uma completa inversão moral: compaixão vira condescendência; o opressor real — o bandido — recebe aplausos, e o cidadão honesto é acusado de integrar um sistema “excludente”. O progressismo de araque fabricou um culto à vitimização, onde ninguém é culpado exceto a sociedade, o Estado ou o mercado. Criminosos ganham status de manifestantes da resistência, escárnio absoluto.

Tudo isso é reforçado por uma sociologia da indulgência, que mascara covardia sob o verniz de empatia. Universidades, ONGs e militantes transformam assassinos em vítimas, e cidadãos comuns se enclausuram e/ou são aprisionados, enquanto as elites aplaudem slogans, defendendo direitos (des)humanos apenas para bandidos.

Ouvir o descondenado afirmar que traficantes são “vítimas dos usuários” causa náusea! Ver a operação no Complexo do Alemão e da Penha — legítima e necessária para conter o terrorismo do narcotráfico — ser atacada por sectários ideológicos é escárnio. Quase 70% dos cariocas aprovam a operação, porque o povo de bem entende que segurança não é repressão, é direito.

O resultado disso é devastador. É a desmoralização da autoridade e a inversão da hierarquia moral que corroem a sociedade. O Estado virou vilão; o crime, causa social. O Brasil lulopetista confunde liberdade com impunidade e compaixão com conivência. Quem cumpre a lei é opressor; quem a viola é herói. A barbárie traveste-se de virtude.

Eu não aguento mais. Essa doença “progressista” não tem cura, alimentada pela covardia de quem confunde tolerância com submissão. Tolerar a intolerância é retrocesso civilizatório.

É essa covardia que permitiu que o país se ajoelhasse diante de um Estado aparelhado, de uma mídia que doutrina, de um Supremo que legisla e pune conforme a ideologia do fracasso. A verdadeira eleição não é apenas presidencial, não é. Deve ser para restaurar instituições. Precisamos de congressistas que reconstruam o Estado sobre pilares permanentes, não projetos de poder.

Chega de “planos de governo” que mudam conforme o vento das conveniências partidárias. O Brasil precisa de planos de Estado, na segurança, justiça, liberdade, diplomacia que não se curve ao populismo nem comprometa credibilidade nacional.

O crime não é fruto da sociedade, mas da escolha humana. O país que substitui responsabilidade por desculpa moral colhe apenas barbárie travestida de virtude.

Não, não é apenas um grito pessoal de indignação. É somente lucidez.

Estadão/Editoriais: A sociologia de Lula romantiza o crime

Já entrou para a antologia política a declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de que os traficantes são "vítimas dos usuários". Em seguida, temendo os efeitos eleitorais, tentou dizer que a frase foi "mal colocada". Seus intelectuais de estimação - sempre prontos a traduzir toda estupidez lulista em tese sociológica - contemporizaram: o presidente só queria apontar a cumplicidade do consumo na cadeia do tráfico. Mas não foi ato falho. Para Lula e a esquerda, o crime, numa sociedade capitalista, é mero subproduto do meio, um reflexo das desigualdades. A culpa, portanto, é da sociedade.


De Marx a Foucault, a cada geração os esquerdistas conjuram a fraseologia da "violência estrutural" para dissolver responsabilidades pessoais em sociologia. O criminoso é desconstruído como sujeito ético e reduzido a objeto de forças externas. No lugar da moral, entra o diagnóstico: "contextos de vulnerabilidade", "ressocialização em meio aberto", "reeducação psicossocial". Sob essa semântica profilática, a delinquência vira sintoma, e o delinquente, paciente de uma patologia coletiva diagnosticada por quem jamais esperou um ônibus à noite. E enquanto o crime avança, os criminólogos lapidam eufemismos.


 Essa subcultura humanitária não disfarça uma inversão moral: a compaixão pervertida em condescendência. A responsabilização do indivíduo é tratada como opressão burguesa, e a indulgência, como virtude. O progressismo cultiva o marginal como símbolo de "autenticidade social", enquanto humilha o cidadão comum, que paga impostos e respeita a lei, como hipócrita e alienado. O delinquente virou personagem de "resistência"; o trabalhador, engrenagem da máquina de opressão.


A teologia da inocência universal esquerdista redime vítimas perpétuas e condena culpados abstratos: o "sistema", o "mercado", a "herança colonial". Mas, mais do que um instrumento de satisfação narcísica, essa vitimologia é uma ferramenta de poder: um modo de capturar o monopólio da virtude, exigir mandatos para desconstruir "estruturas" e desmoralizar toda contestação como repressão "fascista".


Os ideólogos que povoam o governo alternam garantismo e punitivismo ao sabor da conveniência política: rigor contra adversários, indulgência com aliados. É a ética dos "companheiros" travestida de teoria crítica. Os mesmos militantes que celebram terroristas e ditadores recriminam a punição a delinquentes como "violência estatal". Entre o sentimentalismo e o cinismo, derramam lágrimas para bandidos e fazem selfies com tiranos.


O Comando Vermelho herdou mais que seu nome das milícias marxistas dos anos 1970. Elas lhe ensinaram não só táticas de guerrilha urbana, mas o léxico da guerra cultural. "Paz, justiça e liberdade!", rezava o lema da facção, enquanto a contracultura glamourizava a bandidagem: "Seja marginal, seja herói!".


Hoje a esquerda festiva celebra qualquer pichador como um Rimbaud das periferias. Mas essa farsa revolucionária se repete todos os dias como tragédia. Juízes progressistas libertam criminosos com dezenas de reincidências (alegando que o "Estado de Direito" não admite "futurologia"), desativam hospitais de custódia e despejam psicopatas em "ambientes comunitários". ONGs financiadas por facções filmam documentários sobre "direitos humanos". Ministros e secretários de Segurança querem enfrentar o crime com assistentes sociais e campanhas de reeducação. O resultado é um país onde o medo é rotina, e a lei, ficção.


A ideologia coitadista fabricou um paradoxo cruel: quanto mais a esquerda se compadece dos criminosos, mais abandona os pobres. O progressismo penal, que se apresenta como gesto civilizatório, é na prática um luxo ostentado por elites protegidas nas torres de marfim da academia ou em condomínios amuralhados. E quem paga a conta são os pobres. São eles que veem seus filhos aliciados, seus bairros sitiados, sua vida devorada por uma guerra estetizada pela retórica progressis

Artigo, especial - Quem paga e quem lucra com um narcoestado brasileiro ?

Este artigo é do Observatório Brasil Soberano

Me diga se você reconhece essa situação: você acorda antes do sol, encara o transporte público e dedica seu dia a um trabalho honesto. Paga seus boletos, seus impostos, sonha com uma casa própria que parece inalcançável e, ao voltar para casa, planeja o trajeto para evitar a rua onde o último assalto ocorreu. Você carrega dois celulares: o seu e o "celular do bandido", uma oferenda humilhante na esperança de preservar sua vida. Mas você também carrega um fardo mais pesado todos os dias: a desesperança. A sensação de que seu esforço é inútil e o caos venceu. Você fez tudo certo, mas vive em um país onde o governo parece ter escolhido o lado de quem lucra com o crime. Essa atmosfera de desamparo não é um dano colateral, é o produto direto da fi losofia de poder do governo atual, no poder há 16 dos últimos 22 anos. A segu rança do país deteriorou a olho nu nas últimas décadas. A falência da segurança pública não é só a estatística das mortes ou o avanço territorial das facções. É, especialmente, a destruição do seu capital e da confiança no futuro, enquanto a Faria Lima celebra lucros cada vez maiores. A complacência da esquerda com o crime não é um fenômeno recente, mas um modus operandi histórico. É impossível não lembrar do "diálogo cabuloso" do PT com o crime organizado, revelado por escutas de membros do PCC, onde crimi nosos lamentam a falta de diálogo com o governo Bolsonaro, ao contrário do que acontecia com o PT. Esse caso expôs a lógica pró-crime por trás de vários atos do governo que pareciam desconexos – como a recusa em classificar as facções como terroristas, a defesa de criminosos por ONGs alinhadas ao governo, o silên cio conivente diante da escalada do poder paralelo, etc.. Este ambiente de insegurança é um veneno potente para a economia real, mas um paraíso de oportunidades para a especulação. O dinheiro do pequeno comerciante que hesita em abrir uma nova loja ou do investidor estrangeiro que analisa o "risco-país", é incerto. Mas o dinheiro do crime, bilionário e sem pá tria, encontra no sistema financeiro um parceiro ideal para lavagem, inun dando os bancos com uma liquidez que não gera empregos, apenas mais lucro. O verdadeiro "Custo Brasil" não está só na burocracia, mas no preço da blindagem e no imposto invisível que a violência cobra de cada transação. E assim se inicia uma espiral perversa na sociedade. A violência desenfreada e a percepção de um Estado omisso criam um ambiente hostil aos negócios. A falta de investimentos resulta em menos empregos e oportunidades. A pobreza e a fal ta de perspectiva viram campo fértil para o recrutamento das facções. A crimina lidade se fortalece, ganha mais recursos e o ciclo de violência reinicia com ainda mais força, gerando mais lucros ilícitos que serão absorvidos e legitimados pelo sistema. Nossa responsabilidade nisso tudo é inegável. A desesperança não é um fra casso pessoal, mas a consequência lógica de viver sob um poder que gasta bilhões em propaganda para vender ilusão. A dificuldade do país em prosperar não se deve à falta de esforço, mas a um projeto que tolera a desordem não como um "mal menor", mas como uma condição de negócio lucrativo para a elite do poder. Devemos reagir a essa ideia de país não apenas por se gurança, mas pelo direito de ter esperança. Pela recuperação de um país onde o trabalho honesto valha mais que a lei do mais forte. A sua indignação contra o narcoestado brasileiro não é uma opção, é a revolta contra um sistema onde o medo vira lucro para pouco

Opinião do editor - EUA cozinham o governo Lula em fogo brando e o governo Lula se faz de sonso

O site de notícias da Rede Globo, G1, que costuma operar como uma espécie de assessoria não oficial do governo lulopetista, estranha, hoje, o silêncio do governo americano em relação às prometidas reuniões bilaterais para discutir o tarifaço. O governo brasileiro esperava que a primeira reunião entre os nomeados por Trump e Lula já tivesse ocorrido e, agora, aposta em 15 dias. Haddad, Alckmin e Mauro Vieira está de plantão para viajar a Washington.

O governo do PT e G1 parecem não ter lido o que disse na sexta-feira o representante comercial dos EUA: "Nas próximas semanas ou nos próximos meses". Ele não fixou data.

O governo brasileiro, segundo o G1, também diz que não sabe exatamente o que quer o governo Trump, fazendo-se de sonso diante das repetidas manifestações feitas pelo próprio Trump e pelos seus secretários de Estado e do Tesouro (CLIQUE AQUI para relembrar o que disse Marco Rubio). Apesar disto, G1 lista não apenas o tarifaço entre os ítens de conversação, mas também a questão dos Brics, com ênfase para nova moeda e o alinhamento com os interesses americanos a questão das terras raras e as reclamações das big techs.

A reportagem do portal da Globo se faz de desentendida e nem toca na questão política interna do Brasil, ponto nevrálgico do mau humor americano, com ênfase para as violações dos direitos humanos, com ênfase para o caso das perseguições a manifestantes e políticos da Oposição, especialmente no caso de Jair Bolsonaro. Os EUA também já deixaram claro que o governo brasileiro precisa nomear as organizações narcotraficantes como entidades terroristas.