Entrevista, Osmar Terra - Eis por que razões eu defendo as Comunidades Terapêuticas

Osmar Terra foi secretário da Saúde no RS e ministro de Bolsonaro. Ele é médico.

Quando o senhor foi secretário da Saúde no RS, um dos principais programas de governo foi a implementação de política pública sobre Comunidades Terapêuticas.
Elas, as Comunidades Terapêuticas, demonstraram a importância desse serviço aos que mais precisam. As comunidades terapêuticas são, para milhares de pessoas em situação de pobreza, o único lugar onde encontram acolhimento e esperança para vencer a dependência química.

Por que razão ?
Principalmente porque é ali que encontram a abstinência assistida, fundamental para a recuperação. São lugares que oferecem cuidado, dignidade e uma nova chance de vida. A Lei Anti Drogas nº 13.840/2019, de minha autoria , defende a política pública com a parceria das Comunidades Terapêuticas. - As famílias pobres com usuários de recorrem aos padres ou pastores que encaminham estas pessoas a uma comunidade terapêutica, onde terão tratamento especializado. É uma escolha voluntária do dependente – lembra Osmar.  

Os críticos dessa política pública defendem liberdade para se drogar.
Eles não lidam com a realidade de quem está nas ruas, sem acesso à saúde, à família ou a qualquer rede de apoio.



Artigo, especial, Alex Pipkin - O Brasil da inveja e do orgulho vazio

Alex Pipkin, PhD em Administração


Poucos motores impulsionam tanto o Brasil quanto a inveja — essa paixão disfarçada de virtude que, sob o lulopetismo, virou política pública. A inveja é o grande mote da ação governamental; o “coitadismo”, neste desgoverno, é a grande “virtude cívica”.

Daí brota o slogan patético que costura o populismo nacional: “Justiça Social e Soberania Nacional”. Um bordado de ressentimento e demagogia, costurado com a linha grossa da ignorância econômica, do oportunismo moral — até os desesperados e desinformados que angariam as esmolas estatais sabem disso.

A tal justiça social não nasce da compaixão, mas do rancor. É o ódio dos improdutivos contra quem ousa ser competente. É a ética dos preguiçosos, a vingança dos medíocres. Em nome da igualdade, o Estado confisca o mérito, pune o sucesso e recompensa o fracasso.

É a mesma inveja que explica, em parte, o antissemitismo atávico. Não há ódio mais revelador do que o ódio ao povo judeu. Um povo que, por meio da sua história, cultura e fé, demonstra que o progresso nasce da responsabilidade individual, disciplina, educação e risco assumido.

O sucesso judeu é o espelho que o ressentido não suporta ver. A inveja do virtuoso é o combustível do covarde moral. O brasileiro médio não quer subir — quer puxar os outros para baixo. E o Estado, generoso como carrasco, realiza o desejo: nivela por baixo, distribui miséria e aplaude a própria ruína em nome da “justiça”.

O resultado é um país que se orgulha da mediocridade e chama de “solidariedade” o ressentimento institucionalizado. Essa mesma doença moral sustenta o segundo pilar do mesmo engodo, o da “soberania nacional”.

Se a justiça social explora a inveja, a soberania nacional explora o orgulho. É o teatro do populismo tropical, em que o Estado veste farda de patriota para esconder sua incompetência, seu autoritarismo disfarçado e o desejo invejoso de gozar dos benefícios do capitalismo para a deselite podre, enquanto impõe coletivismo aos reles mortais do povo manipulado.

No léxico lulopetista, soberania significa o direito de continuar ineficiente sem interferência externa. É o orgulho da estagnação. Fecham a economia, repelem a competição, demonizam o lucro, e depois culpam o estrangeiro por sua própria burrice econômica.

E, como manda o manual marxista, a culpa nunca é das políticas “progressistas”, que têm uma impossibilidade lógica de dar certo — nunca deram certo e jamais darão. A culpa é sempre de um inimigo fabricado, inventado para sustentar a narrativa e disfarçar a mediocridade.

Que soberania nacional é essa, em que, em nome de um coletivo abstrato, o indivíduo caminha cada vez mais na estrada da servidão? São 100 milhões de brasileiros que vivem das migalhas estatais, que só enxergam o curto prazo, se tornam cabrestos eleitorais, porque invejam os outros, não fazem acontecer, não correm riscos, não caminham com as próprias pernas.

Que soberania é essa, onde os indivíduos não têm dignidade, trabalho ou esforço, vivem ajoelhados, esperando esmolas estatais? Essa é a lógica — e ilógica — do coletivismo. É o nacionalismo dos medíocres, aquele que grita independência enquanto mendiga subsídios.

Nenhum império estrangeiro nos explorou tanto quanto o nosso próprio governo. O verdadeiro inimigo da soberania está dentro de casa. Evidente, um Estado gordo, predador, que suga o sangue dos produtivos e distribui migalhas aos submissos.

Colonizados por Brasília, seguimos de joelhos, adorando o carrasco que se diz protetor. “Justiça social e soberania nacional” — o slogan perfeito para o regime do “progressismo” do atraso. Uma mistura de inveja moral com orgulho vazio, feita para domesticar o indivíduo e perpetuar o poder dos que vivem de frases feitas. 

O Brasil não precisa de salvadores, mas de liberdade. Não precisa de justiça social, mas de justiça de fato: do mérito, do esforço, da responsabilidade individual. Não precisa de soberania retórica, mas de cidadãos soberanos, donos do próprio destino.

Enquanto isso não acontecer, seguiremos prisioneiros das duas grandes paixões brasileiras: a inveja que odeia o mérito e o orgulho que teme a liberdade.

Oposição "comemora" 1 ano da prisão ilegal de Felipe Martins e Van Hattem processa 3 delegados da PF

A oposição na Câmara e no Senado convocou uma coletiva de imprensa nesta terça-feira, 21, para celebrar, de forma irônica, o aniversário de um ano da denúncia do grupo contra Fábio Shor na Procuradoria-Geral da República (PGR) pelos “relatórios fraudulentos

O deputado federal Marcel Van Hattem anunciou que vai entrar com uma representação contra três delegados da Polícia Federal que passaram a investigá-lo após ele acusar a corporação de produzir “relatórios fraudulentos” sobre o ex-assessor de Jair Bolsonaro (PL) Filipe Martins. 

Em nota oficial, o Serviço de Alfândega e Proteção de Fronteiras (CBP) dos Estados Unidos informou, em 10 de outubro, ter realizado uma “revisão minuciosa das evidências disponíveis referentes às alegações de entrada” e concluído que não há registro da entrada de Martins no país na data indicada. O caso segue sob investigação da administração americana.Van Hattem tomou a iniciativa de processar os delegados Marco Bontempo, Fábio Alvarez Shor e Luiz Eduardo Navajas Telles Pereira a partir da informação do governo Trump.

Na segunda-feira, 20, a PF fez pedido amalucado a Moraes, reagindo a pedido de explicações sobre o caso: a abertura de um novo inquérito para apurar se Martins simulou uma falsa entrada nos Estados Unidos em 30 de dezembro de 2022 com o objetivo de “descredibilização das provas” das investigações policiais.