Zucco requer voto de louvor ao governo Milei

 COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL 

REQUERIMENTO DE MOÇÃO DE LOUVOR Nº  de 2025 (Do Sr. Zucco) 

Requer Moção de Louvor ao Governo da República Argentina por reconhecer o Primeiro Comando da Capital (PCC) e o Comando Vermelho (CV) como organizações narcoterroristas, após a megaoperação realizada na cidade do Rio de Janeiro e por mobilizar tropas para as fronteiras com o Brasil, no intuito de combater o narcotráfico. Senhor Presidente, Requeiro a Vossa Excelência, nos termos do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, e após ouvido o Plenário desta Comissão, que seja aprovada Moção de Louvor ao Governo da República Argentina, em razão do recente e firme posicionamento de combate ao crime organizado transnacional, notadamente pelo reconhecimento formal das facções criminosas Primeiro Comando da Capital (PCC) e Comando Vermelho (CV) como organizações narcoterroristas, conferindo o devido e grave status de ameaça à segurança regional que tais grupos representam, bem como pela mobilização de tropas militares para reforçar a segurança nas regiões de fronteira com a República Federativa do Brasil, em uma demonstração inequívoca de compromisso com a soberania e a estabilidade regional. 

JUSTIFICATIVA 

O avanço e a articulação de facções criminosas brasileiras, como o PCC e o CV, representam a maior ameaça à segurança pública da América do Sul. Tais grupos transcendem a criminalidade comum, estruturando-se como verdadeiras organizações transnacionais que utilizam métodos de terror e intimidação, financiados pelo narcotráfico e outras atividades ilícitas, o que justifica plenamente a classificação de "narcoterroristas". O ato do Governo da Argentina em reconhecer formalmente o caráter narcoterrorista dessas facções e, simultaneamente, empregar efetivos militares na vigilância de suas fronteiras, demonstra uma corajosa e pragmática política de segurança nacional. Essa postura é vital para a contenção da expansão do crime organizado, protegendo não apenas o território argentino, mas também atuando como um escudo estratégico para o Hemisfério Sul. 1 Para verificar a assinatura, acesse https://infoleg-autenticidade-assinatura.camara.leg.br/CD258447134100 *CD258447134100* Assinado eletronicamente pelo(a) Dep. ZuccoA ação argentina merece o mais veemente louvor desta Casa Legislativa, em particular da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (CREDN), a quem esta Moção deve ser apresentada, porquanto o tema impacta diretamente a Política Externa Brasileira, a Política de Defesa Nacional e os assuntos atinentes à faixa de fronteira, conforme as atribuições regimentais da Comissão. É imperativo que o Brasil, em nome da segurança de sua população e de sua vizinhança, reconheça e estimule as iniciativas de seus parceiros regionais que visam desarticular essas ameaças. Acreditamos que a iniciativa argentina servirá de exemplo e catalisador para uma cooperação mais intensa e eficaz no combate ao narcoterrorismo em toda a América do Sul. Portanto, postulamos os nobres pares pela aprovação deste requerimento, como forma de manifestar o mais solene louvor do Parlamento Brasileiro à firmeza e à determinação do Governo Argentino na defesa da ordem e da segurança. Sala das Sessões, 31 de outubro de 2025. 

Deputado Federal Zucco (PL/RS) Líder da Oposição 

Para verificar a assinatura, acesse https://infoleg-autenticidade-assinatura.camara.leg.br/CD258447134100 2 *CD258447134100*

Neste domingo, Bibiana Zereu autografa suas "Crônicas do Invisível", Feira do Livro, Porto Alegre

Obra sobre as forças silenciosas que moldam o poder, a sucessão e os vínculos nas empresas familiares tem lançamento neste domingo, dia 2, na 71ª Feira do Livro de Porto Alegre

Algumas histórias não cabem em atas. A longa experiência na escuta e na estratégia de governança para empresas familiares motivou a psicóloga e consultora Bibiana Zereu a escrever “Crônicas do Invisível”. A obra transforma os bastidores das dinâmicas empresariais em revelações profundas sobre o sentido de empreender em família. O livro será lançado às 19h do dia 2 de novembro, na 71ª Feira do Livro de Porto Alegre, no dia 2 de novembro, na Praça da Alfândega.

“Depois de anos escutando o que não se diz nas empresas familiares, decidi escrever o que todos sentem, mas quase ninguém nomeia”, afirma a autora.

“Crônicas do Invisível” é um espelho por vezes incômodo, mas necessário sobre sucessão, poder e silêncio. Cada texto nasce das tramas sutis que influenciam decisões, heranças e destinos, convidando o leitor a enxergar o que realmente move essas histórias. Os temas atravessam gerações e trazem lições valiosas sobre a estrutura de organizações familiares. 

Reconhecida por sua atuação junto a conselhos de administração e no desenvolvimento de lideranças, Bibiana Zereu alia o olhar clínico da psicologia à experiência prática em processos de sucessão e estratégias de governança. Em seu livro de estreia, ela propõe uma reflexão íntima e provocadora sobre os limites entre o afeto e o negócio, o poder e o pertencimento.

Lançamento do livro “Crônicas do Invisível” – Bibiana Zereu
Data: 2 de novembro de 2025, 19h
Local: Feira do Livro de Porto Alegre - Praça da Alfândega - Estande da Editora Metamorfose

Sobre a autora

Bibiana Zereu é psicóloga, consultora e conselheira especializada em empresas familiares. Atua há mais de duas décadas apoiando organizações familiares na construção de relações sustentáveis entre herdeiros, sócios e executivos. A autora de “Crônicas do Invisível” é também palestrante sobre temas ligados à governança, sucessão e vínculos afetivos no ambiente corporativo.

Artigo, especial - A parábola do homem e do Estado embriagado

Alex Pipkin, PhD em Administração

Novembro chegou.

O ano se aproxima do fim, e mesmo que o tempo seja apenas uma convenção, nos força a refletir sobre o que fizemos, sobre a liberdade que possuímos e sobre os propósitos que escolhemos cultivar.

O homem nasce para fazer, fazer-se, transformar esforço em realizações úteis, dar sentido à vida, contribuir de verdade para si e para os outros.

Ele nasce para ser corajoso, sustentar o que precisa ser mantido, dizer e realizar aquilo que vai ao encontro de seus propósitos mais altos.

A força que constrói civilizações é a coragem de agir, de criar, de transformar esforço em realizações úteis, vida em significado.

A história do mundo é a história de indivíduos que ousaram agir. O agricultor que cultivou a terra, sem esperar ajuda estatal; o comerciante que arriscou, sem proteção oficial, sem favores; o professor que ensinou, sem manipular ideologicamente, apenas guiando mentes; o artista que criou, sem a ânsia de politizar a beleza, apenas expressando a verdade de sua visão; o empresário que produziu, sem compadrio, transformando esforço em soluções para todos.

A civilização cresce pela coragem, pela autonomia, pelo compromisso com a realidade e com o útil, não pelo decreto, pelo assistencialismo ou pela ideologia de poder.

Mas, com o tempo, surgem vozes sedutoras… “Não precisas andar sozinho; o Estado caminhará por ti”…

O homem, seduzido pela promessa de proteção, pelo “dar-se bem”, entrega-se.

Essas vozes falam em igualdade, justiça, progresso, mas escondem o vício antigo de substituir a liberdade pela obediência.

Prometem que todos podem “ser quem quiser”, basta sentir, desejar, declarar-se — e o mundo obedecerá.

A realidade dura e pragmática é ignorada; o esforço se torna supérfluo; espera-se dos outros.

O chamado progresso “progressista” transforma-se em utopia autoritária, que retira a alma dos propósitos individuais e substitui a virtude espontânea pela coerção moral.

É uma farsa sustentada por dogmas, não por resultados; por ressentimento, não por razão; por poder, não por verdade.
Então surgem os engenheiros da alma alheia, embriagados de arrogância e certeza moral.
Julgam-se iluminados, portadores de inteligência messiânica — um messianismo ideológico que os faz alinhar-se, com igual fervor, a utopias, sectarismos e extremismos, como se o mundo precisasse do eco de fanatismos para se afirmar.
São artífices do delírio social, que desprezam a sabedoria da experiência real.
Civilizações florescem pelo esforço dos indivíduos, não por decreto ou tutela estatal.
Esses engenheiros não suportam o acaso nem a autonomia.
Querem planejar a felicidade coletiva, regimentar comportamentos, definir o bem e o mal de forma arbitrária. Como todo embriagado, tropeçam na própria arrogância.
Em nome da “justiça”, confiscam; em nome da “igualdade”, nivelam por baixo; em nome da “inclusão”, dividem negros contra brancos, pobres contra ricos, homens contra mulheres, crentes contra descrentes.
A unidade que pregam é apenas disfarce de um velho desejo, evidente, o controle.
No Brasil, a parábola se torna drama.
O Estado, embriagado de poder e de discursos messiânicos de raízes marxistas, distribui migalhas e exige gratidão.
Na lógica ilógica desse progresso “progressista”, os terroristas, bandidos e traficantes são tratados como virtuosos, enquanto os indivíduos justos, produtivos, os que seguem suas vidas com honestidade, são vistos como vítimas ou obstáculos a serem controlados.
O indivíduo, anestesiado pela propaganda do partido do mídia e espoliado por impostos escorchantes, agradece ao algoz e desconfia da sua capacidade e do mérito.
A dependência vai sufocando a coragem; a inveja substituindo a admiração; e o ressentimento se torna virtude.
Quanto mais o Estado promete cuidar, mais escraviza.
Ainda assim, quando nasce um indivíduo, a centelha divina resiste.
Ela insiste em brilhar, apesar de tudo.
Há algo na alma humana que não se curva. Não. Permanece acesa a vocação para a liberdade, o impulso de criar, a força de ser dono do próprio destino.
Talvez um dia, cansado das ilusões “progressistas”, dos salvadores da pátria, o homem desperte.
Ele perceberá que o bem comum não nasce do comando, mas da liberdade; que a prosperidade não é dádiva, mas conquista; e que o verdadeiro progresso vem de baixo, do esforço individual, da sabedoria prática, não das nefastas teorias de poder.
Esse dia há de chegar. E, nesse dia, os engenheiros da alma alheia verão seu império de ilusões desabar, e ainda assim, continuarão a marchar, cegos, alheios à liberdade que jamais poderão dominar.
O homem livre, contudo, seguirá seu caminho, com coragem, autonomia e propósito, transformando esforço em realização, vida em significado.
Por que o homem, com seus propósitos individuais e coletivos, existe para realizar, para concretizar o seu destino sobre o mundo real.