Nota oficial da Oposição

 O Parlamento brasileiro deu, nesta quarta-feira (8), um recado claro ao governo do PT: o Brasil não aguenta mais impostos!


A derrubada da MP 1303 foi uma vitória do povo brasileiro — dos trabalhadores, dos empreendedores e de todos que já não suportam ver o governo meter a mão no bolso de quem produz.


Esse é um governo insaciável, que se alimenta do esforço do cidadão, sempre tentando confiscar o dinheiro do contribuinte com novos tributos, taxas e medidas provisórias disfarçadas.


O recado está dado: chega de aumentar impostos!


O Brasil precisa de menos confisco e mais liberdade econômica.


Esperamos que o governo aceite a derrota e não volte à carga com novas propostas para tirar mais dinheiro do trabalhador brasileiro.

E que, desta vez, essa vitória do Congresso não seja derrubada pelo Supremo Tribunal Federal.


Nós, da Oposição, seguiremos firmes em defesa de quem produz, de quem trabalha e de um Brasil livre da gula tributária do PT.

Deputado Osmar Terra dá parcer favorável à PEC do Registro Nacional de Neoplasias Mieloproliferativas

O deputado federal Osmar Terra (PL-RS), médico, ex-secretário da Saúde do Rio Grande do Sul durante oito anos, deu parecer favorável ao PL 2693/2025, de autoria do deputado Zacharias Calil (União-GO) que cria o Registro Nacional de Neoplasias Mieloproliferativas no âmbito dos sistemas de informação em oncologia do Sistema Único de Saúde. 

Em seu voto, Terra afirma que “a criação do registro vai  fortalecer a vigilância epidemiológica, ampliar o conhecimento sobre a incidência e evolução dessas enfermidades e subsidiar políticas públicas de diagnóstico e tratamento mais efetivas.(...) A participação de especialistas, instituições de pesquisa e associações de pacientes na governança do sistema reforça sua legitimidade e potencial de inovação.”

O que são
Neoplasias mieloproliferativas (NMPs) são cânceres sanguíneos raros e potencialmente fatais que ocorrem quando a medula óssea produz células sanguíneas em excesso. As células sanguíneas incluem glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas.



Artigo, especial - Quem paga o preço de se ignorar a realdiade das sanções ?

Este artigo é do Observatório Brasil Soberano

A articulação entre o STF e setores do Congresso para criar um mecanismo de proteção contra sanções estrangeiras representa um dos maiores riscos sistêmi cos para a economia brasileira na história recente. Essa reação, pintada como uma defesa da soberania, ignora toda a infraestrutura do sistema financeiro global, começando a criar um ambiente ainda maior de insegurança jurídica e custos que serão divididos por toda a população. A raíz do problema está num conflito impossível de se reconciliar. De um lado, a legislação americana congela ativos e proíbe transações sob sua jurisdição, um alcance que se estende a qualquer operação que tenha início, meio ou fim no dólar ou em empresas americanas. De outro, a decisão do STF de condicionar a validade de atos estrangeiros à homologação judicial nacional, criando um limbo para qualquer instituição financeira ou empresa que opere internacio nalmente. Elas estão presas entre o risco de sofrerem sanções devastadoras do Tesouro americano ou enfrentarem penalidades no Brasil por cumprirem deter minações estrangeiras. A ideia de uma lei "anti embargo" nacional é impraticável, e a sua ineficácia é histórica. A União Europeia tem desde 1996 um mecanismo parecido, o "Blo cking Statute", para contrapor as sanções americanas. Mas o passar do tempo mostrou que, quando confrontadas com a escolha entre cumprir a lei local e perder o acesso ao mercado e ao sistema de compensação em dólar, as corpo rações e os bancos invariavelmente optam por seguir o dólar. O caso do banco BNP Paribas, multado em 8.9 bilhões de dólares em 2014 por violar sanções, é até hoje um lembrete claríssimo da seriedade e do alcance do poder da lei Magnitsky. Tentar replicar no Brasil um modelo que já se provou inútil é ignorar um precedente claro (e caro!) em troca de uma demonstração de força política. O contágio desse risco para a economia se espalha pelos canais financeiros mais comuns, os bancos. O principal vetor é o sistema de bancos correspondentes e de compensação de pagamentos em dólar, que é centralizado nos Estados Unidos. O risco de sanções leva a uma overcompliance, onde os intermediários internacionais, para se proteger, vão aplicar um rigor cada vez maior cortando relações, atrasando transações e recusando negócios não apenas com as partes sancionadas, mas com qualquer empresa do país que possa estar na zona de respingo. A consequência é o encarecimento do crédito para empresas brasilei ras, dificuldades para exportar e importar, e uma pressão sobre a taxa de câm bio que vai desaguar na inflação e no poder de compra do brasileiro. A resposta das empresas precisa mudar. É essencial que o sistema financeiro seja o adulto na sala quando o assunto é a Lei Magnitsky, já que a classe política se recusa a enfrentar o caos que causou. A tentativa de normalizar uma afronta à arquitetura financeira global é uma estratégia que privatiza a blindagem de algumas autoridades e socializa a perda aos mais pobres. O cenário mais pro vável é que a proposta de lei seja desidratada, mas o dano à credibilidade e ao prêmio do ‘risco Brasil’ já terá sido feito. Se os EUA perderem a paciência, quan tos bancos irão acordar com uma retaliação americana na caixa de email, com a redução das suas linhas de crédito e do adiamento dos seus investimentos? A mecânica das sanções não é apenas uma questão de interpretação jurídica, mas de infraestrutura operacional. Insistir em continuar ignorando o terremoto sob os pés da economia nacional é pagar um preço alto pelo luxo de continuar desprezando a realidade

Artigo, especial, Alex Pipkin - O ódio que nunca cessa

Alex Pipkin, PhD em Administração

Se engana quem acredita que um acordo em Gaza, mesmo que completo e solenizado, será capaz de frear – eu nem falo em encerrar – esse ódio aos judeus. Este ódio não é contingência política nem territorial. Ele é pulsão histórica, doença moral que atravessa as civilizações, muda de linguagem, muda de máscara, mas nunca muda de essência. 

Ele não nasce da razão, mas da necessidade de projetar no outro a culpa que se recusa a admitir em si mesmo, de externalizar sobre alguém a própria vergonha, a própria covardia e a própria incapacidade de medir com a própria consciência. O judeu sempre foi o espelho incômodo da humanidade, aquele que sobreviveu a impérios, exílios e fogueiras, e por isso desperta no homem medíocre uma fúria antiga, viscosa, que atravessa séculos e deseja apagar não apenas o corpo, mas a memória, a história e a identidade de quem resiste.

Nunca, em toda a história moderna, os judeus se sentiram tão inseguros em todo o mundo. O ódio atávico ressurgiu com força, e a narrativa que nos considera uma sub-raça, que sempre esteve presente em teorias e propagandas, se fortaleceu de maneira


inédita, circulando por mídias, redes sociais e discursos acadêmicos, ganhando legitimidade para aqueles que querem nos ver eliminados, apagados, invisíveis. O antissionismo, que se disfarça de crítica política, não é debate. É ódio puro. É destruição travestida de argumento. A “nova consciência progressista”, aquela do sectarismo ideológico, impulsiona o sectarismo religioso imposto aos sempre presentes inimigos do outro lado. O antissionismo é um disfarce manjado para o sempre existente antissemitismo, que se esconde, que muda de roupa, mas jamais desaparece.

Deixe-me ser categórico: não se negocia com terroristas. Não se dialoga com quem deseja o nosso fim. Não devemos ser tolerantes com os intolerantes. A razão de vida de organizações como Hamas, Hezbollah e Houthis não é ambígua nem contingente; é declaradamente a destruição do Estado de Israel e a aniquilação do povo judeu. Fingir que se trata de disputa territorial é a maior ingenuidade contemporânea. A propaganda global transformou assassinos em vítimas, vítimas em culpados, e confundiu fronteiras morais, circulando por jornais, universidades, redes sociais e painéis internacionais, invertendo papéis, apagando responsabilidades e fortalecendo o velho ódio com roupagem moderna, tornando invisível o que é visível, relativizando o que é evidente e confundindo vítimas com predadores, como se a história pudesse ser reescrita para favorecer o crime e a barbárie e ocultar a verdade.

É preciso resistir com clareza moral, nomeando o inimigo, desmascarando a propaganda, responsabilizando quem financia, treina e legitima o terror, e restaurando os pilares que sustentam a civilização ocidental, valores que nasceram da tradição judaico-cristã e afirmam dignidade da vida, responsabilidade diante do mal, verdade histórica, memória ativa e coragem cívica. Defender a civilização é proteger a vida e a liberdade. É afirmar que o futuro não será definido por quem odeia e busca a destruição.

O mundo pode conhecer justiça e clareza apenas se houver aqueles capazes de enfrentar a sombra e nomeá-la, mesmo quando todos tentam silenciar a verdade.

Não, o antissemitismo não desaparecerá. Ele é imanente à natureza, diria eu, hobbesiana do ser humano. Ele sempre está mudando de roupa, se disfarçando, regredindo e reaparecendo, como um veneno antigo que se renova e se infiltra pelas gerações. 

Mas nós, os judeus, permaneceremos de pé, resistindo com toda a clareza moral, porque existir não é apenas sobreviver. Os judeus pregam que o ódio jamais ditará as regras do mundo. Enquanto houver quem nos veja como problema, como sub-raça, como inimigos, nós continuaremos a existir, a ensinar, a criar e a lutar com toda a consciência do que está em jogo. É a busca pelo reestabelecimento dos valores judaico-cristãos que ergueram os valores virtuosos da civilização ocidental, e enquanto houver história, memória e vontade, o judeu permanecerá de pé, lembrando ao mundo que o ódio não define a realidade, as realizações, mas a coragem, a moral e a verdade sim.

Como disse Mark Twain: “Se as estatísticas estão certas, os judeus constituem apenas um quarto de um por cento da raça humana. Isso sugere uma névoa nebulosa de poeira estelar perdida no brilho da Via Láctea. De forma adequada, o judeu dificilmente deveria ser ouvido, mas ele é ouvido, sempre foi ouvido. Ele é tão proeminente no planeta quanto qualquer outro povo, e sua importância é extravagante em relação à pequenez de sua massa”. Ponto.

Conselho de Ética já tem maioria para repelir pedido lulopetista de cassação de Eduardo Bolsonaro

Um pedido de vista adiou a apreciação do parecer preliminar sobre o pedido de cassação do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados. Na reunião desta quarta-feira (8), o relator, deputado Delegado Marcelo Freitas (União-MG) votou para arquivar um dos processos contra o parlamentar. A representação pede a cassação por quebra de decoro.

Como houve pedido de vista coletivo, o parecer deverá ser votado e aprovado na próxima reunião do colegiado. 

O pedido contra Eduardo Bolsonaro foi feito pelo PT. O partido argumentou que a conduta do deputado nos Estados Unidos, onde mora desde fevereiro, é incompatível com o desempenho das funções parlamentares.

Eduardo Bolsonaro ainda é alvo de mais três representações no Conselho de Ética, que aguardam uma decisão do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB) sobre o apensamento, para tramitarem em conjunto.

Cronograma

 Após o anúncio de Trump de que Israel e Hamas assinaram a primeira fase do plano de cessar-fogo em Gaza, veja como os próximos dias se desenrolarão:

Quinta-feira (9 de outubro)

· 12:00 – horário do Cairo — Cerimônia de assinatura do acordo; o cessar-fogo entra em vigor no terreno.

· O gabinete de segurança de Israel (17h) e o governo (18h) se reúnem para aprovar formalmente.

· Após a aprovação, começa uma contagem regressiva de 72 horas para que o Hamas libere todos os reféns vivos “de uma vez só”, sem cerimônias públicas.

· Em até 24 horas, as FDI se retirarão para a “Linha Amarela” acordada, deixando Israel no controle de ~53% de Gaza.

Sexta-feira

· As FDI concluem seu redesdobramento para a Linha Amarela.

Sábado a segunda-feira

· Espera-se a libertação dos reféns. Trump sugeriu que “todos retornarão na segunda-feira”.

· Trump chega a Israel no domingo; pode discursar na Knesset.

· Simultaneamente, Israel libertará ~1.950 prisioneiros palestinos, incluindo: 1.700 de Gaza detidos desde 7 de outubro de 2023 e 250 palestinos cumprindo pena de prisão perpétua.

O acordo exclui membros da Força Nukhba do Hamas e comandantes de alto escalão como Marwan Barghouti.

Até segunda-feira: todos os reféns vivos deverão ser libertados, as forças israelenses redesdobradas, e a primeira fase do plano de Trump concluída