Artigo, especial, Alex Pipkin, PhD - A hipocrisia da barbárie

No palco do “novo mundo”, desgraçadamente, a virtude virou espetáculo, e a barbárie, aplauso.

Sou judeu, mas, antes de tudo, sou um indivíduo que não aceita a falsa moral que hoje se exibe como “virtude” nesse “novo mundo”. Falo como leitor da história, alguém que estudou e continua estudando padrões que se repetem com teimosa insistência. É essencial conhecer a história para compreender o presente e intuir o futuro. Sou judeu, e, mais que isso, sou uma pessoa que não se deixa enganar por palcos de moral de fachada.

Na mente doentia de terroristas assassinos, nunca houve — e nunca haverá — qualquer visão de coexistência pacífica entre um Estado judeu e um Estado palestino. O objetivo declarado sempre foi outro: eliminar Israel do mapa. Do discurso de Yasser Arafat à brutalidade explícita do Hamas, a retórica em árabe jamais deixou dúvidas; a “paz” é apenas encenação para plateias ocidentais crédulas. Dentro de casa, o refrão é sempre o mesmo — luta armada, glorificação da morte, “jogar os judeus no mar”. As crianças palestinas nascem, tomam café, almoçam e jantam sendo instruídas a matar o inimigo, os judeus, como se fosse rotina doméstica. A educação não é para coexistência, mas para perpetuar o sectarismo homicida, o ódio ensinado como ritual diário


O Hamas, desde 2007 no comando de Gaza, arrancou a máscara que Arafat usava em salões europeus. Seu pacto de 1988 não fala em fronteiras ou compromissos; fala em jihad, em terra como waqf islâmico inegociável, em ódio religioso como dever. É uma carta de intenções sangrentas.

Para ilustrar a ironia cruel desse teatro moral, lembremos Yahya Sinwar, líder do Hamas que recebeu tratamento médico de Israel e foi salvo de uma condição cardíaca grave, apenas para voltar ao comando do Hamas e participar de ataques contra o próprio país que o havia ajudado. Se há uma analogia com essa virtuosidade ignorante do Ocidente, é quase uma síndrome de Estocolmo moral, ou seja, abraçamos quem nos ameaça, louvamos o agressor e nos sentimos virtuosos por fazê-lo.

Diante disso, o que faz o Ocidente? Exibe-se num espetáculo de falsa virtude. Lula, o falastrão antissemita, grita para os holofotes acusando Israel de genocídio, enquanto se cala sobre os 48 reféns ainda apodrecidos nas mãos do Hamas. Prefere posar de paladino da paz universal a reconhecer a barbárie que aplaude. Keir Starmer, em Londres, corre pelo mesmo atalho, erguendo a bandeira de uma Palestina abstrata, ignorando que o projeto real não é o da coexistência, mas o da eliminação.

E a lista dos virtuosos hipócritas vai crescendo. Espanha, Irlanda e Noruega apressam-se em “reconhecer” um Estado palestino que não existe, premiando o sequestro, o foguete disparado contra civis, a apologia da morte. A África do Sul, perdida em seu cinismo, junta-se ao coro como se abençoasse a violência com toga de tribunal. França, Bélgica e Luxemburgo completam o desfile de moral de fachada, todos posando diante das câmeras como se fossem juízes do mundo, enquanto legitimar o terror permanece seu gesto mais concreto.

É preciso dizer com letras garrafais; esse reconhecimento não recompensa moderação, não estimula a paz, não oferece futuro algum. Ele apenas consagra a guerra sem fim, dá verniz civilizatório ao atraso, autoriza a chantagem como política internacional. Ao legitimar líderes que declaram, em árabe, que Israel deve desaparecer, o Ocidente não está “equilibrando narrativas”, está mesmo assinando a certidão de óbito de sua própria moralidade.

Enquanto isso, os progressistas sentimentais, embriagados de vitimismo, aplaudem. São capazes de chorar diante das câmeras, mas incapazes de condenar a monstruosidade de sequestrar crianças e idosos. Lula e seus cúmplices diplomáticos vendem a imagem da virtude superior, mas entregam à História a vergonha de ter premiado o terrorismo.

Não se trata de religião, é bom insistir. Trata-se de fatos, de história, de padrões claros. Jamais o terror construiu paz. Jamais a mentira sustentou a convivência. Jamais a covardia moral preservou civilizações.

Sou judeu, sim, com muito orgulho. Mas falo, sobretudo, como leitor atento da história. Quem lê a história sabe que ao premiar o terror, ao transformar barbárie em virtude, o Ocidente cava sua própria cova, encenando o “novo mundo” enquanto permite que assassinos continuem seu trabalho de destruição. Enquanto a História observa, o Ocidente aplaude os assassinos e enterra sua própria moral, civilidade e progresso.

Artigo, especial - Jogo no Brasil: hipocrisia da lei e da gestão governamental.

Dagoberto Lima Godoy é advogado, escritor e engenheiro, ex-presidente da Fiergs e ex-representante do Brasil na OIT.

O Brasil vive um paradoxo gritante: cassinos seguem proibidos e o “bicho” é contravenção, mas as apostas digitais ocupam telas, camisas e estádios. A medicina já consolidou o diagnóstico: transtorno do jogo é adição comportamental, associada a ansiedade, depressão e risco de suicídio. 

Diante desse quadro, falar em  “entretenimento” sem considerar o dano é mascarar o problema. Licenciar, tributar, impor salvaguardas mínimas e manter o setor  operando  — é incoerência e chega a hipocrisia. Quando o produto depende do prejuízo repetido de muitos — com design viciante, publicidade agressiva e acesso 24/7 — a regulação pró-mercado vira cosmética: melhora a vitrine, mas preserva o motor do dano. 

Se a prioridade é saúde pública, reduza-se a oferta e a acessibilidade; se a prioridade é receita, que fique claro tratar-se de imposto sobre sofrimento — não de política social.

O caminho honesto passa pela adoção de medidas corretivas como: 1) moratória de novas licenças e forte restrição ou até suspensão da publicidade; 2) reduzir a exposição — coibir designs viciantes; cortar gatilhos de engajamento contínuo; 3) desvincular o esporte — retirar patrocínios do setor; 4) cuidar de quem sofre — linha de cuidado no SUS e apoio às famílias, com responsabilização financeira das operadoras do jogo; 5) romper a ganância fiscal — deixar de usar arrecadação do jogo como política pública.

Preservar a liberdade de um adulto fazer uma aposta não exige licenciosidade. Política séria não transforma vício em estratégia de desenvolvimento. O resto é lobby e hipocrisia da lei e da gestão governamental.


Artigo, especial - Teoria da conspiração virou fato: Google admite a censura

Este artigo é do Observatório Brasil Soberano

Uma confissão do Google caiu como uma bomba: em resposta a uma ordem judicial do Comitê Judiciário dos Representantes da Câmara dos EUA, a empresa admitiu que sofreu pressão da administração Biden para censurar conteúdos no YouTube sobre COVID-19 e eleições. O que era chamado de “teoria da conspiração” — governos e Big Techs manipulando narrativas para silenciar vozes — agora é fato. 

As declarações de Mark Zuckerberg no podcast de Joe Rogan, os Twitter Files e as denúncias de Mike Benz sobre a USAID nas eleições brasileiras de 2022 escanca ram um “complexo industrial de censura” que ameaça democracias. O Google re velou que a administração Biden pressionou o YouTube a remover vídeos e canais sobre COVID-19 e eleições americanas, mesmo as que não violavam as políticas da plataforma. A empresa chamou a pressão de “inaceitável” e prometeu reintegrar criadores banidos. Essa admissão, confirmada por uma ordem judicial, prova intervenção estatal nas Big Techs.

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