Karina Michelin
Flávio Dino, comunista de toga, assinou hoje, 18 de agosto, um ato de guerra contra a soberania popular. Com uma canetada, decidiu que nenhuma lei estrangeira vale no Brasil - na prática, um decreto sob medida para salvar Alexandre de Moraes das sanções da Lei Magnitsky.
Dino impos-se sobre o Banco Central, a Febraban, a Confederação Nacional das Instituições Financeiras (CNF) e até o setor de seguros (CNseg). Ordenou que qualquer transação, operação, bloqueio de ativo ou transferência para o exterior por determinação de Estado estrangeiro só poderá ocorrer com autorização expressa do STF:
“Qualquer transação, operação, cancelamento de contrato, bloqueio de ativos ou transferência para o exterior — se tiver origem em decisão de Estado estrangeiro — só poderá ocorrer com autorização expressa do STF.”
Dino pode até mandar dentro do país, mas não pode impedir que bancos e multinacionais sejam punidos lá fora. Nos EUA, a regra é clara: quem desobedecer às sanções enfrenta multas milionárias, bloqueios e até exclusão do sistema financeiro internacional.
E o timing não é coincidência; Lula falou com Vladimir Putin nesta manhã, que elogiou o envolvimento brasileiro no chamado “Grupo de Amigos da Paz”. Um teatro diplomático vendido como “papel pacifista”, enquanto, na vida real, o STF corria para blindar um ministro acusado de violar direitos humanos.
E, para coroar a farsa, Lula recebe de Putin o “selo de pacificador”, enquanto, dentro do Brasil, a Justiça é transformada em trincheira de autoproteção. O contraste é obsceno: o país é vendido ao mundo como mediador da paz pelos comunistas, enquanto, em casa, os comunosocialistas impõem uma tirania judicial.
É o retrato da farsa chamada “democracia brasileira” - um país sequestrado por onze homens de toga que se julgam acima da lei, dentro e fora do país.
Enquanto isso o povo assiste, refém de um tribunal que virou partido, polícia, legislador - e agora, carcereiro do sistema financeiro. Exatamente como eles sempre sonharam.